Sexta-feira, 20 de Março de 2015

TOURADA À CORDA NA ILHA TERCEIRA PERTENCE AO ROL DAS PARVOÍCES DOS QUE AINDA NÃO EVOLUÍRAM

 

Bêbados, violentos, parvos, irracionais... e acham (porque não sabem pensar) acham que a UNESCO elevaria isto a Património Imaterial da Humanidade.

 

Seria passar um atestado de ignorância e de atraso mental àquela organização que pugna pela CULTURA CULTA.

 

Evoluam, terceirenses. Evoluam, que isto pertence ao rol das parvoíces daqueles que ainda não evoluíram.

 

 

 

Isto é a demonstração cabal da estupidez humana na sua forma mais requintadamente rasca.

 

***

E AINDA HÁ MAIS ESTE ASSALTO AOS COFRES PÚBLICOS NA ILHA TERCEIRA

Depois não venham queixar-se… Quem, acreditará nos lamentos de quem tem para esbanjar em tortura de seres vivos, mas não tem para viver dentro dos padrões normais de uma sociedade constituída por Seres Humanos?

 

TERCEIRA.jpg

 

Fonte:

https://www.facebook.com/451257841614428/photos/a.451275978279281.101438.451257841614428/864743423599199/?type=1&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:11

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Domingo, 22 de Junho de 2014

«Touradas e outras parvoíces»

 

Um excelente texto que diz tudo o que hoje me apetece dizer sobre a imbecil iniciativa da Vaca das Cordas que se vê na imagem...

 

 

Fotografia de Luís Rodrigues ©

Vinho, crueldade, estupidez e ignorância eis os ingredientes da Vaca das Cordas.


***

«Touradas e outras parvoíces»

 

 Por antoniopprocha

 

«Chegaram as festas populares, chegaram (infelizmente) também os mais diversos eventos de desrespeito aos animais em prol da “diversão”. Entre música pimba e bebedeiras há sempre espaço para pegar em seres indefesos e usar e abusar dos mesmos. Estamos em 2014, quantos mais anos terão de passar para começarmos a realmente respeitar os animais?

Artigo 10º

 

1.Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.

 

2.As exibições de animais e os espectáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

 

Este é um dos artigos que consta na Declaração Universal dos Direitos dos Animais proclamada pela UNESCO em 1978. 36 anos depois, continuam em Portugal a haver mil e uma situações em que esta declaração não é respeitada.

 

Triste, não é?

 

Entristece-me, principalmente, ver uma geração que esteve ou ainda está há anos a estudar, que tem acesso a tudo e mais alguma coisa, não conseguir perceber que eventos em que se maltratam animais não são dignos de um país e de uma sociedade dita desenvolvida.

 

Há sempre aqueles que dizem: “Isto? Isto não é maltratar, ninguém mata o animal”. Vamos a ver uma coisa, puxar pelo rabo, dar pontapés e palmadas, agarrar de forma bruta, entre muitos outros, não é maltratar? Já para não falar de meter o animal numa situação de desvantagem, em que não se pode claramente defender.

 

Qual é o objectivo? Subirmos um bocadinho o nosso ego porque nos estamos, supostamente, por momentos a sentir superiores? Superioridade de merda.

 

Depois há também os iluminados que dizem àqueles que criticam a “bendita” tradição: “Vocês devem ser todos vegetarianos”.

 

Vamos a ver outra coisa, usar e abusar de um animal para entretenimento e matar um animal para comer são coisas distintas. Sim, também pode existir abuso dos animais no matadouro, e isso está completamente errado, mas uma coisa errada não leva a que possamos fazer outra igualmente errada.

 

O ideal seria não termos de matar animais para comer (eu não tenho prazer na morte de outro ser e ninguém deveria ter), mas isso é algo praticamente impossível de acontecer. Desde pequenos que a nossa dieta consiste em comer animais, contrariar isso na idade adulta é extremamente difícil. Ainda assim, reforço a ideia de que matar para comer nunca pode ser posto ao mesmo nível de usar um animal para entreter, são simplesmente coisas incomparáveis.

 

Também existem os Afonsos e as Tétés que, com o melhor polo Sacoor e calça bege, se revoltam contra aqueles que não tiveram o prazer de ter uma educação tão requintada e com tanto nível, nem tiveram sorte de viver numa herdade. Estes geralmente são aqueles que defendem que “o animal é criado para isso mesmo” e que acham que os defensores dos animais são hippies de rastas que cheiram mal dos sovacos. Acho que nem preciso de gastar palavras para este tipo de gente. (Achei importante referir esta “espécie” porque, apesar de tudo, dão sempre para rir).

 

Há ainda aqueles que falam dos pássaros nas gaiolas, dos cães em apartamentos, e tantas mais coisas absurdas como forma ridícula de tentar defender tradições que não têm defesa, principalmente com tais argumentos.

 

Meus caros, volto a repetir uma ideia anterior de outra maneira, para ver se vos entra na cabeça: não é por haver muitas coisas más a acontecer no mundo que podemos fazer uma que na nossa cabecinha é “menos má”.

 

Existem cães que não devem estar em apartamentos? Sim, mas isso é por acaso motivo para então se poderem cometer atrocidades com outros animais para gáudio popular? Não faz sentido.

 

O caminho a percorrer parece longo, ainda há muitas mentalidades que precisam de mudar. Se este texto não servir para mudar nenhuma ao menos que sirva para alimentar (ainda mais) a vontade de mudança dos que são contra todas as práticas em que não haja respeito pelos animais e pelos seus direitos.»

 

«A grandeza de uma nação e seu progresso moral podem ser medidos pela maneira como trata os seus animais» (Mahatma Gandhi)

 

Fonte:

http://maumariamag.wordpress.com/2014/06/21/touradas-e-outras-parvoices/

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:38

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