Nem tudo o que reluz é ouro...
Leiam e pasmem!
«É uma imagem poucas vezes vista, infelizmente, não porque não estejam lá mas porque muitas vezes não se querem deixar ver. Os políticos gostam da Festa dos Toiros mas nem sempre dão a cara pela mesma com medo, ainda assim, não percam meia dúzia de votos.
No entanto, existe sempre quem não tenha qualquer pudor e vergonha de assumir aquilo que gosta e exprimir a sua liberdade de opinião.
Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, um dos mais conhecidos e queridos políticos portugueses, esteve ontem na trincheira da bonita Praça de Toiros de Sobral de Monte Agraço, onde não só assistiu ao Festival Taurino Misto, como apoiou os jovens toureiros!»
in:
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Então? Mas que contradição é esta?
«É uma imagem poucas vezes vista, infelizmente, não porque não estejam lá mas porque muitas vezes não se querem deixar ver? Os políticos gostam da Festa dos Toiros mas nem sempre dão a cara pela mesma, com medo de perderem meia dúzia (só meia dúzia?) de votos?
Muitas vezes não querem deixar-se ver nas touradas, porquê?
Nem sempre gostam de dar a cara com medo de perder votos, porquê?
Então a “festa dos toiros” não é ARTE? Não é CULTURA? Não é a identidade cultural dos portugueses? Não é o que dizem os pró-touradas? Não é o que pensa Marcelo Rebelo de Sousa, candidato a presidente da república (assim com letra minúscula… porque… porque… ora porque sim…)?
A tourada é lá coisa de que alguém como Marcelo Rebelo de Sousa tenha de se envergonhar?
Então e os políticos que gostam de ópera, teatro, ballet, cinema, que também é tudo Arte e Cultura, ao nível da “festa dos toiros” também esconderão a cara quando lá vão?
Nãooooo!
Então por que haveria Marcelo Rebelo de Sousa de não dar a cara por tão nobre, tão elevada manifestação cultural, no Sobral Monte Agraço, que é assim uma espécie de Viena d’Áustria da cultura portuguesa?
Por que razão Marcelo Rebelo de Sousa não haveria de apoiar os torturadores de bovinos, que são a nata da sociedade portuguesa?
Isso não faz parte da cultura culta de um professor universitário?
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Portugueses,
Seria vergonhoso, Portugal ter como presidente da República um indivíduo assumidamente aficionado de selvajaria tauromáquica; um indivíduo que aplaude a tortura de um ser vivo; um indivíduo que se diverte com o sofrimento atroz de um ser senciente, indefeso, inocente e inofensivo.
Colocar Marcelo Rebelo de Sousa no poder é desrespeitar a dignidade da República Portuguesa.
Pensem nisto.
Isabel A. Ferreira
Li a notícia no jornal «O Mirante», com direito a este cartoon, onde pode ler-se: «Foi a ver muitas faenas desde pequenino que aprendi a ter este jogo de cintura que tanto jeito me dá na política».
E não pude deixar de sorrir: «Ora aqui está uma indumentária e um discurso muito sugestivos para o Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa apresentar no Palácio de Belém, se alguma vez conseguir que o elejam Presidente da República»
A notícia é a seguinte. Assim… tal e qual:
«O aficionado e cristalino Marcelo
O famoso comentador televisivo Marcelo Rebelo de Sousa esteve em Virtudes, aldeia de Azambuja, para participar numa tertúlia onde falou sobretudo de temas nacionais, como as próximas eleições presidenciais em que poderá ser candidato, segundo o que se vai lendo na comunicação social nacional. Ou seja, o professor falou para o auditório ribatejano daquilo que habitualmente vai falando no seu espaço de comentário semanal na TVI, não abrindo muito o jogo relativamente à região onde se encontrava.
Por isso, O MIRANTE teve de fazer pela vida e ficou a saber que, por exemplo, o professor universitário é um entusiasta da festa brava que não se indigna com a morte do toiro na arena. Uma opinião cristalina, e politicamente incorrecta para alguns sectores, que lhe pode arranjar ódios de estimação e até custar alguns votos caso seja candidato a Presidente da República. No entanto, o Cartoon da Notícia acredita que o professor Marcelo saberá contornar esses potenciais obstáculos com a habilidade discursiva que o caracteriza e o seu famoso jogo de cintura, digno de um diestro das arenas.
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Senhor Professor Doutor catedrático, “diestro das arenas”, Marcelo Rebelo de Sousa, isto é que é! Estará em plena campanha eleitoral, a mostrar aos eleitores incultos o seu “famoso jogo de cintura” com que tenta carambolar os mais incautos?
Mas há mais…
Aqui vê-se Marcelo Rebelo de Sousa, o “diestro das arenas”, naquela que foi a primeira edição da chamada "Tertúlia do Convento", realizada no Convento de Santa Maria das Virtudes, no concelho de Azambuja, onde proferiu palavras incríveis, que se não estivessem escritas, e se mas contassem apenas, eu não acreditaria, porque nunca me passaria pela cabeça que uma pessoa com tantos títulos académicos, pudesse cair tão baixo.
Veja-se o título da notícia que foi publicada no jornal “O Mirante”: (Marcelo Rebelo de Sousa) um adepto da festa brava que não fica “indignado” com os toiros de morte”…
Como disse?
Que era adepto da festa brava todos já sabíamos, mas esta de não ficar “indignado” com os Touros de morte, não sabíamos… Mas agora que sabemos que o “jogo de cintura” que joga na política, para distrair o zé-povinho, e é digno dos cobardes diestros das arenas, já começamos a entender…
Ora nesta notícia podemos ler que nessa tertúlia, Marcelo Rebelo de Sousa falou sobre o seu gosto pela tauromaquia afirmando que «considera incompreensível, o facto de haver pessoas e movimentos que se opõem à realização de touradas em Portugal.» Afirmou ainda que não se vê como um “homem das cavernas” ou um “troglodita”, como por vezes são classificados os aficionados pelos activistas anti-touradas, e o professor universitário deu o exemplo de Pablo Picasso, que era um amante de toiros e tinha uma visão de esquerda”, ou do próprio Manuel Alegre que além de ser político e poeta é caçador e gosta de touradas”.
Mas esqueceu-se o “professor universitário” de dizer que Pablo Picasso era um indivíduo cruel para com os seus próprios filhos e para com as mulheres que dizia “amar”. E isso diz muito do carácter de quem gosta de ver torturar seres vivos (sejam humanos ou não humanos).
Quanto a Manuel Alegre é caçador, e isso diz tudo de alguém que faz emboscadas a seres vivos no seu habitat natural para os matar cobardemente… É poeta? É. Mas em lado nenhum está escrito que os poetas devem ser humanos e ter bom carácter. Os poetas, os pintores, os escritores, os professores catedráticos…
Mas ainda disse mais, o “diestro das arenas” (gostei desta designação). Disse que «viu corridas com os melhores toureiros de todos os tempos, tanto em Portugal como em Espanha, e embora tenha a noção do efeito que a sua opinião possa causar junto das entidades defensoras dos animais, afirma que não é contra os toiros de morte. “Já assisti diversas vezes a faenas sensacionais que terminaram com a morte do toiro, sobretudo em Espanha, e não me lembro de ter ficado indignado com o facto. Em Portugal há quase uma tradição contra isso desde o tempo do Marquês de Marialva”, revelando que é um apreciador da festa brava desde criança.
Pois aí está a explicação: desde criança. É em criança que se forma o carácter. E o carácter de Marcelo Rebelo de Sousa assentou numa má formação educacional, com base no visionamento de tortura de seres vivos para se divertir. Como poderia não ser aficionado? É que nas Universidades não se ensina o carácter. E o facto de ter conhecimentos não é o mesmo que ser Culto. Ser culto é o contrário de ser bronco, parafraseando a também aficionada, Lili Caneças, com a sua célebre frase «estar vivo é o contrário de estar morto!» Estão bem um para o outro.
Quanto ao Marquês de Marialva… quanto tempo já passou e ainda estão nessa época? Pois é daí que vem o termo “marialvas” que são aqueles da “classe alta” (como os políticos) que ainda frequentam os antros de tortura de bovinos indefesos, inocentes e inofensivos.
Como é possível, Senhor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, deixar-se envolver nas lamas deste charco de águas fétidas, que é a selvajaria tauromáquica e o seu mundinho inculto, cruento, muito abaixo do mundo do “homem das cavernas” ou dos “trogloditas” que não consta que torturassem animais para se divertirem.
E ainda tem a pretensão de se candidatar a Presidente da República?
Para envergonhar Portugal bastou Jorge Sampaio, a quem Barrancos, a terra dos broncos, deve uma estátua.
Fontes:
https://www.facebook.com/jfaveirasdebaixo?fref=photo