Quarta-feira, 5 de Dezembro de 2018

DEPUTADOS PRESENTES EM REUNIÃO DA “Prótoiro”

 

Texto publicado por Prótouro Pelos Touros em Liberdade

https://protouro.wordpress.com/2018/12/04/deputados-presentes-em-reuniao-da-protoiro/

 

A “prótoiro” realizou no passado dia 29 uma reunião para discutir a estratégia para a tauromaquia e para a qual não convidou a imprensa tauromáquica.

 

REUNIÃO.jpg

 

Mas na dita cuja pasmem-se estiveram presentes representantes dos partidos que apoiaram a descida do IVA na Assembleia da República, ou seja deputados do CDS, PSD, PS e PCP.

 

O não terem convidado a imprensa foi propositado já que não queriam os mesmos revelassem o que foi discutido e postassem fotos dos deputados, portanto, sem fotos não sabemos quem foram os canalhas.

 

Os alarves que estiveram presentes não têm um pingo de vergonha na cara já que para além de terem votado para apoiar o lobby tauromáquico, agora também participam nas reuniões da “prótoiro”!

 

E se participam nessas reuniões é caso para perguntar em que outras coisas da “prótoiro” participarão?

 

Prótouro
Pelos touros em liberdade

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:07

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Terça-feira, 15 de Maio de 2018

O que António Barreto escreveu sobre a actual Comunicação Social

 

Um excelente texto, escrito em bom Português, para reflectirmos o actual estado do país, através da actual comunicação social (com dignas excepções), vendida ao poder político, numa total e vergonhosa vassalagem.

 

Informa-se apenas o que interessa aos governantes, aos políticos, aos partidos; fala-se incorrectamente, e legenda-se ainda pior, ou seja, na versão mais inculta da Língua Portuguesa.

 

Faço totalmente minhas, todas as palavras de António Barreto.

 

AntonioBarreto-2[1].jpg

 António Barreto (Sociólogo português)

(Origem da imagem: Internet)

 

«É simplesmente desmoralizante. Ver e ouvir os serviços de notícias das três ou quatro estações de televisão é pena capital. A banalidade reina. O lugar-comum impera. A linguagem é automática.

 

A preguiça é virtude. O tosco é arte.

 

A brutalidade passa por emoção. A vulgaridade é sinal de verdade. A boçalidade é prova do que é genuíno. A submissão ao poder e aos partidos é democracia. A falta de cultura e de inteligência é isenção profissional.

 

Os serviços de notícias de uma hora ou hora e meia, às vezes duas, quase únicos no mundo, são assim porque não se pode gastar dinheiro, não se quer ou não se sabe trabalhar na redacção, porque não há quem estude nem quem pense.

 

Os alinhamentos são idênticos de canal para canal. Quem marca a agenda dos noticiários são os partidos, os ministros e os treinadores de futebol. Quem estabelece os horários são as conferências de imprensa, as inaugurações, as visitas de ministros e os jogadores de futebol.

 

Os directos excitantes, sem matéria de excitação, são a jóia de qualquer serviço. Por tudo e nada, sai um directo. Figurão no aeroporto, comboio atrasado, treinador de futebol maldisposto, incêndio numa floresta, assassinato de criança e acidente com camião: sai um directo, com jornalista aprendiza a falar como se estivesse no meio da guerra civil, a fim de dar emoção e fazer humano.

 

Jornalistas em directo gaguejam palavreado sobre qualquer assunto: importante e humano é o directo, não editado, não pensado, não trabalhado, inculto, mal dito, mal soletrado, mal organizado, inútil, vago e vazio, mas sempre dito de um só fôlego para dar emoção! Repetem-se quilómetros de filme e horas de conversa tosca sobre incêndios de florestas e futebol. É o reino da preguiça e da estupidez.

 

É absoluto o desprezo por tudo quanto é estrangeiro, a não ser que haja muitos mortos e algum terrorismo pelo caminho. As questões políticas internacionais quase não existem ou são despejadas no fim. Outras, incluindo científicas e artísticas, são esquecidas. Quase não há comentadores isentos, ou especialistas competentes, mas há partidários fixos e políticos no activo, autarcas, deputados, o que for, incluindo políticos na reserva, políticos na espera e candidatos a qualquer coisa! 

 

Cultura? Será o ministro da dita. 

Ciência? Vai ser o secretário de Estado respectivo. 

 

Arte? Um director-geral chega. Repetem-se as cenas pungentes, com lágrima de mãe, choro de criança, esgares de pai e tremores de voz de toda a gente. Não há respeito pela privacidade. Não há decoro nem pudor. Tudo em nome da informação em directo. Tudo supostamente por uma informação humanizada, quando o que se faz é puramente selvagem e predador. Assassinatos de familiares, raptos de crianças e mulheres, infanticídios, uxoricídios e outros homicídios ocupam horas de serviços.

 

A falta de critério profissional, inteligente e culto é proverbial. 

 

Qualquer tema importante, assunto de relevo ou notícia interessante pode ser interrompido por um treinador que fala, um jogador que chega, um futebolista que rosna ou um adepto que divaga.

 

Procuram-se presidentes e ministros nos corredores dos palácios, à entrada de tascas, à saída de reuniões e à porta de inaugurações. Dá-se a palavra passivamente a tudo quanto parece ter poder, ministro de preferência, responsável partidário a seguir. Os partidos fazem as notícias, quase as lêem e comentam-nas. Um pequeno partido de menos de 10% comanda canais e serviços de notícias.

 

A concepção do pluralismo é de uma total indigência: se uma notícia for comentada por cinco ou seis representantes dos partidos, há pluralismo! O mesmo pode repetir-se três ou quatro vezes no mesmo serviço de notícias! É o pluralismo dos papagaios no seu melhor!

 

Uma consolação: nisto, governos e partidos parecem-se uns com os outros. Como os canais de televisão

 

Origem do texto:

http://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/antonio-barreto/interior/as-noticias-na-televisao-5407534.html

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:57

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Terça-feira, 18 de Abril de 2017

O que diz António Barreto sobre a actual Comunicação Social

 

Um excelente texto, escrito em Bom Português, para reflectirmos o actual estado do país, através da actual comunicação social (com dignas excepções), vendida ao poder político-partidário, numa total e vergonhosa vassalagem.

 

Informa-se só o que interessa aos governantes, aos políticos, aos partidos; fala-se incorrectamente, e legenda-se ainda pior, ou seja, na versão mais inculta da Língua Portuguesa.

 

Faço totalmente minhas, todas as palavras de António Barreto.

 

AntonioBarreto-2[1].jpg

 António Barreto (Sociólogo português)

(Origem da foto: Internet)

 

Texto de António Barreto

 

AS NOTÍCIAS NA TELEVISÃO

 

«É simplesmente desmoralizante. Ver e ouvir os serviços de notícias das três ou quatro estações de televisão é pena capital. A banalidade reina. O lugar-comum impera. A linguagem é automática.

 

A preguiça é virtude. O tosco é arte.

 

A brutalidade passa por emoção. A vulgaridade é sinal de verdade. A boçalidade é prova do que é genuíno. A submissão ao poder e aos partidos é democracia. A falta de cultura e de inteligência é isenção profissional.

 

Os serviços de notícias de uma hora ou hora e meia, às vezes duas, quase únicos no mundo, são assim porque não se pode gastar dinheiro, não se quer ou não se sabe trabalhar na redacção, porque não há quem estude nem quem pense.

 

Os alinhamentos são idênticos de canal para canal. Quem marca a agenda dos noticiários são os partidos, os ministros e os treinadores de futebol. Quem estabelece os horários são as conferências de imprensa, as inaugurações, as visitas de ministros e os jogadores de futebol.

 

Os directos excitantes, sem matéria de excitação, são a jóia de qualquer serviço. Por tudo e nada, sai um directo. Figurão no aeroporto, comboio atrasado, treinador de futebol maldisposto, incêndio numa floresta, assassinato de criança e acidente com camião: sai um directo, com jornalista aprendiza a falar como se estivesse no meio da guerra civil, a fim de dar emoção e fazer humano.

 

Jornalistas em directo gaguejam palavreado sobre qualquer assunto: importante e humano é o directo, não editado, não pensado, não trabalhado, inculto, mal dito, mal soletrado, mal organizado, inútil, vago e vazio, mas sempre dito de um só fôlego para dar emoção! Repetem-se quilómetros de filme e horas de conversa tosca sobre incêndios de florestas e futebol. É o reino da preguiça e da estupidez.

 

É absoluto o desprezo por tudo quanto é estrangeiro, a não ser que haja muitos mortos e algum terrorismo pelo caminho. As questões políticas internacionais quase não existem ou são despejadas no fim. Outras, incluindo científicas e artísticas, são esquecidas. Quase não há comentadores isentos, ou especialistas competentes, mas há partidários fixos e políticos no activo, autarcas, deputados, o que for, incluindo políticos na reserva, políticos na espera e candidatos a qualquer coisa! 

 

Cultura? Será o ministro da dita. Ciência? Vai ser o secretário de Estado respectivo. 

 

Arte? Um director-geral chega. Repetem-se as cenas pungentes, com lágrima de mãe, choro de criança, esgares de pai e tremores de voz de toda a gente. Não há respeito pela privacidade. Não há decoro nem pudor. Tudo em nome da informação em directo. Tudo supostamente por uma informação humanizada, quando o que se faz é puramente selvagem e predador. Assassinatos de familiares, raptos de crianças e mulheres, infanticídios, uxoricídios e outros homicídios ocupam horas de serviços.

 

A falta de critério profissional, inteligente e culto é proverbial. 

 

Qualquer tema importante, assunto de relevo ou notícia interessante pode ser interrompido por um treinador que fala, um jogador que chega, um futebolista que rosna ou um adepto que divaga.

 

Procuram-se presidentes e ministros nos corredores dos palácios, à entrada de tascas, à saída de reuniões e à porta de inaugurações. Dá-se a palavra passivamente a tudo quanto parece ter poder, ministro de preferência, responsável partidário a seguir. Os partidos fazem as notícias, quase as lêem e comentam-nas. Um pequeno partido de menos de 10% comanda canais e serviços de notícias.

 

A concepção do pluralismo é de uma total indigência: se uma notícia for comentada por cinco ou seis representantes dos partidos, há pluralismo! O mesmo pode repetir-se três ou quatro vezes no mesmo serviço de notícias! É o pluralismo dos papagaios no seu melhor!

 

Uma consolação: nisto, governos e partidos parecem-se uns com os outros. Como os canais de televisão».

 

Origem do texto:

http://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/antonio-barreto/interior/as-noticias-na-televisao-5407534.html

  

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:05

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Sexta-feira, 2 de Outubro de 2015

NO PRÓXIMO DIA 4 DE OUTUBRO VOTEM COM INTELIGÊNCIA

 

 

Lembrem-se de que a abstenção só favorece os maus políticos

Não queremos que Portugal se afunde mais do que já está afundado.

É URGENTE EVOLUIRMOS…

 

10625019_10207510471021964_3409873074754762136_n[1

 

Pensem nisto.

 

Chega de mais do mesmo.

 

Não vou apelar ao voto deste ou daquele partido.

 

Só apelo para que não votem nos que já passaram pelo poder e nos deram razões mais do que suficientes para não confiarmos neles.

 

É necessário e urgente mudar o rumo político do nosso país.

 

Lembrem-se de que os ideais de Abril ainda não foram cumpridos.

 

Vivemos numa falsa democracia, constituída por um governo que foi eleito por uma minoria votante. Graças à abstenção, aos votos brancos e aos votos nulos.

 

Não queremos, não merecemos mais do mesmo.

 

Mudem o rumo do vosso voto.

 

Milhares de portugueses têm todas as razões para não votarem nos partidos que já passaram pelo poder e destruíram o país.

 

As sondagens (nas quais não acredito, de todo) dizem que milhares de portugueses, apesar de terem todas as razões para não votarem nos mesmos de sempre, vão escolhê-los para que fatalmente se continue a destruir Direitos e a esmagar a Honra de Portugal.

 

No próximo dia 4 de Outubro, sejam lúcidos.

 

Tenham bom senso.

 

Votem. Mas não nos dêem mais do mesmo.

 

Por favor!

 

o-voto-c3a9-a-arma-do-povo VOTO.jpg

 

ESCLARECIMENTO SOBRE VOTOS BRANCOS E NULOS

 

Acerca dos votos em branco e nulos, a bem do esclarecimento público, esclarece-se em termos jurídicos o seguinte:

 

"É verdade que os votos em branco e nulos são contabilizados.

Porém, são à partida separados dos restantes votos: veja-se o art. 102.º, n.º 1, da Lei Eleitoral da AR, a respeito da “Contagem dos votos”:

 

"1 — Um dos escrutinadores desdobra os boletins, um a um, e anuncia em voz alta qual a lista votada. O outro escrutinador regista numa folha branca ou, de preferência, num quadro bem visível, e separadamente, os votos atribuídos a cada lista, os votos em branco e os votos nulos.”

 

O art. 103.º regula o destino dos boletins de voto nulos: “Os boletins de voto nulos (…) são, depois de rubricados, remetidos à assembleia de apuramento geral, com os documentos que lhes digam respeito.”

 

Isto significa que o voto nulo e o voto em branco nem sequer são englobados na percentagem, não contam em termos de eleger ou impedir a eleição de nenhum candidato:

 

  1. o voto nulo não elege ninguém: não ficam cadeiras vazias no Parlamento;
  2. o voto em branco não impede a eleição de ninguém."

 

Ler mais neste link:

http://www.publico.pt/politica/noticia/o-sentido-do-voto-em-eleicoes-parlamentares-1635335?page=-1

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:49

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Terça-feira, 18 de Março de 2014

MARINHO PINTO DENUNCIA A IMORALIDADE DAS LEIS QUE NOS IMPÕEM, PARA ELES TUDO, PARA O POVO NADA?

 

Se não visse e ouvisse não acreditava

 

ATENÇÃO PORTUGUESES!

A CULPA É VOSSA!

 

 

Publicado em 07/03/2014 

 

«Nós, contribuintes, pagamos impostos que sustentam os charlatães políticos ainda antes deles serem eleitos, apenas para gozarem a juventude parasitária de quem não precisa de produzir nada para ter a conta recheada.

 

São 83 milhões por ano, dos nossos impostos, para sustentar este gang de futuros saqueadores do povo...»

 

ARTIGO COMPLETO: http://goo.gl/ntbIQC

 

***

«Um partido que tenha mais de 50 mil votos receberá por cada grupo de 135 votos, um ordenado mínimo nacional. O povo paga...

 

Vejamos o caso do PS. Teve 1.566.347 votos. Recebeu a módica quantia de 5.627.246 euros.

 

"Cada partido vai receber, nas próximas legislativas, 3,15 euros por cada voto individual. Nos 4 anos da próxima legislatura as várias forças partidárias vão receber do Estado um valor global de mais de 70 milhões.

 

Um montante destinado às despesas correntes, a que acrescem as subvenções às campanhas e verbas para os grupos parlamentares.

 

Nas próximas eleições legislativas, quando votar num partido, estará a dar-lhe não só a sua confiança política, mas também três euros e 15 cêntimos - é o montante que valerá cada voto individual no escrutínio para a AR. A multiplicar pelos 4 anos da legislatura, dado que a subvenção do Estado é atribuída anualmente: no total terá contribuído com 12,60 euros para os cofres partidários.»

 

ARTIGO COMPLETO: http://goo.gl/PqyBER

***

«Os nossos governantes já nem sabem que mais inventar para albergar tantos parasitas, criam novas leis para duplicar ou triplicar tachos e cargos, na assembleia.

 

2. Cada Deputado tem direito a:

 

a) Gabinete próprio e individualizado na sede da Assembleia da República;

b) Assistente individual, a recrutar nos termos da lei; (2007)»

 

ARTIGO COMPLETO: http://goo.gl/ZIGnpQ

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:02

link do post | Comentar | Ver comentários (2) | Adicionar aos favoritos
Sexta-feira, 29 de Novembro de 2013

O POVO DEVE SABER COMO ESTÁ A SER ENGANADO PELA TROIKA PS-PSD-CDS, QUE DEVE SER JULGADA E BANIDA

(Recebido via-email)

SERÁ VERDADE?

 Numa altura em que vêm aí mais cortes convém pensar...

 

O que nenhum governante fala nem tão pouco nenhum dos possíveis "futuros" governantes fala, e que todos sabem e nem sempre denunciam.

 

NENHUM GOVERNANTE FALA NISTO:

 

O que a Troika queria aprovar e não conseguiu!

 

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros atestados, motoristas, etc.) dos ex-Presidentes da República.

 

2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode.

 

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.

 

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

 

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? E se não são verificados como podem ser auditados*?

 

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.

 

7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.

 

8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades.

 

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc., das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País.

 

10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...

 

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.

 

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.

 

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.

 

14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO  SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.

 

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.

 

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.

 

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

 

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.

 

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.

 

 

 

20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.

 

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.

 

22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD ).

 

23. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem".

 

24. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;

 

25. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise".

 

26. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.

 

27. Impedir os que foram ministros a virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

 

28. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.

 

29. Pôr os Bancos a pagar impostos.

 

Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado.

 

Ao "povo", pede-se o reencaminhamento deste e-mail, até percorrer todo o País.

 

POR TODOS NÓS, NOSSOS FILHOS E NETOS.


publicado por Isabel A. Ferreira às 11:40

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Segunda-feira, 4 de Outubro de 2010

Nos cem anos da República Portuguesa o que há para comemorar?

 

 

© Isabel A. Ferreira

 

Em 05 de Outubro de 1910 nascia a República Portuguesa, que se apresentava ao Povo como a única via capaz de «devolver ao país o prestígio perdido e colocar Portugal na senda do progresso».

 

Todavia, os republicanos ao dizerem que pretendiam devolver ao país o “prestígio perdido”, significa que admitiam que Portugal já tivera prestígio no mundo. Um prestígio que nunca mais recuperou, até aos dias de hoje.

 

E eles pretendiam restituir esse prestígio e colocar Portugal na senda do progresso.

 

Então vejamos: cem anos passados sobre o dia em que os Portugueses se libertaram da Monarquia, o nosso prestígio no mundo será reconhecido? Estaremos na tal senda do progresso, de modo a que possamos dizer que os problemas que existiam em 1910 já não existem em 2010?

 

Sim, podemos dizer que algo mudou. Porém...

 

Já não temos monarcas que esbanjavam fortunas, com o fausto da corte, mas temos Ministros, Gestores, Administradores, Chefes, Directores, Gerentes, que ganham fortunas para “governar bem” o País, e o País está mal governado e o Povo a pagar as facturas desse esbanjamento (não diziam o mesmo da Monarquia)?

 

Não estamos sob o jugo dos Ingleses, é verdade. Mas estamos sob o jugo de uma União Europeia que envia gente ao nosso país, para dizer como havemos de gerir os nossos dinheiros e as nossas contas (não era assim mais ou menos, com os Ingleses, durante a Monarquia?). E também hoje estamos a ser “colonizados” por capital estrangeiro, em muitas das principais empresas ditas portuguesas.

 

Pretendiam os Republicanos de 1910 acabar com a instabilidade política e social que então se vivia, e com a alternância de dois partidos no poder (os progressistas e os regeneradores).

 

Conseguiram?

 

Querem maior instabilidade política e social do que esta que vivemos nos tempos que correm?

 

E quanto à alternância entre dois partidos?

 

Os primeiros Republicanos não se entenderam e guerrearam-se.

 

Os que vieram a seguir também não se entenderam e guerrearam-se, a tal ponto que foi necessária a Ditadura de Salazar, que como se sabe, durou como aquelas pilhas que duram, duram, duram e nunca mais acabam...

 

Um dia, porém, acabou. Fez-se uma revolução, para revolucionar o sistema. Correu-se com tudo e com todos, e implantou-se um regime livre e libertário: o 25 de Abril de 1974 acabou com a Ditadura, que toda a gente sabia que existia, e por isso vivia-se de acordo com o que se sabia. Quem quisesse arriscar, arriscava-se a morrer assassinado ou a ir parar à prisão, ou ao exílio, por pensar alto. Quem não quisesse arriscar, vivia a sua vidinha, caladinho e submisso, e nada lhe acontecia.

 

Com a Revolução de Abril veio o que se diz ser uma espécie de liberdade, que toda a gente pensa que existe, e quando vai a dizer algo que os que mandam não gostam, vê-se desempregado, corrido a pontapés, sem saber como nem porquê.

 

Implantou-se uma outra ditadura, fantasiada de Democracia, que todos pensam que existe (a democracia) mas na verdade, esta apodreceu logo à nascença.

 

Depois da revolução, governaram os militares, e logo a seguir surgiu uma nova alternância de dois partidos, no poder: ora os Sociais-democratas, ora os Socialistas; ora os Socialistas, ora os Sociais-democratas. E não saímos disto. E isto não tem levado o país a lado nenhum.

 

O que mudou nas alternâncias que se queriam ver banidas da governação de Portugal?

 

NADA.

 

O que há para comemorar neste centenário de um República, que nasceu de um Regicídio (ficando logo amaldiçoada à nascença) e que está tão viciada como a Monarquia?

 

NADA.

 

Acabou-se com os privilégios dos “poderosos”? NÃO!

 

Acabou-se com a pobreza de uns e o fausto de outros? NÃO!

 

Acabou-se com a fome? NÃO!

 

Somos um país que usufrui de um prestígio visível no estrangeiro, ou mesmo na União Europeia, da qual fazemos parte? NÃO!

 

Há liberdade de expressão? Haver há, ma non tropo, porque ao que que os órgãos de informação livres dizem ou escrevem em nome do Povo, os governantes fazem ouvidos de mercador. E isso é uma característica das ditaduras.

 

Então o que mudou?

 

Mudaram os homens. O Regime continua o mesmo: absolutista (como na Monarquia) e ditatorial (como nos anos em que governou Salazar), apenas com a diferença de que agora o Povo vota, mas os votados não querem saber do Povo, e o Povo ficou viciado e não sabe fazer outra coisa senão votar sempre nos mesmos.

 

Andamos todos a apertar o cinto devido à má governação dos Ministros, dos Administradores, dos Gestores, dos Chefes, dos Directores, dos Gerentes, que são às manadas por esse país fora. Há mais chefes do que pessoas para chefiar.

 

Eu, pessoalmente, não tenho motivo nenhum para comemorar os Cem Anos da República.

 

Não foi a Monarquia que me tirou o trabalho, por questões políticas, em pleno ano de 1999, ano em que já não havia Rei, mas também não havia Roque, nem Salazar.

 

Apenas havia e há uma República (que no sentido figurado é uma casa onde não há ordem, nem disciplina) muito, mas muito “democrática”!

  

 Isabel A. Ferreira

 

Origem da imagem:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Implanta%C3%A7%C3%A3o_da_Rep%C3%BAblica_Portuguesa

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:20

link do post | Comentar | Ver comentários (2) | Adicionar aos favoritos

Mais sobre mim

Pesquisar neste blog

 

Março 2024

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
14
15
16
17
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

Posts recentes

DEPUTADOS PRESENTES EM RE...

O que António Barreto esc...

O que diz António Barreto...

NO PRÓXIMO DIA 4 DE OUTUB...

MARINHO PINTO DENUNCIA A ...

O POVO DEVE SABER COMO ES...

Nos cem anos da República...

Arquivos

Março 2024

Fevereiro 2024

Janeiro 2024

Dezembro 2023

Novembro 2023

Outubro 2023

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Junho 2022

Maio 2022

Abril 2022

Março 2022

Fevereiro 2022

Janeiro 2022

Dezembro 2021

Novembro 2021

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Direitos

© Todos os direitos reservados Os textos publicados neste blogue têm © A autora agradece a todos os que os divulgarem que indiquem, por favor, a fonte e os links dos mesmos. Obrigada.
RSS

AO90

Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. Caso os textos a publicar estejam escritos em Português híbrido, «O Lugar da Língua Portuguesa» acciona a correcção automática.

Comentários

Este Blogue aceita comentários de todas as pessoas, e os comentários serão publicados desde que seja claro que a pessoa que comentou interpretou correctamente o conteúdo da publicação. 1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome. 2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. Argumente e pense com profundidade e seriedade e não como quem "manda bocas". 3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias. Serão eliminados os comentários que contenham linguagem ordinária e insultos, ou de conteúdo racista e xenófobo. Em resumo: comente com educação, atendendo ao conteúdo da publicação, para que o seu comentário seja mantido.

Contacto

isabelferreira@net.sapo.pt