António Costa teve toda a legitimidade de não gostar do cartaz que o perseguiu na Régua, no “10 de Junho”, não por ser um cartaz racista, porque não era, mas por ser um cartaz de um gigantesco mau gosto.
O cartaz nada tem a ver com racismo, nada nele leva ao racismo, MAS, sim, a um extremo MAU GOSTO, talvez, fruto da estupidez que se implantou em Portugal, de há uns tempos a esta parte, a qual já não deixa ver o que é razoável e o que não é razoável, nem distinguir o que é arte (a caricatura é uma arte maior) e o que é achincalhar com um mau gosto atroz, o primeiro-ministro de Portugal, ou que seja um outro qualquer cidadão.
O caricaturista tem liberdade de expressar o que sente através da caricatura que faz, e, para tal, tem dois caminhos a seguir: o do bom gosto e do mau gosto. Infelizmente o autor do cartaz em causa enveredou pelo caminho do mau gosto, com uma caricatura que não diz a treta com a careta. Isto é, o que é que o primeiro-ministro caricaturado como porco com um lápis enfiado nos olhos, tem a ver com a luta dos professores? A não ser que as escolas sejam consideradas pocilgas, e quem tem o dever de gerir essas pocilgas não está a cumprir bem a sua missão. É esta aminha interpretação do cartaz. Será isso, não será isso?...
Porém, chamar àquilo um cartaz racista é de quem não sabe o que é o racismo.
Eu até tenho em muito boa conta os Porcos, porque criei uma porquinha desmamada, como animal de estimação, que foi a minha mais divertida e inteligente companheira da minha infância, no que a seres não-humanos diz respeito, porque tive o privilégio de conviver com seres não-humanos de várias espécies. Além disso, ao contrário do que se diz por aí, era uma porquinha muito limpinha, e nunca sujou o espaço humano (ela dormia a sesta refastelada no tapete do meu quarto, onde o Sol entrava com toda a sua exuberância) porque tinha o espaço dela, no quintal. Aliás, os Porcos são animais bastante inteligentes, brincalhões, companheiros e muito, muito carinhosos.
Só que a caricatura porcina de António Costa é de um mau gosto indescritível, na minha interpretação da Arte da Caricatura.
A finalizar devo dizer que António Costa não teve razão em considerar o cartaz racista, até porque se o cartaz não fosse elaborado com tão mau gosto, nos tempos que correm, caricaturar-nos como Porco, Burro, Camelo ou outro qualquer animal não-humano é menos insultuoso do que caricaturar-nos com particularidades de seres mais desumanos do que humanos.
Isabel A. Ferreira
Créditos da foto: jporfirio-10-de-junho-marcelo-rebelo-de-sousa-dia2-02-32-1-1
Um texto com pernas e cabeça e penas de aves…
Obrigatório ler.
Só os cegos mentais não conseguem ver o óbvio, que há tanto tempo entra pelos olhos dentro, de todos os povos do mundo.
Por Paulo Veiga
«Entre 1918 e 1919 uma versão melhorada do Influenza H1N1 matou cerca de 50 milhões de sapiens, mais do dobro do que a recém-terminada I Guerra Mundial. Nessa altura não se sabia o que originava a chamada “gripe espanhola”, mas hoje sabemos o que são vírus e como surgiram entre nós. Vieram dos animais que comemos.
A ciência genética dá uma ajuda: o vírus do sarampo deriva de um seu primo que ataca os bovinos, o da peste bovina. Até hoje, nas áreas onde não há vacina, o sarampo mata mais de meio milhão de sapiens por ano. Imagine-se o "nosso mundo" sem vacina.
Se o sarampo veio da criação de vacas, a gripe é filha das pocilgas e galinheiros. O caminho do influenza começa nas aves selvagens que carregam o vírus sem ter como infectar sapiens. Mas estes arranjaram maneira de isso acontecer.
Durante as suas migrações, as aves selvagens acabavam por beber água nos reservatórios das criações de galinhas. E também faziam as suas necessidades por lá. Como galinhas e porcos sempre foram criados juntos, não demorou que surgisse um vírus mutante dessa gripe aviária capaz de atacar os suínos… Agora é imaginar a quantidade de mutações e combinações proteicas que ocorreram em milhares de anos nos laboratórios com pernas que são os porcos.
Neste momento em que os sapiens vivem quase tão assustados como porcos a caminho do matadouro, colocam-se algumas opções: ir para a janela bater palmas e cantar o hino nacional; dar ouvidos aos profetas do apocalipse que asseguram que iremos morrer todos (esta parte é verdade); encomendar pizzas pela Internet; testar os dotes matemáticos ou de adivinhação sobre o número de mortos do dia seguinte; pensar em acções verdadeiramente inteligentes e éticas.
Pronto, se não for pela ética, ao menos que seja pela inteligência.
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3035826786439152&set=a.101135483241645&type=3&theater
Algo que é preciso denunciar.
E sim, há vítimas a lamentar, quando morrem animais não-humanos seja em que circunstância for.
O que se passou na A6, em Espanha, é revoltante.
Uma carta pungente que recebi da Igualdad Animal - uma Organização não Governamental (ONG) sem fins lucrativos de carácter internacional, cujo objectivo é "abolir a escravatura animal, assegurando que os outros animais são considerados iguais aos seres humanos e respeitados como tal".
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Junto a ti Isabel seguiremos haciendo visible lo invisible.
Gracias de corazón,
Junto a ti, Isabel, continuaremos a tornar visível o invisível,
Obrigada de coração,
Javier Moreno
Co-fundador e Director de Comunicação
Mais uma vez, em Portugal, faz-se da morte de um ser senciente, uma festa, apesar da unanimidade conseguida no Parlamento quanto ao novo estatuto jurídico dos animais.
Os animais não-humanos já não são considerados objectos, mas isto foi aprovado apenas para constar no Código Civil, sem serventia prática alguma?
E a vergonha da matança de Porcos continua, numa localidade que sabemos ser civilizacionalmente atrasada, é certo, mas serão as autoridades assim tão atrasadas também, que permitam uma acção tão troglodita?
É que estamos a falar de uma "festa" assente na morte de um ser senciente, com a inteligência de uma criança humana de três anos.
Sabemos que os animais carnívoros matam, para se alimentarem. Mas apenas o animal humano carnívoro mata, diverte-se com essa morte e depois alimenta-se do fruto do seu cruel divertimento.
E isto não condiz com as mais básicas regras da civilização.
Por isso apelamos novamente às autoridades para que suspendam esta iniciativa, que envergonha Portugal e os Portugueses civilizados, evoluídos e sensíveis.
Fonte:
Este é um sentimento comum a todos os que abominam o divertimento assente no sofrimento de um ser senciente e tão animal como o animal humano.
Este magnífico texto, do professor Luís Vicente, foi eliminado da sua cronologia, no Facebook, devido a uma denúncia. Contudo, e apesar disso, está a ser largamente difundido nesta rede social, porque não pode perder-se uma tão preciosa e magistral lição, apenas porque não convém a alguém...
Texto do Professor Luís Vicente
«Hoje um post de uma senhora de Alcochete em defesa das touradas irritou-me o suficiente para lhe responder com o que abaixo transcrevo:
Cara Senhora Mestre em Psicologia Inês Pinto Tavares,
Sabe o que é racismo? Racismo é a senhora ser caucasiana e considerar negros, judeus, palestinianos, asiáticos, etc., seres inferiores. Sendo seres inferiores considerava-se, não há muitos anos, que não tinham alma e, portanto, podiam ser mortos em campos de concentração ou noutros processos genocidas. A isso chamou-se no século XX, NAZISMO.
Por generalização, o ESPECISMO é uma extensão e um corolário do nazismo. É portanto uma forma de nazismo. É considerar que os outros animais, cães, gatos, porcos, touros, burros, etc. não têm alma e que, portanto, podem ser mortos. É rigorosamente a mesma coisa: NAZISMO, FASCISMO!!!!!
Chamemos as coisas pelo nome!
Pessoas congratularem-se com a tortura pública de um outro animal é um sentimento baixo (no caso que a senhora tanto aprecia, um touro), reles, primitivo, repugnante, NAZI. Nem se trata de matar um ser vivo numa situação de fome para comer, trata-se de torturar e matar por puro prazer. Se a senhora tivesse vivido no século XVI, XVII ou XVIII, certamente que se divertiria com os Autos de Fé no Rossio em que pessoas eram queimadas na fogueira. Talvez tivesse um imenso prazer na matança dos cristãos-novos. Se tivesse vivido na antiga Roma, muito se divertiria com os cristãos lançados aos leões para gáudio da população.
Enfim, estudou Psicologia na universidade onde sou professor, fez um mestrado em Psicologia Comunitária e Protecção de Menores. Provavelmente não aprendeu nada. Foi uma perda de tempo. Sabe o que são neurotransmissores? Sabe o que é cortisol? Sabe o que é oxitocina? Sabe o que é serotonina? Conhece a anatomia do encéfalo?
Sabe que numa tomografia de emissão de positrões as áreas do encéfalo afectadas pelo sofrimento num touro, num rato, num cão ou num humano são rigorosamente as mesmas?
Sabe que as variações químicas no encéfalo são rigorosamente as mesmas em situações de prazer ou de dor em qualquer dos animais referidos, incluindo os humanos?
Se a senhora aprendeu alguma coisa sobre ciência e método científico o que é que deduz sobre o sofrimento do touro na arena? Não vale a pena explicar-lhe, pois não?
Também deve pensar que Deus colocou o homem no centro do universo à sua imagem e semelhança logo abaixo dos anjos. Sabe, o meu Deus não é o seu. O meu Deus é infinitamente bondoso e misericordioso. Não pactua com os crimes que tanto prazer lhe dão a si. Não se compadece com pessoas que, da mesma forma que o louva-a-deus, rezam antes de matar.
Quer que eu tenha mais pena de um assassino do que de um touro que é torturado até à morte com requintes de malvadez? Lamento mas não tenho. Entre o assassino e o touro, de caras que escolho o touro.
Divirta-se nas suas touradas, divirta-se nos autos de fé no Rossio, divirta-se na praça da revolução em Paris enquanto cabeças dos guilhotinados rolam para um cesto de serradura, divirta-se nos circos romanos, divirta-se nos fornos crematórios de Auschwitz, divirta-se com a morte e o sofrimento dos outros, seja cúmplice!!!
Tenho a certeza absoluta de que a senhora é incapaz, pelas suas limitações cognitivas, de compreender aquilo que estou a escrever. Não é certamente. Por isso perco o meu tempo.
Enfim, só lhe envio esta mensagem porque a senhora me tirou o sono.
Faça o favor de ser feliz com as suas mãos conspurcadas de sangue alheio!»
(***) O título foi retirado do texto e é da responsabilidade da autora do Blogue.
Fontes:
https://www.facebook.com/luis.vicente.5602/posts/10153710769873837?pnref=story
https://www.facebook.com/luis.vicente.5602?pnref=story
http://abolicionistastauromaquiaportugal.blogspot.pt/2016/07/touros-de-morte.html
Um belo texto sobre a miséria da condição animal.
Para reflectir…
Um texto de "QUEBRA DO SILÊNCIO"
Perdido. Talvez seja essa a melhor definição para o estado actual dele. Desconhece como chegou àquele antro de tristeza cinzenta. Desconhece se é dia ou de noite: a pequena luz que ilumina o espaço não calendariza o tempo. Só o desprezo pela sua existência grita na intermitência daquela parca luz.
Se tem um nome, não o sabe. Se tem pai ou mãe é algo que também não deve passar-lhe pela cabeça. Ou se calhar passa-lhe, sabe-se lá. É complicado compreender um bicho; torna-se mais fácil desapropriá-lo, na nossa mente, de quaisquer emoções que ele possa sentir. Deste modo o desapego e a despreocupação tornam-se mais fáceis para o nosso coração.
Os seus olhos não discernem o quanto ele já cresceu e o quanto ele é renegado pelo mundo lá fora. Melhor assim, talvez. Melhor ignorar que do outro lado da parede ninguém se questiona sobre ele.
Se ele está bem.
Se ele precisa de alguém.
Se ele precisa de ser retirado daquele abraço gélido e sentir o cheiro da liberdade e o calor do amor puro. Embrulhar-se na erva fresca e respirar o sol.
Ninguém questiona.
E ele não sabe que ninguém questiona.
Melhor assim. Talvez.
Os seus olhos somente vislumbram os seus companheiros, igualmente encafuados em jaulas como a dele. O toque do metal é medúsico, ao ponto de trespassar a pele e petrificar os ossos. A fadiga emocional agita-os, tornando o choro e o lamento num silêncio ensurdecedor. Uma vez por outra aparecem os homens para deixar-lhes alimento, mas nem o mínimo gesto de carinho têm para com eles. Nem a mais pequena atenção. Simplesmente atiram com a comida aleatoriamente e nem nos olhos os encaram. São só bichos. Desconsiderá-los é a máxima consideração que têm por eles.
Uma vez por outra, também, repara que os mesmos homens retiram alguns dos bichos das suas jaulas e levam-nos pelo corredor a uma outra sala, para depois regressarem sem eles. É uma estranheza que lhe arrepia a pele e eriça-lhe o pêlo: uma incógnita que fica por desvendar eternamente e que o perturba.
Ele repara que aqueles que se encontram mais tempo naquela sala é que são os escolhidos para caminharem pelo corredor até serem engolidos pelo desconhecido. Provavelmente alguém veio buscá-los para oferecer-lhes a oportunidade que merecem: a liberdade, que é tão arbitrariamente pintada nas suas expectativas de bicho. A vontade de sentir o sereno Zéfiro que não entra naquele Hades sufocante e tenebroso. E a espera, a tremenda espera sem saber o seu destino. É uma ânsia que o mutila.
Como se disse, ele desconhece se é de dia ou de noite. Conceitos temporais como dias, semanas, meses ou anos não existem para ele.
Mas existem para nós.
Passam, portanto, cerca de quatro meses. A rotina é, finalmente, quebrada: um homem retira-o do seu pequeno espaço e leva-o pelo tal corredor misterioso. Os tons neutros do chão inquietam-no, deixando-o num pânico descomunal. Algo não está certo e ele sente-o. Sente que, afinal, se sair daquela ala, não será a liberdade a recebê-lo de braços abertos: se o fosse, não ouviria o berreiro infernal que se aproxima cada vez mais, num ritmo aterrorizante e descompassado.
Ele tenta soltar-se das amarras que lhe foram colocadas, mas em vão. As mãos que só olham para ele como uma coisa, e não como alguém, apertam-lhe a alma e obrigam-no a prosseguir. A agonia que continua a ouvir começa a sussurrar-lhe ao ouvido, dizendo-lhe que não há escapatória possível.
Ninguém quis saber dele. Ninguém se lembrou de pensar nele, mesmo sem saber da sua existência. Ninguém pensou em salvá-lo. Agora, ele encontra-se no mesmo estado em que estava quando chegou à sala, e que o acompanhou durante aquele tempo todo. Perdido.
Assim que ele chega ao outro lado, o seu destino está irreversivelmente registado. As suas súplicas chorosas ecoam pelo ar até um único golpe silenciá-lo definitivamente. Aos poucos, numa convulsão abismal, a sua vida abandona o corpo. Os seus pequenos olhos fecham-se, derramando a última lágrima que é olvidada por aqueles que o arrastaram até à morte. A compaixão, aqui, é proibida: se ninguém se deu ao trabalho de pensar nele, muito menos aqueles homens têm de fazê-lo. Afinal, é apenas um bicho.
Apenas uma sombra.
Apenas um porco
um bezerro
uma raposa
um cão.
Não importa o animal que pensou. Importa o sofrimento causado.
Na verdade, este texto retrata, de um modo muito amplo e suavizado, aquilo que os porcos passam na indústria pecuária: no entanto, também serve para retratar o que acontece com outros animais explorados no mesmo sector, com os animais que são aprisionados em fazendas de produção de peles e com os animais que foram abandonados e/ou atirados para os canis.
Todos os dias, a cada segundo, milhares de animais morrem porque ainda há quem os coma, quem os vista e quem os veja como lixo urbano. E, com isto, não estou a contabilizar os animais marinhos utilizados para propósitos alimentares e os que são alvo de experiências e de entretenimento.
Todos os dias, diversas almas somem dos seus corpos porque tiveram a triste sina de nascerem como animais não-humanos. A cada piscar de olhos (e só tendo em conta a indústria da carne, do leite e dos ovos) setecentas e trinta e seis vidas foram ceifadas. Cada um de nós pode fazer a sua parte ao abraçar uma filosofia de vida não-violenta.
Ao rejeitar a exploração, a tortura e a morte.
Ao rejeitar que os animais são coisas.
Cada um de nós é uma esperança para esses animais.
Essa esperança só precisa de ser despertada.
Desperte. Viva e deixe viver.
Fonte:
Em nome dos animais que são brutalmente abatidos
(Além de serem brutalmente abatidos, são, na sua maior parte, criados em condições de más a péssimas e são transportados sofrendo de ansiedade, pânico, claustrofobia e sujeitos a má climatização e a acidentes, que podem ser mortais - Dr. Vasco Reis, Médico-Veterinário)
Em nome da saúde humana
Em nome do Planeta
O vegetarianismo é a tendência que mais cresce no mundo desenvolvido.
Eis 21 motivos para se reflectir sobre uma possível mudança de hábitos alimentares mais saudáveis, mais solidários com os animais e com o Planeta:
1 - Evitar carne é um dos melhores e mais simples caminhos para cortar a ingestão de gorduras. A criação moderna de animais provoca artificialmente a engorda para obter mais lucros. Ingerir gordura animal aumenta a possibilidade de vir a ter um ataque cardíaco ou desenvolver cancro.
2 - A cada minuto, todos os dias da semana, milhares de animais são barbaramente assassinados nos matadouros. Muitos sangram vivos até morrer. A dor e o sofrimento são atrozes. Só nos EUA, 500.000 (meio milhão) de animais são exterminados a cada hora!
3 - Há milhões de casos de envenenamento por comida relatados a cada ano. A vasta maioria é causada pela ingestão de carne.
4 - A carne não contém absolutamente nada de proteínas, vitaminas ou minerais que o corpo humano não possa obter perfeitamente numa dieta vegetariana.
5 - Os países africanos - onde milhões de seres humanos morrem de fome - exportam grãos para o primeiro mundo para engordar animais que vão parar à mesa das nações mais ricas.
6 – A "carne" pode incluir rabo, cabeça, pés, recto e a coluna vertebral de um animal.
7 - Uma salsicha pode conter pedaços de intestino. Como é que alguém pode estar certo de que os intestinos estavam vazios quando utilizados? Será estimulante comer o conteúdo do intestino de um porco?
8 - Se comêssemos as plantas que cultivamos ao invés de alimentar animais para abate, o deficit mundial de alimentos desapareceria da noite para o dia. Lembrem-se de que 40 hectares de terra produz carne suficiente para 20 pessoas, mas produz grãos suficientes para alimentar 240 pessoas!
9 - Todos os dias dezenas de milhões de pintainhos de apenas 1 dia de vida são trucidados apenas por que não podem pôr ovos. Não há regras para determinar como ocorre esta matança. Alguns são moídos vivos ou sufocados até à morte. Muitos são utilizados como fertilizantes ou como ração para alimentar outros animais.
10 - Os animais, que morrem para serem servidos à mesa do animal-homem, morrem sozinhos, em pânico, em grande depressão e profunda dor. A matança é impiedosa e desumana.
11 - É muito mais fácil ser e manter-se elegante quando se é vegetariano.
12 - Metade das florestas tropicais do mundo foram destruídas para dar lugar a pastagens para criação de gado para confecção de hambúrgueres. Cerca de 1000 espécies são extintas por ano devido à destruição das florestas tropicais.
13 - Todos os anos 400 toneladas de grãos alimentam animais de abate – deste modo, os mais ricos do mundo podem comer carne. Ao mesmo tempo, 500 milhões de pessoas, nos países pobres, morrem de fome. A cada seis segundos alguém morre de fome por que pessoas no Ocidente comem carne. Cerca de 60 milhões de pessoas morrem de fome por ano. Todas essas vidas poderiam ser salvas, porque estas pessoas poderiam estar a comer os grãos usados para alimentar animais de abate se os norte-americanos comessem 10% a menos de carne.
14 - As reservas de água fresca do mundo estão a ser contaminadas pela criação de gado de abate. E os produtores de carne são os maiores poluidores das águas. Se a indústria de carne, nos EUA, não fosse subsidiada pelo governo no seu colossal consumo de água, alguns gramas de hambúrguer custariam 35 dólares.
15 – Quem come carne, está a consumir hormonas que foram administradas aos animais. Ninguém sabe os efeitos que estas hormonas causam à saúde. Em alguns testes, um, em cada quatro hambúrgueres, contem hormonas de crescimento originalmente administradas ao gado.
16 - As seguintes doenças são comuns em quem come carne: anemias, apendicite, artrite, cancros da mama, do cólon, da próstata, prisão de ventre, diabetes, pedras na vesícula, gota, tensão alta, indigestão, obesidade, varizes. Os vegetarianos há longo tempo precisam de 22% menos de cuidados médicos do que os carnívoros, e têm 20% menos colesterol, o que reduz consideravelmente os ataques cardíacos e o cancro.
17 - Alguns produtores usam calmantes para manter os animais calmos. Usam antibióticos para evitar ou combater infecções. Quando se come, ingere-se também estas drogas. Na América do Norte 55% de todos os antibióticos são dados a animais de abate, e a percentagem de infecções por bactérias resistentes a penicilina avançou de 13% em 1960 para 91% em 1998.
18 - Num período de vida médio quem come carne terá consumido 36 porcos, 36 ovelhas e 750 galinhas e perus. Desejam assim tanta carnificina na vossa consciência!?
19 - Os animais sofrem dor e sentem medo como todos nós. Passam as últimas horas da sua vida trancados num camião, encerrados com centenas de outros animais, igualmente apavorados, e depois são empurrados para um corredor da morte alagado em sangue. Quem come carne é responsável pelo modo brutal como os animais são tratados.
20 - Animais com um ano de vida são frequentemente muito mais racionais e capazes de pensamento lógico do que bebés humanos de seis semanas. Porcos e ovelhas são muito mais inteligentes do que crianças de tenra idade. Comer esses animais é um acto bárbaro.
21 – Os vegetarianos são mais aptos fisicamente do que quem come carne. Muitos dos mais bem-sucedidos atletas do mundo são vegetarianos.
(Texto extraído do livro "Food For Thought" do Dr. Vernon Coleman)
(Aproveito para recomendar a leitura deste livro na Língua Portuguesa original, ou na Língua Inglesa de origem)
O que mudou desde 1945? O nosso idealismo não estará, nos dias que correm, a ser traído pelo poder, pela corrupção e pelas mentiras que os políticos pretendem impingir-nos?
António, deixou um comentário ao post OS PORCOS SÃO MUITO MAIS DIGNOS… DO QUE ALGUNS “JORNALISTAS”… às 02:11, 2015-10-14.
Comentário:
É óbvio que o programa eleitoral do PAN é um total disparate, porque enquanto elenca um conjunto de valores éticos que visam a protecçao dos animais e do ecossistema, não passa dum conjunto de medidas completamente descabidas sem exequibilidade nenhuma. As propostas do PAN para a política social são uma coisa de fugir - não fazem o menor sentido nenhum. O plano de economia e finanças do PAN é de doidos e impossível de implementar. De resto, a única coisa que sobra são as medidas sem sentido e sem utilidade tipo incluir os animais no agregado familiar, e coisas do género. É um partido cheio de medidas e alternativas sobre como tratar os animais, e como proteger a natureza, mas no que toca a governar um país, não fazem a menor ideia do que estão a fazer. Percebe-se o artigo jornalístico.
***
(Antes de responder a este comentário devo lembrar que sou militantemente apartidária, mas não apolítica).
***
António, é óbvio que o programa eleitoral do PAN, um programa projectado para o futuro, não é entendível por mentalidades estagnadas.
É óbvio que o PAN sabe, tal como Mahtama Gandhi sabia e dizia, que a nobreza de um povo, a grandeza de uma nação e o seu progresso moral, o grau de civilização de uma determinada sociedade podem ser avaliados pela forma como são tratados os seus membros mais vulneráveis, crianças, deficientes, velhos, pobres e naturalmente os animais não-humanos, que fazem parte integrante de uma sociedade constituída pelos Reinos Animal, Vegetal e Mineral.
Não é verdade?
Pois os governantes portugueses que até agora se sentaram nas bancadas do poder não fizeram nada, absolutamente nada, pelas crianças, pelos deficientes, pelos velhos, pelos pobres e pelos animais não-humanos, até porque as crianças, os deficientes, a maioria dos velhos e pobres e os animais não humanos NÃO VOTAM. Então para quê perder tempo com eles?
Não é o que pensam os políticos vulgares?
O plano de economia e finanças do PAN não é de doidos nem difícil de implementar, António.
Simplesmente é impossível os doidos implementá-lo, por uma razão absolutamente óbvia: incompetência.
Só um indivíduo desprovido de sensibilidade e bom senso dirá que o PAN tem medidas sem sentido e sem utilidade «tipo incluir os animais no agregado familiar, e coisas do género»…
Pois fique sabendo, António, que em Portugal, para as mentalidadezinhas mesquinhas, estas medidas podem parecer sem sentido, mas nos países evoluídos e civilizados elas já estão implementadas.
Dizer que o PAN é um partido cheio de medidas e alternativas sobre como tratar os animais, e como proteger a natureza, mas no que toca a governar um país, não fazem a menor ideia do que estão a fazer, é não saber absolutamente nada da política vigente e dos políticos fixados no poder com supercola.
Pois diga-me lá, António, no que toca a governar o país, o que é que os governantes, que até agora governaram, fizeram pelas camadas mais frágeis da sociedade portuguesa? O que é que eles têm feito para proteger a sua fauna humana e não-humana, a sua flora, o seu meio ambiente, as suas florestas, os seus rios? Ou será que isto não tem a menor importância para o País?
O António acha que o PAN deveria ter políticas de como encher os bolsos à custa dos impostos dos Portugueses? De como esbanjar dinheiros públicos em coisas absolutamente inúteis, insignificantes e indignas do ser humano?
É isso que pretende do PAN?
Não, não se percebe o artigo “jornalístico” que deu origem a este comentário.
Primeiro porque o artigo não é “jornalístico”. Se fosse jornalístico deveria obedecer à Ética Jornalística, e não obedece.
Segundo, porque criticar, apenas por criticar uma filosofia, um modo de estar no mundo global, com olhos postos no futuro, e que as mentezinhas estagnadinhas não compreendem, é altamente pernicioso, contraproducente e não dignifica o jornalismo de opinião.
Quem pretende ousar o jornalismo de opinião (e não foi o caso) deve, no mínimo, ter algum conhecimento sobre a matéria que vai opinar, de outro modo corre o risco de fazer triunfar os porcos errados.
E atenção! Ao contrário do que os mais “distraídos” acham, os Porcos, são animais bastante inteligentes, por isso, merecem toda a minha consideração e respeito, ao contrário de muitos indivíduos, que andam por aí a armar-se em chico-espertos.
Ler artigo completo neste link:
https://vista-se.com.br/porcos-os-animais-domesticados-mais-inteligentes-do-mundo/
Foto: Mark Clifford/Barcroft Media/Getty Images
Por que é que os porcos são muito mais dignos?
Ora leiam porquê…
***
O "jornalista" escreveu o seguinte:
Origem da foto: https://protouro.wordpress.com/2015/10/09/os-rancios-saem-da-toca/
«O triunfo dos porcos»
Da leitura das 163 páginas com os princípios programáticos, percebemos uma nova dimensão da acção política. Porquê? Porque André não poderá frustrar as expectativas de quem o elegeu e a quem prometeu, por exemplo, um sistema de partilha de horas diárias entre vitelo e progenitora. Nesta questão fracturante, o PAN recusa que o vitelo seja retirado 48 horas após o parto porque isso é "bastante negativo no desenvolvimento (…) dos animais". O ecléctico documento prevê também a proibição do "uso de animais não humanos para acções de mendicidade", embora não refira o mendigo propriamente dito.
Não se pense, contudo, que o PAN não se preocupa com os animais humanos. Ostentando uma invulgar amplitude de medidas de defesa ambiental, o PAN surpreende ao propor "distribuir gratuitamente copos menstruais" no sentido de garantir "a gestão saudável dos recursos", até porque o gasto "em pensos higiénicos, tampões e outros meios de higiene feminina é incomensurável".
É, portanto, a economia. E os estúpidos somos nós?»
(Este texto foi transcrito para Língua Portuguesa - é que nem sequer a Língua respeitam)
Fonte do texto: http://www.cmjornal.xl.pt/opiniao/colunistas/alfredo_leite/detalhe/o_triunfo__dos_porcos.html
***
Mas qual é a dúvida?
Os estúpidos são mesmo aqueles que não conseguem ver um palmo adiante do próprio nariz, e se metem a escrever disparates deste desmedido calibre.
Aqueles que só pensam nas pessoas, não têm consciência cósmica.
O Planeta não pertence ao animal homem. A Vida não é só do animal homem.
O animal homem não é a medida de todas as coisas.
Quem assim pensa, ainda não evoluiu mentalmente. Possui uma “consciência” nivelada à de uma bactéria.
É que André Silva, o solitário eleito do PAN, possui uma consciência cósmica.
O PAN pertence ao futuro. Não está preso a um passado impregnado de ignorância.
(Interrompo apenas para dizer que sou militantemente apartidária).
O PAN tem a percepção de que o dever de um Governante é pugnar pelo bem-estar dos animais humanos (vulgo pessoas), pelo bem-estar dos animais não-humanos (onde se incluem os porcos, o terceiro animal mais inteligente depois do animal homem); e pela preservação da Natureza (o meio ambiente em que todos nós, animais, vivemos).
Um verdadeiro Governante tem o dever de proteger a fauna e a flora do seu País, globalmente.
Mas esta evolução só as mentes superiores alcançam.
Por isso, não podemos esperar que os alfredos leites do mundo entendam um programa eleitoral que engloba a VIDA CÓSMICA, na qual todos os seres vivos estão incluídos. Inclusive os porcos.
Pudessem os Portugueses terem esta perspectiva cósmica de governação.
Infelizmente o atraso mental que por aí grassa ainda é muito acentuado.
Por isso, ainda há quem não tenha vergonha de esparramar por aí a sua profunda ignorância.
George Orwell, uma consciência cósmica, autor de «O Triunfo dos Porcos» (em inglês “Animal Farm”), foi vilmente insultado nesta tentativa de plágio…
E o Jornalismo, uma vez mais, foi enlameado.
Porque há OPINIÕES e opiniões.
E quem não consegue ver a diferença… está fora do futuro.
Isabel A. Ferreira
"A única coisa que distingue a criança do animal, aos olhos dos que defendem que ela tem direito à vida, é o facto de ser, biologicamente, um membro da espécie Homo Sapiens, ao passo que os chimpanzés, os cães e os porcos não o são. Mas utilizar esta distinção como base para conceber o direito à vida à criança e não aos outros animais é, claramente, puro especismo. É exactamente este o tipo de distinção arbitrária que o racista mais cruel e assumido utiliza para tentar justificar a discriminação racial."
Peter Singer, Libertação Animal (pág. 17)
Via Óptima
Fonte: