Segunda-feira, 22 de Outubro de 2018

«Portugal existe! Que futuro?»

 

Um texto de Sérgio Medeiros para reflectir Portugal

 

Foto José Caria.png

 (Isto também é Portugal)

 

Um texto de Sérgio Medeiros

 

«Portugal é um país que investiu forte na formação do seu povo, em engenharias florestais, zoo técnicas, ambientais, mecânicas, civis, em arquitectos, em médicos, em gestores, economistas... e exportamos "aviões" a custo zero, mão de obra especializada para a Alemanha, e de lá, de lá chegam Mercedes a preço de ouro. Somos um povo macambúzio e ignorante! Não, políticos criminosos e vendilhões? Sim.

 

Cinquenta e três anos de vida. Filho de gente humilde. Filho da aldeia. Filho do trabalho. Desde criança fui pastor, matei cordeiros, porcos e vacas, montei móveis, entreguei roupas, fui vendedor ambulante, servi à mesa e ao balcão. Limpei chãos, comi com as mãos, bebi do chão e nunca tive vergonha. Na aldeia é assim, somos o que somos porque somos assim, sem tirar nem pôr.

 

Cresci numa aldeia que pouco mais tinha que gente, trabalho e gente trabalhadora.

 

Cresci rodeado de aldeias sem saneamento básico, sem água, sem luz, sem estradas e com uma oferta de trabalho árduo e feroz. Cresci numa aldeia com valores, com gente que se olha nos olhos, com gente solidária, com amigos de todos os níveis, com família ali ao lado. Cresci com amigos que estudaram e com outros que trabalharam. Os que estudaram, muitos à custa de apoios do Governo, agora estão desempregados e a queixarem-se de tudo. Os que sempre trabalharam lá continuam a sua caminhada, a produzir para o País e pouco se fazem ouvir apesar de terem contribuído para o apoio dos que estudaram e a nada receberem em troca.

 

Cresci a ouvir dizer que éramos um País em Vias de Desenvolvimento e ... de repente éramos já um País Desenvolvido, que depois de entrarmos para a União Europeia e que o dinheiro tinha chegado a "rodos" e que passamos de pobretanas a ricos "fartazanas". Cresci assim, sem nada e com tudo até me trazerem a esta porca miséria.

 

*E agora, o que temos nós?

 

Um país com duas imagens. A de Lisboa: cidade grandiosa, moderna, com tudo e mais alguma coisa, o lugar onde tudo se decide e onde tudo se divide, cidade com passado, presente e futuro. Enquanto a imagem do interior do país, é um território desertificado, envelhecido, abandonado, improdutivo, esquecido, pisado e desprezado.

 

* Um país de vícios;

 

- Esqueceram-se os valores, sobrepuseram-se os doutores;

- Não interessa a tua história, interessa o lugar que ocupas;

- Não interessa o que defendes, interessa o que prometes;

- Não interessa como chegaste lá, mas sim o que representas lá;

- Não interessa o quanto produziste, interessa o que conseguiste:

- Não interessa o meio para atingir o fim, interessa o que me podes dar a mim;

- Não interessa o meu empenho, interessa o que obtenho;

- Não interessa que critiquem os políticos, interessa é estar lá;

- Não interessa saber que as associações de estudantes das universidades são o primeiro passo para a corrupção activa e passiva que prolifera em todos os sectores políticos, interessa é que o meu filho esteja lá;

- Não interessa saber que as autarquias tenham gente a mais, interessa é que eu pertença aos quadros;

- Não interessa ter políticos que passem primeiro pelo mundo do trabalho, interessa é que o povo vá para o diabo.

 

* Um país sem justiça;

 

- Pedófilos que são condenados e dão aulas passados uns dias.

- Pedófilos que por serem políticos são pegados em ombros, e juízes que são enviados para as catacumbas do inferno;

- Assassinos que matam por trás e que são libertados passados sete anos por bom comportamento!

Criminosos financeiros que escapam por motivos que nem ao diabo lembram;

- Políticos que passam a vida a enriquecer e que jamais têm problemas ou alguém questiona tais fortunas;

- Políticos que desgovernam um país e "emigram" para Paris;

- Bancos que assaltam um país e que o povo ainda ajuda a salvar;

- Um povo que vê tudo isto e entra no sistema, pedindo favores a toda a hora e alimentando a máquina que tanto critica e chora, é um povo ou uma vassalagem à corrupção?

 

* Um país sem educação;

 

- Quem semeia ventos colhe tempestades;

- Numa época em que a sociedade global apresenta níveis de exigência altamente sofisticados, em Portugal a educação passou a ser um circo;

- Não se podem reprovar meninos mimados;

- Não se pode chumbar os malcriados;

- Os alunos podem bater e os professores nem a voz podem levantar;

- Entrar na universidade passou a ser obrigatório por causa das estatísticas;

- Os professores saem com os alunos e alunas e os alunos mandam nos professores;

- Ser doutor, afinal, é coisa banal, é prender a ser obediente e parasita.

 

* Portugal é um país que abandonou a produção endógena.

 

- Um país rico em solo, em clima e em tradições agrícolas que abandonou a sua história;

- Agora o que conta é ter serviços sofisticados, como se o afamado portátil fosse a salvação do país;

- Um país que julga que uma mega fábrica de automóveis dura para sempre;

- Um país que pensa que turismo no Algarve é que dá dinheiro para todos;

- Um país que abandonou a pecuária, a pesca e a agricultura;

- Que pisa quem ainda teima em produzir e destaca quem apenas usa gravata e rouba quem produz.

- Um país que proibiu a produção de Queijo da Serra artesanal na década de 90 e que agora dá prémios ao melhor queijo regional;

- Um país que diz ser o do Pastel de Belém, mas que esquece que tem cabrito de excelência, carne mirandesa maravilhosa, Vinho do Porto fabuloso, Ginjinha deliciosa, Pastel de Tentúgal tentador, Bolo Rei português, Vinho da Madeira, Vinho Verde, lacticínios dos Açores e Azeite de Portugal para vender e produzir em vez de eucalipto, e tanto, tanto mais... que sai da terra e da nossa história.

 

* Um país sem gente e a perder a alma lusa, este povo que depois dos feitos Egípcios, Gregos e Romanos nenhum outro fez tanto e em tão pouco tempo;

 

- Um país que investiu forte na formação de um povo, em engenharias florestais, zoo técnicas, ambientais, mecânicas, civis, em arquitectos, em advogados, em médicos, em gestores, economistas e marketeers, em cursos profissionais, em novas tecnologias e em tudo o mais, e que agora fecha as portas e diz para os jovens têm de emigrar;

 

- Um país que está desertificado e sem gente jovem, mas com tanta gente velha e sábia que não tem a quem passar tamanha sabedoria.

- Um país com jovens empreendedores que desejam ficar, mas são obrigados a partir;

- Um país com tanto para dar, mas com o barco da partida a abarrotar, não, não levamos armas e ideologias quando partimos, levamos os dedos para dignificarmos os nossos antepassados;

- Um país sem alma, sem motivação e sem alegria;

- Um país gerido por porcaria com alma de gatunos.

 

E agora, vale a pena acreditar?

 

Vale. Se formos capazes de participar, congregar novos ideais sociais e de mudar, não votes até conquistares o direito de participar nas decisões.

 

* Porquê acreditar?

Porque oitocentos anos de história, construída a pulso, não se destroem em tempo algum. Porque o solo continua fértil, o mar continua nosso, o sol continua a brilhar e a nossa alma, ai a nossa alma, essa continua pura e lusitana e cada vez mais fácil de amar. Quem não ama Portugal não é Português.

 

Espero que o autor não se sinta melindrado, caso venha a ler o seu escrito, cujo teor, não me pertence, foi apenas por mim desarranjado em coisa insignificante.

 

Vamos corrê-los à pedrada!

 

Vamos criar uma Associação Política para a Divulgação e Implantação de uma Democracia Directa, fazermos depois um programa político, em plena campanha eleitoral apelamos à abstenção e no dia das Legislativas marcharemos sobre a escumalha traidora de todo um povo. O mais antigo da Europa, e de seguida seguirmos o programa político até a implantação plena de uma democracia verdadeira.

 

LEGITIMIDADE & LEGALIDADE, não existe legalidade sem legitimidade. Assim, para que os actos "roubos" da administração sejam legais é necessário que o regime se encontre legitimado a legislar e a executar as leis. Lê com atenção o que a seguir se expõe.

 

A Legitimidade é o facto gerador da legalidade. Só alguém muito inocente pode acreditar na Legitimidade dos actores dos três poderes da República Portuguesa "poder legislativo, executivo, e judicial" para proteger o povo. É evidente que ninguém confia em partidos políticos "legisladores e executores" nem em julgadores "tribunais".

 

Assim, basta teres dois dedos de testa e pensares por ti mesmo para poderes concluir que a legitimidade de um sistema político reside na vontade popular "povo", e não na lei que a subverte. Portanto, qualquer regime "democrático" que se legitime pelos votos expressos, o poder político perde a legitimidade "moral", política e jurídica quando a abstenção superar os 50%. Assim, com a abstenção a superar os 50% nas legislativas, visto que é nestas eleições que legítimas o poder legislativo-assembleia-da-república e executivo-governo, qualquer acção emanada do ESTADO carece de legitimidade e consequentemente de legalidade, encontrando-se neste momento reunidas as condições para;

 

- Em 1910 com o derrube da monarquia constitucional a realeza foi espoliada de bens e da nacionalidade portuguesa sob o pretexto que a monarquia era uma usurpação do poder, da vontade e da soberania popular. Se naquele tempo o povo se encontrava oprimido, roubado e sob o jugo de uma forma de usurpação do poder e soberania popular, hoje sucede exactamente o mesmo pelo que urge agir de idêntica forma. Aliás, em matéria de soberania nacional estamos hoje com menores poderes de decisão sob o destino de todos nós "nação" do que naquele tempo, para o confirmar basta vermos como um conjunto de eurocratas que não foram eleitos ou submetidos a sufrágio impõem regras e disposições à pátria portuguesa;

 

- Recorrer à violência se necessário contra qualquer forma de usurpação da democracia não é crime, é o direito à conquista da liberdade e à libertação do jugo a que a "democracia" representativa nos impõe. É legitimo o recurso à força contra todos aqueles que te oprimem e limitam a liberdade de participares na tomada de decisões que a todos dizem respeito. Não voto, é urgente derrubar este regime, implantar uma democracia verdadeira, espoliar de bens todos aqueles que sob a capa do poder regimental "democracia parlamentar-representativa" enriqueceram e enriquecem indevidamente.

 

Abstenção pode muito bem ser revolução se tu quiseres, há quem roube malas, e quem roube nações inteiras com o teu voto.

 

Se mais quiseres apreender sobre a Democracia verdadeira procura a imagem de capa da página Artigo 21. Resistência e Desobediência. Clica na mesma e lê atentamente o texto a ela agregado.

 

Do tarde se pode fazer cedo, dando assim razão a que nunca é demasiado tarde para aprender. Não voto até que todos tenhamos o direito a votar na tomada de decisões. E tu, se não confias em partidos políticos e nos seus actores porque votas neles, és burro ou fazes-te?

 

Não voto, é urgente derrubar este regime, implantar uma democracia verdadeira, espoliar de bens todos aqueles que sob a capa do poder regimental "democracia parlamentar" enriqueceram e enriquecem indevidamente.

 

Sérgio Medeiros

 

Fonte:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10214332984652841&set=a.2146984628529&type=3&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:51

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Segunda-feira, 28 de Março de 2016

Vamos mudar de ideias, Sr. Presidente Marcelo Rebelo de Sousa?!

 

Marcelo Rebelo de Sousa.png

 

Autor: Filomena Marta

Fonte:

http://animasentiens.com/vamos-mudar-ideias-sr-presidente-marcelo-rebelo-sousa

 

Estávamos em 2013, mais propriamente em Janeiro desse ainda não muito distante ano, pelo menos não tão distante que nos leve a esquecer palavras (mal)ditas. (1)

 

Estava instalada a polémica sobre a exigência da morte de um cão por ter mordido uma criança pequena em circunstâncias obscuras e mal explicadas, cheias de contradições, numa questão que infelizmente terminou na tragédia da morte da criança. Vai daí, algumas pessoas incivilizadas e desinformadas desataram aos berros a clamar pela morte do cão.

 

Factos. A criança muito pequena entrou numa cozinha às escuras onde o cão dormia, tropeçou no cão e o animal reagiu instintivamente mordendo. O cão era (é) um animal de potente força mandibular. A criança era muito pequena e supostamente a mordida foi na zona do crânio. A autópsia não foi conclusiva sobre ferimentos derivados de mordedura de um cão, mas sim por traumatismo craniano. O animal, quando foi retirado pelas autoridades para ser lançado para um canil tão abjecto como são os canis municipais, demonstrou uma atitude submissa e dócil. Enquanto muitos clamavam histericamente pela morte do cão, alguns mantiveram a inteligência e consciência intactas e fizeram tudo ao seu alcance para travar a morte do cão. O cão, felizmente, foi salvo e entregue à guarda de uma Associação de Protecção Animal.

 

Mais factos. Milhares de cães e gatos (e uma imensidão de animais selvagens e de criação) são diariamente espancados, abusados e vítimas das mortes mais requintadamente terríveis, em actos perpetrados por humanos, sem que haja qualquer comoção e castigo.

Ainda mais factos. Na supradita data dois indivíduos com voz activa como comentadores de televisão diziam, com as devidas diferenças de vocábulos entre o boçal e o erudito, que “o ser humano mais asqueroso/hediondo vale mais do que o animal mais amado”. O autor do “asqueroso” é o igualmente Daniel Oliveira. O autor do “hediondo” é o senhor que hoje é Presidente desta nossa triste República e que, espantemo-nos, recebeu de presente da Força Aérea um cachorro Pastor Alemão de 3 meses!

 

Ao princípio pensei que teria sido a Força Aérea a cometer um deslize ao oferecer um cão a quem tem em tão rudimentar conta um animal, mas depois disseram as notícias que tal surgira da vontade demonstrada pelo Presidente em ter um cão. Por que será, é um mistério. Porque Obama também tem? Porque as Casas Reais geralmente têm vários animais de estimação? As dúvidas sobre as nobres intenções desta “adopção” são obviamente muitas e justificadas pela barbaridade já dita.

 

Será para ficar bem “na fotografia”? Ou será que este homem, que até é inteligente (e a quem relutantemente dou o benefício da dúvida, aceitando que é um Ser Humano imperfeito como todos os outros e que pode dizer coisas impensadas – não retiradas de contexto, como alguns já tentaram aventar, pois basta aceder à gravação do programa -, destituídas de sensatez) vai mudar de ideias? Será que o Sr. Presidente vai aprender que o animal mais amado vale mesmo muitíssimo mais do que o “ser humano mais hediondo”?

 

Sim, porque seres humanos hediondos não são seres humanos, são coisas que andam a poluir o planeta e a gastar oxigénio e água preciosos. São pedófilos (pior do que isso, são monstros que violam bebés!), são assassinos em série, são escória sem humanidade ou sentimentos. Qualquer cão, mesmo o mais sarnento, vale mais do que essas criaturas deformadas. O animal mais amado, então, não tem sequer comparação.

 

Mas nem é preciso ir tão longe. O animal mais amado vale tantas vezes mais do que o vulgar vizinho malformado e sem carácter.

 

E então? Vamos mudar de ideias, Sr. Presidente Marcelo Rebelo de Sousa?!

 

Vai o pequeno Asa dar-lhe asas para outros voos de consciência?

 

(1)

http://animasentiens.com/duplamente-triste

http://animasentiens.com/tragedia-bebe-cao-beja

http://animasentiens.com/desilusao

http://animasentiens.com/humanos-asquerosos  

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:48

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Quinta-feira, 9 de Maio de 2013

«SE OS TOUREIROS SÃO OS MELHORES AMIGOS DOS TOUROS, OS PEDÓFILOS SÃO OS MELHORES AMIGOS DAS CRIANÇAS»

 
 
 

«Pega de Caras - Taking the face»

 

Filmado inteiramente em Portugal, é um mergulho no universo arcaico da tourada à Portuguesa.

 

Desde o nascimento do touro à lide na arena, passando pela sangrenta formação dos matadores que nunca irão poder matar no seu próprio país; sem esquecer o colorido dos forcados que pegam touros de mãos nuas e peito aberto; os cavaleiros e os seus cavalos dançantes; o bizarro ritual do forcão, até desembocar no espectáculo brutal da tourada de Barrancos.

 

Fonte:

CAPT - Campanha Abolicionista da tauromaquia em Portugal

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:59

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Terça-feira, 9 de Abril de 2013

Desenterrando o mundo imundo da tauromaquia (Parte III)

 

É preciso acabar com esta cumplicidade de crimes contra a Infância (pedofilia) e contra a Natureza (biocídio)

 

Por que se “abafou” este caso?

 

 

 

 

Casa Pia chega à RTP

 

Autor:             Felícia Cabrita

Data:              06.09.2003

 

Publicação:  Jornal  EXPRESSO

 

A REDE de pedofilia da Casa Pia teve, durante décadas, um núcleo activo na RTP. Realizadores, operadores de câmara, locutores e outros profissionais constituíam este núcleo, mantendo contactos sexuais com menores da Casa Pia.

 

Uma testemunha ouvida pelo EXPRESSO, ex-aluno da Casa Pia e depois funcionário da RTP, diz que encontrou na estação casapianos que o tinham violado nesta instituição, criando-se deste modo laços de dependência.

 

Aquele núcleo também se dedicava à produção de filmes pornográficos usando os recursos técnicos da RTP. Estas filmagens, que nos anos 70 ganharam características quase industriais, eram feitas por quatro operadores de câmara e dois realizadores, e tinham lugar sobretudo aos fins-de-semana em casas particulares em Cascais, Sintra, Oeiras, Azeitão e Lisboa (no Campo Pequeno, Amoreiras e Bairro Azul).

 

Com o início das gravações em vídeo, desenvolveu-se fora da RTP uma empresa para reprodução de cassetes para venda no estrangeiro.

 

Um antigo aluno da Casa Pia, filmado em cenas de sexo no princípio dos anos 80, diz que se cruzava com os operadores dos filmes pornográficos ao vê-los em touradas à antiga portuguesa transmitidas pela RTP, onde alguns casapianos serviam de figurantes trajados como pajens.

 

Elementos do núcleo pedófilo da RTP estariam relacionados com frequentadores do Parque Eduardo VII, em Lisboa, hoje com relevo na política, advocacia e jornalismo, referidos com alcunhas como «Andorinha», «Diabinho» e «Coxinha».

 

RTP usada na pedofilia
 
Uma nova investigação do EXPRESSO indica que a RTP serviu de base, desde os anos 60, a um grupo ligado à rede de pedofilia, que usava os seus meios para fazer filmes e orgias com jovens da Casa Pia.  

 

A RTP alojou ao longo de várias décadas um vasto grupo de elementos pedófilos activos, entre realizadores, operadores de câmara, engenheiros, técnicos de manutenção, supervisores de emissão, locutores e outros quadros - apurou o EXPRESSO junto de diversas fontes envolvidas na rede de tráfico sexual com menores da Casa Pia de Lisboa.

 

O referido núcleo pedófilo teve as suas raízes na própria origem da RTP, que contou desde a fundação, em 1957, com vários quadros oriundos da Casa Pia, os quais, ao subirem a lugares de responsabilidade dentro da empresa, tinham a capacidade de recrutar como funcionários outros casapianos.

 

O fenómeno teria a ver com a própria cultura tradicional da Casa Pia, onde, por um lado, sempre funcionou a solidariedade entre alunos e ex-alunos (sobretudo do sexo masculino) e o sentido de protecção recíproca e, por outro, a imposição ritual de práticas sexuais da parte dos mais velhos sobre os mais novos. Um dos ex-casapianos que, nos anos 60, foram recrutados para a RTP e fizeram parte da rede interna de praticantes de sexo com menores explicou esta semana ao EXPRESSO que a violação de caloiros pelos alunos mais velhos era regular no interior da instituição: «A todos aconteceu alguma coisa. Podia não ser uma violação, mas houve sempre qualquer tipo de prática ou contacto sexual, mas ninguém que passou pela Casa Pia nessa época pode dizer que desconhece tal situação».

 

«Não havia hipótese»

A mesma fonte, hoje com mais de 50 anos, aluno da Casa Pia na década de 60 e depois funcionário da RTP, confirma ter sido também vítima desse circuito: «Tive o azar de passar pelas mãos dos mais velhos, de 15, 16 ou 17 anos. Eles eram os chefes de camarata, cada um com um grupo de miúdos que tinham que lhes obedecer.

 

Davam o parecer para termos saídas e, por isso, tínhamos a preocupação de lhes agradar. Diziam: 'Cala-te! Depois não sais no fim-de-semana'. Ou: 'À noite ficas aqui'. Era uma espécie de coroa de glória, quando um chefe tinha conseguido dar a volta a todos os miúdos. No dia seguinte, éramos alvo de chacota, pois já não éramos puros, já tínhamos ido ao castigo.

 

Depois de termos sido possuídos pelos chefes, tínhamos de ir das camaratas para os balneários e aí era o grande regabofe com os mais velhos. Julgo que depois do 25 de Abril as coisas terão melhorado e isto já não será a cem por cento. Mas antes não havia hipótese».

 

A testemunha relata que foi encontrar na RTP casapianos mais velhos que o tinham violado na instituição (alguns a estudar para acabar os cursos, enquanto trabalhavam em lugares técnicos), assim se reforçando os laços de dependência mútua do núcleo pedófilo da estação. Além do continuado recurso a alunos da Casa Pia para práticas sexuais e de encontros para festas em vivendas e apartamentos particulares, a fonte salienta, na prática de alguns elementos desse grupo, a produção de filmes pornográficos com crianças, aproveitando-se não só dos conhecimentos profissionais adquiridos na RTP como dos próprios recursos técnicos da empresa.

 

Para as respectivas filmagens - que se terão intensificado nos anos 70, a ponto de ganharem características quase industriais - seria importante o contributo de um núcleo de quatro operadores de câmara da RTP. De forma a poderem garantir a recolha de imagens, que se processavam sobretudo aos fins-de-semana em casas particulares, esses operadores chegavam a trocar com outros os seus turnos de serviço. Também pelo menos dois realizadores terão participado nessas produções «paralelas», tendo a mesma testemunha relatado que um deles, conhecido pela direcção de programas teatrais e operáticos, a chegou a convidar para participar como actor nos filmes pornográficos.

 

Embora a produção de filmes - de acordo com o referido depoente, que abandonou os quadros da RTP há já alguns anos, embora se mantenha ligado ao sector audiovisual -, se tenha iniciado ainda antes do 25 de Abril, as condições de liberdade instauradas pela revolução terão facilitado a sua intensificação.

 

Com a adopção das gravações em vídeo, em vez da filmagem em película, ter-se-á desenvolvido, já fora da RTP, uma empresa para reprodução de cassetes de filmes pedófilos para venda no estrangeiro, com instalações iniciais no bairro de Telheiras, mudando-se depois para as Olaias. Relata ainda o ex-funcionário da RTP: «Ao visitar em serviço esta empresa em Telheiras, vi muitos filmes a serem copiados, vi miúdos e miúdas com sete e oito anos a fazerem sexo com adultos. Eram sempre planos aproximados para não se reconhecer o local. Ali faziam-se por dia cerca de mil cópias».

 

Tendo em conta o valor de um filme destes no mercado clandestino europeu (na Holanda, por exemplo, um DVD de pornografia infantil vende-se hoje por 15 mil euros), terá começado a circular dinheiro com abundância. Os operadores da RTP passaram a exibir um estilo de vida acima dos seus níveis salariais, enquanto o dono da empresa de Telheiras, um ex-electricista que ainda hoje se encontra ligado a negócios de cassetes de vídeo, terá na altura chegado a exibir-se num Ferrari. Mas até as próprias crianças ganhavam muito dinheiro: um ex-aluno da Casa Pia contou que, em finais dos anos 70, recebia, por cada fim-de-semana em que actuava em filmes pedófilos, a quantia de 60 mil escudos (300 euros).

 

O grupo do Parque

 

Nos vários testemunhos recolhidos pelo EXPRESSO, são mencionadas casas em Cascais, Sintra, Oeiras, Azeitão, Alcochete e Lisboa (no Campo Pequeno, nas Amoreiras e no Bairro Azul) como locais de rodagem de filmes pornográficos com menores.

 

Hélder (nome fictício), hoje com quase 40 anos, relata que aos nove anos, em 1975, foi abordado num jardim por um homem que elogiou os seus cabelos louros e se propôs filmá-lo no interior de uma casa do Bairro Azul, a troco de mil escudos. A criança, oriunda de uma família pobre, participaria assim no primeiro de vários filmes, tendo nessa sessão sido acompanhado por mais dois meninos da sua idade e por uma mulher adulta. Por outro lado, um ex-casapiano, agora com 37 anos, refere um palacete em Sintra, guardado por vários cães, onde foi filmado em formato super-8 por um indivíduo inglês, dono de uma agência de viagens ainda existente. A mesma casa é mencionada por outra fonte que também participou em filmes pedófilos.

 

Um outro antigo aluno da Casa Pia, que foi filmado em cenas de sexo no período de transição para os anos 80, afirma que se cruzava com os operadores dos filmes pornográficos ao vê-los trabalhar para a RTP na transmissão de touradas à antiga portuguesa realizadas no Campo Pequeno, onde alguns casapianos serviam de figurantes (como pagens).

 

E o ex-funcionário da RTP entrevistado esta semana pelo EXPRESSO afirma que um dos quatro operadores da empresa que faziam filmes com crianças possuía uma prótese numa perna, resultante de um acidente ocorrido numa pista de carros eléctricos que explorara na Feira Popular. Esse indivíduo reformou-se há alguns anos da RTP, tendo, nos últimos meses, deixado de aparecer nos almoços de confraternização que os antigos técnicos da empresa organizam semanalmente.

 

Este grupo que operava a partir da RTP terá tido cruzamentos com um conjunto de consumidores de sexo com menores que na segunda metade da década de 70 confraternizavam regularmente no alto do Parque Eduardo VII, em Lisboa, conhecido local de recrutamento de jovens prostitutos.

 

De acordo com o ex-quadro da RTP, do grupo do Parque fariam parte figuras que hoje têm papel de relevo na política, na advocacia, na gestão de empresas públicas e no jornalismo. Um deles, mais tarde um conhecido advogado em Loulé e amigo do embaixador Jorge Ritto (arguido no processo da Casa Pia), chegaria a instalar nesta cidade um irmão de Hélder, então com 11 anos, para manter com ele práticas sexuais. O contacto ter-lhe-ia sido fornecido pelo próprio Hélder, o qual, segundo relatou ao EXPRESSO, levara o irmão para o Algarve depois de ele próprio ter sido instalado aos 12 anos na região por um médico pedófilo do Hospital de S. José, quando este abriu uma série de clínicas no distrito de Faro.

 

«Andorinha», «Diabinho» e «Coxinha»

 

Nas sessões de sexo com casapianos realizadas nos anos 80 em vários locais da Grande Lisboa teriam participado, segundo os depoimentos recolhidos pelo EXPRESSO, figuras que viriam a ter destaque na política portuguesa e nos principais partidos. Há abundantes referências a nomes que viriam a ter cargos de responsabilidade tanto no PSD e no PS, assim como a nível autárquico e até governamental.

 

Algumas dessas figuras eram tratadas pelas crianças através de pseudónimos, como o «Andorinha», o «Diabinho» e o «Coxinha». São também referenciadas casa em Lisboa (uma na Rua Castilho e um edifício na Infante Santo, baptizado de «Treme-treme»).

 

O grupo casapiano da RTP ter-se-á mantido coeso até muito tarde, tendo alguns dos seus elementos conseguido colocação depois noutros serviços e projectos do Estado.

 

Fontes:

http://processocarloscruz.com/popup.php?link=RTP

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=763506

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:25

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Segunda-feira, 8 de Abril de 2013

«ESTA É UMA DAS BANDEIRAS DA TAUROMAQUIA… TOUROS, CAVALOS E CRIANÇAS GOSTAM DE SER VIOLADOS E TORTURADOS…»

 

 

 

«Só não percebo porquê é que de vez em quando os touros tentam saltar para as bancadas». Nem eu Ricardo, mas percebo que os que vão aplaudir a tortura, bem engravatados, e já com barba na cara, (perdoem-me a expressão) borram-se de medo diante dos cornos do Touro. Apreciem a expressão dos covardes.

 

 

Ricardo, deixou um comentário ao post DESENTERRANDO O MUNDO IMUNDO DA TAUROMAQUIA (PARTE II) às 03:36, 2013-04-08.

Comentário:

 

«A notícia já é antiga mas a sua mensagem é actual: não há limites para a cobardia e ilegalidades no mundo das touradas. Confesso que quando li a notícia pela primeira vez, nem me espantei muito com as suas implicações.

Os aficionados desculpam as suas acções tal como os pedófilos.

 

Nas suas mentes deturpadas, os touros, cavalos e crianças gostam de ser violados e torturados. Essa é, aliás, uma das bandeiras da tauromaquia: aparentemente os aficionados conseguem ler os pensamentos dos animais para afirmarem que os cavalos e os touros se sentem honrados de participar nas touradas.

 

Só não percebo porquê é que de vez em quando os touros tentam saltar para as bancadas. Não aguentam com tanta "honra" talvez? Se um aficionado retira prazer do esquartejamento a sangue frio de um ser vivo, será assim tão descabido que este estenda as suas perversões para outras espécies, incluindo a sua própria?

 

Para quem já tem um enquadramento moral tão retorcido, não deve ser difícil torcer mais um bocado e incluir crianças nas suas "preferências".

 

Isto para dizer que, neste momento, pouca coisa me surpreende desse lado. Se amanhã aparecer outra notícia relacionando a tauromaquia com o tráfico de heroína ou fraudes bancárias, eu volto a encolher os ombros e suspirar de tristeza.

 

Quanto tempo mais teremos nós que conviver com este tipo de gente? Em 2009 dois aficionados foram presos na Califórnia por organizar touradas "à portuguesa" (sem que os touros usassem a cinta de velcro protectora) e por ter agredido o inspector que sancionou o acto.

 

http://www.news10.net/news/local/story.aspx?storyid=60239

 

É o que dá tentar impor este tipo de barbarismos em sociedades minimamente civilizadas. Se justiça e os políticos portugueses tivessem um mínimo de consciência, inteligência e respeito pela natureza, há muito que Campo Pequeno se tinha transformado numa prisão

 

***

O Ricardo pergunta: «Quanto tempo mais teremos nós que conviver com este tipo de gente?»

 

Penso que este tipo de gente desaparecerá em breve. Não poderá sair à rua sem ser apontada como as ervas daninhas da sociedade.

 

Gente malconceituada.

 

Gente que não serve nem para capacho.

 

Gente que não é gente.

 

Gente que tem de tratar-se em hospitais psiquiátricos, se quiser inserir-se numa sociedade evoluída.

 

Se não quiser… terão de emigrar para Marte.

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:15

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Terça-feira, 16 de Outubro de 2012

PORTUGAL EM DIRECTO NA ANTENA1: 32 MUNICÍPIOS PORTUGUESES DECLARARAM A TAUROMAQUIA PATRIMÓNIO CULTURAL, IMATERIAL DA HUMANIDADE

 

 

É este o Património Cultural, Imaterial da Humanidade que querem propor à UNESCO?

Esta pretensão é, sem dúvida, a ANEDOTA DO ANO...

 

 

Portugal em Directo

A questão não é consensual: 32 municípios portugueses declararam a tauromaquia património cultural, imaterial da humanidade, já a pensar numa candidatura à UNESCO.

 

Para ouvir esta ANEDOTA, na qual, com o maior despudor, participou o Presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes, que também faz parte da ANMP (Associação Nacional de Municípios Portugueses), e Miguel Rasquinho de Monforte, clicar aqui:

 

http://www.rtp.pt/play/p470/e95874/portugal-em-direto

 

Como se a UNESCO alguma vez fosse considerar a VIOLÊNCIA, a CRUELDADE e a TORTURA de SERES VIVOS como Património de alguma coisa!

 

Só se fosse PATRIMÓNIO DA ESTUPIDEZ.

 

É que é preciso ser-se muito estúpido para pensar que a tourada e as suas derivações, onde se sacrificam Touros e Cavalos ao mais alto nível de crueldade, possa ser PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE.

 

De que Humanidade? Não da nossa, com toda a certeza.

 

O que ouvimos, neste programa, foi simplesmente «Ignorância, Estupidez, Insensibilidade, Sadismo, Entrega a este Vício, Ganância, Tribalismo, Complexo de Superioridade e Prepotência absoluta sobre animais não humanos, tudo numa mixórdia blindada sem a mínima referência e compaixão pelo horrível sofrimento do touro e, também, do cavalo. Tanta alarvice. Fonte de ansiedade e de vergonha para o país» como bem adjectivou um cidadão lúcido, e que sabe do “ofício”.

 

Já agora a sondagem apresentada por Dionísio Mendes, de que 11% dos portugueses não gosta de tourada é absolutamente FALSA.

 

Se dissesse que 11% é a favor das touradas e os restantes 89% CONTRA, repunha a verdade dos factos. Porque de facto, basta olhar para estas duas amostragens, para esclarecermos a questão.

 

 

 

 

 

 

 

Além disso, num total de 308 municípios portugueses, incluindo as regiões autónomas, apenas uma minoria, 10%, é taurina.

 

E o que dizer da intervenção de Miguel Rasquinho, presidente da Câmara Municipal de Monforte, que está tida como a capital da tauromaquia, ou seja, a capital da IMBECILIDADE?

 

Rasquinho, que faz jus ao nome que usa, disse que «se ouve desde pequeno o que é um “bom ferro cravado”...

 

Esqueceu-se de dizer que é um “bom ferro” cravado no corpo de um ser senciente, que sente a dor tal como nós. O que este Rasquinho disse é absolutamente asqueroso e demonstra uma falta de sensibilidade monstra.

 

E de que turismo fala Rasquinho? Do turismo de garrafão e açafate?

 

Do turismo CULTO não é com certeza.

 

TENHAM VERGONHA NESSAS CARAS!

 

PRETENDER QUE A TORTURA SEJA PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE É O MESMO QUE DESEJAR ELEVAR UM PEDÓFILO A SANTINHO DE ALTAR.

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:50

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