Sexta-feira, 26 de Outubro de 2018

Fim do uso de animais selvagens no circo aprovado na Assembleia da República

 

Espero que aqui estejam incluídos também os Cães.

 

Os animais nos circos são barbaramente maltratados para que façam coisas para os quais não nasceram.

 

O único animal que deve ser permitido nos circos é o animal humano, que tem muito potencial para as artes circenses, sem precisar de torturar animais selvagens ou domésticos.

 

A primeira e última vez que levei os meus filhos ao circo, foi há muitos anos, quando vi o Vítor Hugo Cardinali a bater, na arena, num elefante que se recusou a fazer a vénia. Levou com um grosso cajado na tromba e as lágrimas escorreram-lhe pela cara.

 

E se isto foi em público, imagine-se às escondidas!

 

Além de que os elefantes estavam confinados a jaulas e extremamente stressados. Fotografei-os.

 

Os animais selvagens pertencem à selva, não aos circos.

 

PETA.jpg

 Filhote de elefante a ser treinado para o circo, e se isto não são maus tratos… (Foto: PETA)

 

REUTERS.jpg

 Treino de um macaquinho num circo da China. Os métodos de treino são bastante cruéis, e envolvem medo, privação e espancamento. Veja-se o ar assustadíssimo do pobre macaquinho. Só de ver estas imagens dá vontade de atirar fogo ao circo. (Foto Reuters)

 

Foi aprovado, esta quinta feira, na especialidade, o fim do uso de animais selvagens nos circos, tendo sido estabelecido um prazo de seis anos, passados os quais a utilização dos animais passa a ser punida com contra-ordenações.

 

André Silva, deputado pelo partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), em Dezembro de 2017 promoveu este debate na Assembleia da República.

 

O novo diploma, hoje aprovado em sede de Grupo de Trabalho sobre Participação de Animais em Circos e ratificado na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, reúne propostas de alteração do PAN, PS e BE, a par do PCP e do PEV.

 

No documento, as referências a animais selvagens "reportam-se exclusivamente aos espécimes das espécies incluídas nas listas". Dessas listas de espécies fazem parte macacos, elefantes, tigres, leões, ursos, focas, crocodilos, pinguins, hipopótamos, rinocerontes, serpentes e avestruzes.

 

No entanto, nesta lista, devia constar todos e quaisquer animais não-humanos, uma vez que nenhum animal não-humano nasceu para as artes circenses, que é coisa exclusiva dos “humanos”. Não consta que os animais não-humanos possam ser treinados para substituir o Homem na Assembleia da República, que é um lugar onde há também bastantes palhaçadas. E se não servem para a AR, também não servirão para os circos.

 

Competirá ao Governo criar um programa de entrega voluntária de animais usados em circos, bem como uma linha de incentivos financeiros destinados à reconversão e qualificação profissional dos trabalhadores das companhias circenses (domadores ou tratadores) que entreguem voluntariamente os animais que utilizem.

 

O Governo terá ainda de definir uma entidade responsável por garantir o registo e tratamento de dados no Cadastro Nacional de Animais Utilizados no Circo, que terá também de efectuar as apreensões dos animais mantidos ilegalmente nos recintos e recolocar, em centros de acolhimento, os animais entregues voluntariamente pelos seus proprietários ou detentores.

 

Mas como não há bela sem senão, os representantes portugueses da Associação Europeia de Circos já se manifestaram contra esta proibição, defendendo que o uso de animais selvagens nos circos contribui para a preservação da biodiversidade. E isto só se for no planeta Marte, porque no Planeta Terra, não se preserva a biodiversidade torturando cruelmente animais selvagens para fazerem habilidades humanas. Isto só pode sair de cabeças onde não existe nenhum neurónio a funcionar.

 

Que se acabe com este tipo de palhaçada nos circos, e que se promovam as Artes Circenses, incluindo a Arte de Fazer Rir, que é nobre e dignifica o Homem. Mirem-se no Cirque du Soleil.

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte da notícia:

https://rr.sapo.pt/noticia/128640/fim-do-uso-de-animais-selvagens-no-circo-aprovado-no-parlamento?fbclid=IwAR15ff-AuTzZSlbnV2uWzAL3KEhFE2qLPxAxrHRVGtTbTud_BBZQQl9EFO4

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:05

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Domingo, 8 de Setembro de 2013

«CAMPO PEQUENO, ONTEM: IRRA, QUE PIOR ERA IMPOSSÍVEL!» DIZEM OS AFICIONADOS…

 

Maravilha! Tudo corre mal na tauromaquia... 

 

Diz-se aqui que o campo pequeno “encheu”, na tourada da passada 5ª feira…Encheu? À custa de quê? Claro, da LUX, e a maioria dos bilhetes foi oferecida, e com certeza até pagaram às “vedetas”, para estarem presentes (sabemos que elas vivem destes expedientes).   

 

Praça cheia, de borla? E a coisa correu mal? Que MARAVILHA!

 

 

Vejamos o que dizem os aficionados:

 

«Miguel Alvarenga - A praça encheu - cheia, mesmo! -, o ambiente era enorme, mas a tourada de ontem à noite no Campo Pequeno foi uma total e completa decepção. Mais que isso: pode mesmo ter constituído a machadada fatal num espectáculo que já viveu melhores dias e cujo fim, por este andar, está agora mesmo por um fio.

 

Demos ontem de mão beijada aos anti-taurinos a vitória por que eles lutam empenhadamente - e, se calhar, com razão - há muito tempo.

 

Não faz sentido algum que uma praça encha, que o entusiasmo seja tanto como o que ontem se vivia antes da tourada e que, depois, aconteça o que aconteceu.

 

Não faz sentido que a primeira figura mundial do rejoneio venha ao Campo Pequeno, justifique, de facto, a tremenda força de bilheteira que tem, encha a praça e depois... tenha faltado o principal, ou seja, o toiro.

 

Os toiros "nhoc-nhoc" de ontem eram mais "nhoc-nhoc" que os "nhoc-nhoc" e tudo o que é demais, enjoa. Um homem a empurrar uma tourinha tinha surtido um maior efeito que "aquilo". Pelo menos, "investia" pelo caminho certo e os toiros (aquilo eram toiros?...) de ontem... nem isso fizeram.

 

Abstenho-me, pela degradação a que assisti (ao quinto toiro, fui-me embora incomodado com uma coisa tão deprimente), de comentar o que quer que seja. Toureiros e forcados fizeram ontem o ridículo diante de uma vergonhosa "carneirada". Quando se chega onde ontem se chegou, isto é, quando se bate no fundo, o melhor é fechar a luz e ir embora. É o que vou fazer.

 

O melhor da festa foi mesmo a festa do "Farpas", à tarde, no bar "Volapié". Entregámos o troféu a Pablo Hermoso de Mendoza (foto o lado) e reunimos um punhado de grandes e bons aficionados numa sala cheia e num ambiente fora de série - é disso e só disso que vos vamos hoje aqui apresentar reportagens. O resto, a tourada, essa não valeu mesmo a pena. Irra, que pior era impossível!»

 

Fonte:

http://farpasblogue.blogspot.pt/2013/09/campo-pequeno-ontem-irra-que-pior-era.html

 

***

Desta vez foi com muito gosto que citei este Blog.

Façam as malinhas e emigrem todos para o Planeta Marte.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:42

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