Shame on you EU!
«Bullfighting still benefits from millions of euros a year in EU farming subsidies
«Public funds to farms breeding bulls keeping ‘cruel practice’ of bullfighting alive, say animal rights campaigners
Activistas dos Direitos dos Animais dizem que fundos públicos para as ganadarias mantêm viva a 'prática cruel' das touradas.
Faço também meu este desabafo de um cidadão português, que, mo eu, se envergonha dos políticos que temos:
«A União Europeia a dar subsídios de muitos milhões aos criadores de Touros para as touradas, através dos agricultores, no nosso caso, através da CAP.
Que moral tem essa canalha de burocratas?
Não têm moral, nem vergonha, nem dignidade!
O que estes nossos trogloditas sem vergonha - somos os melhores do mundo - mereciam era que o The Guardian publicasse, em complemento, o caso português: a cobertura dada pelos governos, a baixeza moral (e material) reinante no Parlamento, a exposição das crianças à violência, etc..
Uma condenação pública poderia ser remédio santo.» (M. Figueiredo).
É isto que a União Europeia financia
As touradas, na Europa [apenas em Portugal, Espanha e França, os três tristes países, AINDA trogloditas na Europa] estão a ser mantidas vivas devido aos milhões de euros pagos pela UE, afirmam activistas, apesar das tentativas dos deputados de proibir os subsídios.
O financiamento vai para ganadarias que criam Touros de “lide”, através da política agrícola comum (PAC) da UE, um sistema de apoio de longa data, de subsídios dados ao sector.
A União de Criadores de Touros de Lide de Espanha, que representa os interesses de 347 ganadeiros, estimou que a proibição do pagamento de subsídios significaria um impacto económico de cerca de 200 milhões de Euros por ano para o sector na [apenas em Portugal, Espanha e França, e NÃO “across Europe”].
Em 2015, num movimento aclamado pelos defensores dos Direitos dos Animais que descreveram as touradas como uma “prática cruel”, os eurodeputados votaram esmagadoramente a favor do bloqueio de fundos agrícolas “para o financiamento de actividades tauromáquicas letais”.
No entanto, mais de seis anos depois, houve poucas mudanças, com a proibição deixada de lado devido a preocupações de que modificaria as disposições legais da PAC.
Joe Moran, da organização de defesa dos animais Eurogroup for Animals, disse: “Embora concordemos inteiramente com os eurodeputados na sua indignação moral e no que estão a tentar fazer, as vias legais para fazer isso são bastante difíceis. Na verdade, eu diria que são impossíveis.”
A eliminação total dos fundos exigiria que o bem-estar animal fosse uma competência oficial da UE, juntamente com uma lei que proibiria a criação de Touros para esse fim ou proibiria totalmente as touradas, acrescentou Moran, [algo que seria da racionalidade fazer]
Um funcionário da UE disse que, embora não haja fundos especificamente designados para a criação de Touros de “lide”, “não está excluído”, e os criadores de Touros ainda podem receber fundos públicos de financiamento agrícola.
Desde 2003, os subsídios agrícolas da UE têm sido atribuídos principalmente à quantidade de terra cultivada, e não à produção ou ao destino final dos produtos.
Os eurodeputados do partido “OS VERDES” apresentaram uma emenda à PAC de 2020 pedindo a proibição de fundos para o gado cujo destino final era “a venda para actividades relacionadas com touradas, mas foi descartada quando a Comissão Europeia, o Conselho da UE e o parlamento finalizaram a política.
O eurodeputado português FRANCISCO GUERREIRO descreveu os fundos como “um balão de oxigénio que está continuamente a ajudar esta indústria a manter-se à tona”, uma vez que o número de eventos envolvendo Touros diminuiu.
A indústria de touradas (…) [nos três países europeus AINDA trogloditas] acumulou perdas relatadas de mais de 150 milhões de Euros (…) durante a pandemia de Covid, já que eventos como o de San Fermín, em Pamplona foram cancelados e os Touros enviados directamente para o abate.
A pandemia apareceu quando o sector estava a lutar para se recuperar da crise económica de Espanha, que viu municípios sem dinheiro interromperem eventos envolvendo Touros. Em 2007 – um ano antes do impacto financeiro – 3.651 eventos com Touros foram realizados em toda a Espanha. Uma década depois, o número de eventos caiu para 1.553.
A Praça de Touros de Las Ventas, em Madrid, ficou deserta, após o cancelamento da temporada de touradas de 2020 devido ao bloqueio do coronavírus.
O bloqueio pode ser a morte das touradas em Espanha? [Se não é devia ser]
As associações de criadores em Espanha, França e Portugal continuam a defender as cerca de 1.000 explorações de Touros reprodutores para touradas em toda a UE.
Antonio Bañuelos, presidente da União de Criadores de Touros de Espanha, disse: “É discriminatório criar esse conceito de que o destino desse gado pode estar vinculado ao recebimento de fundos ou não. Muitas das ganadarias produzem uma variedade de produtos ao mesmo tempo que criam Touros, o que significa que qualquer proibição prejudicaria seu direito de acesso a financiamento em pé de igualdade com outros agricultores da EU .»
A indústria também pressionou os eurodeputados alegando que os Touros de lide, criados em áreas extensas, têm menos impacto no meio ambiente do que porcos ou ovelhas.
Uma associação de veterinários espanhóis, anti-touradas, disse que o sofrimento público infligido aos touros era injustificável. Disse ainda aos eurodeputados que instrumentos que vão desde bandarilhas, a espadas de 80 cm foram usadas em Touros durante touradas que duraram cerca de 15 minutos, causa “feridas profundas, hemorragias significativas, sofrimento intenso e morte dolorosa”.
Bañuelos afirmou que a morte de um touro de “lide” é “mais rápida e acarreta menos sofrimento” do que muitos animais criados comercialmente. [O que é mentira].
“Existem milhares de animais que morrem todos os dias em circunstâncias muito dolorosas. Mas o foco está na tourada porque é a mais exposta quando se trata de publicidade e é um alvo fácil”, disse. [Não é por isso, é pela cruel DIVERSÃO com o sofrimento atroz de um ser vivo].
Traduzido do original que pode ser consultado aqui:
Isabel A. Ferreira
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, os deputados Mariana Silva e José Luís Ferreira, do Partido Ecologista “Os Verdes” solicitaram ao Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte questão, para que o Ministério do Ambiente e da Acção Climática possa prestar os seguintes esclarecimentos:
Teve o Ministério do Ambiente conhecimento da organização e ocorrência da referida montaria na Quinta da Torre Bela na Azambuja? Quando e de que forma?; A concessão da presente Zona de Caça Turística foi feita por que período?; Tem o ministério, ou o organismo responsável feito o acompanhamento e fiscalização da actividade cinegética nesta ZCT ao longo da sua concessão, e é feita a contabilidade do número de animais abatidos por ano nesta como nas restantes Zonas de Caça Turísticas?; No plano de ordenamento e exploração cinegética da Zona de Caça Turística da Quinta da Torre Bela não há um limite para o número de animais abatidos por caçador e por jornada de caça? E nas restantes Zonas de Caça Turística?; Numa actividade desta natureza qual é a o procedimento que é feito nomeadamente em: autorização, acompanhamento e fiscalização, inspecção veterinária dos animais abatidos, censo das populações dos animais abatidos?; Como está a ser feito o censo anual das populações cinegéticas e que impacto tem tido a caça nestas populações?; Quantos efectivos do corpo de Vigilantes da Natureza e ou Guardas Florestais estão afectos à zona onde se localiza a Zona de Caça Turística da Quinta da Torre e que condições têm para monitorizar as actividades cinegéticas que aí decorrem?; Que outros espaços no país têm condições para que aconteçam situações semelhantes sem o conhecimento público?
Questões que também todos nós, que lutamos pela defesa dos Direitos de TODOS os Animais, queremos ver respondidas.
Os rostos destas crianças pintados de sangue dos animais mortos, diz da imoralidade desta actividade.
Fonte das imagens:
https://www.facebook.com/photo?fbid=3384483391648990&set=pcb.3384483481648981
De acordo com o requerimento enviado pelo “Os Verdes” ao presidente da Assembleia da República, a organização de batidas e montarias à caça grossa, num acto de tamanha dimensão, chocou aquele Partido Ecologista, tal como chocaram igualmente a opinião pública as notícias e imagens que vieram a público dando conta de uma massiva matança de ungulados na Zona de Caça Turística da Quinta da Torre Bela, no Concelho da Azambuja, pela violência e exibicionismo do acto, pela ostentação das imagens e, sobretudo, pela sensação de impunidade associada ao acto e nítida ausência de uma autoridade monitorizadora e fiscalizadora da actividade cinegética.
A “Os Verdes” também chocou o facto de que as autoridades competentes tivessem tido conhecimento deste massacre através da comunicação social, sem que tenha sido dado qualquer parecer ou autorização pelo organismo que tutela a caça, para que esta actividade pudesse ter tido lugar. Ao que tudo indica nem antes nem depois da contabilidade feita ao número de animais abatidos, refere o requerimento.
De acordo com as várias notícias saídas a público, nos órgãos de comunicação social, a montaria ou batida terá tido lugar no passado dia 17 de Dezembro, na quinta feira, na Zona de Caça Turística da Quinta da Torre Bela, na qual terão participado 16 caçadores, que terão abatido na jornada de caça, cerca de 540 animais, entre javalis (Sus scrofa) veado europeu (Cervus elaphus) e gamos (Dama dama).
De acordo com “Os Verdes” «a enormidade de indivíduos abatidos torna esta ocorrência de facto condenável, podendo mesmo ser apelidado de um verdadeiro massacre de veados e javalis.»
Para os deputados ecologistas, se é um facto que há uma percepção que as populações de javali e até mesmo de veado, estão a aumentar em Portugal, por variadas razões, seria fundamental conhecer em concreto o estado das populações, e conhecer o impacte que esta acção irá ter nesta mesma população nacional. Por outro lado, interessa saber se no plano de ordenamento e exploração cinegética da referida Zona de Caça consta a possibilidade de abater tantos animais e se a autoridade responsável, nomeadamente o ICNF, aprovou este plano.
A caça e a sua prática são cada vez menos, na nossa sociedade, um assunto consensual. Este acto condenável, que agora veio a público gera a sensação de que de facto o exercício da caça ocorre no nosso país sem o devido acompanhamento e monitorização. Este facto, bem como os montantes envolvidos nestas caçadas, que são públicos no sítio da Internet da empresa concessionária, levanta ainda a questão de saber se não haverá outros locais no país, com a descrição suficiente para acontecimentos deste tipo terem lugar sem que isso chegue a público.
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Conclusão:
Parece que NADA, em Portugal, é fiscalizado e que TUDO, em Portugal, anda à balda.
Isabel A. Ferreira
Os “tauromáquicos”, nem sequer são ARTISTAS. Esqueceram-se? São TORTURADORES, logo, não são ARTISTAS.
Ainda não aprenderam a nova TERMINOLOGIA tauromáquica? Também nem sequer fazem “espectáculos”. A TORTURA não é um espectáculo, é uma actividade BÁRBARA.
Querer meter um actor, uma bailarina clássica, um pianista, um artista plástico, um cineasta, um poeta, um escritor, no mesmo saco de um TORTURADOR DE TOUROS, é da ignorância.
O PAN apresentou ontem, na Reunião da Comissão de Cultura e Comunicação, uma proposta que pedia um “apoio extraordinário à redução da actividade económica dos artistas e profissionais do espectáculo, com excepção para os profissionais do espectáculo tauromáquico“.
Pode ler-se no Artigo 26.º-A do Projecto de Lei chumbado, um reforço da tentativa de exclusão da Tauromaquia: “o apoio previsto no presente artigo não se aplica à actividade tauromáquica ou aos artistas tauromáquicos, qualquer que seja a sua modalidade“.
Os partidos chumbaram a proposta com a seguinte votação:
Contra: PSD, PS, PCP, CDS (sempre os mesmos trogloditas).
Abstenção: BE (uma surpresa, apesar do direito que têm em absterem-se).
Favor: PAN
Então e os Verdes? O Chega? A Iniciativa Liberal? A Joacine Katar Moreira?
Muito, muito lamentável. Pelo que se vê, a EVOLUÇÃO fica nas escadarias do Palácio de São Mento. Não há modo de lá entrar!
Fonte:
No dia 25 de Abril, a Assembleia da República celebrou, hipocritamente, a destituição da ditadura fascista, que sempre teve nas touradas o seu circo maior.
No dia 26 de Abril, a mesma Assembleia celebrou a iniquidade tauromáquica (introduzida em Portugal pelos monarcas filipinos espanhóis) ao aprovar o voto de pesar pela morte do torturador de Touros, Ricardo Chibanga, como se torturar Touros e Cavalos, nas arenas portuguesas, fosse uma actividade humana e louvável.
Com políticos destes, dificilmente Portugal avançará para a Civilização.
A proposta de tal voto de pesar, por alguém que fez aos outros o que não gostaria que lhe fizessem a ele (ainda que esses outros fossem não-humanos, animais como ele) só podia ter partido do partido troglodita CDS-PP e, por incrível que pareça, o Bloco de Esquerda e o Partido Ecologista «Os Verdes» (que se dizem anti-tourada), abstiveram-se, bem como o deputado não inscrito Paulo Trigo Pereira. PS, PSD e PSP, votaram a favor, e o único voto contra foi o do PAN.
Homenagear torturadores de Touros na Assembleia da República (ou será Assembleia da Monarquia, dos Marialvas, dos Trogloditas?) é uma Vergonha Nacional, e os Partidos políticos que para isto contribuem também são uma Vergonha Nacional.
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“A Assembleia da República, reunida em plenário, apresenta sentidas condolências à família, mulher, filha e neto e aos amigos e admiradores de Ricardo Chibanga”, refere o voto dos democratas-cristãos.》
Fonte Vergonha Nacional:
Em resposta a este texto, que ontem enviei aos deputados da Nação,
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/grande-tragedia-incendiada-pela-falta-722223
o Grupo Parlamentar “Os Verdes” acusou a recepção da minha mensagem electrónica, acrescentando que estão a acompanhar atentamente a evolução dos incêndios, através dos seus Colectivos Regionais, e têm se empenhado em dialogar com o Governo para defender novas políticas para as florestas, e travar a expansão do eucalipto, bem como promover o montado de sobro e outras espécies autóctones.
Para “Os Verdes” a floresta do futuro deve promover o desenvolvimento das comunidades locais, deve preservar a biodiversidade e deve combater o despovoamento do país.
Num comunicado “Os Verdes” expressaram a sua solidariedade para com as populações afectadas, e saudaram a coragem de todos quantos combatem estes incêndios, em detrimento dos perigos para as suas vidas, os Bombeiros e ainda os populares que se organizam para fazerem face a este flagelo, considerando este um momento dramático para o país, havendo até ao momento a lamentar já a perda de 64 vidas humanas, assim como dezenas de feridos, sendo previsível o aumento deste número, dado que só com o avançar do tempo se conseguirá ter noção da real dimensão de tamanha tragédia.
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Pois é!
O País espera que esta tragédia sem precedentes sirva para que os governantes portugueses abram os olhos e vejam a realidade, e sejam responsáveis. Porque até agora foram uns descomunais irresponsáveis.
É urgente banir os desmandos dos governantes, porque são as poderosas forças da Natureza que realmente mandam no Planeta.
E como questiona Manuela Nunes, que já trabalhou como Técnica Superior, nas Estradas de Portugal, SA: «Por que destruiu o Estado, as funções públicas, exercidas por guardas florestais, guarda-rios e nomeadamente as de cantoneiros, que desmatavam as bermas junto às estradas nacionais? Por que foram substituídos por empresas, que desertificaram as localidades?
Em consequência disso, desapareceram as escolas primárias, entre outras infra-estruturas que fixavam as populações (familiares desses funcionários). Por outro lado, a plantação quase doentia (visando apenas o lucro), do eucalipto, que para além de ser pasto fácil para a propagação de incêndios (quer sejam de origem natural, quer sejam de origem "animal"), secam o solo. Alguns "inteligentes" quiseram poupar, naquilo a que passaram a chamar "pequenos detalhes sem qualquer interesse". Claro que os interesses eram e são outros! E muito mais se poderia acrescentar! Estou desolada e chocada com o que aconteceu.»
Estamos todos desolados e chocados com o que aconteceu, cara Manuela Nunes.
Não podemos devolver à vida os seres humanos e não humanos que pereceram nestes incêndios. Mas podemos evitar que tamanha tragédia volte a acontecer em território português.
É tempo de novas políticas. Novos compromissos. Novas atitudes. Novas responsabilidades.
Há que defender os legítimos interesses da Nação, e não os ilícitos interesses dos lobbies.
Isabel A. Ferreira
O Partido «OS VERDES» dirigiu uma pergunta ao Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e ao Ministério do Trabalho Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, pelos Deputados Heloísa Apolónia e José Luís Ferreira sobre a utilização de animais para fins experimentais.
Uma pergunta que todos os Portugueses gostariam de ver respondida.
«Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República
Os Verdes sempre têm entendido que o conhecimento da realidade é um passo determinante para se adoptarem políticas que promovam a solução dos problemas identificados ou que adeqúem as práticas humanas às necessidades de uma sociedade sempre mais sustentável.
Daí que os indicadores sejam bastante relevantes, não para serem tidos como meros números, mas para que entendamos a dimensão das realidades. O PEV vem assim, mais uma vez, solicitar dados, que nos permitam ter uma percepção do que se passa em Portugal, desta vez relacionados com a utilização de animais em experimentações.
Não temos conhecimento de indicadores que nos possam dar a perspectiva da dimensão do uso de animais para fins experimentais ao nível nacional.
Por outro lado, o decreto-lei nº 113/2013, de 7 de Agosto, relativo à protecção de animais utilizados para fins científicos, transpôs a directiva 2010/63/EU. Decorridos quase 3 anos após a sua vigência, importa também ter a noção da avaliação da sua aplicação.
Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito ao Senhor Presidente da Assembleia da República que remeta a presente Pergunta ao Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, de modo a que me possam ser prestados os seguintes esclarecimentos:
Onde estão publicados os indicadores relativos à utilização de animais para fins experimentais, em Portugal? Solicito que o Governo me identifique as respectivas publicações.
1 - Com que regularidade são actualizados esses indicadores?
2 - Que medidas têm sido tomadas no sentido de dar cumprimento ao estipulado na directiva 2010/63/EU?
3 - Que avaliação faz o Governo da aplicação do Decreto-Lei nº 113/2013, de 7 de Agosto?
Palácio de São Bento, quarta-feira, 27 de Abril de 2016
Deputado(a)s
HELOÍSA APOLÓNIA (PEV
JOSÉ LUÍS FERREIRA (PEV)
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(AVISO: uma vez que a aplicação do AO/90 é ilegal, não estando efectivamente em vigor em Portugal, este texto foi reproduzido para Língua Portuguesa, via corrector automático)
Este é o título altissonante de um artiguinho publicado num blogue tauromáquico, no passado dia 26 de Novembro.
Aquele “VALHA-NOS” é o valha a eles, aos aficionados, obviamente.
Estão felizes da vida!
Eis os três ministros assumidamente aficionados: o Primeiro, o da Agri(touro)cultura e o da (In) Cultura.
É óbvio que nem tudo neste país anda ao redor da tauromaquia… Mas quase… ao que parece…
Não entendemos como é que o Bloco de Esquerda, Os Verdes e o PAN, que se dizem assumidamente anti-tourada, puderam "alinhar" com um governo que tem como primeiro-ministro um aficionado, e aceitar, assim com tanta cumplicidade, que dois lugares-chave da governação fossem colocados estrategicamente nas mãos de aficionados.
Excluímos o PCP, por enquadrar autarcas aficionados nas suas fileiras, uma vez que todos os municípios alentejanos, que estão nas mãos dos comunistas, são adeptos da selvajaria tauromáquica.
Os aficionados de touradas estão contentíssimos, porque, pensam eles, os apoios governamentais para a denominada “festa brava” estão assegurados.
Diz o “Farpas Blogue”:
«Luis Capoulas Santos (Agricultura) e João Soares (Cultura) são os dois ministros aficionados do novo governo de António Costa que esta tarde toma posse.
Elísio da Costa Summavielle, ex-secretário de Estado da Cultura do governo de José Sócrates, referiu ao "Farpas" que, pelo menos no que toca à pasta da Cultura deste novo governo, "uma coisa é certa: os aficionados podem estar tranquilos". E justifica: "João Soares é aficionado e dá a cara. Ainda este ano, foi comigo a duas ou três corridas. Trabalhei com ele cinco anos, quando era vereador da Cultura em Lisboa e organizámos até algumas corridas".
Também Luís Capoulas Santos, que volta a ter a seu cargo a pasta da Agricultura, é um reconhecido aficionado e foi mesmo forcado em Montemor. Com 64 anos, foi secretário de Estado da Agricultura entre 1995 e 1998 e ministro da Agricultura de 1998 a 2002. Licenciado em Sociologia, esteve na última década no Parlamento Europeu e a revista "The Parliament" elegeu-o em 2012 o melhor eurodeputado na área da Agricultura. É uma presença assídua nas nossas praças de toiros e assume a condição de aficionado da Festa Brava sem medo nem preconceitos.»
Podem ler a noticia e ver fotos neste link:
http://farpasblogue.blogspot.pt/2015/11/valha-nos-isso-ministros-aficionados-no.html
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Sim, poderia ter sido o melhor eurodeputado na área do apoio à touro-cultura, que para eles é o mesmo que agri-cultura. E nessa área acreditamos que tivesse sido o melhor.
Pois se tudo isto não fosse grave até dava para rir.
Mas é GRAVE. Muito GRAVE, membros do governo ORGANIZAREM actividades selváticas, utilizando dinheiros públicos.
Como já foi referido, é óbvio que nem tudo neste país anda ao redor da tauromaquia… Mas quase… ao que parece…
Vamos ver no que isto dá.
No entanto, aqui fica uma pequena advertência: aficionados, não deitem foguetes antes da FESTA, que pode nunca mais vir a ser “brava”… mas atómica…
Os pró-touradas já começaram a esfregar as mãos de contentes e a espalhar uma alegria ainda contida, mas…
O famoso artista plástico Pedro Cabrita Reis com João Soares e Fernanda Silva, (Mulher do nosso companheiro Emílio) na segunda fila (contra-barreira). Em baixo, Elísio Summavielle e Carlos Alberto Moniz e suas respectivas Mulheres. Fonte desta foto e outras mais de ditos “famosos “ amantes da tortura de seres vivos:
http://farpasblogue.blogspot.pt/2014/05/famosos-no-campo-pequeno-ii.html-
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Recebi, há pouco, de um desconhecido, via correio electrónico, a seguinte mensagem:
«João Soares (foto), que enquanto presidente da Câmara de Lisboa sempre manifestou o seu apoio e apreço para tauromaquia, será o ministro da Cultura no novo governo presidido por António Costa, que esta manhã foi indigitado pelo presidente da República, Prof. Cavaco Silva. Uma notícia que pode traduzir alguma esperança para os aficionados da Festa Brava. Pelo menos, anti-taurino não é».
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Esta é uma nota publicada, hoje, no Farpas Blogue, aqui:
http://farpasblogue.blogspot.pt/2015/11/joao-soares-e-ministro-da-cultura-e-nao.html
Pois é! Acontece que João Soares É anti-taurino (é contra os Touros, odeia Touros), porque é pró-tourada.
À mensagem do desconhecido respondi assim:
Isto significa apenas que Portugal continua na senda do retrocesso. E tanto faz governo de esquerda como de direita.
Mas João Soares se se atrever a colocar as manguinhas de fora poderá ter a travá-lo o Bloco de Esquerda, os Verdes e o PAN, e talvez (talvez) o PCP.
Estaremos atentos.
E tudo, tudo o que João Soares pretender fazer pela selvajaria tauromáquica terá repercussões nacionais, europeias e até mundiais.
E um país com um ministro da cultura INCULTO só terá INSUCESSO.
E ele sabe disso. E o seu paizinho Mário Soares também sabe.
Estão, esperemos para ver. Estaremos ATENTOS!
Isabel A. Ferreira
Apenas votaram contra o PEV, três deputados socialistas e um democrata-cristão?
O Bloco de Esquerda e o PCP abstiveram-se?
Esta gente estará na posse das suas faculdades mentais?
Venderiam a alma ao diabo?
E é nas mãos desta gente desqualificada que o destino de crianças e jovens está entregue?
«Então diz que o Parlamento aprovou uma lei que diz que os menores já podem ser forcados?
Eu cá acho muito bem, dá gosto ver a juventude a querer preservar os valores tão portugueses. Dá gosto ver jovens que preferem pegar toiros para mostrar que não têm uma pila pequena, do que beber 20 shots de absinto e fumar 10 cigarros de penalti.
Eu sinceramente não vejo nenhum mal nisto, aliás quanto mais novos melhor, que a probabilidade de falecerem com um corno entravado na laringe é mais alta. Já agora, que estamos numa de perder tempo a aprovar leis parvas, para além de permitir menores serem forcados, sugiro permitir os seus pais serem enforcados. Numa arena, com gente a aplaudir que é para recordarmos tradições da idade média.»
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ESTÃO OU NÃO ESTÃO A PEDIR ESTE TIPO DE COMENTÁRIO?
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«PSD, PS e CDS aprovaram esta sexta-feira um diploma que permite a menores acederem à atividade de forcado tauromáquico, mas o diploma gerou divergências nas bancadas socialista e do CDS.
O texto final proveniente da Comissão Parlamentar de Segurança Social e de Trabalho teve a oposição do Partido Ecologista «Os Verdes», de três deputados socialistas (Pedro Delgado Alves, Isabel Santos e Rosa Albernaz) e do democrata-cristão João Rebelo.
Bloco de Esquerda e PCP optaram pela abstenção, opção de voto à qual se juntaram os deputados socialistas Eduardo Cabrita, Pedro Nuno Santos, Inês de Medeiros, Carlos Enes, Manuel Mota e António Cardoso.
Após a votação, em declarações agência Lusa, o dirigente socialista Pedro Delgado Alves classificou a atividade tauromáquica como sendo de risco. «No texto final não ficou devidamente acautelada a proteção de menores numa atividade de risco», referiu o ex-líder da JS».
Fonte:
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Parlamento aprovou, menores já podem ser forcados
(Ler mais esta notícia neste link:)
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/parlamento-aprovou-menores-ja-podem-ser-forcados-1687594
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Isto é absolutamente inacreditável.
Mas esperar o quê de governantes retrógrados, incultos e, sobretudo, cegos mentais (para não dizer outra coisa?)
Como se já não bastasse os cobardes forcados, aprovam a existência de cobardes forcadinhos?
Em que época vegetam estes governantes?
Não terão dignidade, nem honra, nem vergonha naquelas caras deles?
Eu nem acredito que tal coisa pudesse ter acontecido!
E para que serve as comissões de protecção a crianças e jovens?
Para receberem o ordenado ao fim do mês sem nada fazerem de útil por essas crianças e jovens que caem nas mãos de loucos irresponsáveis?
Portugal está entregue a pataratas.
Continuem a votar nesses pataratas.
Já falta pouco para que nos atolem no lamaçal medieval, se é que já lá não estamos atolados até ao pescoço...
A minha indignação e a minha repulsa são absolutamente ilimitadas…
Se esta classe “política” portuguesa já estava avaliada por baixo e já fora do prazo, a partir de hoje está quilatada muitos zeros abaixo de zero, ou seja a um nível máximo de absoluta incompetência e desatino...
Uma notícia que não acrescenta nada ao que todos já sabemos.
Mais do que uma vez alertámos, neste Blog, para a imoralidade deste “negócio” para os tauricidas, camuflado em ajudas para a agricultura e gado leiteiro, o que pode enganar o Zé-povinho que come ovas de sardinha e pensa que é caviar, e depois fica feliz da vida.
Quem não consegue discernir acha estes apoios muito normais.
Mas uma parte dos NOSSOS IMPOSTOS vai para a TORTURA DE TOUROS E CAVALOS.
É preciso que isto fique bem claro.
As notícias, na comunicação social portuguesa, saem assim, em letrinhas pequenas, e a proeza do Paul Simon ou quanto custa um futebolista são notícias muito mais importantes do que a roubalheira que nos fazem para subsidiar a tortura de seres vivos.
Depois andamos aqui todos a apertar cintos, e o ESTADO A ESBANJAR DINHEIROS PÚBLICOS nesta SELVAJARIA, que coloca Portugal no rol dos países terceiromundistas, onde a incultura ainda está bastante enraizada.
Amanhã, o Bloco de Esquerda e “Os Verdes” vão apresentar no Parlamento algumas medidas que não exterminam o cancro tauricida, mas atenuam o seu impacto, e ao menos valha-nos isso.
Que as musas da lucidez inspirem os deputados para poderem discernir e avançar um passinho em frente.
Para RETRÓGRADOS basta-nos os tauricidas e afins.
Porém, a meta tem de ser a ABOLIÇÃO DE TODO E QUALQUER ESPECTÁCULO COM ANIMAIS NÃO HUMANOS.
Já chega de IGNORÂNCIA!
OS PORTUGUESES MERECEM VIVER NUM PAÍS CIVILIZADO E SEREM GOVERNADOS POR GENTE CIVILIZADA TAMBÉM.