A imagem é linda. Touros livres no campo...
Encontrei-a na página do FB da prótoiro. Mostram os animais assim, como se fosse assim a vida deles. Como se eles nascessem, crescessem e morressem livremente, como é de seu direito, num ciclo de vida normal, vivido num campo florido, longe das torturas atrozes que os esperam, lá mais adiante…
Dizem os tauricidas que em Portugal, existem cerca de 70 mil hectares de montado afectos à criação de “toiros bravos”, isto é, Touros “fabricados” desde a nascença para serem “bravos”, pois sendo os Touros da família dos bovinos, nunca seriam “bravos” se não os “fabricassem”, atormentando-os para esse efeito.
E dizem também os tauricidas que existem 110 ganadarias, ou seja, lugares onde "fabricam" estes belos animais, para mais tarde serem sacrificados em nome da ganância, do "espectáculo", do sadismo, da psicopatia, da ignorância e da estupidez.
E dizem mais: juntamente com 30 mil cabeças de “gado bravo” coabitam no montado outras espécies animais (e agora vem o mais caricato) contribuindo a criação do Touro para a PRESERVAÇÃO DESTE TIPO DE ECOSSISTEMA, único do sul da Península Ibérica.
Santa ignorância! Querem fazer crer que o “gado bravo” que é um animal que não existe na Natureza, se não fosse “fabricado” com o único fim de ser TORTURADO, o tal ecossistema não existiria. Isto é mesmo de quem não sabe o que está a dizer. É da mais crassa estupidez!
Então para terminar esta caricatura, eles sugerem: «Conheça a importância ECOLÓGICA da Festa e defenda-a! PARTILHEM!»
Que importância ecológica? A da terra estrumada? Sem produtos químicos?
De que festa? Da festa das Flores do Campo?
Sim, vamos defender a festa das Flores do Campo, e partilhar a ideia dos Touros livres dos seus carrascos, nesses montados floridos.
Retrato de Alexandre Herculano. Gravura a buril de Louis Auguste Darodes. Séc. XIX.
Então, temos o seguinte: Portugal e Espanha ainda se arrastam por eras bárbaras, e a civilização ainda não pôde desterrar da Península». E isto diz tudo da involução das mentalidades destes dois povos peninsulares, para grande desventura dos que, apesar de peninsulares, já evoluíram.
Depois, no seguimento da anedota da importância do “toiro bravo” para o ecossistema e para a ecologia, alguém muito dotado de uma inteligência, virada do avesso, deixou este comentário absolutamente IDIOTA:
«Coisa que os "defensores" dos animais não percebem por desonestidade intelectual. Para eles as vacas deveriam era estar fechados em estábulos para lhes ser extraído o leite para beberem e as galinhas em "aviários" para porem os ovos para eles comerem e simultaneamente comerem rações de engorda rápida. E isto que é ser ovolactovegetariano.»
Pois o que os torturadores de animais não sabem (ou não lhes convém saber) é que os DEFENSORES dos animais querem ver as vacas livres nos campos. Querem ver os bois livres nos campos. Querem ver os bezerros livres nos campos. Não querem que se FABRIQUEM “toiros bravos” para serem torturados nas arenas.
Os DEFENSORES dos animais querem ver as galinhas soltas nos campos, a picarem o chão. Querem ver os pintainhos a correrem atrás delas em filinha indiana, ou aninhados debaixo das asas das progenitoras.
Os DEFENSORES dos animais querem ver a NATUREZA tal como ela deve ser. E não como o que o animal homem-predador quer fazer dela: cruel e cruenta.
Isabel A. Ferreira
Isto é o expoente máximo da psicopatia, do sadismo e de uma descomunal deformação mental. Algo que deveria servir de exemplo, para se acabar de vez com esta doença do foro psiquiátrico, que se chama TAUROMAQUIA.
Em Espanha, como em Portugal.
O toureiro espanhol Morante de la Puebla limpou as lágrimas de um touro já moribundo, numa arena de Sevilha, para depois lhe espetar a estocada final com o que matou, na última sexta-feira.
Se para alguns, se tratou de um gesto bonito e de respeito pelo animal com quem tinha travado uma batalha na Maestranza, em Sevilha, para outros foi um gesto de sadismo, depois de momentos de tortura do animal na arena.
"Somente uma mente retorcida e perversa seria capaz de torturar um animal até que o sangue lhe escorresse pelas suas perna,s e depois limpasse, com um lenço de mão, as lágrimas a escorrerem pela cara do Touro», escreveu no seu Twitter, Silvia Barquero, presidente do Partido pelo Bem-Estar dos Animais, PACMA.
Tal gesto macabro foi aplaudido pelos sádicos que se encontravam no recinto da arena, porém, nas redes sociais, isto está a ser rejeitado repulsivamente, como o acto de um psicopata. E outra coisa não é.
Este acto psicopata pode ser visto neste link:
A jovem Açucena Patrícia foi assassinada no dia 15 de Setembro de 2018, nas ditas “festas” da Moita, durante a madrugada, quando um bêbado atropelou um grupo de jovens numa rua interdita ao trânsito. No dia seguinte, o senhor presidente da Câmara e o secretário-geral do PCP andaram a passear pelas festas, sem qualquer respeito pelo luto e dor da família e amigos.
Aliás, consta que até se mandou retirar as flores que as colegas dela colocaram no local do acidente.
Mas isto não fará parte da TRADIÇÃO, que o PCP tanto defende no Parlamento? Morrer, matar, torturar, em nome dos santos e das santas e da tradição…? E quem se importa com isso?
Importamo-nos nós, que lutamos contra esta barbárie, e pela frente só encontramos calhaus com olhos enceguecidos.
Visita de uma delegação do PCP com a participação de Jerónimo de Sousa às Festas da Moita.
(Os comentários para este vídeo foram desactivados. Se não fossem desactivados levariam forte e feio)
No vídeo, JERÓNIMO DE SOUSA lamenta a morte da jovem, mas com toda a certeza continuará a apoiar a actividade tauromáquica, que legitima a crueldade e a violência na Moita. E para o ano, como em todos os anos anteriores, haverá mais mortos, mais feridos, mais Touros espancados até à morte. E não só na Moita, como nas outras localidades do Alentejo, com Câmaras CDU.
Nem a Comissão de Festas da Moita nem a Câmara Municipal da Moita emitiram sequer uma nota de condolências pela morte desta jovem.
Ainda se fosse só esta morte!
Mas corre no Facebook que houve mais duas mortes por esfaqueamento, uma delas no clube tauricida da Moita, calcule-se!!! E houve também a violação de um homossexual. Infelizmente, nesta festa e bêbados, para bêbados, como em outra da mesma cor política, nem as forças policiais revelam o que se passa realmente.
Mas ninguém pode esconder a MORTE.
Todos os anos há mortes nas “festas” da Moita, e se não houver mortes, nem é festa para aquela “gente”! é o que se diz! Isto é sadismo e psicopatia no mais alto grau.
E como toda esta desgraça não bastasse, «REPRESENTANTES DO CLERO ASSISTEM À TORTURA DE BOVINOS», como nos conta a PRÓTOURO – Pelos touros em Liberdade, numa linguagem que é a que apetece usar, e a que esta gente merece:
«No passado dia 14 dois representantes da Igreja Católica assistiram ao espectáculo de tortura de animais sencientes que teve lugar na Moita e ao fazê-lo, demonstraram uma vez mais, que a Igreja Católica se está nas tintas para os animais não humanos.
Como se não bastassem as procissões onde padres aliados a tauricidas e forcados passeiam andores nas praças de touros agora temos padrecos a assistir à barbaridade.
Mas tal não é para admirar, porque ao fim e ao cabo, a IC é um antro que alberga muitas pessoas desprezíveis que abusam do estatuto que têm para fazer tudo o que lhes apetece ao ponto, de usarem a sua influência para abusar de criancinhas e quando esta gentuça abusa de crianças é óbvio que não tem qualquer prurido em compactuar com o abuso e a violência exercida contra animais!»
Prótouro
Pelos touros em liberdade
Ver notícia aqui:
https://protouro.wordpress.com/2018/09/19/representantes-do-clero-assistem-a-tortura-de-bovinos/
Torturam bezerrinhos, cobardemente, cruelmente…
E pensar que o governo português acha que isto é coisa de gente normal, e a igreja católica acha que isto é coisa de católicos apostólicos romanos!
Depois não gostam que lhes chamem psicopatas!
Mas o que se vê no vídeo é uma amostra viva da psicopatia dos tauricidas: não adoram os bezerros, como dizem adorar os Touros, quase como divindades. Adoram e sentem um prazer mórbido em torturá-los. E isto é coisa de psicopatas.
Sete traços de personalidade que adeptos de touradas e psicopatas têm em comum.
Procurei uma resposta para a minha desmedida perplexidade: por que motivo um professor universitário, um ministro, um escritor enfim…. gente que teve a oportunidade de evoluir mentalmente, não evoluiu e é aficionada de selvajaria tauromáquica?
Encontrei a resposta em estudos psiquiátricos: o indivíduo pode ter predisposição para os transtornos de personalidade, mas o problema do carácter está ligado ao ambiente em que ele vive quando criança. Os traços formam-se na infância, mas devem ser bem analisados na adolescência. Todas as “personalidades” aficionadas que conhecemos viveram a infância a ver touros (“coisas”) a serem brutalmente torturados. E aquilo para eles era tão “normal” que os tornou insanos.
Observe-se a bestialidade estampada na expressão daqueles que riem perante o sofrimento de um bezerro desnutrido, acossado numa arena… Isto não é coisa de anormais?
A psicopatia caracteriza-se por uma falta de consciência e transtorno de personalidade, que no caso da tauromaquia se traduz num transtorno antissocial, pois eles são indiferentes aos sentimentos alheios (humanos e não humanos) podem ter comportamentos cruéis, não obedecem a normas e obrigações (não cumprem as leis), têm baixa tolerância à frustração (por isso vingam-se nos Touros e Cavalos),e cometem facilmente actos violentos. Os que têm este tipo de transtorno violam os direitos dos outros seres vivos e não sentem remorsos pelo que fazem.
Depois há o transtorno fanático. Hitler, Mussolini e Kadafi foram os exemplos dados pelo psiquiatra forense Guido Palomba, para este tipo de transtorno. E o que são os aficionados, senão uns fanáticos por sangue, violência e crueldade? Segundo Palomba, o condutopata fanático é movido por ideias fixas (a de achar, por exemplo, que os touros não sofrem) que podem levá-lo a cometer crimes, biocídio, homicídio e até a tirar a própria vida.
Jon Ronson, um afamado jornalista e documentarista do País de Gales, no livro "The Psychopath Test" (O Teste do Psicopata) refere que «os psicopatas são diferentes dos seres humanos. Faltam-lhes coisas que fazem de nós humanos: a empatia, o remorso, a bondade…» tudo o quem não existe nos torturadores de Touros e nos que os aplaudem e apoiam.
Ainda de acordo com o psiquiatra forense Guido Palomba, os indivíduos com transtorno de personalidade têm vários defeitos básicos: são altamente egoístas; não se arrependem dos actos que cometem; têm valores morais distorcidos; gostam ou não se incomodam com o sofrimento alheio. «Aparentemente, a pessoa é normal e lúcida, mas tem uma conduta deformada», refere o psiquiatra.
Isto explica porque, por exemplo, tantos senhores (as) doutores (as) cá do nosso burgo, que se sentam nos bancos da Assembleia da República ou são professores universitários, ou pintores, ou escritores, ou fadistas… ou simplesmente marialvas são aficionados de touradas e têm um ar aparentemente normal… mas uma conduta deformada…
Este problema, refere Palomba, foi descrito pela primeira vez em 1835, como insanidade moral (...) e ao longo dos anos, já foi chamado de psicopatia, sociopatia, condutopatia e transtorno de personalidade…
De acordo com a psiquiatra e psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise, Leda Beolchi Spessoto, o indivíduo pode ter predisposição para os transtornos de personalidade, mas o problema está ligado ao ambiente em que ele vive quando criança. Os traços formam-se na infância, mas devem ser bem analisados na adolescência. O que no caso dos nossos “ilustres” senhores (as) doutores (as) não aconteceu, e eles passaram à fase adulta adulterados.
Todos os “diplomados” aficionados de tauromaquia, desde escritores, pintores políticos, professores, cresceram no ambiente violento e cruel das touradas. Iam com o avô, com o pai, e para eles o touro era uma “coisa”, e de tanto ouvirem dizer que o touro era uma “coisa” e que não sofria nada, isso passou a ser uma verdade, e cresceram com valores morais distorcidos, e hoje não reconhecem essa distorção, por muito que os alertemos. O carácter deformado já está formado.
E o tratamento é difícil, pois, «quando uma pessoa tem um transtorno de personalidade, dificilmente assume o problema. E se assume, não quer pôr em cheque que está com o transtorno. E procurar ajuda profissional já é um terceiro passo», salienta a psiquiatra. Segundo ela, o tratamento da doença comportamental fica ainda mais difícil nos casos mais graves, como dos criminosos em série, os ditos serial killers.
A expressão máxima da crueldade…
Aqui ficam sete traços que psicopatas e aficionados de selvajaria tauromáquica têm em comum, estudados pelas Ciências da mente:
1 - Falta de empatia: os psicopatas são incapazes de sentir empatia, entender os sentimentos e experiências dos outros (humanos ou não humanos). A falta de compaixão é atávica.
2 - Egotismo: os psicopatas e os aficionados tendem a falar muito bem de si próprios, e de se exacerbarem a si próprios, como se ninguém mais existisse. Só eles. E eles.
3 - Charme superficial: uns e outros são lisonjeiros e manipuladores, têm uma predisposição para explorar os outros e uma visível falta de consciência.
4 - Falta de Remorsos: os psicopatas e aficionados mostram pouco ou nenhum remorso quando as suas acções prejudicam os outros e tendem a culpar os outros.
5 - Egoísmo: um extremado e estranho egoísmo cega os psicopatas e aficionados, não os deixando ver o mal que provocam nos outros (humanos ou não humanos).
6 - Comportamento anti-ético: os psicopatas e as pessoas de classe alta são mais propensas a ter comportamentos pouco éticos do que pessoas de classes mais baixas. As pessoas mais ricas tendem a violar a lei durante a condução, roubar, mentir durante uma negociação ou aprovar comportamentos anti-éticos, por isso, os políticos portugueses têm a crueldade e a violência contra Touros e Cavalos legisladas, e esses seres vivos excluídos do Reino Animal.
7 - Tendência para o tédio: Os psicopatas e os aficionados gostam de viver em constante perigo e emoção. Muitos deles cometem crimes ou magoam os outros (humanos e não humanos) apenas para a própria emoção, satisfação e prazer.
***
Por tudo isto é urgente que se coloque em cima da mesa a Lei da Abolição das Touradas, para que Portugal possa respirar o ar inconspurcado da evolução.
Apoiar a psicopatia é uma demonstração de insanidade moral e mental.
Fontes:
http://visao.sapo.pt/sete-tracos-de-personalidade-que-ricos-e-psicopatas-tem-em-comum=f815223
Ou a psicopatia no seu mais alto grau.
«O olhar do touro na arena é a confirmação da insanidade da tourada.
Ele entra bravo, corre atrás de quem o provoca com o capote, olha para o cavalo com curiosidade e por norma até investe.
E aí começa a música, segue-se a investida e a primeira estocada e vem o barulho de gáudio de quem assiste. O touro reage à dor e corre atrás de quem o tortura para logo de seguida parar. Pára, olha para as bancadas ainda vibrantes com o sofrimento dele e vemos que não entende...
Não entende onde está, não entende por que o tratam assim.
O touro olha com o ar perdido de quem tem à sua frente apenas maldade e loucura.»
Fonte:
Algo que pode confirmar-se através deste vídeo.
PODIA confirmar-se.
Porém, as imagens eram de tal modo cruas e desumanas que o vídeo foi retirado da circulação. E, deste modo, fica provado que a tauromaquia é algo que tem coisas a esconder, e que não são apropriadas à civilização.
Os tauricidas não querem que se exponha a PSICOPATIA deles, uma psicopatia que faz deles as abomináveis criaturas das trevas.
Isabel A. Ferreira
Tourada é simplesmente uma prática medievalesca assente na cobardia, na psicopatia e na mais profunda ignorância.
Felizmente está a perder espectadores vertiginosamente.
E já este ano foram canceladas várias touradas.
De que estão à espera, senhores governantes, para darem o golpe final a esta actividade que só os muiiiiiito ignorantes (felizmente poucos) praticam, aplaudem e apoiam?
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10155120203789106&set=pcb.1106688199442242&type=3&theater
Não sei quem é o Ivo, mas seja quem for, é um daqueles indivíduos a quem a VERDADE aguilhoa, mas não tanto como as bandarilhas cravadas na carne dos Touros…
O Ivo comentou:
De Ivo a 14 de Setembro de 2016 às 13:33 Comentário no post Tauromaquia - Doença do foro psiquiátrico
As conclusões a que você chega, que 2o escreve, se baseiam em estudos, mto bem. Algum desses estudos teve por população alvo toureiros? Ganaderos? Cavaleiros? Pessoas que assistem a touradas? Se ñ teve como pode você extrapolar as conclusões desses estudos para essas pessoas? Nenhum cientista que queira ser levado a sério o fará. As suas conclusões são suas e ñ passam de uma opinião sua e de forma alguma se baseiam em factos e mto menos em conclusões dos estudos que fala. Tb eu gostava que esses estudos existissem ou que sejam feitos, recorrendo a métodos científicos e isentos para que as conclusões a que cheguem ñ possam ser colocadas em causa.
Eu respondi:
Ora vamos lá a ver se nos entendemos.
As conclusões a que eu chego, baseiam-se em estudos mais do que comprovados e confirmados. Em factos reais, actos reais, atitudes reais e comportamentos públicos. Certo?
Os estudos em que me baseei estão esmiuçados no meu texto, e penso que esta parte está bastante clara, para quem sabe ler e compreende o que está escrito (porque há quem saiba ler, mas não compreende o que está escrito).Certo?
Estes estudos fazem-se estudando. E quem os faz não é propriamente quem se dedica à agricultura ou à limpeza de estábulos, profissões bastante dignas, mas que não dão aptidão a ninguém para saber investigar, observar e estudar os comportamentos desviantes de um determinado indivíduo ou grupos sociais. Certo?
Quem faz estes estudos, tem de ter conhecimentos aprofundados sobre uma série de disciplinas entre elas a Psicopatologia, Ciências Humanas e Sociais, Sociologia, Psicologia, Ciências do Comportamento, Métodos de Pesquisa e Análise de Dados, e também os Aspectos da Sexualidade Humana (à qual está ligada transtornos comportamentais que um leigo nem imagina, e que constitui o cerne da minha pesquisa), apenas para referir alguns. Certo?
Quem faz estes estudos tem o dever ético e profissional de observar à lupa a população alvo que pretende estudar. Certo?
Ora, chegados aqui, e tendo em conta tudo o que referi, as conclusões que aqui apresentei, foram baseadas nos estudos efectuados por mim, que não sendo encartada em Psicologia, nem em Psiquiatria, nem em Criminologia, tenho conhecimentos suficientes nestas três áreas (o facto de ter me dedicado ao Jornalismo de Investigação, durante cerca de 15 anos, assim mo exigiu) para poder efectuar um estudo, que já dura há mais de cinco anos, tendo como alvo os toureiros, os ganadeiros, os montadores de cavalos, os forcados e os aficionados, e devo dizer-lhe que todos estes indivíduos deram-me preciosos elementos para chegar às conclusões a que cheguei, e que qualquer cientista encartado chegará, se quiser aproveitar este “comboio que deixei em andamento”.
Eu lido com FACTOS. Com ACTOS. Com ATITUDES. Com COMPORTAMENTOS que fazem parte da REALIDADE. Não lido com ilusões, ou fantasias, ou mentiras convenientes e repetidas há séculos, pelos que teimam em manter viva uma prática obsoleta, obscura, primitiva, cruel, violenta, repugnante, que apenas mentes completamente deformadas podem chamar “cultura” ou “arte”.
Não meta aqui a palavra OPINIÃO, porque eu só dou opinião quando escrevo artigos de opinião.
Portanto, apenas aqueles que têm um interesse mórbido em que a selvajaria tauromáquica se mantenha, colocam em causa (porque lhes convém) as conclusões a que cheguei, baseada em estudos científicos e na análise de dados que fui recolhendo ao longo de cinco anos, no grupo alvo da tauromaquia: toureiros, ganadeiros, montadores de cavalos, forcados, bandarilheiros e aficionados, nos quais estão incluídos governantes, artistas, escritores e gente comum, que tão bem conheço.
Chega-lhe isto, ou precisa de mais pormenores?
***
O Ivo precisou de mais pormenores e comentou:
Comentário no post Tauromaquia - Doença do foro psiquiátrico
Ñ, ñ chega, li e compreendi mto bem o seu texto e opinião expressa. Tb segui e li os links que disponibilizou, li com atenção e no que escrevi anteriormente ñ coloquei em causa os estudos, nem as suas conclusões, nem a competência de quem os realizou.Você escreve que teve ou tem a um estudo por si efectuado onde estuda pessoas ligadas à tauromaquia. Se o está a fazer deve ter um objectivo para o mm, qual é o objectivo do estudo?Critérios de inclusão e/ou de exclusão? Método do estudo? Idoneidade do(a)(s) investigador(es)? Declaração de interesses? (sendo essa parte mto importante, pq as nossas convicções influenciam as conclusões a que mtas vezes chegamos), e você obviamente ñ é neutra nesta questão. Ñ tem formação nem idoneidade para fazer esse tipo de estudo, ser jornalista de investigação ñ lhe dá essa qualificação. O que eu quis dizer (parece-me que ñ compreendeu o que escrevi), e o que coloquei em causa foram as SUAS conclusões.Em nenhum dos links que disponibilizou se conclui ou sequer se refere que alguém ligado à tauromaquia fez parte dos sujeitos dos estudos, logo ñ se pode concluir que todas as pessoas que de alguma forma estão ligadas à tauromaquia, ou toiricidas como você escreve, sejam todos psicopatas. Se assim fosse e com base no que li daquilo que disponibilizou tb posso afirmar que quem humaniza os animais e lhes atribui características humanas ou os tratar como filhos, sofre de algum distúrbio mental. Acha correcta essa minha afirmação?
Ivo a 14 de Setembro 2016, 22:51
***
E eu respondi:
Primeiro: Se o que eu já disse não chega, não chegará apenas para os que se recusam a INTERPRETAR o meu texto à luz da racionalidade. E então o problema será seu. Você leu, leu, leu, mas não entendeu, ou não quis, para não ter de enfrentar a REALIDADE. Se tivesse entendido, teria concluído que EU NÃO DEI OPINIÃO. EU TIREI UMA CONCLUSÃO baseada nos estudos realizados por outros e que eu aproveitei para COMPLETAR O MEU ESTUDO.
Já ouviu falar em Ascânio Sobrero? Foi ele que descobriu a nitroglicerina. Mas foi Alfred Nobel que lhe deu a forma final. Quem alia hoje a dinamite a Sobrero? Apenas os que sabem.
Isto para dizer que no que respeita à psicopatia dos tauricidas e afins, passa-se mais ou menos a mesma coisa.
Alguém tinha de começar.
Comecei eu.
Os especialistas deram-me todos os instrumentos e eu aproveitei-os para traçar o perfil psicológico dos que deambulam pelo mundinho cavernícola da tauromaquia. E este meu Blogue é um manancial para quem quer fazer esse estudo.
Está aqui TUDO.
E ainda lhe digo mais: não é preciso ser ESPECIALISTA de coisa nenhuma, para chegar à CONCLUSÃO a que EU cheguei. Basta ser um SER HUMANO SENSÍVEL e VER COM OLHOS DE VER tudo o que se passa ao redor da selvajaria tauromáquica. Até uma criança de cinco anos, educada num meio MENTALMENTE SAUDÁVEL dirá diante deste vídeo:
Estes homens são maus para o Touro
Nunca dirá estes homens são bons para o Touro.
Ora, este “MAUS” na boca de uma criança tem o significado de MALVADOS, MALÉVOLOS.
Na boca de um adulto mentalmente saudável significará CRUÉIS.
Mas na boca de um psiquiatra, de um psicólogo ou de um sociólogo a palavra “MAUS” soará como PSICOPATAS, SÁDICOS, MENTES DEFORMADAS. E é óbvio que cada doença mental (não estou a falar de deficiência mental) apresenta vários graus. Elevado, médio e baixo.
Segundo: respondendo à pergunta qual é o objectivo do MEU estudo? Tenho dois objectivos com o MEU ESTUDO: mostrar ao mundo que a TAUROMAQUIA, implicando comportamentos anti-sociais, cruéis, violentos e sanguinários para com seres que estão catalogados como SENCIENTES (Touros e Cavalos), tão sencientes como os humanos, provocando, com isso, um mau-estar psicológico nos seres humanos sensíveis e mentalmente saudáveis, É UMA ACTIVIDADE NOCIVA às sociedades humana e não-humana, e como tal deve ser ABOLIDA; e demonstrar que os indivíduos nela envolvidos, desde os que a praticam, aos que a aplaudem e aos que a promovem e apoiam, sofrem de perturbações mentais, que podem ir desde a psicopatia, ao sadismo ou á simples deformação mental, passando pela IGNORÂNCIA CRASSA à qual se agarram, recusando a VERDADE que lhes é apresentada, perdendo assim o comboio da evolução.
E isto tudo tem um nome: COMPORTAMENTO DESVIANTE, ou seja, um comportamento contrário aos PADRÕES E NORMAS aceites como CORRECTOS numa sociedade que já entrou no século XXI d.C., portanto, não ficou parada no século XII, e já não se diverte a torturar seres vivos sencientes, indefesos, inocentes e inofensivos.
Exemplos de comportamentos desviantes incluem homicídio, pedofilia, violação, roubo, piromania, vandalismo, bullying, CRUELDADE, SADISMO, independentemente de serem dirigidos contra animais humanos ou não-humanos, incluindo TOUROS E CAVALOS.
O pior é que os que DEAMBULAM PELO MUNDINHO TAUROMÁQUICO ignoram o facto de estarem a AFECTAR NEGATIVAMENTE A SOCIEDADE, por falta de empatia com o sofrimento dos animais não humanos que TORTURAM PARA SE DIVERTIREM, e também por falta de empatia com o sofrimento que causam aos seres humanos sensíveis e mentalmente saudáveis.
Terceiro: não estando eu minimamente preocupada em apresentar um ESTUDO CIENTÍFICO, até porque esses estudos já foram realizados e eu apenas os transferi para uma “população” ATÉ AGORA considerada normal (mas os pedófilos também o foram até há poucos anos) e que é URGENTE DESMASCARAR, não sou obrigada a apresentar critérios, métodos ou declarações de interesse, e é óbvio que não sou NEUTRA (os neutros nunca fizeram evoluir o mundo), nestas questões de TORTURA seja de animais humanos ou não- humanos. Não estou aqui na qualidade de CIENTISTA, mas de JORNALISTA SEM PATRÃO (isto é importante dizer porque há patrões que atrapalham, por não ser conveniente dizer alto o que a sociedade precisa de saber sobre os podres das máfias, e como há patrões escravos do poder… fica tudo dito)
Quarto: tenho formação e idoneidade suficientes para fazer o que faço, e para daí tirar as MINHAS CONCLUSÕES, que só são colocadas em causa por aqueles a quem NÃO CONVÉM que este ESTUDO seja validado. O que parece ser o seu caso.
Quinto: Não, não acho correcta a sua última afirmação, porque animais somos todos nós, e já ficou demonstrado que os animais não-humanos têm uma inteligência superior à de muitos destes “humanos” que se dedicam a torturar touros numa arena para se divertirem, e à dos que lá vão aplaudir essa crueldade. E isto é um comportamento de criaturas com mentes completamente DEFORMADAS. Não haverá ninguém que diga o contrário, a não ser os CEGOS MENTAIS.
Os animais não humanos já demonstraram que são SUPERIORES àqueles “humanos” que andam no mundo a destruí-lo IRRACIONALMENTE, e a atrapalhar o trabalho construtivo dos outros.
Já agora remeto-o para um texto de Josefina Maller que poderá abrir-lhe a mente (se tiver a mente disponível) para aquilo que eu pretendo dizer com o que já disse:
Por que gosto dos animais não-humanos...
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/por-que-gosto-dos-animais-nao-524277
Sexto: a sua tentativa de DESVALORIZAR O MEU ESTUDO falhou, até porque existem estudos sobre a psicopatia ligada ao maltrato animal (e aqui estão incluídos TODOS os animais, TOUROS e CAVALOS também).
O vosso problema é achar que os Touros e Cavalos não são animais.
Pois se souber ler castelhano LEIA e aprenda, e SURPREENDA-SE.
El maltrato animal es una psicopatía
https://www.psicologiapuebla.com/maltrato-animal-una-psicopatia/
(Esqueci-me de incluir esta preciosa fonte no meu texto, mas vai já para lá…)
Isabel A. Ferreira
RECOMENDAÇÃO
Devido aos comentários disparatados que tenho recebido acerca deste texto, recomendo que os leitores o leiam com os olhos do cérebro (se é que me entendem).
Este texto é para ser interpretado, não é para ser deturpado.
Façam esse favor a vós próprios.
Obrigada.
Isabel A. Ferreira
Há uns dias, escrevi um texto onde considerava a tauromaquia uma doença do foro psiquiátrico, mas há quem a considere do foro urológico: «Estes tipos sofrem todos de disfunção eréctil!» diz José Melo.
A este propósito, um “ilustre desconhecido” enviou-me o seguinte comentário:
Comentário no post QUANDO OS AFICIONADOS NASCEM COM O CÉREBRO DESCIDO...
Quando diz que é uma doença, pode indicar-me qual é a classificação DMS? Obrigada
Desconhecido a 25 de Agosto 2016, 11:33
Pois é a esta pergunta que tentarei responder, à luz das modernas descobertas das Ciências da Psicologia e da Psiquiatria e das Ciências Biológicas
Os primeiros registos desta prática sangrenta remontam ao século XII, tendo como principal palco de acção a Espanha. Em Portugal, esta barbárie foi introduzida em 1580, quando o nosso País foi ocupado pelos Reis Filipes (Filipe I, Filipe II e Filipe III de Portugal, respectivamente II, III e IV de Espanha) tendo depois sido disseminada pelo mundo, nomeadamente na América do Sul (onde se situam cinco dos oito tristes países que actualmente ainda mantém esta prática medieval e selvática), durante o período da expansão colonizadora, levada a cabo por ambos os países.
Portanto, durante alguns séculos, a tauromaquia e tudo e todos os que a rodeavam, desde toureiros a cavalo e a pé, forcados, bandarilheiros, novilheiros, campinos, e obviamente os aficionados, aqueles que frequentavam as ditas praças de touros, para aplaudir aquilo que consideravam um acontecimento cultural e artístico, dos mais majestosos, frequentado pela populaça, mas também por reis, rainhas, príncipes e princesas, artistas e escritores, o que demonstra que as doenças mentais ou os desvios comportamentais podem ocorrer no seio de qualquer classe social, da mais baixa à mais alta e indepentendemente do nível de instrução, era algo que fazia parte de uma sociedade ainda pouco ou nada evoluída, com poucas opções de divertimentos cultos, numa época em que a Santa Ignorância e o Santo Obscurantismo imperavam, a todos os níveis, e em que as mulheres e as crianças não tinham nenhuns direitos, e muito menos os animais não-humanos que, nessa época, eram tratados por bichos, sobre os quais recaíam as mais hediondas superstições, e muitas delas ainda hoje perduram nas localidades portuguesas mais atrasadas civilizacionalmente.
Aliás, este conceito de direitos do homem só apareceu nos finais do século XVIII (em 1789, em plena época da Revolução Francesa). A Declaração Universal dos Direitos da Criança, só foi proclamada em 1959, e até esta data as crianças eram consideradas ao nível de qualquer animal não-humano. Quanto à Declaração Universal dos Direitos dos Animais só foi proclamada pela UNESCO em 1978, assinada por quase todos os países do mundo, e promulgada por Portugal.
Ora foi a partir deste ano de 1978 que os activistas, com base neste documento, começaram a “fazer barulho” que se ouvisse, ao redor dos maus tratos infligidos aos animais não-humanos, nos países terceiro-mundistas, mas também nos ditos primeiro-mundistas.
E os tempos foram evoluindo, e com eles milhares de pessoas também, ficando, no entanto, uma parte dessa humanidade parada no tempo das trevas e de um obscurantismo que permanece até aos dias de hoje.
Paralelamente, as Ciências Biológicas foram também evoluindo, e descobriu-se a senciência animal (como se tal fosse necessário para condenar a tortura) e demonstrou-se que os animais, até então considerados irracionais, não eram assim tão irracionais, e começou-se a designá-los por não-humanos, e até apareceu a expressão “pessoas não-humanas” para designar algumas espécies, como os Símios e Cetáceos, entre outros.
Mas não só as Ciências Biológicas evoluíram.
No campo da Psicologia e da Psiquiatria foram surgindo novas áreas de estudo, e o que antes parecia normal, hoje é considerado um comportamento desviante, do foro da insanidade mental.
Na Grécia antiga, por exemplo, a pedofilia era uma prática comum e aceitável socialmente, até porque a criança não tinha quaisquer direitos, e era tratada como um animal irracional e sem alma. Aliás, tal como a mulher e os escravos.
Hoje, a pedofilia não só é considerada um crime, como está entre as doenças classificadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) entre os transtornos da preferência sexual.
Deterioração mental
O mesmo se passa em relação à tauromaquia e a todos os seus intervenientes, desde os que a praticam (psicopatas), aos que a aplaudem (sádicos), como também aos que a apoiam e promovem, os aficionados, também sádicos, a qual, hoje em dia, é uma prática contestada em todo o mundo, pela sua descomunal perversidade.
Até a terminologia na tauromaquia mudou.
A tauromaquia passou a designar-se selvajaria tauromáquica.
O heróico toureiro hoje não passa de um cobarde tauricida ou torcionário; o cavaleiro é um cavalgador; o “valente” forcado é apenas um cobarde carrasco, bem como os bandarilheiros e novilheiros não passam de desalmados carrascos.
E tudo começa na infância.
Até há poucos anos, nos distúrbios revelados na psicopatia, na sociopatia, na condutopatia e no transtorno de personalidade, não estavam incluídos aqueles que, num passado medieval, eram considerados uns heróis, por lidarem um bovino a que chamavam touro bravo (que não existe na Natureza) e que nada sofria, mas que na realidade não era mais do que um manso e senciente herbívoro, torturado desde a nascença para se apresentar agressivo (bravo) diante dos seus carrascos.
E esta mentira circulou durante séculos e tornou-se verdade para aqueles que hoje se recusam a aceitar as evidências científicas, que, entretanto, ficaram mais do que provadas: o bovino é um ser pacífico, herbívoro, senciente e sofre horrores quando está a ser lidado pelos cobardes psicopatas, seus carrascos, tal como qualquer humano sofreria.
A partir desta comprovação, os tauricidas e aficionados passaram a ser incluídos no rol dos portadores de distúrbios mentais, afectivos e sexuais.
Os psicopatas costumam maltratar animais na sua infância e juventude. Esta é uma afirmação do FBI norte-americano, a partir de um estudo baseado em entrevistas a homicidas e psicopatas. Decapitar gatos e esquilos ou disparar sobre cães são algumas das crueldades que estes jovens podem cometer.
Ora tendo em conta que animais somos todos nós (humanos e não-humanos) e que está provado cientificamente que os bovinos, sendo animais como nós, são sencientes e padecem dos mesmos sofrimentos, como se fossem um de nós, e o que lhes fazem a eles é como se o fizessem a um de nós, o termo psicopata encaixa-se na perfeição a um tauricida e a um aficionado de tauromaquia, pois esse termo é atribuído a indivíduos com um padrão de personalidade caracterizado por um comportamento desviante, pela ausência da capacidade de sentir empatia/remorso e compaixão, falham em relação aos valores éticos e morais, são clinicamente indivíduos perversos e portadores de distúrbios mentais graves.
Os aficionados e tauricidas vivem na zona fronteiriça entre a normalidade e a doença mental.
Os indivíduos já nascem velhos e com essa predisposição, e se crescem num meio propício, estas características tendem a desenvolver-se e a cristalizar-se nos seus cérebros emurchecidos.
Em sociedade eles agem como indivíduos normais, por isso fazem questão de se considerarem “seres humanos como os outros”, mas apresentam manifestações patológicas no seu comportamento.
São bastante desequilibrados emocionalmente e sofrem de distúrbios afectivos e sexuais.
Prova disto mesmo são os impropérios que aficionados e tauricidas lançam, nomeadamente, às activistas, onde a nota principal recai sobre uma frustrada actividade sexual que eles transpõem para nós, como se estivessem a dirigir-se às mães, mulheres e filhas deles, algo que Sigmund Freud denominou Projecção Psicológica.
Vejam neste link, do que estou a falar:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/358058.html
Estes indivíduos necessitam de atacar violentamente um bovino indefeso e inofensivo, ou de aplaudir esse ataque cruel e violento para exorcizar a invirilidade de que sofrem (eles) e a frustração sexual (elas). Para além disso precisam de atacar também os que defendem a Vida, qualquer Vida, porque para eles a Vida dos outros não tem qualquer significado. Apenas a deles interessa.
Normalmente a classe social onde estão inseridos pode ser um factor desencadeante desses comportamentos desviantes, mas não são preponderantes, e os estudos universitários não são garantia, nem remédio para erradicar essa patologia. Por isso, vemos professores catedráticos, presidentes da República, ministros, deputados, artistas, escritores e jornalistas, entre os que aplaudem a tortura de um ser vivo.
O sadismo é um desequilíbrio patológico do controlo das emoções e dos impulsos dos indivíduos que já nascem com a propensão para sentir prazer com o sofrimento de um ser vivo; frequentemente têm um comportamento anti-social e sofrem de um excesso de crueldade.
Assim sendo, e usando as palavras do psiquiatra forense brasileiro Guido Arturo Palomba, aparentemente, os aficionados e tauricidas são indivíduos normais e lúcidos, mas têm uma conduta deformada.
Os aficionados de tauromaquia podem apresentar-se como indivíduos “normais”, mas são extremamente sádicos, portadores de transtornos de personalidade e de perturbação de comportamento, deformação moral e, no limite, são psicopatas, nomeadamente os tauricidas e cobardes forcados.
Vamos analisar os portadores deste transtorno de personalidade:
De acordo com o psiquiatra, Guido Arturo Palomba, um indivíduo com transtorno de personalidade apresenta alguns defeitos básicos:
- São altamente egoístas (não pensarão os tauricidas e afins só neles, e em satisfazer o seu desejo mórbido de ver sofrer um ser vivo, o que os leva a arrastarem-se até a uma arena para “gozarem” o sofrimento de um animal como eles?);
- Não se arrependem dos seus actos (não é verdade que nenhum deles jamais admite que o acto de aplaudir ou de praticar a selvajaria tauromáquica é um acto reprovável, e não se arrependem nunca do que fazem, porque acham que é o certo?); «assim, destaca-se enfaticamente a completa falta de remorso do criminoso psicopata, os seus critérios de emoção destoam em género, número e grau dos critérios normais do paradigma de normalidade psico-emocional do homem e mulher classificados como normais, daí o profundo mal-estar que as suas práticas criminosas provocam na sociedade em geral.»;
- Têm valores morais distorcidos (os aficionados não acham que podem torturar um ser vivo apenas porque é “tradição”, apesar de lhes serem apresentados dados científicos que provam que os bovinos são seres sencientes, tal como todos nós?;
- Gostam ou não se incomodam com o sofrimento alheio (este é o maior indicador do transtorno mental e de personalidade dos aficionados e tauricidas: não só sentem prazer como não se incomodam com o ATROZ E VISÍVEL sofrimento dos bovinos.
O que dizer dos indivíduos que aplaudem o que se passa nestas imagens tão cruéis?
De acordo com o psiquiatra Guido Arturo Palomba, e como já se referiu, aparentemente, os psicopatas são indivíduos normais e lúcidos, mas têm uma conduta deformada, e este problema foi descrito pela primeira vez em 1835, como insanidade moral (...) e ao longo dos anos, já foi chamado de psicopatia, sociopatia, condutopatia e transtorno de personalidade.
E as características apresentadas pelos tauricidas e aficionados não farão parte destas doenças do foro psiquiátrico?
Para finalizar posso ainda acrescentar o contributo da Ciência das Expressões Faciais, através da qual um especialista pode diagnosticar a insanidade mental, por exemplo, destes exemplares de tauricidas com que ilustrei este meu texto.
Isabel A. Ferreira
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Fontes:
Este texto foi escrito a partir de estudos publicados na Internet, nomeadamente o do psiquiatra Guido Arturo Palomba e também no Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais - DSM-5, da American Psychiatric Association (Climepsi Editores).
EL MALTRATO ANIMAL ES UNA PSICOPATÍA
https://www.psicologiapuebla.com/maltrato-animal-una-psicopatia/
SAIBA AS CARACTERÍSTICAS QUE MARCAM UM PSICOPATA
OS TORTURADORES DE ANIMAIS
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/os-torturadores-de-animais-571714
PERSONALIDADE E PSICOPATIA: IMPLICAÇÕES DIAGNÓSTICAS NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
http://www.scielo.br/pdf/epsic/v17n3/14.pdf
PROJECÇÃO FREUDIANA/ PROJECÇÃO SEGUNDO FREUD
http://psicoativo.com/2016/01/projecao-freudiana-projecao-segundo-freud.html
A CIÊNCIA DAS EXPRESSÕES FACIAIS DAS EMOÇÕES E MICRO-EXPRESSÕES: TENDÊNCIAS DA PSICOLOGIA MODERNA
http://ceapuem.blogspot.pt/2014/05/normal-0-false-false-false-en-us-x-none_5220.html
A LIGAÇÃO ENTRE VIOLÊNCIA CONTRA ANIMAIS NÃO HUMANOS E VIOLÊNCIA CONTRA SERES HUMANOS
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/ligacao-entre-violencia-contra-animais-691311
(Entre muitos outros)
Tudo o que é dito sobre as patologias descritas e sobre os psicopatas é do domínio da Psicologia, da Psiquiatria e da Psicanálise, e encaixam-se nos distúrbios apresentados pelos tauricidas e aficionados.
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A PROPÓSITO...
A propósito deste artigo, um amigo escreveu o seguinte comentário: «Apesar de concordar com todos estes comentários e de ter a absoluta convicção de que só podem ser doentes as pessoas que praticam e/ou assistem a espectáculos deste tipo, e que por mim todos esses mentecaptos podiam desaparecer da face da Terra, gostaria de ver realizado um estudo (se é que ainda não existe) que analise especificamente o pensamento dessas personagens. Um estudo realizado por profissionais ligados ao estudo da mente sobre todas essas bestas»
Pois o que tenho a dizer sobre este comentário é que já existem estudos e já foram publicados acerca destes indivíduos que se divertem com o sofrimento de um ser vivo.
Para se mudar um paradigma, alguém tem de começar. Eu dei esse primeiro passo, com os meus parcos conhecimentos das cadeiras de Psicologia que concluí na Universidade.
Talvez seja aconselhável acrescentar neste meu texto, este pormenor, para que não digam que inventei tudo: eu estudei Psicologia, embora não seja Psicóloga diplomada.
Portanto, nada do que aqui escrevi, o escrevi sem conhecimentos, e sem base em estudos dos estudiososda matéria.
Isabel A. Ferreira