Quarta-feira, 12 de Abril de 2023

Último “toque de corneta” para a subscrição da proposta para envio de um APELO a Marcelo Rebelo de Sousa, no sentido da anulação do indefensável AO90

 

Por que razão precisamos de fazer este APELO ao presidente da República de Portugal?

1 – Porque a Língua Portuguesa está a ser destruída pelo fraudulento acordo ortográfico de 1990, aplicado ilegalmente em Portugal;

2 – Porque esta é uma questão política, mais do que uma questão linguística, e só não vê as trocas-baldrocas que envolvem Portugal e Brasil, no que à questão da Língua Portuguesa diz respeito, quem não quer ver, quem não quer ser informado, quem se recusa a aceitar o gravíssimo erro que os políticos portugueses cometeram, quando aceitaram, servilmente, que o AO90, engendrado pelo enciclopedista Líbano-brasileiro, Antônio Houaiss, que se propôs a deslusitanizar o Português (o termo é dele) fosse introduzido em Portugal, para acabar com a Língua dos Portugueses. E isto é um facto inegável.

3 – Porque é como diz o Miguel Sousa Tavares:

 

Miguel Sousa Tavares.jpg

 

Portanto, proponho que, quem estiver de acordo com o texto/apelo, abaixo reproduzido, dirigido ao Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, o subscrevam, enviando os vossos nomes e profissões, para o e-mail deste Blogue: isabelferreira@net.sapo.pt

 

É que, se assim o quiserem os desacordistas, ainda vamos a tempo de salvar a NOSSA Língua, porque a língua que anda por aí escrita e falada nas televisões; nos jornais e nas revistas;  nos livros, escritos por acordistas ou traduzidos; nos manuais escolares (um autêntico atentado à inteligência das crianças e dos jovens alunos); nos anúncios, enfim, o que anda por aí a escrever-se é uma linguagem pobre, andrajosa, desenraizada das suas origens, um insulto à Cultura Linguística Portuguesa, e apenas o Chefe de Estado, sendo ele o guardião-mor da nossa Constituição, poderá declarar ilegal e inconstitucional, a aplicação do fraudulento AO90.

 

Texto/apelo a enviar a Marcelo Rebelo de Sousa, da autoria de um jurista, para subscrição:

 

APELO.png

 

Dirigimo-nos a Vossa Excelência apelando à Sua intervenção no sentido da defesa da Língua Portuguesa, tal como esta nos surge definida no n.º 3, do artigo 11.º da Constituição da República Portuguesa.

 

Permita-nos, Vossa Excelência, o exercício do nosso dever cívico e obrigação de invocarmos a Lei Fundamental, designadamente no que tange aos deveres e obrigações que dela decorrem para todos os agentes do Estado, e, em especial para o Presidente da República, enquanto primeiro e máximo representante do Estado. Estado a quem cabe, nos termos da alínea f) do artigo 9.º também da Constituição da República Portuguesa “[a]ssegurar o ensino e a valorização permanente, defender o uso e promover a difusão internacional da Língua Portuguesa”.

 

Bem sabemos, Excelência, que, nos últimos anos, em concreto desde que o Estado impôs aos portugueses a aplicação de uma grafia que consideramos inconstitucional, tais deveres não têm sido cumpridos.

 

Esta não é uma questão de somenos importância. É um imperativo de cidadania. É um dever que nos é imposto pela Constituição da República Portuguesa. Trata-se, na verdade, da defesa do nosso Património Linguístico  -- a Língua Portuguesa --  da nossa Cultura e da nossa História, os quais estão a ser vilmente desprezados.

 

Apelamos a Vossa Excelência que, nos termos consagrados na Constituição da República Portuguesa e no uso dos poderes conferidos ao Presidente da República, diligencie uma efectiva promoção, defesa, valorização e difusão da Língua Portuguesa.

 

Apelamos a Vossa Excelência que defenda activa e intransigentemente uma Língua que conta 800 anos de História.

 

Apelamos a Vossa Excelência que contrarie a imposição aos Portugueses da Variante Brasileira do Português, composta por um léxico que traduz acentuadas diferenças fonológicas, morfológicas, sintácticas, semânticas e ortográficas, e essencialmente baseado no Formulário Ortográfico Brasileiro de 1943.

 

Apelamos-lhe, Senhor Presidente da República, que proporcione às nossas crianças a possibilidade de escreverem na sua Língua Materna - naquela em que escreveram Gil Vicente, Camões, Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa, José Saramago e tantos, tantos outros -, ao invés de numa grafia desestruturada, incoerente e desenraizada das restantes Línguas europeias, que também estão a aprender (Inglês, Castelhano, Francês).

 

Apelamos a Vossa Excelência, ao Presidente da República Portuguesa, mas, também, ao académico e cidadão Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, que recuse deixar às gerações futuras, como legado para a posteridade, a renúncia da nossa Língua, da nossa Cultura, da nossa História, de quase nove séculos.

 

Apelamos, em suma, a Vossa Excelência, que seja reconhecido e revertido o gravíssimo erro cometido e por via do qual o Estado Português adoptou o Acordo Ortográfico, anulando-o, e restituindo a Portugal e aos Portugueses a sua Língua.

 

Com os nossos melhores cumprimentos,

(Nome dos subscritores)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:16

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Segunda-feira, 28 de Março de 2016

Vamos mudar de ideias, Sr. Presidente Marcelo Rebelo de Sousa?!

 

Marcelo Rebelo de Sousa.png

 

Autor: Filomena Marta

Fonte:

http://animasentiens.com/vamos-mudar-ideias-sr-presidente-marcelo-rebelo-sousa

 

Estávamos em 2013, mais propriamente em Janeiro desse ainda não muito distante ano, pelo menos não tão distante que nos leve a esquecer palavras (mal)ditas. (1)

 

Estava instalada a polémica sobre a exigência da morte de um cão por ter mordido uma criança pequena em circunstâncias obscuras e mal explicadas, cheias de contradições, numa questão que infelizmente terminou na tragédia da morte da criança. Vai daí, algumas pessoas incivilizadas e desinformadas desataram aos berros a clamar pela morte do cão.

 

Factos. A criança muito pequena entrou numa cozinha às escuras onde o cão dormia, tropeçou no cão e o animal reagiu instintivamente mordendo. O cão era (é) um animal de potente força mandibular. A criança era muito pequena e supostamente a mordida foi na zona do crânio. A autópsia não foi conclusiva sobre ferimentos derivados de mordedura de um cão, mas sim por traumatismo craniano. O animal, quando foi retirado pelas autoridades para ser lançado para um canil tão abjecto como são os canis municipais, demonstrou uma atitude submissa e dócil. Enquanto muitos clamavam histericamente pela morte do cão, alguns mantiveram a inteligência e consciência intactas e fizeram tudo ao seu alcance para travar a morte do cão. O cão, felizmente, foi salvo e entregue à guarda de uma Associação de Protecção Animal.

 

Mais factos. Milhares de cães e gatos (e uma imensidão de animais selvagens e de criação) são diariamente espancados, abusados e vítimas das mortes mais requintadamente terríveis, em actos perpetrados por humanos, sem que haja qualquer comoção e castigo.

Ainda mais factos. Na supradita data dois indivíduos com voz activa como comentadores de televisão diziam, com as devidas diferenças de vocábulos entre o boçal e o erudito, que “o ser humano mais asqueroso/hediondo vale mais do que o animal mais amado”. O autor do “asqueroso” é o igualmente Daniel Oliveira. O autor do “hediondo” é o senhor que hoje é Presidente desta nossa triste República e que, espantemo-nos, recebeu de presente da Força Aérea um cachorro Pastor Alemão de 3 meses!

 

Ao princípio pensei que teria sido a Força Aérea a cometer um deslize ao oferecer um cão a quem tem em tão rudimentar conta um animal, mas depois disseram as notícias que tal surgira da vontade demonstrada pelo Presidente em ter um cão. Por que será, é um mistério. Porque Obama também tem? Porque as Casas Reais geralmente têm vários animais de estimação? As dúvidas sobre as nobres intenções desta “adopção” são obviamente muitas e justificadas pela barbaridade já dita.

 

Será para ficar bem “na fotografia”? Ou será que este homem, que até é inteligente (e a quem relutantemente dou o benefício da dúvida, aceitando que é um Ser Humano imperfeito como todos os outros e que pode dizer coisas impensadas – não retiradas de contexto, como alguns já tentaram aventar, pois basta aceder à gravação do programa -, destituídas de sensatez) vai mudar de ideias? Será que o Sr. Presidente vai aprender que o animal mais amado vale mesmo muitíssimo mais do que o “ser humano mais hediondo”?

 

Sim, porque seres humanos hediondos não são seres humanos, são coisas que andam a poluir o planeta e a gastar oxigénio e água preciosos. São pedófilos (pior do que isso, são monstros que violam bebés!), são assassinos em série, são escória sem humanidade ou sentimentos. Qualquer cão, mesmo o mais sarnento, vale mais do que essas criaturas deformadas. O animal mais amado, então, não tem sequer comparação.

 

Mas nem é preciso ir tão longe. O animal mais amado vale tantas vezes mais do que o vulgar vizinho malformado e sem carácter.

 

E então? Vamos mudar de ideias, Sr. Presidente Marcelo Rebelo de Sousa?!

 

Vai o pequeno Asa dar-lhe asas para outros voos de consciência?

 

(1)

http://animasentiens.com/duplamente-triste

http://animasentiens.com/tragedia-bebe-cao-beja

http://animasentiens.com/desilusao

http://animasentiens.com/humanos-asquerosos  

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:48

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