Quinta-feira, 19 de Abril de 2018

A barbárie em Vila Meã (Viseu) no seu melhor

 

Matança de porco em Vila Meã - Sobral, Mortágua (Viseu)

 

Atentem neste cartaz da Associação Recreativa, Social, Cultural e Desportiva de Vila Meã

 

É a maior demonstração do quinto-mundismo de Portugal, promovido pela hipocrisia dos governantes, que, apesar da existência de algumas leis que declaram proteger os animais, e uma até que reconhece a sua natureza de seres vivos dotados de sensibilidade, permitem que se mate publicamente, num ritual bárbaro, o terceiro animal mais inteligente a seguir ao Homem inteligente (porque os há completamente irracionais, como os que levam a cabo estes actos bárbaros e medievalescos).

 

 

MATANÇA.png

 

Isto vai acontecer em Vila Meã, Sobral Mortágua (Viseu) num país cujos governantes apoiam costumes sanguinários.

 

Matar brutalmente animais em público, diante de crianças, é algo inconcebível num país que se quer evoluído e civilizado; num país que se quer de primeiro-mundo.  

  

Mandemos uma queixa para:

 

(ASAE) - Autoridade de Segurança Alimentar e Económica

Tel. 217 983 600

Email: correio.asae@asae.pt

 

Unidade Operacional I - Porto

 

Tel. 225 070 900

CC:

julio.norte@cm-mortagua.pt

 

 O SEPNA não pode fazer nada.

 

(Sugestão de texto):

 

Exmos. Srs.

 

Tomei conhecimento, através deste vergonhoso cartaz, da prática ilegal e macabra que se realizará daqui a duas semanas, em Vila Meã.

 

Venho por este meio alertar Vossas Exas. para este facto impróprio de um país visitado por tantos estrangeiros que já se manifestam nas redes sociais perante o cartaz.

 

Não desejamos passar a imagem medieval que ele traduz e muito menos a cena degradante que se irá desenrolar, caso a vossa intervenção não seja atempada e eficaz.

 

Atenciosamente,

(Nome)

 

(Peço desculpa à Câmara Municipal de Amarante por ter confundido Vila Meã de Viseu, com Vila Meã de Amarante. O erro já foi corrigido.)



Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:50

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Sexta-feira, 19 de Agosto de 2016

Denúncia: restaurante planeia matança de Porco para venda ao público em Viana do Castelo

 

… fazendo da morte de um ser senciente uma festa…

 

Numa iniciativa ilegal (sabendo como sabemos que a veterinária municipal está de férias), proibida em Portugal e demonstrativa de uma apetência patológica para aplaudir o sofrimento e a morte de um Porco ao vivo.

 

Isto só acontece num país onde o sadismo é incentivado por uma legislação absurda e irracional.

 

Enviada para:

dirgeral@dgav.pt, ct.vct.dvct.npa@gnr.pt, correio.asae@asae.pt

 

Matança de Porco ao vivo.jpeg

 

Excelentíssimas autoridades,

 

Repetindo o feito do ano passado, sem ter aprendido absolutamente nada, e continuando a optar pela ignorância, pela ilegalidade e pelo prazer mórbido de ver a morte de perto, os proprietários de um restaurante em Viana do Castelo, não só estão a promover uma "matança de Porco ao vivo" como também a vender bilhetes para esta carnificina, onde a carne do animal será distribuída ao público…

 

Independentemente da crueldade desta iniciativa, também aqui fica em causa a legalidade deste acto, que de acordo com a informação que nos foi dada por vós, a venda da carne destes animais ao público não é autorizada, ainda que seja permitida a matança para consumo familiar.

 

Mas sem “espectáculo público", obviamente.

 

Este acto anormal repete-se, mesmo depois de no ano passado ter sido denunciado, o que nos leva a crer que as autoridades NADA FIZERAM para travar estas iniciativas carniceiras, em público.

 

Ou será que me engano?

 

Aqui fica a denúncia pública.

 

O cartaz é público, e só não o publico aqui na íntegra, para não fazer propaganda grátis a um restaurante de tão baixo nível ético.

 

Aguardando que vossas Excelências tomem as medidas adequadas para que esta carnificina pública não se concretize e nem sequer volte a repetir-se a intenção (como cidadã portuguesa tenho o direito cívico de exigir que se cumpram as normas de uma civilidade, ainda que mínima) subscrevo-me atentamente,

 

Isabel A. Ferreira

 

PS: Repare-se na "festa" ao redor da morte de um ser senciente, que tem a inteligência de uma criança humana de três anos.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:16

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Sexta-feira, 4 de Março de 2016

MUNICÍPIO DE ARRONCHES DEBAIXO DE FOGO – CONTINUAMOS A AGUARDAR NOTÍCIAS SOBRE A MATANÇA DO PORCO DOS FORCADOS… MAS HÁ MAIS…

 

«O que acham desta sugestão para os responsáveis pela Câmara de Arronches e para outras autarquias que gastam milhares de euros todos os anos para promover touradas? Este dinheiro podia ser utilizado para muitos fins, mas nunca para maltratar animais»

 

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Fonte:

https://www.facebook.com/Basta.pt/photos/a.472890756075069.108951.143034799060668/1121733537857451/?type=3&theater

 

PAGAMOS TODOS

 

«É importante que a opinião pública perceba como funciona a indústria taurina em Portugal. Insustentável do ponto de vista financeiro, é graças ao recurso aos fundos públicos que a actividade sobrevive. Acontece em Arronches e noutras localidades do nosso país. A maioria dos portugueses não quer contribuir para as touradas, por isso é muito importante divulgar esta informação.»

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Fonte:

https://www.facebook.com/Basta.pt/photos/a.472890756075069.108951.143034799060668/1120252574672214/?type=3&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:48

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Domingo, 21 de Fevereiro de 2016

I MATANÇA DO PORCO DOS FORCADOS DE ARRONCHES FOI PROIBIDA

 

A GNR compareceu ao local e a lei foi cumprida.

Nem sempre acontece, neste país onde tudo anda à balda. Mas, por vezes, a lei cumpre-se.

As queixas que fizemos foram muitas. Matar um porco para consumo alimentar de uma família é algo que ainda se tolera… se a lei for respeitada.

 

Mas matar um porco para DIVERTIR COBARDES ((porque é da cobardia torturar seres indefesos)  é algo intolerável no mundo civilizado...

 

Fazer da morte uma festa é coisa de “gente” mais primitiva do que o venerável Homem das Cavernas, que só matava animais (sem crueldade) para se alimentar

HAJA EVOLUÇÃO!

 

PORCO.jpg

Alegre, esperto, curioso, independente e muito, muito inteligente, o porco possui uma inteligência ao nível de uma criança humana de três anos de idade.

 

Vale a pena continuar a lutar pelos nossos irmãos animais não humanos, seres sencientes tal como nós.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:32

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Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2016

QUANDO OS FORCADOS NÃO TÊM TOURO MATAM PORCO PARA SE DIVERTIREM

 

O que interessa é TORTURAR e MATAR…

 

Isto só acontece num país onde se mata tudo e mais alguma coisa, só por matar...

 

E da morte fazem festa

 

Vivemos ou não no tempo anterior ao homem das cavernas, que matava os animais apenas para se alimentar?

 

Que governantes serão estes que permitem uma tal atrocidade?

 

Atente-se na CHEGADA DO PORCO para o INÍCIO DA MATANÇA…

 

E venha a MORTE de um animal senciente e inteligente, celebrada com FESTA…

 

12735680_1107786615938835_591005256_n[1] MATANÇA.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:09

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Quinta-feira, 14 de Janeiro de 2016

Festa de Santo Antão, Padroeiro dos Animais: e no fim comem-se chouriços!

 

(Recebido via-email)

 

Esta é uma festa pagã realizada em Óbidos, onde se lembra o culto a Santo Antão como Padroeiro dos Animais, conhecida como a Romaria do Santo dos Chouriços...

 

 

Festa de Santo Antão.jpeg

Origem da foto:

http://www.cm-obidos.pt/News/newsdetail.aspx?news=11e946bb-a97a-4d20-8d91-a4c81c7cfe44

 

«A tradicional Festa de Santo Antão, em Óbidos, decorre no dia 17 de Janeiro. Este festejo que mistura a componente religiosa com uma outra profana, junta milhares de pessoas, todos os anos, que comem, bebem e divertem-se à volta de diversas fogueiras espalhadas pelo recinto.

 

Trata-se de uma romaria à ermida de Santo Antão, o santo que protege os animais, no cimo de um cabeço com o mesmo nome, com cerca de 80 metros de altura.

 

A difícil subida de 150 degraus até à ermida não demove os romeiros que, num misto de religião e profano, se juntam a esta festa em busca de bênção para os seus animais. Numa região onde a agro-pecuária assume um papel importante, esta romaria adquire grande importância.

 

Durante este dia são feitas promessas com vista à recuperação de um animal doente, ou pedidos de boas ninhadas. Estas promessas são pagas na casa de esmola, ou na sacristia, recebendo em troca uma vela enrolada numa fita de nastro cor-de-rosa previamente benzida. O costume de pagar as promessas em géneros têm-se vindo a perder ao longo dos anos. Esta é a filosofia base das cerimónias.

 

As velas e fitas benzidas, símbolo de promessas do ano anterior, são oferecidas ao Santo e colocadas junto aos seus pés. Já outros devotos optam por queimar as velas no tabuleiro.

 

No mesmo local, vendedores de pinhões, laranjas, chouriços, cavacas e outros produtos tradicionais dão origem a uma feira. Os romeiros fazem fogueiras, onde assam os chouriços, que são depois acompanhados por vinho.

 

À animação, junta-se a música dos acordeões trazidos de casa, prolongando a festa até ao pôr-do-sol

 

***

Resta saber de que são feitos os chouriços…

 

Serão os tradicionais chouriços de carne de porco?

 

O Porco não será um animal?

 

Santo Antão protegerá os animais, excepto o Porco?

 

Vídeo bloqueado por cauda de direitos de autor?

Será?

Isabel A. Ferreira

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:26

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Segunda-feira, 2 de Novembro de 2015

APENAS UMA SOMBRA

 

Um belo texto sobre a miséria da condição animal.

Para reflectir…

 

APENAS UMA SOMBRA.jpg

 

Um texto de "QUEBRA DO SILÊNCIO"

 

Perdido. Talvez seja essa a melhor definição para o estado actual dele. Desconhece como chegou àquele antro de tristeza cinzenta. Desconhece se é dia ou de noite: a pequena luz que ilumina o espaço não calendariza o tempo. Só o desprezo pela sua existência grita na intermitência daquela parca luz.

 

Se tem um nome, não o sabe. Se tem pai ou mãe é algo que também não deve passar-lhe pela cabeça. Ou se calhar passa-lhe, sabe-se lá. É complicado compreender um bicho; torna-se mais fácil desapropriá-lo, na nossa mente, de quaisquer emoções que ele possa sentir. Deste modo o desapego e a despreocupação tornam-se mais fáceis para o nosso coração.

 

Os seus olhos não discernem o quanto ele já cresceu e o quanto ele é renegado pelo mundo lá fora. Melhor assim, talvez. Melhor ignorar que do outro lado da parede ninguém se questiona sobre ele.

 

Se ele está bem.

Se ele precisa de alguém.

Se ele precisa de ser retirado daquele abraço gélido e sentir o cheiro da liberdade e o calor do amor puro. Embrulhar-se na erva fresca e respirar o sol.

 

Ninguém questiona.

E ele não sabe que ninguém questiona.

Melhor assim. Talvez.

 

Os seus olhos somente vislumbram os seus companheiros, igualmente encafuados em jaulas como a dele. O toque do metal é medúsico, ao ponto de trespassar a pele e petrificar os ossos. A fadiga emocional agita-os, tornando o choro e o lamento num silêncio ensurdecedor. Uma vez por outra aparecem os homens para deixar-lhes alimento, mas nem o mínimo gesto de carinho têm para com eles. Nem a mais pequena atenção. Simplesmente atiram com a comida aleatoriamente e nem nos olhos os encaram. São só bichos. Desconsiderá-los é a máxima consideração que têm por eles.

 

Uma vez por outra, também, repara que os mesmos homens retiram alguns dos bichos das suas jaulas e levam-nos pelo corredor a uma outra sala, para depois regressarem sem eles. É uma estranheza que lhe arrepia a pele e eriça-lhe o pêlo: uma incógnita que fica por desvendar eternamente e que o perturba.

 

Ele repara que aqueles que se encontram mais tempo naquela sala é que são os escolhidos para caminharem pelo corredor até serem engolidos pelo desconhecido. Provavelmente alguém veio buscá-los para oferecer-lhes a oportunidade que merecem: a liberdade, que é tão arbitrariamente pintada nas suas expectativas de bicho. A vontade de sentir o sereno Zéfiro que não entra naquele Hades sufocante e tenebroso. E a espera, a tremenda espera sem saber o seu destino. É uma ânsia que o mutila.

 

Como se disse, ele desconhece se é de dia ou de noite. Conceitos temporais como dias, semanas, meses ou anos não existem para ele.

Mas existem para nós.

 

Passam, portanto, cerca de quatro meses. A rotina é, finalmente, quebrada: um homem retira-o do seu pequeno espaço e leva-o pelo tal corredor misterioso. Os tons neutros do chão inquietam-no, deixando-o num pânico descomunal. Algo não está certo e ele sente-o. Sente que, afinal, se sair daquela ala, não será a liberdade a recebê-lo de braços abertos: se o fosse, não ouviria o berreiro infernal que se aproxima cada vez mais, num ritmo aterrorizante e descompassado.

 

Ele tenta soltar-se das amarras que lhe foram colocadas, mas em vão. As mãos que só olham para ele como uma coisa, e não como alguém, apertam-lhe a alma e obrigam-no a prosseguir. A agonia que continua a ouvir começa a sussurrar-lhe ao ouvido, dizendo-lhe que não há escapatória possível.

 

Ninguém quis saber dele. Ninguém se lembrou de pensar nele, mesmo sem saber da sua existência. Ninguém pensou em salvá-lo. Agora, ele encontra-se no mesmo estado em que estava quando chegou à sala, e que o acompanhou durante aquele tempo todo. Perdido.

 

Assim que ele chega ao outro lado, o seu destino está irreversivelmente registado. As suas súplicas chorosas ecoam pelo ar até um único golpe silenciá-lo definitivamente. Aos poucos, numa convulsão abismal, a sua vida abandona o corpo. Os seus pequenos olhos fecham-se, derramando a última lágrima que é olvidada por aqueles que o arrastaram até à morte. A compaixão, aqui, é proibida: se ninguém se deu ao trabalho de pensar nele, muito menos aqueles homens têm de fazê-lo. Afinal, é apenas um bicho.

Apenas uma sombra.

 

Apenas um porco

um bezerro

uma raposa

um cão.

 

Não importa o animal que pensou. Importa o sofrimento causado.

 

Na verdade, este texto retrata, de um modo muito amplo e suavizado, aquilo que os porcos passam na indústria pecuária: no entanto, também serve para retratar o que acontece com outros animais explorados no mesmo sector, com os animais que são aprisionados em fazendas de produção de peles e com os animais que foram abandonados e/ou atirados para os canis.

 

Todos os dias, a cada segundo, milhares de animais morrem porque ainda há quem os coma, quem os vista e quem os veja como lixo urbano. E, com isto, não estou a contabilizar os animais marinhos utilizados para propósitos alimentares e os que são alvo de experiências e de entretenimento.

 

Todos os dias, diversas almas somem dos seus corpos porque tiveram a triste sina de nascerem como animais não-humanos. A cada piscar de olhos (e só tendo em conta a indústria da carne, do leite e dos ovos) setecentas e trinta e seis vidas foram ceifadas. Cada um de nós pode fazer a sua parte ao abraçar uma filosofia de vida não-violenta.

 

Ao rejeitar a exploração, a tortura e a morte.

Ao rejeitar que os animais são coisas.

Cada um de nós é uma esperança para esses animais.

Essa esperança só precisa de ser despertada.

Desperte. Viva e deixe viver.

 

Fonte:

http://grito-silenciado.blogspot.pt/2015/11/apenas-uma-sombra.html?showComment=1446460397141#c8723926328641590772

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:17

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Sexta-feira, 9 de Outubro de 2015

Os Porcos são muito mais dignos do que certos "jornalistas"…

 

Porco e Cão.jpeg

Foto: Mark Clifford/Barcroft Media/Getty Images

 

Por que é que os porcos são muito mais dignos?

Ora leiam porquê…

 

  ***

 O "jornalista" escreveu o seguinte:

 

Alfredo Leite.jpeg 

Origem da foto: https://protouro.wordpress.com/2015/10/09/os-rancios-saem-da-toca/

 

«O triunfo dos porcos»

«Das surpresas que a noite eleitoral trouxe, terá sido a eleição de um "utópico assumido" a mais surpreendente. Mas talvez não tenhamos a noção do pasmo onde nos pode levar a utopia de André Silva, o solitário eleito do PAN.

 

Da leitura das 163 páginas com os princípios programáticos, percebemos uma nova dimensão da acção política. Porquê? Porque André não poderá frustrar as expectativas de quem o elegeu e a quem prometeu, por exemplo, um sistema de partilha de horas diárias entre vitelo e progenitora. Nesta questão fracturante, o PAN recusa que o vitelo seja retirado 48 horas após o parto porque isso é "bastante negativo no desenvolvimento (…) dos animais". O ecléctico documento prevê também a proibição do "uso de animais não humanos para acções de mendicidade", embora não refira o mendigo propriamente dito.

 

Não se pense, contudo, que o PAN não se preocupa com os animais humanos. Ostentando uma invulgar amplitude de medidas de defesa ambiental, o PAN surpreende ao propor "distribuir gratuitamente copos menstruais" no sentido de garantir "a gestão saudável dos recursos", até porque o gasto "em pensos higiénicos, tampões e outros meios de higiene feminina é incomensurável".

 

É, portanto, a economia. E os estúpidos somos nós

 

(Este texto foi transcrito para Língua Portuguesa - é que nem sequer a Língua respeitam)

 

Fonte do texto: http://www.cmjornal.xl.pt/opiniao/colunistas/alfredo_leite/detalhe/o_triunfo__dos_porcos.html

***

 

Mas qual é a dúvida?

 

Os estúpidos são mesmo aqueles que não conseguem ver um palmo adiante do próprio nariz, e se metem a escrever disparates deste desmedido calibre.

 

Aqueles que só pensam nas pessoas, não têm consciência cósmica.

 

O Planeta não pertence ao animal homem. A Vida não é só do animal homem.

 

O animal homem não é a medida de todas as coisas.

 

Quem assim pensa, ainda não evoluiu mentalmente. Possui uma “consciência” nivelada à de uma bactéria.

 

É que André Silva, o solitário eleito do PAN, possui uma consciência cósmica.

 

O PAN pertence ao futuro. Não está preso a um passado impregnado de ignorância.

 

(Interrompo apenas para dizer que sou militantemente apartidária).

 

O PAN tem a percepção de que o dever de um Governante é pugnar pelo bem-estar dos animais humanos (vulgo pessoas), pelo bem-estar dos animais não-humanos (onde se incluem os porcos, o terceiro animal mais inteligente depois do animal homem); e pela preservação da Natureza (o meio ambiente em que todos nós, animais, vivemos).

 

Um verdadeiro Governante tem o dever de proteger a fauna e a flora do seu País, globalmente.

 

Mas esta evolução só as mentes superiores alcançam.

 

Por isso, não podemos esperar que os alfredos leites do mundo entendam um programa eleitoral que engloba a VIDA CÓSMICA, na qual todos os seres vivos estão incluídos. Inclusive os porcos.

 

Pudessem os Portugueses terem esta perspectiva cósmica de governação.

 

Infelizmente o atraso mental que por aí grassa ainda é muito acentuado.

 

Por isso, ainda há quem não tenha vergonha de esparramar por aí a sua profunda ignorância.

 

George Orwell, uma consciência cósmica, autor de «O Triunfo dos Porcos» (em inglês “Animal Farm”), foi vilmente insultado nesta tentativa de plágio…

 

E o Jornalismo, uma vez mais, foi enlameado.

 

Porque há OPINIÕES e opiniões.

 

E quem não consegue ver a diferença… está fora do futuro.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:59

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Quarta-feira, 5 de Novembro de 2014

TUDO MENOS UM TOUREIRO!...

 

Eu não adoptaria um toureiro. Nunca.

 

Preferia milhões de vezes um cão, um gato, um boi, uma vaca, um porco, uma cabra, um rato, um sapo, um caracol... tudo menos um toureiro, que não tem absolutamente utilidade nenhuma...

 

«Não têm utilidade. Provocam prejuízo à tranquilidade, ao bem-estar, à integridade física, afectiva e psicológica de seres não humanos e humanos, atentam aos bons hábitos.» (Vasco Reis – Médico Veterinário)

Os animais que citei são todos muito carinhosos e queridos.

 

Um toureiro nem sequer animal é.

Nunca adoptaria um mostrengo. Um troll. Um zombie. Um walking dead...

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:48

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Quarta-feira, 27 de Fevereiro de 2013

O delírio de um aficionado desesperado

 

Bem, lá terei de praticar mais uma obra de caridade espiritual…

 

 

 

O Diogo vê uma pessoa a assistir à tourada e diz que são milhares…

 

Diogo, deixou um comentário ao post Tauromaquia - A opinião de um Médico-Veterinário verdadeiro (porque os há a fingir) às 00:23, 2013-02-27. Comentário:

« ‘Bla bla bla whiskas saquetas... bla bla bla bla bla whiskas saquetas’.

Pegando neste conhecido anúncio de comida para gato, comparo o que o gato ouve da conversa da sua dona com ignorância e falta de inteligência que é característica de qualquer animal irracional, com aquilo que a sua pessoa ouve e interioriza de quem realmente está por dentro do mundo dos toiros e tenta ensinar-lhe alguma coisa.»

***

Resposta: primeiro, a ignorância é apenas sua, pois todos sabemos, que além do gato, outros animais não-humanos são BASTANTE INTELIGENTES. O porco é tido como o terceiro animal mais inteligente. Portanto se aqui alguém é ignorante ou lhe falta inteligência é ao Diogo, um animal como os outros, porém, ao qual falta a inteligência desses outros.  

 

«Os seus discursos falam de cobardia, falta de inteligência, falta de civismo, falta de educação e instrução, desrespeito ao animal.

 

Pois olhe que se engana. De todos os que conheço que praticam a ''cobardia'' que fala pelo forcado, que eu chamo de valentia, amizade, culto ao toiro...; 90% são formados com curso superior ou estão ainda a formar-se.»

 

Resposta: engano-me? Ai sim? Diz-me que 90% tem curso SUPERIOR? Tirado aonde? Ou como? Comprado naturalmente, porque se me diz que os forcados (que não passam de COBARDES), têm cursos superiores, o ensino em Portugal anda nivelado muito por BAIXO, pois não é SUPERIOR divertir-se sadicamente com seres vivos. Isso é cobardia, falta de inteligência, falta de civismo, falta de educação, de cultura e de instrução, e principalmente desrespeito pelo animal. Não tenha a mínima dúvida. E não sou só eu que o digo. São formados em CRUELDADE, esses 90%.

 

«No meu caso, espero que tenha habilitaçoes literárias tão boas quanto as minhas, pois assim poderá provavelmente estar bem na vida.»

 

Resposta: estava tramada, se as minhas habilitações fossem “tão boas” quanto as suas, que nem sequer sabe usar correctamente a Língua Portuguesa.

 

«Já quanto ao civismo, não creio que seja falta dele que se tome a opção de se querer manter preservada uma tradição e marca tão nossa quanto o nome do nosso país. E acho de louvar quem tenha não só a coragem de enfrentar um toiro de frente, como também lutar contra uma oposiçao ''verdoca'' que no século XXI despertou para lutas que no fundo não são primárias à sociedade.»

 

Resposta: se pensa que a tourada traz prestígio a Portugal, engana-se. Lá fora somos tidos como um país terceiro-mundista que ainda preserva “tradições” primitivas raiando a ESTUPIDEZ. E se acha «de louvar quem tenha não só a coragem de enfrentar um toiro de frente, como também lutar contra uma oposição ''verdoca'' (seja lá o que isto for)que no século XXI despertou para lutas que no fundo não são primárias à sociedade» permita-me que lhe diga que nunca vi um raciocínio tão parvo e estúpido quanto este. Você tem a certeza de que é da nossa época. Não será um troll da Idade Média, que sobreviveu num buraco qualquer por aí, e agora anda pelo mundo a dizer estes disparates fenomenais?  

 

«Lutar contra a fome, doença, guerra, até extinção de espécies como o lince ibérico, para isso ja não se mexe...?? Acho que seria melhor para a sociedade do que andar com estes activismos contra a tauromaquia!»

 

Resposta: pois, você acha, mas não tem de achar nada. Isso é o que vocês querem. Que nos calemos. Você tem é de se civilizar e de ser ÚTIL à sociedade. Eu, neste momento, estou a lutar pela Causa dos Animais (que implica os Humanos e TODOS os Não-Humanos). E você? Está a lutar contra a fome, a doença, a guerra, e até a extinção de espécies como o lince ibérico? Está? Ora diga lá qual é a CAUSA que abraçou para deixar aos seus descendentes uma sociedade melhor?  É a da VIOLÊNCIA contra seres vivos? É?

 

«Quanto à Tauromaquia estar ''com os pés na cova e só faltar o empurrãozinho final'', tenho que discordar novamente. À bem pouco tempo um estudo provou que os ''anti'' representam uma baixíssima parcela de 11% da população portuguesa: LINK Sondagem ''Público'':

 

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/maioria-dos-portugueses-defende-que-touradas-favorecem-imagem-do-pais-no-exterior-1489793

 

Resposta: «À bem pouco tempo?»… (Olhe o seu Português!) Pois… Isto já tem barbas brancas, e NUNCA, NUNCA CORRESPONDEU À VERDADE. JAMAIS! Quantas sondagens encomendadas, como esta, quer?

 

"A verdade é que tem havido muita manipulação dos números e estes demonstram que apenas 11 por cento dos portugueses são contrários aos espectáculos taurinos", refere. Para além do facto de afirmarem contra a verdade de serem muito mais do que aquilo que são:

 

Resposta: a VERDADE é que 89 % dos portugueses SÃO CONTRA AS TOURADAS. Essa é que é a verdade. Todas as sondagens recentes dizem que os DEFENSORES DOS ANIMAIS são a ESMAGADORA MAIORIA. Os predadores estão em minoria. Uma minoria ridícula, e estas contas até são fáceis de fazer. Nem eram necessárias sondagens.

 

«'O presidente da APET e responsável pela Protoiro, grupo que inclui não só os empresários, mas ainda as associações de forcados, toureiros e criadores de touros de lide, comentando os resultados da sondagem - onde 32,8 por cento dos inquiridos referem não ser aficionados, mas nada terem contra os que gostam dos espectáculos tauromáquicos -, diz ainda que grupos como a Animal "são muito proactivos, quase a roçar o extremismo e capazes de argumentar que esta percentagem de pessoas é contra os touros".'' (ora, ir contra a verdade (mentir), com fim de demover as pessoas a juntarem-se a movimentos ''anti-taurimos'', é uma das coisas pela qual eu não fui educado.»

 

Resposta: fale-me de gente SÉRIA. Todos os portugueses de bem sabem quem são os indivíduos da prótoiro, que não tem nenhum, mas nem o mais pequeno vestígio de respeitabilidade e credibilidade na sociedade portuguesa (tal como os políticos que os apoiam, por isso vão ser todos corridos brevemente). Pois eu sei, você lá foi educado para a VERDADE? Claro que não! Foi educado para a MENTIRA, para a VIOLÊNCIA, para a CRUELDADE, por isso não sabe o que diz. E eu não sou Jesus Cristo para o perdoar.

 

«Para além disto, é facto que houve proíbições em certos e determinados sítios, como na Catalunha - isto durante um/dois anos, pois já se prevê o retrocesso dessa mesma proibição, o que demonstra que talvez esteja enganada quanto a força que o Protaurino tem, que tem muita! 27/02/2013 Diogo»

 

Resposta: como estão ENGANADOS. DESINFORMADOS. Em pleno DELÍRIO. AS TOURADAS jamais REGRESSARÃO à Catalunha. E em Portugal e nos restantes países tauricidas, elas estão por um fio de aranha. Não se ILUDAM. Comecem é a comprar lençóis para enxugar as lágrimas que derramarão brevemente,  no ENTERRO DA TAUROMAQUIA. Um brevemente que, comparado com o tempo já passado desde a primeira tourada, pode ainda durar uma meia dúzia de anos, porque a mentalidade humana, ao contrário do progresso tecnológico, anda a passo de uma lesma-bebé.

 

Isabel A. Ferreira
 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:19

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