Sexta-feira, 15 de Fevereiro de 2019

PAN LISBOA REPUDIA CELEBRAÇÃO DO “dia da tauromaquia”

 

O PAN repudia e todas as pessoas, dotadas de Sensibilidade e Bom Senso e, sobretudo, do sentimento maior do ser humano: a EMPATIA, repudiam esta “celebração” que envergonha até as pedras das calçadas da capital portuguesa, que será reduzida a uma localidade terceiro-mundista, no próximo dia 23 de Fevereiro.

 

CRIANÇAS EXPOSTAS À VIOLÊNCIA DA TAUROMAQUIA COM O APOIO DOS GOVERNANTES?

Isto só num Portugal cada vez mais pequenino e medíocre.

 

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O Grupo Municipal do PAN reagiu às práticas medievalescas que vão ser promovidas no dia 23 de Fevereiro e que pretendem expor de forma clara as crianças e jovens às práticas violentas da tauromaquia.

 

O PAN já questionou a Câmara Municipal de Lisboa relativamente às licenças para ocupação do espaço público neste dia e reitera que deve ser dado outro uso à praça do “campo pequeno”.

 

Face a esta loucura, o PAN Lisboa e todos nós reagimos com perplexidade e repúdio perante a intenção dos promotores do evento – a prótoiro – em torná-lo um acontecimento “para toda a família”.

 

As práticas medievalescas, inerentes à tauromaquia, vão decorrer no recinto do “campo pequeno” (pequeno em absolutamente TUDO) e no espaço público envolvente, pelo que o Grupo Municipal do PAN já questionou a Câmara Municipal de Lisboa sobre que licenças foram concedidas para este dia, para que locais, se houve isenção do pagamento de taxas e qual o tipo de actividades a que concretamente se destinam.

 

A intenção dos promotores desta vergonhosa iniciativa é levar a incultura tauromáquica a vários públicos, incluindo actividades antipedagógicas para crianças e adultos, nomeadamente “demonstrações e aulas de toureio e pegas”, como se isto interessasse às pessoas dotadas de Empatia, Sensibilidade e Bom senso! Como se isto fosse adequado às crianças!

 

Onde está a Comissão de Protecção de Menores e Jovens em Risco? Sim, porque estas crianças irão ser expostas à crueldade e violência, que, a exemplo do que já acontece, transformar-se-ão em adultos para os quais a crueldade e a violência farão parte das suas vidas, como sendo coisas normalíssimas?

 

Tais demonstrações antipedagógicas, ignoram por completo a recomendação da ONU para que as crianças não sejam expostas à violência física e psicológica da tauromaquia.

 

Numa altura em que várias cidades do país, como Póvoa de Varzim e Viana do Castelo, já se declararam livres de touradas, é incompreensível que a nossa capital permita não só a realização de eventos tauromáquicos como também a celebração deste dia, do qual pouco ou nada se tinha antes ouvido falar”, refere a deputada municipal Inês de Sousa Real.

 

O terreno onde a Praça de Touros se encontra instalada pertence à Autarquia e a Praça de Touros em si pertence à Casa Pia de Lisboa. Para o PAN e para todos nós, é incompreensível que estas duas entidades públicas não desenvolvam esforços para reconverter o uso que é dado àquele espaço e ignorem a crescente consciencialização da população para a protecção animal.

 

De referir também a situação jurídica pouco clara em que se encontra a Sociedade de Renovação Urbana do “campo pequeno”, que, apesar de dissolvida, detém ainda o direito de exploração do espaço. Mais grave ainda, quando o sector insiste em menosprezar o superior interesse das crianças e jovens, expondo-os a esta actividade violenta e cruel.

 

De acordo com o comunicado do PAN Lisboa, este compromete-se a acompanhar de perto as actividades previstas para o dia 23 de Fevereiro bem como, neste sentido, vai continuar a trabalhar por uma cidade livre de violência contra pessoas e animais.

 

E nós cá estaremos para fazer ECO.

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte da notícia e imagem:

http://pan.com.pt/na/amlisboa/2019/01/10/pan-lisboa-repudia-celebracao-do-dia-da-tauromaquia/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:38

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Sábado, 10 de Março de 2018

LIGA PORTUGUESA CONTRA O CANCRO ALIA-SE À SELVAJARIA TAUROMÁQUICA

 

NUM DIA pela MORTE

 

Uma vez mais usa-se a dissimulação, para impingir as parcas verbas sujas de sangue nas várias actividades altamente bárbaras e cruéis que são o pai-nosso da penitência que os selváticos tauricidas ousam pagar, desta vez á Liga Portuguesa Contra o Cancro, pelo pecado mortal dos promotores: torturar até à morte seres vivos inocentes, indefesos e inofensivos, dilacerando deste modo a Natureza e ofendendo a razão, a verdade, a recta consciência, a solidariedade e a compaixão humanas.

Este cartaz mostra do que é capaz a natureza selvática de seres encruados, e o nome da Liga Portuguesa Contra o Cancro misturado com “eles” …

Abriu a época da caça aos trogloditas, e não há mãos a medir…

 

CARTAZ.png

Como se vê, está agendada para o próximo dia 24 de Março uma sessão de selvajaria tauromáquica ao mais baixo nível, em Reguengos de Monsaraz, onde se mata touros ilegalmente, em actos dos mais cruéis, e cujas receitas (que são sempre uma ninharia) revertem para a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC).

 

A sessão selvática prevê a "lide" de animais com "picadores" e a realização de "tentas", "toureio a cavalo" e cobardes "pegas" por forcados. Trata-se de actos todos eles bastante cruéis que choca com os valores de "ética", "sensibilidade", "respeito" e "responsabilidade" que deveriam nortear esta instituição que sai desprestigiada com esta irmanação.

 

A LPCC, em Maio do ano passado, referiu que "é absolutamente contra a realização de touradas ou de espectáculos semelhantes". Pois se é contra a realização de touradas por que aparece o nome da instituição ligada a esta barbárie, num cartaz público?

 

Exmo. Senhor Presidente da

Liga Portuguesa Contra o Cancro,

 

Tendo conhecimento disto, e sabendo que a sessão selvática em causa implica a realização de diversas modalidades de lide de bovinos, criados à base da tortura para serem torturados nas "tentas" (proibidas) "toureio a cavalo", "recortes" e "pegas", manifesto a minha mais veemente repulsa e indignação por ver uma instituição que se pretende prestigiada, associada a um evento desta natureza, que implica sofrimento e violência contra animais, práticas que vão contra os valores que deveriam nortear a Liga Portuguesa Contra o Cancro, sugerindo que se realizem iniciativas mais condizentes com a civilização, para financiar o trabalho da Liga.

 

Por que não um festival de música, um concerto, uma corrida, algo que não torture seres vivos para divertir sádicos e psicopatas?

 

Já era tempo de instituições com responsabilidades sociais e humanitárias se desligarem destas actividades trogloditas, que arrastam o nome das instituições pela lama da ignomínia.

 

 Enviem os vossos protestos para:

info@ligacontracancro.pt

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:33

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Domingo, 3 de Novembro de 2013

«CONCURSO DE PEGAS UM FRACASSO COLOSSAL»

 

«O concurso de pegas que teve lugar ontem no Montijo, mesmo com bilhetes a 5 euros, foi revelador em termos de espectadores:

 
 

Para o blogue “Farpas”, foi o suicídio dos forcados e citamos: 

Os forcados fazem tanta falta à Festa como um cão na Igreja à hora da missa. Têm piada, agitam, criam emoção, mas a verdade é que, a atestar pelo espectáculo de hoje, afinal de contas, passamos bem sem eles.

 

Os forcados é que levam gente às praças – ouvimos dizer há anos. Mentira. Viu-se hoje no Montijo que não levam ninguém. Amanhã há mais. Oxalá com mais gente. Mas valerá a pena? Valerá a pena exaltar esta gente que não vale? Francamente. Haja pachorra para aturar esta Fiesta à portuguesa…

 

Forcados metem gente nas praças? Vou ali e já venho… Hoje, mataram de vez essa falsa imagem. Por outras palavras: suicidaram-se. De vez.”

 Não são só os forcados que não metem gente nas praças, nada nem ninguém mete gente nas praças porque esse espectáculo vil está moribundo.

 

Prótouro

 Pelos touros em liberdade»

 

Fonte:

http://protouro.wordpress.com/2013/11/03/concurso-de-pegas-um-fracasso-colossal-2/comment-page-1/#comment-1983

 

***

Este “espectáculo” vil está mais do que moribundo, está morto.

 E os forcados?…

Quem hoje em dia vai a uma arena ver a COBARDIA de forcados?

 Nem de borla. (I.A.F.)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:10

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