Quinta-feira, 3 de Outubro de 2013

Esta é a verdade sobre o costume bárbaro da tourada à corda nas ilhas dos Açores

 

E este é o “postal” da vergonha açoriana que correrá mundo…

 

«Isto é o embrutecimento de um povo a todos os níveis. Isto é degradante e o pior é que tem o aplauso dos políticos, seres insensíveis a todos os níveis. Acordai, povo!

 

Eu já vi touradas à corda ao vivo e a cores por isso posso dizer que aqui não há manipulação nenhuma de imagens, o que aqui se vê é a realidade nua e crua e os terceirenses sabem que é assim.

 

Contra factos não há argumentos. A população da Terceira é culta? Qual o grau de iliteracia?... Tenho pena mas a evolução não passa pela ilha, o povo continua embrutecido.

 

Isto é ser bravo? O conceito de bravo, pessoa corajosa, é bem diferente! Touradas é o mais completo atraso! E há coisas que têm de ser reveladas: comumente os testículos do touro também são alvo de "brincadeiras". Por essa gente só se sente repulsa!»

 

 
 

 

Esclarecimento  

 

Por Jay Nandi

 

«1.º O governo dos Açores e autarquias açorianas roubam e desviam milhares de euros todos os anos aos açorianos necessitados para entregar o dinheiro à indústria tauromáquica. Os grupos anti touradas açorianos têm divulgado inúmeros documentos oficiais publicados no Jornal Oficial da Região Autónoma que comprovam a atribuição de verbas à tauromaquia e as contas dos municípios também comprovam o mesmo. Não é possível negar porque o desvio de verbas está documentado, publicado e acessível para todos. Para além de não se interessarem por se informarem, não têm um pingo de vergonha na cara em mentir descaradamente.

 

As licenças pagas não chegam nem de longe, nem de perto para pagar os prejuízos causados pelas touradas à corda. Para além dos custos humanos, com policiamento e fiscalização municipal, as touradas à corda acarretam graves danos nas vias públicas, designadamente no mobiliário urbano muitas vezes destruído. Também o património privado é danificado e muitas vezes as pessoas não são ressarcidas dos prejuízos causados. As estradas são cortadas, pessoas são impedidas de se deslocarem para o trabalho e viverem uma vida normal, o que naturalmente se traduz em prejuízo individual e colectivo incalculável.

 

2.º Não é verdade que exista um grande número de vendedores ambulantes nas touradas à corda. Muito menos é verdade que esses vendedores ambulantes não pudessem vender os seus produtos em outras festas e lugares. O que os lunáticos aficionados chamam de tascas, trata-se afinal de contas de latas velhas sobre rodas que representam um perigo para a saúde pública. Nem no mais pobre país da África sub sariana essas latas sujas e imundas poderiam ser consideradas como tendo peso na economia.

 

Comida e bebida não tem de ser à custa de sofrimento desnecessário dos animais. Comam e bebam sem castigar seres inocentes. Portem-se como humanos civilizados.

 

3.º Como é sabido por todos, o lixo causado pelos fanáticos e bêbados das touradas à corda perdura nas ruas vários dias e os municípios cúmplices com a máfia tauromáquica querem tudo menos aplicar multas aos seus amigos mafiosos. São os serviços das câmaras que acabam por limpar o rasto de imundice dos tarados da tortura à corda. Portanto, tudo pago pelos contribuintes.

 

4.º O dinheiro angariado é uma ficção e a única realidade que se vê são casas, carros e património público vandalizado no rasto de destruição deixado pelas touradas à corda. As pessoas não são tidas em consideração quando se realizam touradas à corda e têm de se fechar em casa durante a tourada e acarretar com os estragos feitos nas suas casas. Não raras vezes os moradores ficam em silêncio porque têm medo de protestar contra as máfias que organizam os eventos de tortura de bovinos com cordas.

 

5.º A ilha Terceira é das que têm menos visitantes no conjunto do arquipélago dos Açores e isso deve-se em grande parte a estas práticas trogloditas de bandos de bêbados atacarem animais pelas ruas. A tourada à corda é alvo de chacota no mundo inteiro e isso pode ser verificado nos vídeos das marradas que circulam pela Internet, que constituem um vexame para todos os portugueses. Acéfalos embriagados que voluntariamente levam cornadas, ficando feridos (ou mortos), não é coisa que orgulhe ninguém no seu juízo perfeito.

 

As touradas à corda contribuem em larga medida para a Terceira se manter no ranking de níveis de alcoolismo. São os próprios frequentadores das touradas à corda que confirmam o abuso escandaloso de álcool que é prática habitual.

 

Não é verdade que torturar animais seja um gosto “cultural”, porque se trata de uma doença estudada pela psiquiatria forense e claramente diagnosticada pelos médicos psiquiatras. A tourada à corda não tem nada de intelectual, é pura violência gratuita contra os animais. E como todos sabem, em Portugal tal como em todos os lugares civilizados, a violência injustificada contra os animais é proibida por lei. Por isso, torturar animais não é um direito ou liberdade, mas sim uma violação da lei.

 

As touradas sustentam apenas a economia de meia dúzia de famílias da indústria tauromáquica e, sem dúvida, atrasam a evolução civilizacional e económica dos Açores.»

Jay Nandi

***

Este texto já foi publicado neste Blogue. Mas nemhum terceirense veio rebater nenhum dos pontos aqui referidos. Apenas projectaram, nos autores do Blogue e do texto, em "conversa" de Facebook, todo o ódio e complexos que sentem por não serem normais, como toda a gente.

 

Além de que contra factos não há argumentos.

Isabel A. Ferreira

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:51

link do post | Comentar | Ver comentários (6) | Adicionar aos favoritos
Segunda-feira, 16 de Setembro de 2013

Ao cuidado dos terceirenses para que aprendam que a tourada à corda é uma violação da dignidade do ser humano e um delito de violência injustificada contra os animais

 

 

Veja-se onde o desventurado animal está fechado antes de o soltarem para continuarem a torturá-lo  

Origem da foto:

https://plus.google.com/photos/101818200134514229522/albums/5873147658914276257/5873147788962949698?banner=pwa&pid=5873147788962949698&oid=101818200134514229522

 

«1.º As touradas à corda não são um desporto, nem são cultura, são uma violação da dignidade do ser humano e um delito de violência injustificada contra os animais.

 

2.º A preocupação com o bem-estar dos animais faz parte de um ser humano integral.

 

3.º Os bovinos criados pela indústria da tourada à corda vivem uma vida de tortura.

 

4.º A tourada à corda não serve para alimentação, é totalmente inútil e desnecessária.

 

5.º A indiferença e o gozo com o sofrimento de seres inocentes não é uma questão de gosto ou liberdade individual, é sim uma psicopatia grave e perigosa, claramente diagnosticada pela psiquiatria forense.

 

6.º As provas de que a tourada à corda é pura violência gratuita estão nas imagens e vídeos publicadas pelos próprios aficionados.

 

7.º As touradas à corda prejudicam o turismo e contribuem para elevados níveis de violência e alcoolismo.

 

8.º As touradas à corda atrasam a evolução civilizacional e económica dos Açores e sobrevivem à custa do roubo dos contribuintes que as sustentam.

 

9.º As touradas à corda provocam danos no património público e privado e os seus custos são suportados pelos contribuintes.

 

10.º A realização de touradas à corda impede o desenrolar das actividades económicas e a liberdade de circulação das pessoas.

 

11.º A venda ambulante durante as touradas à corda constitui um perigo para a saúde pública e os que vivem dela não dependem das touradas à corda, pois podem exercer a sua actividade fora delas.

 

12.º As touradas à corda são um costume espanhol introduzido durante a ocupação dos Açores pelos Filipes de Espanha e não são elemento identitário dos açorianos.

 

Pelo amigo Jay Nandi.»

 

Fonte:

 https://www.facebook.com/terceirenses.antitouradas/posts/1414046182147386

 

***

SE DEPOIS DE TODAS ESTAS EXPLICAÇÕES FUNDAMENTADAS RACIONALMENTE, OS TERCEIRENSES AFICIONADOS NÃO ENTENDEREM QUE DEVEM ABOLIR A TOURADA À CORDA, O QUE DEVEMOS DEDUZIR QUE ELES SÃO?

 

SIM, EXACTAMENTE, AQUELE ADJECTIVO DE QUE NÃO GOSTAM NADA.

 

 ***

É esta a foto de que fala Jay, no seu comentário: um bebé bovino a ser COBARDEMENTE torturado na tristemente famosa ganadaria açoriana Rego Botelho, que custa todos os anos milhões de euros aos contribuintes portugueses .

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:30

link do post | Comentar | Ver comentários (8) | Adicionar aos favoritos

Mais sobre mim

Pesquisar neste blog

 

Março 2024

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
14
15
16
17
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

Posts recentes

Esta é a verdade sobre o ...

Ao cuidado dos terceiren...

Arquivos

Março 2024

Fevereiro 2024

Janeiro 2024

Dezembro 2023

Novembro 2023

Outubro 2023

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Junho 2022

Maio 2022

Abril 2022

Março 2022

Fevereiro 2022

Janeiro 2022

Dezembro 2021

Novembro 2021

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Direitos

© Todos os direitos reservados Os textos publicados neste blogue têm © A autora agradece a todos os que os divulgarem que indiquem, por favor, a fonte e os links dos mesmos. Obrigada.
RSS

AO90

Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. Caso os textos a publicar estejam escritos em Português híbrido, «O Lugar da Língua Portuguesa» acciona a correcção automática.

Comentários

Este Blogue aceita comentários de todas as pessoas, e os comentários serão publicados desde que seja claro que a pessoa que comentou interpretou correctamente o conteúdo da publicação. 1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome. 2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. Argumente e pense com profundidade e seriedade e não como quem "manda bocas". 3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias. Serão eliminados os comentários que contenham linguagem ordinária e insultos, ou de conteúdo racista e xenófobo. Em resumo: comente com educação, atendendo ao conteúdo da publicação, para que o seu comentário seja mantido.

Contacto

isabelferreira@net.sapo.pt