Assim estamos mal. Muito mal.
Aqui fica a primeira “Estrela de Ferro” atribuída a uma empresa que apoia a selvajaria tauromáquica
Na sequência do seguinte texto enviado aos CTT
PEDIMOS AOS CTT PARA NÃO VENDEREM BILHETES PARA TOURADAS
(ver este link)
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/pedimos-aos-ctt-para-nao-venderem-522608
recebi a seguinte mensagem:
«Exma. Senhora
Isabel Ferreira,
Gostaríamos, desde já, de agradecer o seu contacto, que mereceu a nossa melhor atenção.
No seguimento do seu contato, informamos que os CTT vendem bilhetes para espectáculos de Tauromaquia como para qualquer outro espectáculo como concertos de música, dança, circo, entradas para museus e KidZania entre outros.
Lembramos que, para qualquer informação ou esclarecimentos mais detalhados, poderá consultar o nosso site www.ctt.pt ou ligar para a Linha CTT, disponível dias úteis e sábados das 8h às 22h, através do 707 26 26 26.
Com os melhores cumprimentos,
Jeanine Estrela»
***
Surpreendeu-me bastante o facto de os CTT confundirem Cultura com selvajaria, e enviei-lhes a seguinte nota:
Exma. Senhora D. Jeanine Estrela,
Agradeço a gentileza da sua resposta.
Mas gostaria de acrescentar que ao vender bilhetes para concertos de música e dança, e entradas para museus, os CTT estão a contribuir para a Cultura Culta, o que é de louvar.
Porém, ao vender bilhetes para touradas e circos, onde seres vivos são usados e abusados e torturados, para divertir sádicos, os CTT estão a contribuir para o alastramento da violência e da crueldade contra animais sencientes escravizados, indefesos, inocentes e inofensivos, e para a divulgação da cultura dos broncos, o que nada dignifica essa empresa.
Os CTT, ao serem cúmplices da barbárie, não servem um País que se quer civilizado e evoluído.
Sinto muito ter de vos colocar no rol dos que pugnam pelo atraso de vida implantado em Portugal, como uma praga.
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
Rumo à abolição!
«Enfim, assim vai “la fiesta” dos touros, e penso que, a ser assim, estará perto do fim…» disse Pedrito de Portugal
Portanto, o Pedrito devia retirar-se e ir plantar batatas para o quintal dele (profissão muito digna, aliás, mais digna e inteligente do que ser “bailarina” enfiada em collants cor-de-rosa, a saltaritar numa arena).
Fazia muito pela humanidade, e principalmente libertava os bovinos de uma praga que já dura há demasiado tempo, simplesmente porque não houve evolução mental.
Como poderia? Se todos os envolvidos possuem mentes tão insanas?
Fonte da Foto:
Às Associações de Protecção de Animais, Grupos e Plataformas formais ou informais, e Cidadãs/os:
Mais um ano, mais uma marcha pela protecção dos animais em Portugal.
A ANIMAL juntamente com outras associações começou a fazer as marchas em 2000 e este ano não será excepção.
A concentração terá início pelas 15h no Campo Pequeno e a Marcha começará às 16h em direcção ao Parlamento.
Chegados ao Parlamento teremos alguns eventos musicais e também uma stand up comedy.
Pedimos a vossa presença e o vosso esforço apenas um dia por ano para nos ajudarem a dar voz aos animais e mostrar ao resto do país - principalmente a quem menoriza esta Causa - que somos cada vez mais pelos animais.
Tragam também os vossos cartazes e banners e promovam assim o vosso Grupo/Associação.
***
OPINIÃO SOBRE MANIFESTAÇÕES, NOMEADAMENTE, A “MARCHA ANIMAL” A 12 DE ABRIL DE 2014
Por Dr. Vasco Reis (Médico Veterinário)
Um BRAVO SOLIDÁRIO a quem tem a possibilidade de se manifestar contra a exploração e massacre de animais e o faz.
Comprova consciência, compaixão, sentido de ética, convicção, coragem, frontalidade, espírito de missão, disponibilidade.
Demonstra ali a quem passa e aos MEDIA, ao país e ao mundo, que se está contra tal barbaridade.
Alerta os, até então, distraídos, distantes, indiferentes a tomarem atenção e a aderirem à causa.
Até, quem sabe, pode conseguir iluminar ignorantes ou empedernidos e fazê-los arrepiar caminho, ou não são eles, afinal, também seres pensantes com algum poder de sentir e de raciocinar?
Manifestações são ponto de encontro de gente solidária e generosa e fortalecem e elevam o espírito de missão.
Talvez seja prudente optar-se por manifestações relativamente silenciosas, em frente de locais onde e quando se realizam touradas.
Se forem silenciosas junto a aficionados, não devem exacerbar tanto a agressividade dessa gente, podem provocar menos críticas do público e serão bem-vindas das autoridades.
Devem ser apresentados cartazes também com afirmações concisas de ordem científica, logo irrefutáveis e didácticas.
Convém serem cartazes de muito impacto e importa esmerar-se no comportamento pacífico.
Noutras manifestações para o público, para entidades e para divulgação pelos MEDIA, aí sim, convém soarem muitas mensagens, também por vozes bem audíveis.
A luta abolicionista da tauromaquia desenvolve-se por imperativo de consciência, por compaixão contra o massacre de touros e cavalos, que são seres sencientes, conscientes, inteligentes, emotivos, com sentimentos, seres susceptíveis ao sofrimento psicológico e físico, de modo muito semelhante ao dos humanos.
Visa também aliviar as imensas pessoas que se indignam e sofrem solidariamente com os animais.
Pretende acabar-se com essa enorme vergonha nacional.
A desculpa de que seja tradição nalgumas regiões, não pode justificar a aceitação de uma actividade tão cruel e tão degradante.
A luta abolicionista é muito forte na vizinha Espanha e no sul da França, também muito atingidas por esta praga.
É grande a solidariedade destes movimentos pela luta que se trava em Portugal.
Desejam-nos um grande sucesso e esperam que muitos milhares de pessoas conscientes estejam nesta MARCHA.
Vamos mostrar o que queremos e do que somos capazes?
“Eia avante Portugueses, eia avante sem temer... “, repetindo o entusiasmo de outros tempos e de outras lutas?
Vamos mostrar que, mesmo em tempos muito difíceis, portugueses são capazes de expressar a sua vontade em recuperar o respeito pelos animais e pela ética e em acabar com a sua tortura?
Eu alinho com a ANIMAL e demais animalistas em manifestações pacíficas e vou estar na Marcha ANIMAL deste 12 de Abril às 15 horas no Campo Pequeno em Lisboa.
Um abraço animalista e abolicionista!
Vasco Reis