... uma das mais importantes manifestações culturais e identitárias do Concelho, disse Luís Miguel Franco, Presidente da Câmara... Grande manifestação cultural... Enorme... Muito maior do que o bailado “Lago dos Cisnes”...
A 13 de Maio, “na cova” de Alcochete, a tauromaquia virou um joguete...
Só colocamos esta notícia aqui, para ficar para a História.
Este “património” vale ZERO,e não beneficia a terra, como o mundo inteiro sabe.
Só que, para efeitos históricos, é relevante deixar para a posteridade os intervenientes de uma coisa que virá a ser a GRANDE VERGONHA destes municípios, daqui por uns tempos.
Mas nada volta para trás. Podem apagar os registos. Mas este fica, não aqui, que também pode ser apagado, mas num outro arquivo.
No nosso ARQUIVO NEGRO DA TAUROMAQUIA.
Mais um insólito acontecimento a 13 de Maio...
Obrigada, Alcochete, por apoiar a Causa da Abolição das Touradas, com esta pérola do disparate...
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«Tauromaquia como Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal.
http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=145541&mostra=2
13.5.2012 - 12:46
A Câmara Municipal de Alcochete aprovou, por unanimidade, na reunião de Câmara que decorreu nos Paços do Concelho, a 9 de Maio último, a Declaração da Tauromaquia como Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal.
"Esta é uma declaração alicerçada na importância que a Tauromaquia tem em termos identitários, culturais e sociais no Concelho e que assenta também numa importante componente histórica" - sublinha a autarquia.
Em conformidade com a Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, adoptada na 32.ª Conferência Geral da Unesco, a Câmara Municipal elaborou esta declaração, em consonância com outros Municípios Portugueses representados na Secção dos Municípios com Actividade Taurina, que em reunião, ocorrida no passado mês de Março, manifestaram interesse no reconhecimento e declaração da Tauromaquia como Património Cultural de Interesse Municipal.
Para o Presidente da Câmara este é um trabalho muito importante de exaltação de uma das mais importantes manifestações culturais e identitárias do Concelho.
“Este é um trabalho que é necessariamente sucinto mas foca aspectos muito interessantes do ponto de vista histórico, demonstrando que esta relação entre as gentes do concelho de Alcochete e a Festa Brava é uma relação secular, que remonta documentalmente a meados do século XV ao reinado de D. João II”, aliás ainda antes, a um momento anterior à fundação do Município de Alcochete", salientou Luís Miguel Franco.
Esta é uma declaração alicerçada na importância que a Tauromaquia tem em termos identitários, culturais e sociais no Concelho e que assenta também numa importante componente histórica.
Além da crónica de Garcia de Resende que refere o acto de bravura de D. João II frente a um touro em Alcochete, célebre ficou também a manada de São João, e o envolvimento do Município na organização das festas de São João no séc. XVI, assim como a ganadaria do Comendador Estêvão António de Oliveira no séc. XIX.
Actualmente, é reconhecido o contributo do engenheiro Samuel Lupi através da criação das ganadarias Samuel Lupi e Rio Frio, assim como as prestações dos dois grupos de forcados de Alcochete, que asseguram a continuidade de uma tradição com quase de 200 anos.
A proposta será remetida para deliberação na próxima reunião da Assembleia Municipal.
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Mais um insólito acontecimento a 13 de Maio...
Mais uma “festa pagã” envolvida em religiosidade.
Mais uma acha para a fogueira com que a Igreja Católica Portuguesa tem vindo a ser queimada...
(O sublinhadao é nosso)
Venham mais destas. Os abolicionistas agradecem. E os Touros e Cavalos também.