«Escrevo-te hoje, Isabel, para dar-te uma notícia histórica».
Do Partido Animalista PACMA, recebi a boa notícia, que aqui transcrevo (traduzida para Português), esperando que faça eco em Portugal.
Porque EVOLUIR é preciso. Tanto em Espanha, como cá.
E eu estou com o PACMA, assim como estou com o PAN.
O recurso que o PACMA interpôs para impugnar o Regulamento de Caça de Castela e Leão, levou o Tribunal Superior de Justiça de Castela e Leão a emitir um auto sem precedentes, que suspende, como medida cautelar, qualquer actividade cinegética até nova ordem. Isso, além de salvaguardar a vida de dezenas de milhares de animais, é um ensaio geral de como será viver num país sem caça. Os caçadores terão que pendurar as suas espingardas, o que é um grande alívio para os animais e para as pessoas que desfrutam do campo, de maneira pacífica, sem a ameaça de balas.
Para o PACMA, esta conquista, sem precedentes até ao momento, é também um golpe para aqueles que fizeram bandeira do apoio a uma actividade violenta, como a caça, para ganhar votos. Se conseguimos estes êxitos estando fora das instituições, imagine-se o que conseguiremos quando estivermos dentro!
(...)
O resultado dessas acções legais contra a caça em Castela e Leão pode constituir um precedente. Neste momento, estudamos a possibilidade de repetir essa acção noutras comunidades. É claro que continuaremos a reivindicar a implementação da Lei Geral de Bem-Estar e Protecção Animal que apresentamos ao Congresso, e que definitivamente acabaria com a caça em todo o país.
Sabemos que temos o teu apoio para continuar defendendo os animais.
Recebe as minhas mais cordiais saudações,
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Sílvia Barquero
Presidente do PACMA
Aconteceu em Madrid (Espanha). No passado sábado, milhares de pessoas (mais de 100 mil) manifestaram-se contra a selvajaria tauromáquica, numa iniciativa do Partido Animalista PACMA (com o qual tenho a honra de colaborar) e que contou com a presença de André Silva, do PAN.
O PACMA agradece a todos os que deram a sua voz aos que não têm voz.
Este vídeo mostra ao mundo o que se passou nessa grandiosa manifestação: os espanhóis, mas também o mundo, estão contra o maltrato animal.
Em Portugal, a esmagadora maioria dos Portugueses também está. Apenas os portuguesinhos, atrasados civilizacionalmente, mantém acesa esta chama medieval.
Contudo, o sucesso de Espanha será também o nosso sucesso, porque no dia em que Espanha se libertar destas trevas que ainda a cobrem, Portugal, que sempre seguiu servilmente os passos (“dobles”) de Espanha, libertar-se-á também.
NOTÍCIA EURONEWS:
http://www.euronews.com/2016/09/11/thousands-rally-in-madrid-against-bullfighting
Orgulho-me de ter contribuído para o fim da tortura de Touros perfurados com lanças até à morte, nas ruas de Tordesilhas, uma prática extremamente bárbara e cruel agora abolida da face da Terra.
Mais uma grandiosa vitória… em Espanha…
O Partido Animalista PACMA trabalhou durante 11 anos pelo fim do “Toro de la Vega”, com o apoio da sociedade espanhola e de muitos outros animalistas estrangeiros, nos quais me incluo.
Graças a milhares de pessoas que apoiaram a campanha do PACMA, hoje podemos dizer que o “Toro de la Vega” faz parte de um passado tenebroso, que atirava Tordesilhas para um tempo mais antigo do que o pré-histórico.
O Partido pelos Direitos Animais (PACMA) comemorou esta vitória dois dias depois de ter alcançado o seu maior número de votos na história das eleições gerais de Espanha (285 mil).
«Não vamos retroceder agora. A Espanha precisa de continuar a lutar para fazer parte da Europa verdadeiramente civilizada, onde os animais não humanos não são torturados e mortos para divertimento», afirmou Luis Víctor Moreno, vice-presidente do PACMA.
Os defensores desta prática brutal justificavam-na por se realizar “há mais de 500 anos”, utilizando o argumento da tradição para ocultar a crueldade destas práticas.
O Toro de la Vega tinha início com um Touro a correr assustado pelas ruas da cidade, sendo perseguido por trogloditas. Assim que o animal saía da cidade, os trogloditas, munidos de lanças compridas, atacavam e perfuravam o animal até a morte.
E tinham a ousadia de chamar a isto “divertimento cultural”.
O PACMA, que tem contribuído para o fim de muitas destas atrocidades em Espanha, continuará a sua luta até acabar com todas as outras práticas pré-históricas de tortura animal, incluindo as abomináveis touradas.
E eu estarei ao lado do PACMA.
Pudéssemos nós, em Portugal, darmos passos tão significativos como este, em direcção à abolição destas práticas antiquadas, que só dizem da demência de quem as pratica, aplaude, promove e legisla.