Terça-feira, 20 de Novembro de 2018

E agora Celito?

 

Li no jornal Público, que a «prótoiro quer que Presidente (da República) defenda touradas, de que até gosta, de “ataques inconstitucionais», e para tal até pediu uma audiência a Belém.

É que todos sabemos que Marcelo Rebelo de Sousa era aficionado (não sabemos se ainda é, porque sempre há a probabilidade de uma pessoa evoluir). Sim, o Celito, quando ainda era apenas Marcelo Rebelo de Sousa, gostava de assistir à tortura de Touros, frequentava-as, aplaudia-as, apoiava-as, cumprimentava os carrascos. Quem não aprecia estas práticas bárbaras, nem amarrado vai vê-las. Mas Marcelo ia e aplaudia.

E a protóiro, que não tem a mínima noção de que as touradas não fazem parte da vida normal dos portugueses, quer que Marcelo intervenha e os receba em Belém.

Pois se os receber, daqui lanço já o meu apelo, para que o presidente da República receba o Movimento em Prol da Língua Portuguesa (MPLP), porque a Língua Portuguesa, essa sim, ao contrário da tauromaquia, está a sofrer gravíssimos ataques constitucionais, e faz parte da Identidade e Cultura Portuguesas.

 

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Marcelo2.jpg

Diz a protóiro que em 2015, Marcelo manifestou-se um aficionado das touradas, porém, desde então, devemos dar-lhe o bónus da evolução, ou não fosse ele o actual Presidente da República Portuguesa

Origem das fotos: Internet

 

Diz a notícia:

 

«A Prótoiro - Federação Portuguesa de Tauromaquia pediu uma audiência ao Presidente da República para lhe fazer um ponto da situação sobre “o que se passa pelo país” relativamente “aos ataques inconstitucionais de acesso dos portugueses à cultura”. Vai também pedir a Marcelo Rebelo de Sousa que se pronuncie publicamente sobre “estes ataques enquanto responsável pelo garante da Constituição». O pedido de audiência em Belém foi enviado a 7 de Novembro e ainda não obteve resposta.

 

Se a tauromaquia, que não faz parte da Cultura Portuguesa, nem sequer pertence ao rol dos símbolos que identificam a Nação Portuguesa, obtiver resposta por parte de Marcelo Rebelo de Sousa, todos os portugueses, incluindo eu, que estamos fartos de dirigir cartas abertas e fechadas ao responsável pelo garante da Constituição da República Portuguesa, que está a ser violada no que respeita à imposição ilegal do AO90, EXIGIMOS que nos responda também. Se faz favor.

 

A prótoiro quer «debater com o Presidente da República o envolvimento de alguns órgãos de Estado na restrição que está a ser feita aos direitos, liberdades e garantias de acesso aos cidadãos à cultura”, neste caso às touradas, afirmou ao PÚBLICO Hélder Milheiro, secretário-geral da prótoiro.

 

O MPLP quer debater com o Presidente da República a ilegalidade e inconstitucionalidade e o crime de lesa-infância que constitui a aplicação do AO90 em Portugal.

 

Os da prótoiro, ainda não perceberam que as touradas não fazem parte de nenhuma cultura? São uma prática bárbara, cruel, grosseira, medievalesca que tortura violentamente um ser vivo senciente, para divertir um bando de sádicos e psicopatas, gente que sofre de uma deformação mental e de graves desvios comportamentais, estudados pela Psiquiatria e Psicologia?

 

Lá por Marcelo Revelo de Sousa ter sido (será ainda, ou evoluiria?) aficionado de algo tão selvático como a tauromaquia, não significa que, enquanto presidente da República tenha de validar algo que o mundo civilizado rejeita com repugnância, e a esmagadora maioria dos Portugueses também.

 

E a prótoiro, sem ter a noção do ridículo, desesperadamente acha que Marcelo tem o dever de vir a público defender a barbárie.

 

Logo, Marcelo, que não é capaz de vir a público defender a Língua Portuguesa que, essa sim, é Património Cultural Imaterial de Portugal, virá defender a selvajaria tauromáquica?

 

A tauromaquia está a ser atacada como nunca esteve, porque é algo que apesar de ser legal, caminha à margem da sociedade moderna. Nos tempos que correm, já ninguém se diverte a torturar seres vivos, a não ser uma minoria muito atrasada civilizacionalmente.

 

E o presidente da República se não defende o símbolo maior da identidade portuguesa, a sua Língua Materna, irá defender a tortura de Touros?

 

Interrogamo-nos.

É verdade o que diz a prótoiro: «em Fevereiro de 2015, ainda antes de anunciar a sua candidatura a Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, após participar na Tertúlia do Convento, iniciativa organizada pela Junta de Freguesia de Aveiras de Baixo, em Virtudes, concelho de Azambuja, assumiu-se um aficionado das touradas, nomeadamente dos espectáculos com toiros de morte».

 

«Já assisti diversas vezes a faenas sensacionais que terminaram com a morte do toiro, sobretudo em Espanha, e não me lembro de ter ficado indignado com o facto. Em Portugal há quase uma tradição contra isso desde o tempo do Marquês de Marialva», afirmou na altura ao jornal O Mirante.

 

Eu também li isto no Mirante e estarreci-me, embora sempre soubesse que as Universidades não formam índoles. Estes desvios vêm do berço. Mas há sempre a possibilidade de evolução.

 

E a notícia prossegue com a lengalenga habitual, com a alusão a Picasso e tal, como se Picasso fosse um exemplo de ser humano para alguém, ele, de quem até os filhos e as mulheres diziam que era um homem extremamente cruel!

 

Diz a protóiro: Marcelo Rebelo de Sousa considerou mesmo “incompreensível” o facto de “haver pessoas e movimentos que se opõem à realização de touradas em Portugal”. Afirmando que não se via como um “homem das cavernas” ou um “troglodita”, como por vezes são classificados os aficionados pelos activistas antitouradas, o agora chefe de Estado deu o exemplo de Pablo Picasso, que “era um amante de toiros e tinha uma visão de esquerda”, ou do próprio Manuel Alegre, que além de ser político e poeta “é caçador e gosta de touradas”.

 

Pois o grave problema dessa gente é esse mesmo: ser amantes de touros e adorar vê-los sofrer na arena, não compreendendo que torturar e matar animais por prazer faz parte da psicopatia e sadismo que atacam determinadas pessoas.

 

No início deste mês, a Prótoiro e a Associação de Tertúlias Tauromáquicas de Portugal reclamaram a demissão da ministra da Cultura, considerando que Graça Fonseca “insultou” os milhões de portugueses aficionados ao afirmar no Parlamento que a discriminação da tauromaquia “não é uma questão de gosto, mas de civilização”.

 

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, não insultou “milhões” de portugueses aficionados, porque os aficionados nem sequer chegam ao milhar. Além de que defender a Civilização e a Cultura não pertence ao rol dos insultos, em parte nenhuma do Universo. Defender a barbárie é que insulta os milhões de portugueses que já evoluíram e rejeitam esta prática medievalesca, que não faz parte da modernidade, e constitui uma descomunal ofensa à inteligência humana.

 

E agora Celito? (como amorosamente o nosso PR é designado em Angola).

 

Movimento em Prol da Língua Portuguesa (MPLP) ou prótoiro?

Quem será recebido em Belém?

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte da notícia:

https://www.publico.pt/2018/11/20/politica/noticia/protoiro-quer-marcelo-pronunciarse-ataques-inconstitucionais-touradas-1851629?fbclid=IwAR2p5te4bEB9cWhz_sPzpZng6z5ctZcFjZxItl5oDAL9G5pZtn65G55hqwg#comments

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:01

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Terça-feira, 6 de Novembro de 2018

«Estertores tauromáquicos»

 

Congratulo-me com quem tem capacidade de pensar e espírito crítico, algo que vai rareando neste nosso país de afunilados.

 

TOURADA.png

 

Texto de Jorge Rocha no Blogue Ventos Semeados

 

«Os paladinos das touradas demoram a entender que são quixotes a brandirem armas contra moinhos de vento. A ridícula contestação à ministra demonstra o quanto se dissociaram da realidade cultural da nossa sociedade. É que revela-se notória a ampla maioria de portugueses, que repudiam o quanto se passa nas arenas do país, olhando para as farpas espetadas nos corpos ensanguentados dos touros como uma barbárie a que importa pôr cobro.

 

É risível a tentativa de reivindicarem a caução intelectual à conta de Hemingway ou Picasso, quando os valores civilizacionais tanto mudaram desde que ambos desapareceram do mundo dos vivos. Felizmente que os programas de David Attenborough ou da National Geographic muito nos esclareceram sobre a inteligência e os sentimentos dos mais dispares animais. Muito embora prossigam os massacres dos rinocerontes, dos elefantes ou dos tigres de bengala, cresce o clamor internacional sobre a importância de preservar a riqueza da vida selvagem e o quanto perderemos se ela paulatinamente se extinguir.

 

A tauromaquia insere-se numa cultura de bestialidade em que o touro existe para ser sangrado à vista de todos e uns quantos peralvilhos ostentem a sua falsa valentia. Eu que nasci numa família, que frequentava touradas e visitava ganadeiros - conhecendo-lhes, pois, as idiossincrasias - ainda tenho esperança de viver tempo suficiente para que esse degradante espectáculo seja liminarmente proibido.»

 

Fonte:

https://ventossemeados.blogspot.com/2018/11/estertores-tauromaticos.html?spref=fb&fbclid=IwAR0xVIFjhLxAOtxCjFQ86h1jzqTJjLiv-RT2Y9k0SCC0BUiyhWzw4ALVzTg

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:55

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Segunda-feira, 5 de Novembro de 2018

O caçador Manuel Alegre ficou melindrado porque a ministra da Cultura defendeu a civilização

 

Pois é! É que a caça está no mesmo patamar das touradas, ou seja, ambas são práticas bárbaras, onde se tortura e mata animais indefesos, por mero divertimento.

 

Os caçadores matam animais e dizem que fazem muito por eles (pelos animais) e pela Natureza, como se nós fôssemos muito estúpidos.

A etapa de caçador, no percurso evolutivo do homem, é a etapa mais primitiva. De caçador passou a colector, de colector a agricultor, e hoje o Homem vai à Lua.

Manuel Alegre é caçador. Não seria preciso dizer mais nada.

Mas vou dizer, porque me repugna os poetas que gostam de matar ou ver matar e torturar animais indefesos, algo que não faz parte da Cultura e da Civilização do Homem Contemporâneo.

 

alegre.jpg

Origem da imagem: Internet

 

O ex-candidato presidencial Manuel Alegre manifestou-se esta quinta-feira muito incomodado com as declarações da ministra da Cultura, Graça Fonseca, sobre as touradas no Parlamento. "É este tipo de intolerâncias que cria os Bolsonaros", disse Manuel Alegre ao jornal PÚBLICO.

 

Contudo, de acordo com Leonardo Boff, com o qual estou completamente de acordo, «tudo tem limites, também a tolerância, pois nem tudo vale neste mundo. Os profetas de ontem e de hoje sacrificaram as suas vidas porque ergueram a sua voz e tiveram a coragem de dizer: "não te é permitido fazer o que fazes". Há situações em que a tolerância significa cumplicidade com o crime, omissão culposa, insensibilidade ética ou comodismo. Não devemos ter tolerância com aqueles que têm poder de erradicar a vida do Planeta e de destruir grande parte da biosfera

 

Não devemos ter tolerância com aqueles que se divertem a matar e a torturar animais indefesos, porque tal não faz parte da Ética, da Civilização, da Evolução Humana.

 

Não podemos ser tolerantes com gente que não respeita a Vida. A vida de qualquer ser vivo é tão importante para ele, como a nossa vida é importante para nós. Daí que não possamos ser tolerantes com gente que mata e tortura animais apenas para se divertir ou passar o tempo.

 

Não podemos ser tolerantes com os trogloditas, sejam eles caçadores/poetas, ou escritores, ou pintores, ou presidentes da República, ou tauricidas.

 

Incomodado com a posição defendida pela ministra da Cultura relativamente às touradas, Manuel Alegre assume que "atitudes como" a de Graça Fonseca "colocam a democracia em causa".

 

Mas qual democracia? Torturar e matar animais não-humanos é uma atitude antidemocrática, porque não farás aos outros (sejam esses outros animais humanos ou não-humanos) o que não gostas que te façam a ti. E este é um princípio democrático, que remonta quase ao início dos tempos. Um preceito universal já conhecido entre os povos muito antigos.

 

Ao explicar que o Governo não pretende recuar no fim da isenção do IVA para toureiros, Graça Fonseca disse: "Quanto à tauromaquia não é uma questão de gosto, é de civilização e manteremos como está". O CDS logo se indignou, no hemiciclo e fora dele, mas agora também os socialistas estão a mostrar o seu desagrado.

 

Eu direi: estão a mostrar o seu IMO. Não estão a demonstrar o seu desagrado. Os socialistas (não serão todos, mas como não se manifestam, são medidos pelo mesmo alqueire) estão de conluio com as máfias da tauromaquia e da caça. Os socialistas apoiam estas políticas carniceiras da monarquia e da direita republicana.

 

E Manuel Alegre diz ao PÚBLICO, esta coisa espantosa: «O que está aqui em causa com as suas [da Ministra da Cultura] declarações é a liberdade de uma grande tradição ibérica reflectida por muitos escritores e artistas de todas as áreas. […] Agora são as touradas, depois há-de ser a caça e depois o livro que podemos ou não ler ou o filme que podemos ou não ver".

 

Pois. O problema aqui é que a caça pode vir a ser atingida pela flecha certeira da Civilização. O que vale é que os caçadores são uma espécie em extinção. A nova geração é feita de outro barro. Jamais a Cultura Culta, da qual fazem parte os livros e os filmes, estará no mesmo saco da caça e das touradas.

 

Como é possível aliar um costume bárbaro, introduzido em Portugal pelo rei espanhol Filipe I (II de Espanha, e que não regulava lá muito bem da cabeça) a uma tradição ibérica, reflectida por muitos escritores e artistas de todas as áreas, como se os tais escritores e artistas, que os trogloditas tanto gostam de citar, fossem deuses intocáveis ou gente de boa índole, e não tivessem grandes pancas, ou não fossem cruéis como Picasso, ou com graves problemas psicológicos, como Hemingway (que se suicidou) e Garcia Lorca. Além disso, na época dessa gente não se sabia o que hoje se sabe sobre a senciência animal. Mas a dúvida persistirá: uma vez bárbaro, bárbaro para sempre? Os contemporâneos têm toda a informação, e continuam aficionados, porque pau que nasce torto nunca se endireita (são raríssimos os que se endireitam), e o facto de serem artistas ou escritores ou frequentarem universidades não implica que tenham boa índole. Os maiores assassinos da História da Humanidade foram (e são) gente com cursos e cargos dos mais superiores. Porque isto da boa índole, do carácter, do IMO forma-se no berço.

 

Manuel Alegre diz que a introdução do IVA agora decidida "é uma perseguição aos toureiros e a uma actividade que mexe com milhares de pessoas". Mas que milhares de pessoas? Talvez umas centenas. Contudo, uma actividade sangrenta, brutal, irracional, inculta, estúpida, cruel e desumana, ainda que mexa com centenas de pessoas, não pode justificar a sua existência. Essas pessoas que vão plantar batatas, porque plantar batatas também alimenta bocas, e é uma profissão digna. Ser toureiro nem profissão é. Plantar batatas poderá não dar para comprar Ferraris e Porches, mas enche o estômago.

 

E Manuel Alegre não se contentou a fazer uma triste figura com estas declarações anti-civilização. Teve o desplante de deixar um aviso a Graça Fonseca e a outros políticos, como se ele fosse o dono do mundo, e disse esta coisa incrível: "Falar de touradas pode dar muita visibilidade, mas há problemas mais graves de que os deputados e governantes não falam, como por exemplo o desaparecimento dos cavalos marinhos da Ria Formosa ou a proliferação de eucaliptos por todo o país".

 

Pois o governo da geringonça não fala desses problemas e de muitos outros mais, aliás muito cabeludos, como o da ilegalidade do acordo ortográfico de 1990, por exemplo, porque não lhes convém, o que não tira que a actual Ministra da Cultura, confrontada com a pergunta da deputada do CDS/PP, não tivesse o direito e o dever de lhe responder adequadamente, pondo a questão no plano da Civilização.

 

Era o que mais faltava, um caçador vir admoestar uma Ministra da Cultura, a mais equilibrada que já tivemos desde há longos, longos anos, apenas porque esta defendeu a Civilização!

 

E Manuel Alegre conclui, de um modo, inacreditável, apenas condizente com mentalidade da direita: «Isto não é uma questão de gostar ou não gostar. Isto não pode ser uma questão de natureza filosófica como a ministra quer fazer crer».

 

Pois esta coisa das touradas nada mais é do que uma questão filosófica, uma questão social, uma questão cultural, uma questão moral, uma questão civilizacional, que a senhora Ministra da Cultura teve a lucidez e a coragem de levar para um hemiciclo que, na sua maioria, pugna pela incultura e pela incivilização.

 

E nós, a esmagadora maioria dos Portugueses, estamos com a senhora Ministra da Cultura, nesta questão, e vaiamos o poeta da carnificina.

 

Faço inteiramente minhas as palavras do Comandante Manuel Figueiredo, um dos muitos portugueses que enviaram à senhora Ministra Graça Fonseca, o seu apoio:

 

DECLARAÇÃO.png

 

Para terminar, diz a notícia que o primeiro socialista a mostrar a sua indignação foi o deputado Luís Moreira Testa, que escreveu no Facebook: «Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa, Ernest Hemingway ou Federico García Lorca. É desta civilização que eu faço parte, mas também da de Goya, Dalí ou Picasso e de tantos outros, como Jorge Sampaio ou Manuel Alegre».

 

Pois o senhor Luís Moreira Testa tem todo o direito de expressar o que lhe vai na alma, e os seus gostos literários e de amizade. Contudo, é preciso dizer que a todos os cidadãos citados, falta-lhes o sentimento maior que faz de um ser, um verdadeiro Ser Humano: a empatia. Dir-se-á, igualmente, que todos esses senhores ficarão para a História, quando a bárbara tauromaquia estiver extinta, do mesmo modo que ficaram os imperadores romanos, apoiantes do bárbaro Circo Romano, ou seja, serão lembrados como seres incivilizados, incultos, primitivos, dotados de instintos cruéis, ou seja, ficarão lembrados como seres desumanos.

 

Todos esses nomes já constam do Livro Negro da Tauromaquia, facto que não dá prestígio a nenhum deles.

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte da notícia:

https://www.publico.pt/2018/11/01/politica/noticia/manuel-alegre-tipo-intolerancias-touradas-cria-bolsonaros-1849611#comments

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:40

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Quarta-feira, 21 de Setembro de 2016

DAS MENTALIDADES SUBMISSAS CONSTRUÍDAS NA CULTURA DA CASA DOS SEGREDOS E DO BIG BROTHER

 

Um magnífico texto de Luís Vicente, escrito a propósito dos despropósitos dos aficionados de tauromaquia que, sendo totalmente  incapazes de discernir, recorrem unicamente a duas vias de contestação: o insulto torpe e a argumentação ad hominem.

Vale a pena ler.

 

(Dedico este texto ao ICE, o Hitleriano, e ele saberá porquê…)

 

BIG BROTHER.jpg

Origem da imagem:

https://utopiaordystopia.com/2012/09/15/1984/big-brother-poster-1984/

 

Texto de Luís Vicente

 

«Todos nós, pessoas, somos construções sociais.

 

Construímo-nos de experiências, de mitos, de alegrias e tristezas, de reflexões e de impulsos.

 

Às vezes a construção social que somos, desenvolvida num ambiente oco de cultura e rico de mitos e crenças, impede a reflexão e o discernimento.

 

Assim se geram os acríticos, os tacanhos, os teimosos, no fundo, os incapazes de compreender porque incapazes de reflectir e pensar.

 

Assim se geram as mentalidades submissas construídas na cultura da casa dos segredos e do big brother.

 

Assim se geram os Josés Manueis e os Inácios Cristianos.

 

Totalmente incapazes de discutir seriamente e com honestidade, recorrem unicamente a duas vias de contestação. O insulto torpe e a argumentação ad hominem.

 

O insulto torpe é mais barato e aprende-se no big brother e na casa dos segredos. É a única intelectualidade de que os grunhos são capazes.

 

A argumentação ad hominem é o subterfúgio de quem, não tendo argumentos, julga que está a argumentar.

 

É a conversa do estilo “o Neruda e o Goya eram apaixonados pela festa brava e por isso a festa brava é uma coisa boa”. Oh homem, esqueceu-se do Picasso e do Hemingway… ainda viriam dar mais força ao seu argumento.

 

E se o Neruda, o Goya, o Picasso e o Hemingway fossem hoje vivos, hoje que a ciência nos ensinou já tanto sobre as raízes biológicas do sofrimento? Continuariam apaixonados pela festa brava? Interrogo-me.

 

E se em vez do Neruda, do Goya, do Picasso e do Hemingway fosse o Chico, o Pedro, o Wilson e o Zé Ninguém? O argumento tinha menos peso? O Chico, o Pedro, o Wilson e o Zé Ninguém são menos pessoas que o Neruda, o Goya, o Picasso e o Hemingway?

 

Mais de 40 anos a ensinar em várias universidades por esse mundo fora, vários anos a lutar pela Paz em discussões com Palestinos e Israelitas, com Saharauis e Marroquinos, com XX e YY, ensinaram-me que há culturas que bloqueiam a compreensão, o raciocínio e a tolerância e, com essas, não vale mesmo a pena tentar argumentar. O resultado será sempre acabarmos na fogueira como o Giordano Bruno.

 

São os toscos que, por mais que lhes demonstrem, continuam a não acreditar que a Terra orbita em volta do Sol, que o Neil Armstrong pisou o solo lunar, que uma folha de erva não é menos importante que o movimento dos astros no universo.

 

São os quadrados aos quais o Prof. João dos Santos se referia quando dizia “se não sabe, porque é que pergunta?”.»

 

Luís Vicente

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:05

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Sábado, 17 de Setembro de 2016

AO QUE CHEGA A DEFORMAÇÃO MENTAL DE UM AFICIONADO

 

André Viard, ex-matador de Touros francês, foi a Tordesilhas, e em directo para o programa “Espejo Público” da Antena 3, disse esta coisa que só um alienado mental diria:

 

Não falemos de sofrimento porque a palavra sofrimento tem uma dimensão psicológica e física que o touro não alcança.

O touro padece de dor no dia seguinte, se quiser”.

 

ANDRÉ VIARD.jpg

Fonte da imagem:

https://protouro.wordpress.com/2016/09/17/aficionado-frances-insulta-espanhois/

 

Ora nem mais.

O Touro, só no dia seguinte, e apenas SE QUISER é que vai padecer de dor… porque se NÃO QUISER , não padece... Então não é?

 

E depois não querem que se diga alto que estes indivíduos, além de terem uma mente deformada, sofrem da Síndrome de Ignorância Profunda.

 

(***) André Viard já foi matador de touros e jornalista. Como militante activo da defesa de touradas em todas as suas formas, criou o Observatoire national des cultures taurines - observatório nacional das culturas tauromáquicas (veja-se ao que chegou a insanidade dos aficionados: criar um observatório de “culturas” selváticas) cujo objectivo é defender a selvajaria tauromáquica, numa França que se apregoa europeia e evoluída. Também é pintor e escritor, formado em Direito, e é considerado o "matador intelectual ".

 

Hannibal Lecter, o psicopata, brilhantemente interpretado por Anthony Hopkins, no filme “ O Silêncio dos Inocentes” também era intelectual, e qualquer semelhança com personagens da vida real, NÃO FOI MERA COINCIDÊNCIA.

 

Eis a prova provada de que ter um canudo ou ser artista ou escritor (coisa com que os aficionados gostam muito de encher a boca, citando Pablo Neruda, Picasso, Ernest Hemingway, entre outros) não implica ter bom carácter, ou ser mentalmente saudável.

 

Os maiores bandidos, assassinos, ditadores, pedófilos e nazistas da História da Humanidade eram todos muito intelectuais

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:34

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Domingo, 13 de Março de 2016

Nem pintada num quadro de Paula Rego a tauromaquia tem utilidade

 

Paula Rego pintou «A Madrinha do Toureiro», um quadro que foi recentemente a leilão em Londres, na Sotheby's, e não conseguiu ser vendido por não ter atingido o preço mínimo determinado pelo vendedor, um coleccionador norte-americano.

 

E nem o governo português, através do seu Ministro da Cultura, o aficionado João Soares, se lembrou de o adquirir para enfeitar as paredes do Palácio de São Bento…

 

Afinal, é um quadro de Paula Rego…!

 

PAULA REGO.jpeg

Datado de 1990-91, «A Madrinha do Toureiro», («The Bullfighter's Godmother») acrílico em papel sobre tela, de Paula Rego, conceituada artista plástica portuguesa residente em Londres, ficou “encalhado…”

 

A verdade é que a tauromaquia está de tal modo mal vista que nem pintada num quadro, ninguém, que circula no mundo culto das artes, está interessado em adquirir.

 

O valor mais alto que alguém se mostrou disposto a pagar pela madrinha do torturador de touros (que é como nos tempos que correm se denomina o que outrora era conhecido como toureiro) não atingiu sequer um terço do valor de outras obras da autora.

 

E se a memória não me falha, neste leilão, a Madrinha do Toureiro, foi o único quadro que não foi vendido.

 

Segundo o texto de apresentação da obra no catálogo da Sotheby's (a mais prestigiada leiloeira londrina) aquele era um exemplar importante da obra de Paula Rego. «Em «The Bullfighter's Godmother», Rego pega na longa tradição da história de arte de retratos de toureiros, de Velázquez a Goya, Manet e Picasso.

 

Só que se esqueceram de que qualquer um desses grandes mestres da arte de retratos viveu numa época em que um toureiro era retratado não pelo “valor” do que fazia (torturar seres vivos), mas pelo garbo dos chamados trajes de luces, que usavam e ficavam bem no retrato, e que a tauromaquia era o divertimento dos inúteis, sempre à disposição dos artistas.

 

Esqueceram-se principalmente de que o tempo da tauromaquia passou. O mundo evoluiu, e ninguém mais pensa (a não ser, obviamente os poucos que ficaram parados no passado) que um Touro é feito de pau e sumo de tomate.

 

A tauromaquia está em franca agonia. Esta é a verdade.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:51

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Quinta-feira, 8 de Outubro de 2015

Segunda Carta Aberta ao professor Marcelo Rebelo de Sousa

 

A primeira carta está neste link, para quem pretender recordá-la, e escrevia-a a propósito da notória afición deste candidato à presidência da República Portuguesa (e não obtive resposta).

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/carta-aberta-ao-senhor-doutor-marcelo-510489

 

Marcelo com tauricidas.jpeg

«Marcelo Rebelo de Sousa foi aos toiros no fimdesemana passado no Sobral Monte Agraço». (Fonte da foto e da legenda prótoiro)

 

Exmo. Sr. Professor Marcelo Rebelo de Sousa,

 

Nestes últimos tempos, enviei a V. Excelência uma quantidade considerável de textos, que aqui vou escrevendo sobre a selvajaria tauromáquica que, infelizmente, ainda existe no meu País.

 

E V. Excelência nunca se dignou a responder-me.

 

Até já lhe escrevi uma Carta Aberta, e nada. Nem uma palavra.

 

Um destes dias porém, precisamente há 22 horas (é o que consta no e-mail) enviei ao Senhor Professor, e com a minha mais veemente indignação (aliás como sempre faço) um texto intitulado «Marcelo Rebelo de Sousa no Sobral apoiando a Tauromaquia», aliás um título que encontrei numa publicação tauromáquica, na Internet.

 

***

Isabel A. Ferreira

16:40 (Há 22 horas)

  

Para: perguntasamarc.

 

Com a minha mais veemente indignação,

 

«Marcelo Rebelo de Sousa no Sobral apoiando a tauromaquia» 

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/marcelo-rebelo-de-sousa-no-sobral-585357

 

Isabel A. Ferreira

 

***

Qual não foi o meu espanto, quando hoje, ao consultar o meu correio electrónico, me deparei com esta resposta que, devo confessar-lhe, me deixou estupefacta, por dois motivos: primeiro, porque não esperava que me respondesse, uma vez que nunca me respondeu aos outros meus “recados”; segundo, pelo conteúdo extraordinário da resposta.

Perguntas a Marcelo

03:34 (Há 11 horas)

  

para mim

 

Como ainda escrevi em prefácio a livro, nunca fui aficionado. Nem percebo nada de Festa Brava.

 

Estive nas Festas de Sobral de Montagraço, e fui ao final de uma novilhada, a convite municipal, onde assisti a pega.

 

A pega, como é sabido, não envolve nenhum sofrimento para o novilho, antes risco para os pegadores.

 

Com os cordiais cumprimentos,

 

MRS

 

PS- Nem sequer sou como Picasso, Dali ou Manuel Alegre, verdadeiros aficionados.

 

***

Francamente, Senhor Professor…!

 

Isto já fará parte da campanha política como candidato a presidente da República?

 

Desmentir algo que é público e tão claro como as águas que jorram de uma nascente?

 

Diz Vossa Excelência que esteve a ver uma pega, e como é sabido, não envolve nenhum sofrimento para o NOVILHO, antes risco para os pegadores?

 

Como é sabido? Como é sabido, é que a tal pega é o acto mais cobarde de uma tourada. Os cobardes “pegadoresatacam, atiram-se para cima de um Touro já moribundo, estraçalhado por dentro e por fora, mais morto do que vivo, de cornos embolados, a sangrar e com bandarilhas espetadas no corpo, e ainda tem o desplante de dizer que o Touro não sofre?

 

O senhor professor saberá o que é um TOURO?

 

Não sabe. Não sabe nada de Biologia, de Zoologia, de Antropologia, de Senciência Animal, de Humanidade, de Ética, e pior do que isso, nem sequer está interessado em saber, e esta é a mais repulsiva das ignorâncias (porque existem vários tipos de ignorância, como deve saber).

 

E ainda por cima vem falar-me de um NOVILHO?

 

Um jovem bovino, que é lançado a uma arena, sem saber porquê e é torturado para que sádicos se divirtam?

 

E os “pegadores” é que correm risco? Risco de quê? De um TOURO reunir as suas derradeiras forças e legitimamente defender a própria vida, que já está no fim, e estropiar um cobarde ou mandá-lo desta para melhor, que está ali por sua livre vontade?

 

Francamente, professor, se não sabe o que é um ANIMAL, não se conhece a si próprio.

 

E referir Picasso, Dali ou Manuel Alegre, neste contexto, foi de uma infelicidade monumental, sabe porquê?

 

Porque a crueldade de Picasso é por demasiado conhecida; a loucura de Dali, idem; e todos sabemos que, apesar de Manuel Alegre ter escrito, «Cão como Nós», tal como todos os que se deleitam com o sofrimento de seres vivos, desconhece que animais como nós são os cães dele, mas também toda a fauna existente no Planeta, e que essa fauna merece todo o respeito daqueles que são SERES HUMANOS, porque a VIDA é só uma.

 

E quer saber o que nós pensamos dos caçadores? São uns grandes cobardes, que matam seres indefesos, surpreendidos no seu habitat, com armas apontadas para eles, sem eles saberem. Isto é a maior das cobardias.

 

Picasso, Dali ou Manuel Alegre não servem de exemplo para exemplo de Seres Humanos verticais.

 

Sabia que os maiores assassinos do mundo estão no rol dos chefes de Estado, dos governantes, dos imperadores, dos chefes militares, dos líderes políticos, e também pintaram quadros e escreveram livros? Não encontra nessa lista (que hei-de publicar) nenhum agricultor, ou sapateiro, ou empregado de mesa.

 

E agora, para que não tente desmentir o indesmentível, aqui deixo as provas da afición de V. Excelência.

 

Grupo de forcados de Santarém comemora 100 anos de actos cobardes contra bovinos indefesos 

 

E o professor Marcelo Rebelo de Sousa foi um dos “ilustres” nomes que fizeram parte da “comissão de (des)honra” dos forcados.

 

Alguém, não sendo aficionado de selvajaria tauromáquica, jamais aceitaria tão indigno convite.

 

Pode recordar este assunto neste link (enviei-lho na altura):

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/grupo-de-forcados-de-santarem-comemora-546874

 

***

E mais:

 

«Prof. Marcelo Rebelo de Sousa o fala-barato»

 

«Em declarações ao jornal “O Mirante”, à margem de uma tertúlia que teve lugar em Virtudes, concelho da Azambuja, o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa falou do seu gosto pela tauromaquia afirmando e citamos:

 

«Já assisti diversas vezes a faenas sensacionais que terminaram com a morte do toiro, sobretudo em Espanha, e não me lembro de ter ficado indignado com o facto. Em Portugal há quase uma tradição contra isso desde o tempo do Marquês de Marialva”.

 

Marcelo.jpeg

 

Afirmou também, que considera incompreensível, o facto de haver pessoas e movimentos que se opõem à realização de touradas em Portugal e que não se vê como um homem das cavernas ou um troglodita, como por vezes são classificados os aficionados pelos activistas anti-touradas e deu como exemplos, Pablo Picasso que “era um amante de toiros e tinha uma visão de esquerda”, e Manuel Alegre que além de ser político e poeta “é caçador e gosta de touradas”.

 

Muito elucidativo professor, não pelo facto de ser aficionado porque tal é do conhecimento geral, mas sim pelos exemplos que citou. Pouco importa que Manuel Alegre seja poeta, o que importa é que é um indivíduo execrável, tal como são todos os aficionados e caçadores e quanto a Picasso esse era um devasso, cruel e mulherengo.

 

E é este um dos prováveis candidatos à presidência da epública, um homem vaidoso, que por adorar ouvir a sua própria voz fala pelos cotovelos enreda-se em politiquices e que caso fosse eleito não aportaria nada de bom a este país.

 

Esta geração de caducos que continuam na política e que têm desgraçado o país, tem que ser afastada de uma vez por todas, caso contrário não passamos da cepa torta.

 

Prótouro

Pelos touros em liberdade»

 

Fonte:

https://protouro.wordpress.com/2015/02/13/prof-marcelo-rebelo-de-sousa-o-fala-barato/

 

***

E ainda mais:

 

«Marcelo Rebelo de Sousa envergonha os Portugueses»

 

«Marcelo Rebelo de Sousa ainda não se posicionou como candidato à Presidência da República no entanto, anda num frenesim por todo o país como se estivesse em campanha eleitoral, e no dia 19 assistiu a uma tourada em Sobral de Monte Agraço onde foi brindado pelos abusadores de bovinos de Coruche.

 

Marcelo com forcados - Coruche.jpeg

 Na foto, recebendo o brinde dos Forcados de Coruche. Foto Armando Alves

 

Não há dúvida que este país está entregue a gajos de má pinta que a todo o custo tentam chegar ao poder, tipos que embora doutorados, só provam que ao apoiar barbaridades tais como touradas mais não são que gentalha inculta e desprezível.

 

Prótouro

Pelos touros em liberdade»

 

Fonte:

https://protouro.wordpress.com/2015/09/21/marcelo-rebelo-de-sousa-envergonha-os-portugueses/

 

***

E mais aqui:

O Aficionado e cristalino Marcelo [Rebelo de Sousa] "diestro das arenas", candidato a presidente da República Portuguesa?  

 

Um texto que transcrevi do Jornal «O Mirante” que se encontra neste link ( e que também lho enviei, e não obtive resposta):

 

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/o-aficionado-e-cristalino-marcelo-511355

 

***

E mais imagens que não deixam dúvidas:

 

Marcelo com aficionados.jpeg

 O Prof. Marcelo Rebelo de Sousa honrou a Tauromaquia assistindo no sábado, na trincheira, ao festival taurino no Sobral de Monte Agraço. Na foto, com o empresário e antigo forcado José Luis Gomes (ex-cabo dos Amadores de Lisboa) e o actualmente apoderado Maurício do Vale, antigo comentador da RTP (Foto e legenda Farpas Blogue)

Marcelo com forcado.jpeg

Marcelo com toureiro.jpeg

Origem das fotos Farpas Blogue, com esta legenda: «Marcelo Rebelo de Sousa honrou a Tauromaquia com a sua presença no festival deste sábado no Sobral de Monte Agraço»

 

***

Depois do que aqui ficou registado, o professor Marcelo Rebelo de Sousa ainda terá a coragem de vir a público desmentir que é aficionado de selvajaria tauromáquica?

 

E ser aficionado de selvajaria tauromáquica é uma vergonhosa maneira de estar no mundo, inadequada a um candidato a presidente da República.

 

Para envergonhar Portugal já nos bastou Jorge Sampaio, que decretou os Touros de morte em Barrancos (e este nome ficará para sempre ligado a essa ignomínia); e o também professor Cavaco Silva, que anda por aí a condecorar a cobardia dos forcados, com medalhas de mérito.

 

Não queira V. Excelência entrar para o rol dos desilustres.

Não queira V. Excelência fazer de mim uma idiota.

 

Com muita indignação,

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:19

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Sábado, 14 de Fevereiro de 2015

O aficionado e cristalino Marcelo (Rebelo de Sousa) “diestro das arenas", candidato a presidente da República Portuguesa?

 

Li a notícia no jornal «O Mirante», com direito a este cartoon, onde pode ler-se: «Foi a ver muitas faenas desde pequenino que aprendi a ter este jogo de cintura que tanto jeito me dá na política».

 

46018 MARCELO1.jpg

E não pude deixar de sorrir: «Ora aqui está uma indumentária e um discurso muito sugestivos para o Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa apresentar no Palácio de Belém, se alguma vez conseguir que o elejam Presidente da República»

 

A notícia é a seguinte. Assim… tal e qual:

 

«O aficionado e cristalino Marcelo

 

O famoso comentador televisivo Marcelo Rebelo de Sousa esteve em Virtudes, aldeia de Azambuja, para participar numa tertúlia onde falou sobretudo de temas nacionais, como as próximas eleições presidenciais em que poderá ser candidato, segundo o que se vai lendo na comunicação social nacional. Ou seja, o professor falou para o auditório ribatejano daquilo que habitualmente vai falando no seu espaço de comentário semanal na TVI, não abrindo muito o jogo relativamente à região onde se encontrava.

 

Por isso, O MIRANTE teve de fazer pela vida e ficou a saber que, por exemplo, o professor universitário é um entusiasta da festa brava que não se indigna com a morte do toiro na arena. Uma opinião cristalina, e politicamente incorrecta para alguns sectores, que lhe pode arranjar ódios de estimação e até custar alguns votos caso seja candidato a Presidente da República. No entanto, o Cartoon da Notícia acredita que o professor Marcelo saberá contornar esses potenciais obstáculos com a habilidade discursiva que o caracteriza e o seu famoso jogo de cintura, digno de um diestro das arenas.

 

***

 

Senhor Professor Doutor catedrático, “diestro das arenas”, Marcelo Rebelo de Sousa, isto é que é! Estará em plena campanha eleitoral, a mostrar aos eleitores incultos o seu “famoso jogo de cintura” com que tenta carambolar os mais incautos?

 

Mas há mais…

 

MARCELO2.jpg

 

Aqui vê-se Marcelo Rebelo de Sousa, o “diestro das arenas”, naquela que foi a primeira edição da chamada "Tertúlia do Convento", realizada no Convento de Santa Maria das Virtudes, no concelho de Azambuja, onde proferiu palavras incríveis, que se não estivessem escritas, e se mas contassem apenas, eu não acreditaria, porque nunca me passaria pela cabeça que uma pessoa com tantos títulos académicos, pudesse cair tão baixo.

 

Veja-se o título da notícia que foi publicada no jornal “O Mirante”: (Marcelo Rebelo de Sousa) um adepto da festa brava que não fica “indignado” com os toiros de morte”…

 

Como disse?

 

Que era adepto da festa brava todos já sabíamos, mas esta de não ficar “indignado” com os Touros de morte, não sabíamos… Mas agora que sabemos que o “jogo de cintura” que joga na política, para distrair o zé-povinho, e é digno dos cobardes diestros das arenas, já começamos a entender…

 

MARCELO NA TERTÚLIA.jpg

 

Ora nesta notícia podemos ler que nessa tertúlia, Marcelo Rebelo de Sousa falou sobre o seu gosto pela tauromaquia afirmando que «considera incompreensível, o facto de haver pessoas e movimentos que se opõem à realização de touradas em Portugal.» Afirmou ainda que não se vê como um “homem das cavernas” ou um “troglodita”, como por vezes são classificados os aficionados pelos activistas anti-touradas, e o professor universitário deu o exemplo de Pablo Picasso, que era um amante de toiros e tinha uma visão de esquerda”, ou do próprio Manuel Alegre que além de ser político e poeta é caçador e gosta de touradas”.

 

Mas esqueceu-se o “professor universitário” de dizer que Pablo Picasso era um indivíduo cruel para com os seus próprios filhos e para com as mulheres que dizia “amar”. E isso diz muito do carácter de quem gosta de ver torturar seres vivos (sejam humanos ou não humanos).

 

Quanto a Manuel Alegre é caçador, e isso diz tudo de alguém que faz emboscadas a seres vivos no seu habitat natural para os matar cobardemente… É poeta? É. Mas em lado nenhum está escrito que os poetas devem ser humanos e ter bom carácter. Os poetas, os pintores, os escritores, os professores catedráticos…

 

Mas ainda disse mais, o “diestro das arenas” (gostei desta designação). Disse que «viu corridas com os melhores toureiros de todos os tempos, tanto em Portugal como em Espanha, e embora tenha a noção do efeito que a sua opinião possa causar junto das entidades defensoras dos animais, afirma que não é contra os toiros de morte. “Já assisti diversas vezes a faenas sensacionais que terminaram com a morte do toiro, sobretudo em Espanha, e não me lembro de ter ficado indignado com o facto. Em Portugal há quase uma tradição contra isso desde o tempo do Marquês de Marialva”, revelando que é um apreciador da festa brava desde criança.

 

Pois aí está a explicação: desde criança. É em criança que se forma o carácter. E o carácter de Marcelo Rebelo de Sousa assentou numa má formação educacional, com base no visionamento de tortura de seres vivos para se divertir. Como poderia não ser aficionado? É que nas Universidades não se ensina o carácter. E o facto de ter conhecimentos não é o mesmo que ser Culto. Ser culto é o contrário de ser bronco, parafraseando a também aficionada, Lili Caneças, com a sua célebre frase «estar vivo é o contrário de estar morto!» Estão bem um para o outro.

 

Quanto ao Marquês de Marialva… quanto tempo já passou e ainda estão nessa época? Pois é daí que vem o termo “marialvas” que são aqueles da “classe alta” (como os políticos) que ainda frequentam os antros de tortura de bovinos indefesos, inocentes e inofensivos.

 

Como é possível, Senhor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, deixar-se envolver nas lamas deste charco de águas fétidas, que é a selvajaria tauromáquica e o seu mundinho inculto, cruento, muito abaixo do mundo do “homem das cavernas” ou dos “trogloditas” que não consta que torturassem animais para se divertirem.

 

E ainda tem a pretensão de se candidatar a Presidente da República?

 

Para envergonhar Portugal bastou Jorge Sampaio, a quem Barrancos, a terra dos broncos, deve uma estátua.

 

Fontes:

http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=691&id=106853&idSeccao=12351&Action=noticia#.VN4_qk-zWmx

 https://www.facebook.com/jfaveirasdebaixo?fref=photo

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:02

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Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014

A NEGAÇÃO DA CRUELDADE TAUROMÁQUICA É UMA DAS JOGADAS DOS AFICIONADOS AÇORIANOS NUMA TENTATIVA DESESPERADA DE DEFENDER O QUE ELES SABEM NÃO SER MAIS POSSÍVEL DEFENDER

 

Esta será de certa forma (porque poderão vir aí verdades mais contundentes) a resposta do Médico Veterinário, Dr. Vasco Reis, a este comentário do Luís Ferreira (abrir link):

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/vamos-falar-de-tauromaquia-e-das-380555

e também aos comentários impublicáveis (por conterem a já habitual linguagem rasca de aficionado, a que não vou submeter o meu companheiro de luta)  de outros aficionados que não sabem distinguir um boi de um palácio)

 

 

Esta é uma visão geral do primeiro dia do Fórum da Incultura Taurina que colocou o Arquipélago dos Açores na boca do mundo, pelos piores motivos. Em primeiro plano vê-se uma cara bastante conhecida…. 

***

«A negação da crueldade tauromáquica é uma das jogadas na tentativa desesperada de defesa dos tauromáquicos.

 

Outra jogada é o recurso a textos/opiniões de profissionais, pensadores, artistas, escritores, poetas etc. aficionados (Illera, Picasso, Hemingway, Garcia Lorca, etc., gente desprovida de conhecimento cientifico, de compaixão, de ética, de carácter. Illera é um aldrabão pseudo cientista e vendido aos interesses da tauromaquia.

 

O senhor Luís Ferreira deve ter ficado muito admirado com o meu texto, pois andaria hipnotizado pela alarvice da ilha tauromáquica açoriana. Quem sabe se o choque o vai pôr a pensar!

 

Talvez eu responda, mencionando-lhe algumas opiniões e o meu currículo, por exemplo de 3 anos e 1/2 de estadia na Praia da Vitória como médico veterinário municipal obrigado a assistir às touradas, a zelar pelo "bem-estar" e "respeito" pelos touros, (como se fantasia), a retirar as bandarilhas e a suturar a ferida de pele, músculo e pleura parietal aberta por uma bandarilha cravada entre 2 costelas, triste episódio que na Terceira, Praia da Vitória, ainda há gente que o presenciou, bem como a minha intervenção que salvou o touro.

O tom será delicado e compreensivo (como se faz perante gente mal informada e crédula para o que lhe apregoam).

 

Claro que não aceitarei a acusação de desconhecer o assunto e de mentir, mas não espero desculpas.» (Vasco Reis)


Origem da foto:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=714341658600223&set=a.714341531933569.1073741851.118555858178809&type=1&permPage=1 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:59

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Sexta-feira, 24 de Maio de 2013

TOURADAS E COISAS PIORES

 

Os aficionados, quando querem defender a sua “dama esfarrapada” (leia-se tourada), abrem a boca com citações de escritores, pintores, poetas, e outros que tais, que também eram (ou são, os que estão vivos) aficionados.

 

Esquecem-se, contudo, de um detalhe bastante importante: o de acrescentarem aos ilustres nomes, os podres das perturbadas vidas deles.

 

Mas é melhor ler o que nos diz António Pina:

 

 

 

MANUEL ANTÓNIO PINA (1943-2012)

 

«A propósito da anterior crónica (sobre as inclinações “culturais” da Câmara de Vinhais, que decidiu iniciar os seus munícipes nos prazeres “exquis” da brutalidade e tortura pública de animais) escreve-me um leitor dizendo, em abono da tourada, que Hemingway e Picasso gostavam do espectáculo. Não só eles, acrescento eu, e de touradas e coisas piores…

 

Escritores e artistas raramente são exemplos morais recomendáveis. Céline, escritor maior (mesmo não sendo a literatura um campeonato) que Hemingway, partilhou com Hitler, além do desprezo pelas mulheres, o gosto pela carnificina de judeus, e Picasso, juntamente com as touradas, teve outra devoção não menos sangrenta, Estaline.

 

A História está cheia de obras sensíveis e generosas, às vezes de grande riqueza moral, realizadas por gente feia, porca, má ou nem por isso. E se o desprezível Dr. Destouches, dito Céline, escreveu a admirável “Viagem ao fim da noite” mas também obras imundas e carregadas de ódio, em outras é difícil encontrar traço do ser humano existente por trás delas (quem dirá que por trás da belíssima Catedral de Brasília está um devoto, também ele, de Estaline?)

 

Não é por Hemingway e Picasso se terem divertido (terem sido capazes disso) com a agonia e morte de um animal que a tourada deixa de ser um espectáculo eticamente condenável. O facto de apreciarem touradas desabona a favor de um e outro, não abona a favor das touradas.»

 

http://basta.pt/touradas-e-coisas-piores/

 

***

Exactamente, António Pina.

 

Por trás de um aficionado estará sempre um mundo de violência na infância, onde a crueldade, a angústia, a infelicidade  os transforma nas criaturas sádicas que virão a ser um dia.

 

Hemingway (que viveu a guerra civil de Espanha) acabou por suicidar-se. Picasso foi um pai cruel e um marido impiedoso (para acrescentar algo mais ao que disse António Pina).

 

Perez-Reverte, escritor espanhol, outro aficionado, foi criado, desde a infância, na violência das touradas, e na juventude foi para a guerra matar jovens que desconhecia e nunca lhe fizeram mal algum. E essa violência gratuita acompanhou-o para o resto da vida.

 

António Lobo Antunes, escritor, aficionado também, andou na guerra que o traumatizou. Matou seres humanos. Tornou-se uma criatura amarga.

 

Para esta gente, a VIDA do outro, não lhes diz nada.

 

Só a deles, conta. São, por natureza, extremamente egoístas.

 

Um Touro? Ah! Sim, um Touro. Ninguém.

 

Não servem de MODELO para a Humanidade.

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:50

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