E então no mundinho podre e pobre da tauromaquia… os idiotas são mais do que muitos…
Foto retirada da Internet
(Fonte)
Sei que o meu País atravessa um momento difícil, onde o caos se instalou a todos os níveis, devido à incompetência dos governantes.
Sei que somos desgovernados por corruptos.
Sei que somos roubados descaradamente.
Sei que somos vilipendiados nos nossos mais básicos direitos.
Sei que os “políticos” que temos são surdos aos apelos que fazemos.
Sei que entre o povo que se faz de vítima, estão os principais cúmplices e culpados da situação caótica que o nosso País vive.
Sei que os governantes não gostam de um povo que pensa, por isso promove a incultura.
Sei que os governantes gostam de um povo submisso, daí não investirem no Ensino, na Educação e na Cultura.
Sei que o nosso País precisa de uma Revolução séria, que derrube esses corruptos.
Sei que uma minoria inculta manipula descaradamente a maioria parlamentar que despudoradamente se deixa manipular.
Sei que essa maioria parlamentar não merece consideração, porque não se dá ao respeito.
Sei que a política praticada em Portugal, desde Lisboa aos municípios (com raríssimas excepções) é suja, é podre, é antiquada, é madrasta, é coisa para deitar ao lixo.
Sei que da política e dos políticos fiquei farta, fartíssima, depois de tantos anos a lidar com eles, e conhecer-lhes, por dentro e por fora, as manhas e artimanhas.
Por isso, um dia decidi emprestar a minha voz aos que não têm voz, e entrei numa “guerra” de muitas batalhas, e nela, desde então, continuo firmemente de pé, com as palavras em riste (a minha arma) apontadas para os inimigos dos que decidi defender, apesar das ameaças de morte, apesar das dificuldades, apesar dos obstáculos, apesar do processo judicial que me foi movido…
Sei que a tourada está oficiosamente abolida.
Está acabada. A cair de podre. De velha. Ultrapassada. Desactualizada. Marginalizada. Morta.
Mas falta enterrá-la debaixo de uma lei oficial.
E para tal, os Touros e os Cavalos precisam de todas as vozes.
Não haverá muito mais para dizer. Já foi tudo dito, tudo esmiuçado, tudo mencionado ao pormenor.
Só não aprendeu sobre tauromaquia, quem optou por ficar ignorante.
Mas há algo que ainda é necessário fazer: derrubar as mentes velhas, encerrar as escolas de toureio, desmoralizar os aficionados, marginalizar os sádicos, boicotar os apoiantes, desfazer o nó entre os governantes e os tauricidas, enfim, fechar o cerco a esta minoria sanguinária que anda por aí, em bicos de pés, a tentar segurar um cadáver.
Travamos a batalha final.
É urgente que todas as vozes abolicionistas se ergam para esmagar os últimos “olés” que ainda se ouvem por aí…
Venceremos, amigos Touros. Venceremos!
Isabel A. Ferreira
Nunca nos enganaram a esse respeito, porque sempre aqui dissemos que o Touro dito "bravo" nunca existiu na Natureza.
O que existe é um bovino manso que, torturado por carrascos cobardes, desde a nascença, quando é atirado para as arenas, enfurece-se e arremete para se defender, seguindo um instinto comum a todos os animais existentes à face da Terra, incluindo o animal humano.
A tauromaquia é uma falácia: quem a pratica são uns cobardes, quem a aplaude são uns sádicos, e quem a apoia são uns ignorantes.
Origem da foto: http://local.pt/portugal/alentejo/coloquio-sobre-o-toiro-de-lide-e-o-espetaculo/
A Associação de Solidariedade Cultura e Recreio Gentes do Cartaxo organizou um colóquio sob o título «O Toiro de Lide e o Espectáculo - Os mistérios da bravura», e o que se disse neste colóquio, por indivíduos ligados a esta actividade degradante, não surpreendeu quem, há muito tempo, sabe o que é um Touro e o que é a tauromaquia.
Os aficionados viveram até agora no tempo dos mitos, das crendices, das intrigas rocambolescas, e obviamente que «um animal por melhor que seja nunca agrada a todos os intervenientes de uma tourada», como foi dito.
E também se disse que «a influência da genética na bravura de um toiro de lide é pouco significativa». Pois é.
O “veterinário” Vasco Brito Paes chegou mesmo a defender que «a genética representa apenas um terço do que o toiro é», e garantiu que “há uma grande componente na produção de um toiro que não depende do ganadeiro nem de muitos estudos e investigações que possam ser feitos. É difícil saber qual é a vaca que irá dar os melhores toiros. A melhor vaca nem sempre dá o toiro mais bravo, isso é o mais difícil de uma ganadaria.
Os grandes toiros são normalmente filhos de vacas regulares e não de vacas de bandeira”, afirmou esse “veterinário”.
Por sua vez, o montador tauromáquico, João Telles, representante das ganadarias David Ribeiro Telles e Vale Sorraia confessou «que ao longo da sua carreira foram poucos os toiros bravos que lidou».
Pudera! Que touros bravos poderia lidar, se eles são “fabricados” e na maioria das vezes “mal fabricados”, nas ganadarias, à custa de muita tortura?
Por sua vez, João Folque, que marcou presença em representação da Ganadaria Palha, disse esta coisa espantosa: «O toiro é um animal enigmático mas à medida que o vou observando encontro mais paralelismos ao comportamento do homem. A manifestação da bravura é um acto de coragem, tal como no homem. A mansidão é um acto de cobardia, tal como no homem. Penso que o toiro investe para se defender e não para atacar».
A mansidão é um acto de cobardia, tal como no homem? Mas isto é de uma ignorância atroz.
A mansidão, tanto no animal como no homem, é um atributo natural, de grandeza elevada, a abeirar o divino. Jesus Cristo era um ser de uma mansidão extrema.
E quando se referiu a bravura, quis dizer violência, que não é de todo um acto de coragem, mas um acto de grande cobardia. Trocou tudo. Quando se vai falar num colóquio tem de se saber o mínimo sobre o que se vai dizer.
Quanto ao paralelismo de Touro e homem, que referiu, existe sim, não só nos comportamentos, mas também no sofrimento, na dor, nas emoções. Um Touro será “humano” na sua condição de ser vivo.
Apenas quando disse: «penso que o toiro investe para se defender e não para atacar» pensou bem. Um Touro, tal como um ser humano, se é atacado tem o instinto natural de se defender.
Para demonstrar o que é a natureza dos animais, vou contar-vos a minha própria experiência: quando tinha uns 15 anos, fui atacada pelo terror do colégio masculino lá da minha terra, um matulão, que dava tareias aos rapazes e às meninas para “mostrar a sua valentia”.
Quando chegou a minha vez de apanhar, eu, que tenho um instinto animal apuradíssimo, dei-lhe uma tareia monstra que o coloquei debaixo de uma mesa a pedir para eu parar.
Depois disto, nunca mais este cobarde se meteu a valentão com meninas e muito menos com alguém da sua estatura física.
Lidar um bovino manso, bastamente torturado nos bastidores, é também de uma imensurável cobardia. E naturalmente, o instinto apurado do Touro, leva-o a defender-se, e muitas vezes muito bem, mutilando os seus carrascos.
O ganadeiro Jorge Carvalho também querendo dar o ar da sua graça, disse algo mirabolante: «um toiro bravo de verdade é o que no campo não se incomoda quando nos aproximamos dele e que nas corridas tem mobilidade, nobreza e humilha. Na sua opinião, se não houvesse intervenção do homem na selecção o que se teria era um toiro bravio».
Ora bravio e bravo têm o mesmíssimo significado.
Além disso confirma que há uma intervenção do homem predador no fabrico do bovino manso, que eles querem transformar em “Touro bravo”.
Depois temos a hipocrisia ao mais alto grau, que demonstra uma certa distorção mental destes falsos adoradores de Touros.
Pois não é que Jorge Carvalho diz esta coisa que seria anedota, se não fosse trágica: «A maior parte das praças não tem condições para receber os toiros. Não gosto de ver, por exemplo, a gritaria que muita gente faz em cima dos curros, as varadas desnecessárias que são dadas».
Bem… penso que a gritaria não se vê, ouve-se, mas com certeza o Jorge Carvalho gosta de ouvir a gritaria dos cobardes forcados, que investem com fúria e ódio, quando o animal já está mais morto do que vivo. Não gostará?
E temos ainda mais esta: «entre os aspectos que mais deixam os ganadeiros consternados estão a distância a que os bandarilheiros “cortam” (atentem no termo) os toiros ao entrarem na praça e também o processo de embolamento que muitas vezes causa lesões na coluna do animal» e mesmo assim, lá vai o animal para a arena, já em bastante sofrimento, ser lidado por cobardes.
E a isto chamam “paixão pelos animais”, quando se diz: «A paixão pelos animais gerou unanimidade entre os oradores relativamente à falta de condições das praças».
Quanta hipocrisia! Quanta estupidez!
E agora atentem neste absurdo: «Aficionado e habituado a acompanhar os toiros em todo o processo, desde o seu nascimento até ao embarcamento, o veterinário Vasco Brito Paes considera essencial que um toiro quando entra em praça esteja pleno de faculdades para mostrar a bravura ou mansidão que tem, sendo fundamental não lhe provocar stress adicional, sobretudo no dia do embarque e não fazendo manobras que lhe possam causar lesões.»
Um veterinário aficionado? Não! Isto não é um veterinário. Tem outro nome, que aqui não digo. Se estivéssemos num país com leis a sério, este que se diz veterinário seria expulso da Ordem dos Médicos-Veterinários de Portugal, a qual, vergonhosamente, também é cúmplice deste biocídio, contrariando o Código Deontológico dos Médicos-Veterinários.
Quando um Bovino entra na arena já vai massacrado quase ao limite. E o que faz dentro da arena é simplesmente reunir as forças, que ainda lhe restam, para defender-se dos seus cobardes carrascos.
E agora apreciem mais esta:
«João Andrade, da Ganadaria Prudêncio Silva, diz que se não fosse a paixão pelos animais já não existiriam ganadeiros, porque com os preços praticados actualmente a actividade não dá lucro.»
Não dá pouco lucro aos ganadeiros que se fartam de receber subsídios chorudos, enquanto o povo passa fome, porque para haver dinheiro para os ganadeiros, tem de ser cortar nos salários e nas reformas do povo.
Isto é monstruoso.
E finalizamos com esta, não menos incrível:
João Folque, da Ganadaria Palha, defende que a “condição número um para se ser ganadeiro é ter-se uma paixão louca pelo animal”.
Veja-se nesta imagem a paixão louca que os ganadeiros têm pelo animal… É uma loucura, sim, doentia, mórbida, patológica, que merece internamento psiquiátrico.
Resumindo: tudo isto só abona em favor do fim da tauromaquia, que está tão podre, tão podre que, sem a menor dúvida, cairá a qualquer momento...
Fonte: http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=642&id=98687&idSeccao=11248&Action=noticia
Uma tourada em Barrancos, onde a monstruosidade é normal
«Este vídeo é extremamente violento e passou-se em Barrancos - Portugal.
Quem já estiver consciente de todo o sofrimento por que passam os animais nas touradas, por favor, não veja este vídeo. Quem ainda não atingiu essa consciência e que ache que não se deve legislar para uma verdadeira protecção dos animais, então que fique com os olhos e ouvidos bem abertos para ver se aprende alguma coisa...» (Rui Barbosa)
https://www.facebook.com/photo.php?v=484757041607029&set=vb.100002182112086&type=2&theater
Quão desprezíveis são estes psicopatas de Barrancos (terrinha mentalmente pobre, podre e parola)!!!!
Como é possível haver "gente" que quer ser chamada de gente e ser tão monstra!!!
Isabel A. Ferreira
A juventude taurina portuguesa representa a parte podre da sociedade. Orgulha-se de algo que é rasca. Não se respeita a si própria, muito menos o próximo. Os seus valores são dos mais baixos que existem. E claro, uma vez educada para ser rasca, rasca será até à morte.
Nunca conhecerá o sabor doce da vida.
«Juventude Taurina = Juventude Putrefacta
A “juventude taurina portuguesa”, publicou esta imagem na sua página facebook que de imediato teve a benção dos paizinhos da “prótoiro”:
Pois foi exactamente porque os pais os levaram em crianças a touradas que agora são o que são. Não são sãos, porque se fossem não se deliciariam e divertiriam a ver um animal ser humilhado e torturado. Não participariam em garraiadas académicas onde obscenamente, garraios são alvo de todo o tipo de torturas físicas por parte de um bando de gandulos que formam parte desta juventude que se diz portuguesa mas depois usa uma palavra espanhola para se descrever.
Gente sã não se envolve neste tipo de comportamentos, gente sã não é violenta, gente sã não se embebeda e tortura animais.
Palavras leva-as o vento, são as acções que provam o verdadeiro carácter de um ser humano. As acções desta ralé provam exactamente aquilo que são, pessoas desprovidas de quaisquer sentimentos ou empatia. Esta gente nunca evoluirá foram educados assim e assim morrerão.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte:
http://protouro.wordpress.com/2013/05/03/juventude-taurina-juventude-putrefacta/