Sábado, 27 de Novembro de 2021

Fim do Tiro ao Pombo, mas os atiradores irão dar gosto ao dedo no gatilho para outro lado, e a matança de indefesas aves continuará num contexto de caça

 

Sim, está é uma vitória para os POMBOS, criados para serem abatidos em pleno primeiro vôo (dou-me o direito de escrever esta palavra com o acento circunflexo, que nunca deveria ter sido retirado) em liberdade. Algo que apenas mentes, muito, muito deformadas e eivadas de muita crueldade, podem conceber: CRIAR POMBOS PARA TER O GOZO DE MATÁ-LOS.

 

Mas os tiros continuarão a ser dirigidos a muitas outras aves e mamíferos indefesos, à disposição dos caçadores, que precisam de MATAR animais indefesos, para se sentirem "homens", num ritual mórbido de masturbação mental.

 

Até porque, de acordo com Fátima Brandão, e eu concordo, «os caçadores não passam de psicopatas, que possivelmente tem complexos de inferioridade por uma determinada parte dos seus corpos ser diminuta demais. E é uma cobardia quererem mostrar-se fortes perante indefesas criaturas».  

 

Tal e qual.

 

FIM DO TIRO AO POMBO.jpg

Fonte da imagem:

https://www.facebook.com/PANpartido/photos/a.920439104683852/4701251523269239/

 

Foi ontem aprovado, em votação final global, o Projecto de lei do PAN, que acaba com a matança de Pombos, como alvo de cobardes atiradores.

Votaram CONTRA sempre os mesmos, que estão no Parlamento para servirem os lobbies da MORTE e da CRUELDADE, em nome do vil metal (que isto da indústria da matança enche os bolsos a muita gente!):  PSD, PCP, CDS CHEGA,  IL e alguns deputados do PS, a saber: Joaquim Barreto, Marcos Perestrello, Martina Jesus, Pedro do Carmo, João Castro, Hugo Costa, António Gameiro, Norberto Patinho, Luís Testa e Olavo Câmara.


Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:25

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Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2019

«Os pombos são hoje as vítimas e o reflexo da supremacia humana sobre tudo e todos os seres que alegadamente os incomodam!»

 

Um magnífico texto de Teresa Botelho, com o qual me identifico completamente.

 

É lamentável o que se passa em Portugal, um país onde os governantes não têm a noção da universalidade da Criação.

 

E é como diz a Teresa: «Inventaram-se-lhes (aos pombos) doenças tão fatais que podem mesmo exterminar a humanidade, mas sobretudo os donos dos carros mal-estacionados e os habitantes das varandas, a quem dá trabalho limpá-las, mas que possivelmente deitam as beatas acesas para onde lhes apetece, cospem na via pública e não separam o lixo para a reciclagem, se é que ela verdadeiramente existe, ou é mais um faz-de-conta como tantos outros.»

 

E tal como a Teresa, eu também alimento todos os animais, incluindo pombos, que têm FOME. Era o que gostaria que fizessem comigo.

 

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Uma bela imagem dos  famosos Pombos de Istambul, na Praça Taksim, na Turquia, um destino para turistas e para a população nativa de Istambul – Foto de Salajean

 

Texto de Teresa Botelho

 

«Enviado para a Câmara M de Coimbra que inicia a captura e abate de pombos:  


Os pombos são hoje as vítimas e o reflexo da supremacia humana sobre tudo e todos os seres que alegadamente os incomodam!

 

"Alegadamente" é o termo em voga para definir por exemplo, se um político é ou não corrupto, mas que vai permanecendo em banho-maria até entrar no esquecimento geral, ou ficar apenas, pelo "alegadamente"...

 

Nem os pombos, nem quem os defende, são por isso, "alegadamente" nada, visto que a razão parece ser apenas aplicável a gente sabida e importante que defende com unhas e dentes o seu próprio ego, visto ser detentora dos meios suficientes para fazer o que entende, com o poder quase absoluto que receberam e que "alegadamente" lhes subiu à cabeça, enquanto os animais e quem humildemente acha que merecem tanto viver como qualquer outro ser da Criação, se tornam os joguetes do incómodo e os vírus que infestam a Terra de doenças e epidemias que ao fim e ao cabo, só parecem existir em países de gente de fraca estirpe que em vez de culparem os verdadeiros poluidores do meio ambiente, apaziguam as suas culpas com a destruição das aves, da flora e de tudo o que afinal "alegadamente" os incomoda, passando descaradamente enxutos, por entre os pingos da chuva!

 

Albert Schweitzer.png

 

A nova moda, manda não alimentar as aves, porque elas sujam os monumentos, para os quais não há verbas, nem a conservação dos mesmos é prioridade há muito tempo e por isso, é mais fácil culparem-se os pombos, porque se reproduziram em excesso e viraram "pragas" devastadoras.

 

Inventaram-se-lhes doenças tão fatais que podem mesmo exterminar a humanidade, mas sobretudo os donos dos carros mal-estacionados e os habitantes das varandas, a quem dá trabalho limpá-las, mas que possivelmente deitam as beatas acesas para onde lhes apetece, cospem na via pública e não separam o lixo para a reciclagem, se é que ela verdadeiramente existe, ou é mais um faz-de-conta como tantos outros.

 

Há mesmo aqueles que não conseguem dormir com o barulho do cantar dos pássaros e aprovem que se cortem as árvores, se destruam os ninhos, se aniquilem espécies e prefiram reclamar dos "indesejáveis" ruídos da Natureza, em vez da vidinha medíocre que levam, ou da constante exploração que os consome e agride no dia- -a-dia laboral, familiar, etc.   

 

Serão os animais culpados de toda a sujeira deste mundo?

 

Serão os cuidadores das colónias de gatos errantes, ou quem alimenta as aves nas praças que têm a culpa das doenças e das alergias que fazem rebentar pelas costuras os hospitais, ou não haverá por aí outros interesses maiores que se encobrem para benefício dos tais "alegadamente" incomodados que não passam afinal de ignorantes, ou de venenosos controladores de sociedades manipuláveis e acérrimos defensores das imoralidades e compadrios que se verificam por cá a cada passo e que sem dúvida nos envergonham perante outros países?

 

O ano passado, visitei a Turquia, onde um regime ditatorial e opressivo vigora há tempo demais, mas como não é de Democracia que é o tema deste meu texto, caso contrário teria igualmente que a definir com poucos atributos para o que sente neste nosso país, falarei dos monumentos faustosos que lá vi, onde os pombos e outras aves pelos vistos não causam assim tanto dano e servem até de atracção turística nas inúmeras praças, com vendedores ambulantes de milho em cada canto, para alimentar os infindáveis bandos de pombos que pelo menos lá, não precisam de comer o lixo como aqui e por isso, voam saudáveis, amistosos e em completa sintonia com o ambiente que os cerca.

 

As Câmaras Municipais deste país, governadas por partidos políticos, tomaram a peito o ódio e o abate por tudo o que mexe e tentando agradar a "gregos e troianos", vão gentilmente prometendo o que não têm intenções de cumprir, culpando de toda a sujeira quem não se pode defender e demonstrando às comunidades que deveriam sensibilizar, a crueza dos seus próprios instintos materialistas, interesseiros e destruidores.

 

As Câmaras têm verbas para matar, ou para desperdiçar com uns conhecidos que criam aves de rapina, coisa que pelo menos antigamente era proibido fazer, mas que pelos vistos agora se consente e até se incentiva com dinheiros públicos, em vez de se usarem na criação de pombais contraceptivos, com voluntários e não só, como existem nos países mais evoluídos.

 

A esperança que me fez acreditar um dia neste país, esfumou-se perante a falta de ética dos seus governantes e ainda mais, após todos os anos em que tentei ser a professora que além de cumprir programas, os ia conseguindo adaptar aos interesses e às sensibilidades dos jovens, com os quais sempre tive uma relação estreita, os vi depois serem manipulados e desprezados por conceitos nefastos de sociedades interesseiras e egoístas que desprezam a beleza com que os meus pais me educaram, quando me levavam, com um saquinho de milho na mão, às praças lisboetas alimentar os pombos que agora já escasseiam e por isso me privaram de fazer o mesmo com os meus filhos, mas como em minha casa mando eu, é assim que todos os dias espalho sementes no meu quintal para as aves que nos visitam e nos deixamos embalar pelos cantos que elas tão generosamente nos oferecem, lamentando contudo que neste país se esteja perdendo essa magia e se tentem formatar indivíduos sem valores éticos e menos ainda morais.

 

Verifico, contudo, que por milagre, já desponta uma nova geração que começa a contestar vivamente estes e outros atentados à nossa mãe Natureza e para finalizar este já longo "discurso", deixo apenas um aviso a quem ainda pensa que pode matar sem consequências futuras:

 

Cuidado com eles, porque a defesa dos animais e do ambiente, veio para ficar e quem não estiver de acordo...»

 

Fonte:

https://www.facebook.com/terezabotelho/posts/2948230838572377

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:53

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Quinta-feira, 8 de Dezembro de 2016

ISTO É A INFÂMIA DAS INFÂMIAS, A COBARDIA DAS COBARDIAS

 

Isto passa-se em Lisboa, capital de Portugal, país integrado na Europa(onde também existe selvajaria tauromáquica).

 

Não é em nenhuma aldeola do interior de um país qualquer…

 

«Além de CRUEL, DEPRIMENTE E MONSTRUOSO, é irónico! Em frente a UMA IGREJA, no LARGO DA MISERICÓRDIA, pratica-se um acto "extremamente religioso", inclusive, à frente de Turistas, que devem ter achado este "postal" uma coisa maravilhosa, própria de um País de terceiro-mundo

 

 

«Temos três carrascos: um assobia, chamando a atenção deles para verem que, GENEROSAMENTE, lhes está a atirar comida para lhes matar a fome -SIM, ELES VÊM PORQUE TÊM FOME!

 

Outra subtilmente vai vaporizando o produto maldito, muito empenhada "porque é o trabalho dela" – MATAR -. Por fim, o malvado do "homem" do assobio, dispara a rede, deixando os Pombos num desespero absoluto, enquanto os carrascos se juntam para terminarem a acção, metendo os desgraçados -já mais mortos que vivos-, na caixa.

 

ISTO NÃO É PONTUAL, FAZEM-NO CONSTANTEMENTE! Também há os que, quando interpelados, inventam histórias simpáticas, como dizerem que é só para os levar para fora da zona!!! Há acéfalos que acreditam!!! A "zona" é no canil de Monsanto, onde morrem gaseados!

 

Aos que reclamam por causa dos Pombos existirem, lembrem-se: Eles não pediram para nascer e são vítimas de perseguição, fome, sede, maus tratos e morte, todos os dias!

 

É assim, que em Lisboa se resolve o "problema de excesso de Pombos"! É assim que os POMBOS MORREM: GASEADOS e ENVENENADOS, pela própria autarquia! Tudo para que possam poupar uns trocos na limpeza de monumentos e afins e, depois, os poderem investir nos seus próprios luxos ou para "aquelas" obras que lhes dão jeito executar, a eles e aos amigos que têm as empresas!

 

Não acham estranho que as pessoas que têm Pombais não sofram de nenhuma doença "de pombos"?! Em Bragança, existe um programa de recuperação de Pombais, existem vários em cada Aldeia e, cada um alberga largas dezenas de Pombos. Os habitantes dessas aldeias e quem entra nos Pombais para limpar e tratar deles, não está a morrer! Não acham estranho que, quando éramos miúdos e eles nos vinham comer à mão, nunca nos tivessem transmitido nenhuma doença?! Não acham estranho que eu esteja viva, mesmo pegando neles, quando estão doentes?!

 

São Pássaros lindos, inteligentes, que já muito serviram os humanos, mas que são abatidos sem a menor compaixão por parte de quem manda, de quem executa e de quem vê! EXISTEM FORMAS DE CONTROLO DE REPRODUÇÃO, DE EFICÁCIA COMPROVADA, noutros países mais evoluídos! "Nós", continuamos a optar pelo barato, pela crueldade e desrespeito para com os animais!

 

Quem filmou e quem começou a apitar no momento do disparo da rede, merecem o meu respeito, foram os únicos que se manifestaram contra esta BARBARIDADE!»

 

(Soubemos que quem filmou este vídeo foi ameaçado de prisão)

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:53

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Quinta-feira, 23 de Junho de 2016

AS SANJOANINAS E A TORTURA ANIMAL

 

SANJOANINAS.jpg

 

Texto de Mariano Soares

 

Como é do conhecimento público e como tem sido hábito pelas sanjoaninas, Angra do Heroísmo transforma-se na capital da tortura de bovinos e da deseducação de jovens e crianças. Tal só é possível com o apoio por parte da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, nos últimos cinco anos, de um milhão e trezentos mil euros e este ano de cem mil euros.

 

Se formos investigar os programas das festas ao longo dos tempos facilmente se concluirá que a “nobreza” angrense sempre associou umas festas com uma forte componente recreativa ao mais arcaico e vil acto de torturar e matar animais para divertimento de seres que se dizem humanos.

 

Não vamos ser exaustivos e comentar ano a ano os diversos programas apresentados pelas diversas comissões organizadoras das sanjoaninas para não massacrar os corações dos seres humanos mais sensíveis. Neste texto, limitar-nos-emos a dar a conhecer alguns aspectos menos conhecidos que não abonam a favor do bom nome dos angrenses, pois nem todos têm culpa de na sua terra viverem pessoas sem escrúpulos e sanguinárias.

 

Entre 1812 e 1814, o inglês Briant Barret visitou as sete ilhas dos Açores do grupo central e oriental, tendo assistido na ilha Terceira às festas do Espírito Santo e às festas em honra de São João.

 

Num manuscrito ainda inédito, existente na Biblioteca Pública de Ponta Delgada, Barret relata as barbaridades que observou numa tourada onde, para além dos touros, eram vítimas de maus tratos outros animais, como gatos, coelhos e pombos.

 

Em 1839, segundo o jornal “O Angrense”, no último dia dos festejos, houve uma simulação de uma caçada, sendo as vítimas coelhos e pombas e algozes quem matou não por necessidade de alimento mas por puro sadismo. Para os leitores ficarem com uma ideia do divertimento abaixo transcrevemos o relato do que ocorreu:

 

Depois de sair a Dança, quando todos os espectadores estavam mutuamente aplaudindo o espectáculo, e não esperavam senão pela cavalhada, um novo entretenimento inesperado deu entrada na Praça, que obteve muita aceitação. Alguns mascaras era trajes de caçadores, trazendo uma matilha de cães, e a tiracolo os seus furões, fizeram introduzir na Praça uma coluna artificial, coberta de arbustos e fetos, dentro da qual estava invisível um indivíduo, que lançando amiudadamente pombas e coelhos, dava aos caçadores aquele prazer que sentem em empregar um tiro. O latido dos cães que corriam atrás dos coelhos, a sagacidade do furão que desalojava, e trazia os que se escondiam nas covas do monte; a bulha, os gestos, e vozearias dos caçadores, dava perfeitamente uma ideia do que é uma caçada, e satisfez por extremo aos que nunca tinham visto aquele divertimento”.

 

Num texto publicado em 1925, Gervásio Lima descreveu como eram as festas de São João na Ilha Terceira. Através da sua leitura ficámos a saber que houve grandes alterações, uma das quais foi o facto dos responsáveis pelas mesmas terem sobrevalorizado a componente profana e mandado às urtigas a religiosa. Na componente profana, com a bênção da igreja que se agarra a tudo para não perder seguidores, nunca faltaram as touradas, primeiro com touros em pontas “até que um decreto ordenou que se serrassem as pontas, pelas muitas mortes que causavam

 

Sobre o assunto, escreveu Gervásio Lima: “Os jogos de luta e destreza, as justas e torneios, que terminavam sempre por corridas de toiros, em pontas, nos primeiros anos, em que chegaram a matar segundo o uso de Espanha e, talvez, por influência da dominação filipina que na alvorada do século XVII exerceu predomínio nos costumes terceirenses”.

 

Nem no ano em que Portugal saiu de uma ditadura que, para além de torturar e matar os seus cidadãos que pensavam de modo diferente ou os que, sendo da mesma laia, caíam em desgraça, sempre acarinhou a tortura animal, as festas de São João de Angra do Heroísmo deixaram de torturar touros e cavalos.

 

Em 1974, para além de uma tourada à corda e de uma espera de gado, realizaram-se três touradas de praça. A primeira tourada de praça mereceu um texto publicado no Diário Insular assinado por Bruges da Cruz que demonstra a sua falta de humanidade já que nem uma palavra escreveu sobre a tortura animal, sendo a única preocupação com a mansidão dos touros. Segundo ele “na verdade, com touros tão mansos não se pode tourear”.

 

Não podia terminar este texto sem dedicar uma frase ao senhor Bruges da Cruz e a todos os promotores e frequentadores de touradas: “com gente tão reles, sádica e retrógrada o mundo não pode evoluir”.

 

20 de Junho de 2016

Mariano Soares

 

Fonte:

https://www.facebook.com/graciosalivredetouradas/photos/a.1405882762957767.1073741828.1405880586291318/1748182195394487/?type=3&theater

 

(AVISO: uma vez que a aplicação do AO/90 é ilegal, não estando efectivamente em vigor em Portugal, este texto foi reproduzido para Língua Portuguesa, via corrector automático).

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:24

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Segunda-feira, 20 de Junho de 2016

PÓVOA DE VARZIM NA SENDA DA CARNIFICINA PROMOVE CAMPEONATO MUNDIAL DE TIRO AO VOO 2016

 

E os inocentes pombos, seres sencientes e indefesos, símbolos da Paz e do Espírito Santo (dos católicos) são massacrados impiedosamente, cobardemente, aos milhares… apenas para que os sádicos se divirtam…

 

O PAN denuncia a ilegalidade deste “desporto” sangrento e que diz do primitivismo em que se encontra um município que há pouco tempo disse querer ter uma “nova” relação com os animais…

 

E dizer que a Póvoa de Varzim também promove os “Encontros pela Paz” cujo símbolo é precisamente uma Pomba…

Mas que raio de política será esta?

 

POMBO.jpg

PAN DENUNCIA A ILEGALIDADE DO DESPORTO DE TIRO AOS POMBOS

 

O PAN acaba de apresentar uma providência cautelar com o objectivo de impedir a realização do Campeonato Mundial de Tiro ao Voo 2016 realizado na Póvoa de Varzim, entre 20 e 26 Junho.

 

O evento consiste na largada de pombos para que os “atletas” participantes possam atirar ao alvo – pombo a voar - com o único objectivo de os matar. O “atleta” que matar mais pombos é o vencedor. Este tipo de provas resulta na morte de milhares destas aves.

 

Os pombos utilizados são criados apenas para o efeito de serem “alvo”, num processo violento que culmina numa prova “recreativa”. Significa isto que vivem toda a sua curta vida em pombais – pequenas gaiolas, até ao dia em que são libertados como alvos para serem mortos.

 

A providência cautelar apresentada pelo PAN foi acompanhada de pareceres de diversas entidades, entre elas, a Provedora Municipal do Animais de Lisboa, Inês Real, a Médica Veterinária, Alexandra Pereira e do Jurista e Professor Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Fernando Araújo.

 

Os pareceres são unânimes quanto à ilegalidade da prática uma vez que viola o artigo 1.º da Lei de Protecção dos Animais e o artigo 13.º do Tratado de Funcionamento da União Europeia.

 

O Professor Doutor Fernando Araújo explica que esta não pode ser considerada uma tradição cultural "em Portugal: “Respondamos enfaticamente que não, seja porque se trata da importação – extremamente minoritária – de uma "tradição" britânica que, até já foi abolida no seu país de origem, deixando de constituir, aí, qualquer "tradição"”. (…) O país fundador da prática do "live pigeon shooting", a Grã-Bretanha, baniu essa prática em 1921.

 

Já a médica veterinária, Alexandra Pereira, alerta para a questão da sensibilidade e do sofrimento que esta prática agressiva representa para os animais: “A prática de tiro aos pombos provoca um grande sofrimento, atendendo ao número de animais envolvidos e ao sofrimento que lhes é infligido. Face ao exposto, o tiro aos pombos constitui um grave problema em termos de bem-estar animal por desrespeitar, pelo menos, quatro das cinco liberdades: (1) livre de desconforto, (2) livre de dor, lesões e doenças, (3) livre para expressar comportamento normal e (4) livre de medo e stress.

 

Esta profissional relembra que o pombo é um animal senciente, ou seja, que tem sensibilidade, que sente. Já o Professor Doutor Fernando Araújo, para além de uma análise jurídica conclusiva sobre a ilegalidade desta prática, recorda ainda que a utilização de seres vivos, de pombos, para aferir “desportivamente” a pontaria de um atirador, “podendo estes ser substituídos por alvos artificiais” é totalmente desnecessária, alertando para a necessidade de se abolir esta prática por um “decisivo imperativo de consciência correspondente ao nosso estádio civilizacional”.

 

A organização deste evento é da responsabilidade exclusiva da Federação Portuguesa de tiro com armas de caça. Os pombos utilizados são conhecidos por pombo-comum (Columba Livia Domestica), esta é uma ave da família Columbidae que se desenvolveu a partir da domesticação de pombos selvagens ocorrida há milhares de anos, sendo detidos por muitas pessoas como animais de companhia.

 

O PAN considera que esta prática é ilegal e está a encetar todos os esforços para que esta prova não só não aconteça este ano, como para a sua abolição definitiva no país, visto que Portugal continua a ser, na companhia de Espanha, México, Argentina e alguns Estados Norte-Americanos, um dos últimos redutos dessa prática cruel e anacrónica.

 

Fonte:

http://pan.com.pt/comunicacao/noticias/item/973-pan-denuncia-ilegalidade-desporto-tiro-pombos.html

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:11

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Segunda-feira, 2 de Fevereiro de 2015

«O GRANDE CIRCO MÍSTICO» E A PERMISSIVIDADE DO ESTADO PORTUGUÊS

 

Do Brasil, recebi uns comentários, a pedir uma informação sobre o Circo em Portugal.

 

E a minha resposta não poderia ser outra senão questionar a permissividade da legislação portuguesa, que exclui os animais usados e abusados no Circo, do Reino Animal.

 

Porquê? É uma pergunta para a qual os governantes não têm uma resposta racional.

 

vegetarianismo circo com animais[1].jpg

 

Marli Delucca, deixou um comentário ao post LISBOA ESTÁ A UM PASSO DE PROIBIR CIRCOS COM ANIMAIS às 12:38, 2015-02-01.

Comentário:

 

Olá Izabel estou no Brasil escrevendo sobre 'O Grande Circo Místico' filme que será rodado em um circo em Portugal, de um conhecido abusador de animais, agradeceria se pudesse me escrever para que pudesse me explicar sobre a legislação portuguesa diante dessa deliberação, abraços.

 

***

Olá Marli,

 

A legislação em Portugal quanto a Circos, Caça, Touradas e Luta de Animais é do pior que existe, porque não existe, podendo-se torturar, matar e estropiar todas as espécies animais, desde os domesticados, aos que vivem livres na Natureza, além de permitir manter escravizados e confinados a jaulas, animais que deviam estar na selva, como ursos, elefantes, leões, tigres, entre outros; e no mar, como golfinhos e tubarões; e no Ártico como os pinguins, enfim, em Portugal, só os CÃES e os GATOS são considerados ANIMAIS, e têm protecção legislativa, sendo que os cães, utilizados nos circos, NÃO SÃO ANIMAIS. Apenas os que as pessoas têm como "animais” de estimação.

 

De resto, bovinos, cavalos, raposas, cães, galos, pombos, entre muitos outros animais, são barbaramente torturados, com o aval do Estado português.

 

Por isso, esse “senhor” que pretende vir para Portugal filmar “O Grande Circo Místico” tem as portas abertas. Portugal é o paraíso da TORTURA dos animais não humanos, e o paraíso dos CARRASCOS. Mas nós, os Defensores dos Animais, estamos absolutamente contra essa filmagem, contra os Circos com Animais, contra a caça desportiva, contra a batida às raposas, o tiro aos pombos, a luta de cães, de galos e outros animais, e estamos também CONTRA o governo português que TEIMA em manter uma legislação que permite a TORTURA de animais para DIVERTIR os SÁDICOS. E é isto que tenho a dizer, Marli, com muita mágoa.

 

***

Marli Delucca, deixou um comentário ao comentário LISBOA ESTÁ A UM PASSO DE PROIBIR CIRCOS COM ANIMAIS às 21:10, 2015-02-01.

 

Comentário:

 

Olá Izabel, agradeço pela pronta resposta e entendo perfeitamente sua frustração, mas lhe peço paciência, se somos poucos a lutar pelos animais, tenhamos foco em nossas batalhas, para salvarmos o que pudermos. Mas voltando ao filme, vi que a câmara de Lisboa aprovou a recomendação

(http://www.am-lisboa.pt/302000/1/001481,000075/index.htm)

Veja que nesse link não consta que o filme será filmado no circo.

(http://www.cm-lisboa.pt/noticias/detalhe/article/filme-brasileiro-rodado-em-lisboa)

 

Agora lhe pergunto a deliberação diz não emitir novas licenças - saberia dizer qual o período de uma licença - já que essa deliberação foi em novembro e houve apresentação do circo no natal...

 

***

Bom dia, Marli,

 

A minha frustração prende-se essencialmente pelo facto de em 2015 da era Cristã, ainda termos de andar a lutar pela abolição de tantas coisas que já deveriam estar extintas há muito, em nome da evolução.

 

Quanto ao primeiro link que a Marli refere (o da recomendação do PAN) note que é apenas uma recomendação, que ainda não foi levada a discussão, para ser aprovada. E é muito provável que tal recomendação não seja aprovada, devido às mentes retrógradas de alguns “políticos” instalados na Câmara e na Assembleia Municipais de Lisboa (a começar pelo presidente da Câmara que é aficionado de touradas, atribui medalhas municipais a carrascos tauromáquicos, mostrando uma insensibilidade gélida no que respeita ao sofrimento dos animais).

 

No segundo link, na verdade, não é referido explicitamente que o filme vá ser filmado nos circos. Mas raciocine comigo: qual o interesse do Cacá em vir a Lisboa filmar as ruas da cidade, para um filme que aborda o circo? Poderia ir ao Rio de Janeiro, se não é para filmar nos circos. Não?

 

É que em Portugal é hábito da comunicação social omitir os detalhes menos civilizados quando se trata de noticiar ocorrências que envolvam a tortura de animais, sejam em circos, em touradas, ou em qualquer outra carnificina, que existem por todo o país.

 

É preciso conhecer o espírito mesquinho e castrador de alguns “políticos” e dos lobbies mafiosos que os manipulam para entender esta camuflagem.

 

A recomendação do PAN refere que não sejam emitidas licenças a espetáculos circenses que incluam a exibição ou utilização de animais.

 

Essas licenças, devido à condição itinerante dos circos, são emitidas de cada vez que um circo quer apresentar-se num determinado local, e têm a duração do tempo em que o circo se mantiver nesse local, o que poderá ser por uma semana, quinze dias, um mês…

 

Por isso, Marli, o Cacá Diegues poderá vir a Lisboa, mas, com toda a certeza, não é para filmar as belas ruas desta cidade que, segundo a lenda popular e romântica foi fundada pelo herói mítico Ulisses, e incluí-las no Grande Circo Místico, até porque não estou a ver Lisboa como uma arena de circo, a não ser sob o ponto de vista político.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:42

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Quarta-feira, 5 de Fevereiro de 2014

Universidade de Trás-os-Montes-e-Alto-Douro: Doutoramento em Gestão (questionário aos caçadores)

 

Será que entendemos bem?

 

 

Isto é uma carnificina, não justificável, nos tempos que correm… Se não fossem as pedras da rua e as pernas dos carniceiros, diria que estávamos algures à entrada de uma caverna na Idade da Pedra…

 

(origem da foto) http://arronchesemnoticias.blogspot.pt/2010/10/arronches-calendario-venatorio-da.html

 

A notícia não menciona nomes, mas o referido questionário a aplicar aos caçadores, insere-se no âmbito de uma pesquisa para a realização do Doutoramento em Gestão, na Universidade de Trás-os-Montes-e-Alto-Douro e que servirá de apoio na elaboração da tese com o tema: «Emoções e motivações associadas ao Turismo Cinegético – caso das Zonas de Caça Turísticas (ZCT) da região do Alentejo.»

 

Pede-se que se responda com a máxima sinceridade a todas as questões. Não há respostas boas ou más, correctas ou incorrectas, o importante é que a resposta traduza a forma de sentir e de pensar de um caçador.

 

A pergunta que mais feriu a minha susceptibilidade foi a seguinte:

 

 - Quais são os seus troféus preferidos?

Perdizes, Codornizes, Coelhos, Pombos, Rolas, Patos, Narcejas, Galinholas, Javali, Veado, Tordos, Lebres…

 

Esqueceram-se das Raposas… Na Póvoa de Varzim, os caçadores fazem batidas às Raposas…

 

Ao que chegámos... Ou melhor, ao que ainda NÃO CHEGÁMOS: à CIVILIZAÇÃO!

 

Os legisladores portugueses não reconhecem os Touros e os Cavalos como animais. E para quem faz este doutoramento, os animais aqui referidos também não são animais: são uma espécie de TAÇAS de torneios, de campeonatos, de competições.

 

Por onde andará a LUCIDEZ, neste meu País cheio de gente mentalmente POBRE e PRIMITIVA?

 

E qual é o papel das Universidades na preparação de futuros senhores “doutores”?

 

Serão “doutores da mula ruça”, como diria um amigo meu, já falecido.

 

Para quem não sabe, os dicionários esclarecem que a expressão “doutor da mula ruça” usada em registo familiar e em tom depreciativo, se aplica a «indivíduos que possuem um título ou um diploma, mas que não têm os conhecimentos de que se dizem detentores».

 

É o que mais temos, em cargos públicos e de responsabilidade.

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:43

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Sexta-feira, 24 de Janeiro de 2014

Uma vez mais a Póvoa de Varzim envolve-se numa vergonhosa carnificina – a batida às Raposas – promovida pelo clube de caçadores da Estela e apoiada pela autarquia

 

O convite para a carnificina é feito nestes moldes:

 

«E porque a tradição ainda é o que era, agendem (…) a vossa participação na Grande Batida às Raposas organizada por este clube, no âmbito da gestão da Zona de Caça Municipal da Póvoa de Varzim, gestão essa, efectuada pela União dos Clubes de Caçadores de Terroso e Estela. Haverá "taco matinal" e almoço. Apareçam

 

 
 

A política carniceira continua na Póvoa de Varzim, apesar da pompa e circunstância dos Hipócritas encontros pela Paz.

 

Pelo Natal foi o circo com animais (sempre o mesmo Cardinali)…

 

E ainda virá o tiro aos pombos, e as touradas e as garraiadas, e sabe-se lá o que mais…

 

Pelo intermeio, promovem o Correntes d’Escritas, cujos escritores que lá vão, especialmente os estrangeiros, desconhecem que na Póvoa de Varzim, a cultura tem duas caras: a Culta e a inculta. E os seus promotores também.

 

Vejamos alguns dos comentários que cidadãos comuns deixaram no Facebook, a propósito deste BIOCÍDIO contra indefesas e inocentes raposas:   

 

- (…) Não deve demorar muito tempo que aconteça o mesmo às raposas o que aconteceu com o lobo Ibérico, desaparecem por causa de pessoas como vocês incultas e mal formadas.

 

- (…) Sabe o que é triste (…)? É esta gente não se extinguir...

 

- (…) mentecaptossssssssssssssssssssssssss covardesss!!

 

- (…) Doentes!!!

 

- (…) Vergonhoso. ...estamos no séc. XXI. ...isto já não se admite. Caçar para comer é uma coisa...caçar pelo prazer de matar é selvajaria !!!

 

- (…) Que lindo e maravilhoso... pode ser que na outra encarnação venham como raposas e aí eu quero ver como se sentem... Hipócritas e assassinos...

 

- (…) Batida aos caçadores... Já!!!

 

- (…) E consideram isto um evento?! Que gentinha anormal

 

- (…) Deviam ter vergonha de publicitar a mortandade que querem fazer... cada um puxa o ego como dá jeito, mas á custa de outros seres vivos é vergonhoso...

 

- (…) Criminosos! Deviam-vos fazer o mesmo! Entrar em vossa casa de caçadeira em mão , matar tudo o que se mexe e chamar-lhe desporto! Ainda por cima a matar espécies que estão consideradas em vias de extinção! Que falta de consciência. Povo português pequenino e sem tomates. É devido a mentes como as vossas que Portugal está no estado em que está...!!

 

- (…) Cambada de desocupados, porque é que em vez de andarem a matar não vão plantar arvores, ajudar instituições fazer voluntariado com crianças, idosos ou de animais sinceramente assassinos ; ( vergonhoso isto ser permitido .

 

- (…) Cambada de trogloditas ignorantes que não conseguiram evoluir e ainda pensam que vivem na era das cavernas !!

 

- (…) Estes tipos de seres não podem ser considerados pessoas, pelo desporto era bem capazes de caçar a própria família, filhos e mulher, eu teria nojo e ódio de ser filho de um ser repugnante, peguem nas caçadeiras e casem-se a vos próprios, assim o muito fica livre de seres monstruosos

 

- (…) Não há palavras que descrevam uma anormalidade destas... que pena que as raposas não vos podem fazer uma batida a esses cérebros mentecaptos................. ah que ÓDIO!!!

 

- (…) vocês têm a noção do ridículo? raposas?

 

- (…) Mas como é que é possível isto ser legal ????? acho que vou partilhar isto na página do Sepna

 

***

E o mais curioso é que não lemos nenhum comentário a favor…

 

Esta gente faz questão de remar contra a maré, num pântano de águas negras, em nome de instintos primitivos arreigados, que só as novas gerações poderão esmagar. Porque os antigos, coitados, estão tão enterrados na lama, e já será difícil de os salvar…

 

Porém, por cada raposa que morre, o que a mata sofrerá a Lei do Retorno… mais cedo ou mais tarde.

 

Quanto aos autarcas: quanta HIPOCRISIA!

 

Não venham falar de Paz e de Harmonia e de Cultura…

 

Falem de SANGUE, MUITO SANGUE, a jorrar de Raposas, de Touros, de Pombos, dos animais encarcerados e maltratados nos circos, e de muito, muito SOFRIMENTO de todos eles. 


Póvoa de Varzim, cidade onde apetece viver?...

 

Bah! Que grande falácia!

***

À pergunta: mas é permitida tal coisa aqui fica uma resposta excelente, que traduz a realidade portuguesa e também a poveira:

 

«Tudo é permitido em função dos interesses de alguns... Não haverá obviamente muitas raposas para abater, até porque a extinção aproxima-se a passos largos. Quem participa na batida, devia comer as raposas no final, mas o que importa nesse dia, é beber umas canecas, comer umas carnes vermelhas e arrotar no final. Estes tipos arrotam que se fartam e bebem bem. Um tipo culto e que pense em preservar a natureza, a fauna e a vida, não participa nestes eventos tristes e lamentáveisA culpa não é deles, a culpa é de quem os legisla e não lhes põe travão, porque quando o rebanho é rebelde, cabe ao cabreiro, ou pastor, orientá-lo e discipliná-lo. Este país rege-se sob a patente da falta de vergonha, a do governo e a dos Poveiros. A Póvoa, devia promover uma batida às raposas, mas sem armas, contemplando os caçadores, que apanhassem raposas, mas à dentada, assim, os duelos utilizariam as mesmas armas, em igualdade de circunstâncias. Isso sim, até eu participava. Nunca apoio palhaçadas.» (Francisco Costa)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:01

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Segunda-feira, 17 de Junho de 2013

Um tributo aos milhares de Pombos assassinados na Póvoa de Varzim, para gozo de cobardes matadores

 
 
 
 

 

Centenas de cobardes matadores, apoiados pelo Presidente da Câmara da Póvoa de Varzim, José Macedo Vieira, caçador e aficionado de touradas, foram até àquele município com o propósito de libertar o instinto primitivo e cruel que os afasta da ESPÉCIE HUMANA.

 

Mataram, por prazer, milhares de inocentes, inofensivos e indefesos pombos, enquanto voavam para o que poderia ser a liberdade deles.

 

Chamaram-lhe “copa do mundo

 

Como é belo o voo de um pombo.

 

Como é monstruosa e rude esta prática de tiro aos pombos.

 

Aqui deixo o meu tributo aos pombos assassinados, e o meu mais veemente repúdio pelo acto repugnante das carcaças de gente sem alma, que os mataram por puro prazer.

 

Isabel A. Ferreira

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:40

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Sexta-feira, 7 de Junho de 2013

A Póvoa de Varzim, seguindo a sua já habitual política sanguinária, vai acolher a "Copa" do tiro aos Pombos

 

 

E é com tiros a milhares de inocentes e indefesos pombos que os autarcas poveiros “comemorarão” o Dia de Camões e das Comunidades (próximo dia 10), prolongando este massacre até ao dia 16 de Junho.

 

O que disseram os promotores desta carnificina, na apresentação da dita, é de bradar aos céus e um enorme INSULTO à inteligência dos seres humanos.

 

O que os faz crer que o resto do mundo é assim tão Ignorante e estúpido?

 

 
 

O pombo, símbolo da Paz e do Espírito Santo dos católicos, uma ave bela, dócil, fiel ao seu parceiro, inocente e indefesa, será o alvo de cobardes matadores que vêm de muitos lados, para satisfazerem os seus instintos mais primitivos e predadores e uma cruel sede de sangue que aliam a um prazer mórbido, que recolhem do estertor da morte.

 

Este massacre de pombos, promovido pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, com o apoio do Turismo do Porto e Norte de Portugal, realizar-se-á no campo da morte, ou seja, no Complexo de Tiro de São Pedro de Rates, na Póvoa de Varzim, um lugar macabro, frequentado apenas por indivíduos de instintos maquiavélicos.

 

O massacre de pombos é uma mais-valia de repercussões positivas????

 

 

 

José Macedo Vieira (médico-cirurgião), Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim

 

José Macedo Vieira, Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e Sócio nº 1 do Clube de Tiro de São Pedro de Rates, caçador e aficionado de touradas, no discurso que proferiu na apresentação desta matança, referiu-se «à história da Póvoa de Varzim e ao desenvolvimento do concelho, onde o jogo esteve sempre indissociavelmente ligado», esquecendo-se ele de que MATAR POMBOS para diversão de sádicos não é um JOGO, é um BIOCÍDIO, perpetrado por indivíduos de baixa índole, e que ao contrário do que o autarca pensa, não desenvolve o que quer que seja, pelo contrário, além de denegrir o nome da terra, fá-la retroceder uns bons séculos.

 

Disse ainda Macedo Vieira (o qual pelo que se vê, não devia ter estudado nem biologia, nem zoologia, nem anatomia, nem outras ciências ligadas aos animais (e diz-se ele um cirurgião), que «a recuperação do Clube de Tiro, em 1994 (ano em que ele iniciou os seus mandatos como Presidente de Câmara), foi feita com base nas tradições que havia e se foram perdendo», esquecendo-se de dizer que o massacre de pombos ERA uma prática (não uma tradição) já morta e enterrada em tempos idos, e que por obra de carniceiros foi desenterrada e ressuscitada.

 

A isto chama-se RETROCESSO

 

Esta matança de pombos leva o nome pomposo de “copa do mundo” (eliminaram o termo campeonato, para ficar à brasileira) e Macedo Vieira está convencido de que este evento sanguinário «será uma mais-valia porque tem repercussões positivas na economia local».

 

Pois! Já cá faltava a “economia”. Que se lixem os seres vivos que vão ser massacrados em nome do prazer de um bando de  cobardes matadores!

 

Comer e beber e matar! É isto a copa do tiro aos pombos.

 

Sugerimos, aqui há tempos, que substituíssem os pombos por PRATOS, ajudavam a indústria da cerâmica, comiam e bebiam na mesma, para a economia local era bom, e poupavam-se vidas.

 
Mas não! O que interessa a estes COBARDES matadores é o SANGUE VIVO. É ver sangue, ver VIDAS a MORRER, algumas lentamente e com grande sofrimento. Ainda que morram logo, há o impacto do projéctil, que é extremamente doloroso, e um pombo não é um prato.

 

Além da atitude ser COBARDE é também coisa de SÁDICOS!

 

O autarca, com uma visão assustadoramente retrógrada, realçou ainda a importância de “eventos desta natureza”, isto é SANGRENTOS, que podem «desenvolver o Turismo” pois, na sua opinião, “o Turismo tem sido ao longo da história dos últimos 50 anos da Europa, a grande alavanca de desenvolvimento de muitos países”.

 

Esqueceu-se o Presidente da Câmara da Póvoa de Varzim de dizer que o DESENVOLVIMENTO desses países não incluiu TORTURA nem eventos SANGRENTOS nos seus roteiros turísticos. Este tipo de prática acontece em países terceiro-mundistas, com governantes sem o mínimo de visão e sentido crítico.  

 

A Póvoa de Varzim é uma cidade metida na Europa, e das mais retrógradas, com os seus “eventos sanguinários” (matança de pombos e raposas, tortura de touros e bezerros, vacadas, lutas de cães, apoio a circos com animais enclausurados, enfim…) episódios que só dão ao concelho fama de terrinha ainda muito atrasada.    

 

O tiro e o turismo andam de mãos dadas na Póvoa de Varzim…? Isto será anedota?

 

 

Jorge Leal (engenheiro), Presidente do Clube de Tiro de São Pedro de Rates

 

Jorge Leal é o Presidente do Clube de Tiro de São Pedro de Rates, que afirmou esta coisa absolutamente ESPANTOSA: “o Tiro e o Turismo andam de mãos dadas na Póvoa”. Depois fez uma resenha histórica, apontando para finais do século XIX o início do Tiro, no concelho. Daí em diante, a Câmara Municipal, reconhecendo a importância da modalidade, aposta na construção de equipamentos para a prática da mesma.

 

O que são capazes de dizer os sádicos, para justificarem o INJUSTIFICÁVEL!

Que impotrtância teve para a Póvoa de Varzim o tiro a indefesos Pombos?

 

NENHUMA! Era uma simples prática, há longos anos. ACABOU. Mas eles (os promotores deste evento perverso) ficaram no século XIX. Desenterraram o MORTO e ressuscitaram algo que devia ter ficado nesse passado longínquo, para vergonha dos carniceiros dessa época. Mas enfim, esses eram primitivos. E os de hoje, continuam primitivos. Evolução zero.

 

E não dizem a verdade toda. O Campo de Tiro de Rates NÃO FOI criado em 7 de Dezembro de 1994, conforme dizem. O campo de tiro foi inaugurado no tempo do mandato do Dr. Manuel Vaz, uns poucos anos antes. Não servia para nada, é verdade. Era um mono.

 

Foi apenas a partir do mandato de Macedo Vieira, o caçador, que a Câmara decide investir, isto é, COMPRAR as parafernálias para os tiros aos pombos e activar a carnificina.   

 

A partir de 1999 começam a realizar-se então chacinas com matadores cobardes que vinham de muitos lados.   

 

Nesta, agora denominada «copa do mundo”, estarão representados 18 países e mais de 400 algozes.  

 

Ao mundo civilizado e culto parece impossível que um autarca, que se diz médico-cirurgião, um engenheiro e um professor possam apoiar tal matança e “vender um destino de região” com o sangue de inocentes seres vivos.

 

Jorge Leal referiu que «na organização deste evento reuniu a hotelaria e restauração e está convencido de que a iniciativa irá acrescentar valor à cidade e à região, numa época de crise. “Queremos que as pessoas venham à Póvoa e aproveitem tudo aquilo que o concelho tem para oferecer».



É preciso não ter o mínimo de discernimento, para dizer uma coisa destas: «acrescentar valor à cidade e à região… Queremos que as pessoas venham à Póvoa e aproveitem tudo aquilo que o concelho tem para oferecer»:

 

Acrescentar valor à cidade com SANGUE de inocentes e indefesos e inofensivos seres vivos? O que o concelho tem para OFERECER é SANGUE, BARBÁRIE, TORTURA de pombos, de raposas, de touros, de bezerros…

 

Que turista culto procurará divertimentos sangrentos e estúpidos?

 

Só os sádicos, os psicopatas. Os que têm instintos primitivos e baixo nível cultural e moral.

 

Ter na Póvoa um destino de férias de excelência?...

 

 

Melchior Moreira (professor), Presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal

 

Por fim, Melchior Moreira, Presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, que esteve presente na apresentação desta carnificina, «manifestou a sua satisfação pela possibilidade de ter na Póvoa um destino de férias de excelência»

 

Férias de excelência = massacre de Pombos?

 

Isto é de indivíduos que não têm a noção do que é “excelência”.



Ver Pombos a morrer dolorosamente terá algo a ver com excelência?  

 

E ainda disse mais esta: «No contexto de 22 municípios da região Porto e Norte de Portugal, temos uma cidade bonita, aprazível, em que as pessoas sabem bem receber e este é o nosso primeiro grande cartão de impacto para convencermos a nível internacional que a Póvoa possa receber este evento».

 

Não é uma VERGONHA que dos 22 municípios da região Porto e Norte de Portugal, a Póvoa de Varzim seja o município mais carniceiro, mais inculto e menos evoluído?

 

Melchior Moreira considerou ainda «as magníficas instalações do Campo de Tiro de São Pedro de Rates como alavancas para o Turismo Regional» e considerou o massacre de Pombos «um bom exemplo para combatermos a sazonalidade no Turismo, realçando o facto de tratar-se de um evento com impacto regional, nacional e internacional».

 

Quem assim fala devia demitir-se do cargo que ocupa, pois não tem a noção nem do ridículo nem sentido crítico.

 

Aliás todos os promotores desta burlesca “copa” deviam demitir-se, pois não sabem que torturar seres vivos é apanágio de animais humanos-predadores, e nunca serviu de desenvolvimento a coisa nenhuma.

 

Com o tiro aos pratos resolviam o problema da ânsia de “dar ao gatilho”, e tornavam-se um pouco mais humanos.

 

O massacre de Pombos diz do baixo nível cultural, social, moral e humano de todos os intervenientes, que de 10 a 16 de Junho conspurcarão a Póvoa de Varzim com a sua miséria moral.

 

***

Mas o que é o Tiro ao Voo?

 

«O “tiro aos pombos”, também como conhecido como “tiro ao voo”, é uma modalidade supostamente “desportiva” de tiro ao alvo, mas com alvos vivos – os pombos. Pode parecer incrível, mas o tiro aos pombos – actividade proibida em toda a União Europeia (excepto em Espanha e Andorra) – é uma modalidade de tiro reconhecida, regulada e promovida pela Federação Portuguesa de Tiro com Armas de Caça, que gere também outras modalidades de tiro ao alvo, algumas até olímpicas, e que, até 2005, promovia várias provas de tiro aos pombos por todo o país.

 

No tiro aos pombos, a espécie de pombo usada é o pombo zurita, uma espécie particularmente apreciada para esta modalidade pelo facto destes pombos serem mais pequenos do que os pombos comuns, o que constitui um especial desafio à habilidade dos atiradores. Criados em cativeiro às centenas de milhares em Espanha, estes pombos são importados para Portugal para serem usados como alvos em provas de tiro aos pombos. Por cada dia de prova, cerca de 2.500 pombos são mortos, tendo cada atirador “direito” a atirar a sete pombos.

 

Este número deixa de fora os muitos milhares de pombos que são usados em treinos e que não são contabilizados.

 

Depois de uma prolongada viagem até ao campo de tiro – durante a qual não são alimentados nem abeberados –, os pombos chegam já cansados, debilitados e encontram-se sob grande stress, pelo facto de, de repente, terem sido retirados da sua vida normal (pombais de criação) e de serem tratados nestas condições. Nos campos de tiro, são mantidos em gaiolas novamente sem serem alimentados ou abeberados até serem utilizados nas provas.

 

Antes de serem colocados nas caixas de onde serão soltos para se transformarem em alvos a abater, são-lhes arrancadas as penas da cauda – as guias, que usam para orientar o seu voo –, o que, cumulativamente com o stress e o cansaço, lhes provoca sofrimento físico. O objectivo desta dolorosa mutilação é fazer com que os pombos tenham um voo irregular, de modo a que seja mais difícil para os atiradores fazer um tiro certeiro.

 

À voz do atirador, a caixa abre-se e o pombo tem a oportunidade de tentar fugir, embora cansado, debilitado e mutilado, não conseguindo sequer dirigir o seu voo adequadamente. Uma grande parte dos pombos é abatida, embora sendo comum não morrerem imediatamente, caindo no campo de tiro feridos e ficando a agonizar durante horas, até ao momento em que assistentes do campo os apanham e lhes quebram o pescoço para os matarem, o que aumenta ainda mais a dor que experienciam em todo este processo, que culmina numa morte extraordinariamente traumática.

 

Os pombos que caem moribundos fora do campo de tiro ficam sujeitos aos predadores e, muitas vezes, à crueldade de humanos, que se divertem a torturar estes animais, já feridos. Os poucos pombos que conseguem voar sem ser abatidos têm poucas hipóteses de sobrevivência – debilitados e sem as penas que lhes permitem dirigir o seu voo, são animais diminuídos nas faculdades essenciais de que precisam para a sua sobrevivência que, além do mais, estão num ambiente que lhes é estranho e onde dificilmente se conseguem integrar.

 

Apesar de haver uma alternativa que substitui perfeitamente o uso de pombos ou outros alvos vivos na modalidade de “tiro ao voo”, que são as hélices mecânicas (concebidas especificamente para terem um peso igualmente leve e um voo irregular e imprevisível, como o dos pombos), a verdade é que, em Portugal, um grupo de cerca de cem atiradores endinheirados e com predilecção por desportos cruéis tem-se empenhado em manter esta prática hedionda, que tem sido firmemente combatida pela ANIMAL.»

 

in: http://animal.org.pt/accao_tiro_pombos.html

 

***

 

Será esta descrição uma alavanca para o turismo regional?  

O tiro e o turismo andarão, de facto, de mãos dadas?

O massacre de Pombos será uma mais-valia de repercussões positivas?

Depois desta macabra "copa" a autarquia poveira fica sem moral para realizar os hipócritas "Encontros pela Paz" que têm como símbolo uma Pomba Branca.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:43

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