Excelente notícia
Veja-se a reacção desta criança ao ver torturar barbaramente um ser vivo que ela, com certeza, aprendeu a amar, nos desenhos animados que existem em abundância para incutir nos mais pequenos a empatia e a sensibilidade necessárias para um desenvolvimento emocional e psicológico saudável.
ABRINDO CAMINHOS…
17 de Dezembro de 2013 às 1:17
O Tribunal de Protecção a Crianças e Adolescentes do Círculo Judicial do Estado de Carabobo determinou medidas firmes e definitivas de protecção, aprovando a solicitação da Defensoria do Povo, a qual proíbe o ingresso de menores de 18 anos a assistirem a corridas de Touros, não só em Valencia, como em todo o Estado de Carabobo, em qualquer tipo de praça.
Além disso, os organizadores destes eventos estão obrigados a assinalar a referida advertência em qualquer tipo de publicidade (…)
Algumas pessoas que pensam que a abolição das corridas se consegue apenas pela intensidade dos nossos desejos ou das mensagens no Facebook, seguramente dirão «isto não tem importância».
Pois tem, e muita… Vejamos porquê.
Primeiro – As crianças naturalmente têm um comportamento compassivo para com os animais e geralmente choram ou sentem-se mal perante a tortura de touras, nas corridas. Só através de um processo de dessensibilização sistemática, os adultos responsáveis por elas conseguem que as crianças aceitem esta atrocidade posteriormente e cooperem.
Assim se formam os novos aficionados para dar continuidade a este cruel negócio.
Portanto, o facto de as crianças e adolescentes não terem acesso a corridas, em idades em que podem ser influenciáveis para os acostumar a esta violência, é um duro golpe para a continuidade da tauromaquia.
Segundo – Há muitas famílias que, na sua ignorância, assistem às corridas de touros, pensando que são uma diversão como outra qualquer, e à qual vão vários membros da família, pelo que ao impedir-se a entrada a menores de 18 anos, naturalmente já não poderão ir, reduzindo, desse modo, a assistência (já em decadência) de público a este sangrento espectáculo, e portanto diminui o lucro do negócio da tauromafia.
Terceiro – Uma das estratégias dos taurinos e dos governantes cúmplices é que as instituições do Governo (geralmente câmaras municipais e outras governações) adquirem entradas que logo são distribuídas gratuitamente a escolas para garantir a assistência de crianças.
Com esta decisão judicial, isto não será mais possível.
Quarta – Obviamente pode ser um golpe definitivo para as Escolas Taurinas e o seu objectivo de perpetuar a formação de assassinos (toureiros).
Quinto – A declaração das corridas como um espectáculo violento, impróprio para ser presenciado por menores de 18 anos, obviamente contradiz (com base legal) todos os argumentos que pretendem considerar isto como “cultura” ou “desporto” e, por conseguinte, abre as portas a outras acções futuras.
Sexto – Para quem tenha dúvidas, isto afecta a tauromafia, basta lerem as páginas taurinas e verão como estão furiosos contra a Defensória, devido a estas acções, e isto é sem dúvida porque eles sabem dos prejuízos que esta medida lhes causa.
Para quem tem muitos anos nesta dura luta, sabemos que só venceremos e poderemos celebrar a abolição definitiva das corridas de touros, dando pequenos passos, concretizando medidas que vão afectando económica e socialmente este aberrante negócio, pelo que estamos felizes por esta vitória, alcançada graças à persistente actuação dos advogados da
Defensoria e da valiosa participação profissional do psicólogo Alberto Barradas e de Roger Pacheco Eslava…
A eles o nosso agradecimento por este novo passo em prol de uma sociedade menos violenta, tanto entre humanos como entre não humanos.
Fonte:
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E EM PORTUGAL? O QUE FAZEM OS GOVERNANTES?
E OS TRIBUNAIS O QUE FAZEM EM RELAÇÃO ÀQUELES
QUE INJECTAM NAS CRIANÇAS O VÍRUS DA VIOLÊNCIA, DEFORMANDO-LHES AS MENTES, EM VEZ DE AS FORMAR?