Filipa campeao disse sobre AFINAL O MÉDICO DO HOSPITAL DE ÉVORA DISSE: «ERA BOM PARA OUTRO COLEGA QUE FOSSE AFICIONADO», OU AS COISAS NÃO CORRERAM CÉLERES COMO DEVIAM, PORQUE O HOSPITAL SÓ TINHA UM ORTOPEDISTA DE SERVIÇO? na Quinta-feira, 20 de Setembro de 2012 às 21:48:
A Filipa Campeão é namorada do Armando, o forcado, que um Touro já moribundo, reunindo todas as suas forças para, legitimamente, se livrar dos seus carrascos, conseguiu sair deste acto covarde ferido numa perna.
É preciso ter em atenção um pormenor: o FORCADO estava na arena por sua livre e espontânea vontade. O Touro estava lá FORÇADO. Não seria esperada tal reacção de um animal já tão torturado?
Só não vê isto quem é CEGO MENTAL.
A Filipa entendeu, e muito bem, vir a público defender o seu ponto de vista.
Mas antes de transcrever o texto (integral) que ela escreveu, devemos acrescentar que a Filipa estudou na FCSH - UNL (Turma de 2010 · Jornalismo · Lisboa).
Então diz ela:
«Caro/a, como a namorada do forcado em questao (e sem apreciar especialmente touradas, eu propria), faço lhe um relato completo de tudo o que aconteceu para pensar melhor 2 vezes antes de me chamar mentirosa a mim ou a alguem que me rodeia: o armando chegou ao hospital c uma fractura exposta que, caso n saiba, deveria ter sido operada no maximo 6 horas apos o acidente, o tal medico de servico qd percebeu a origem da lesao disse \" vao la chamar o dr. X q esse e q e esse e q e aficcionado\", sendo q a partir desse momento tratou o com total desprezo, desde dar lhe pontos a sangue frio, ate passar por ele quando ele gritava de dores, sorrir e nada fazer.»
Não aprecia touradas? O que não faria se apreciasse!... Primeiro: quem chamou MENTIROSA à Filipa foi a própria Filipa, e você lá saberá porquê... Eu chamei MENTIROSA à prótoiro. Quanto à descrição que faz do sucedido, ponho as minhas reticências... pois não diz a treta com a careta. E essa do “sorriso” do médico às dores do forcado, nem o próprio ANTÓNIO PEÇA o faria. A má fé toldou-lhe as vistas, Filipa. E isso é muito feio.
«Nunca foi dito que houve recusa de tratamento, o que houve foi recusa de tratamento adequado pois o armando deveria ter sido operado IMEDIATAMENTE e, n havendo medico disponivel para o operar, deveria ter ido de urgencia para lisboa.
Mas diga-me, ja q esta tao bem informado/a, como chegou a conclusao que o enfermeiro era meu irmao? N sera antes meu pai? Lol o que esperava? Q fosse um completo desconhecido a fazer a denuncia? So mais uma prova da sua ignorancia, falta de informacao e, acima de tudo, de bom senso, afinal de contas, foi uma vida HUMANA q esteve em risco.»
Nunca foi dito que houve recusa de tratamento? Ai agora já se diz o dito pelo não dito? Que história TÃO MAL CONTADA! Vá ler o que dizem as notícias e a prótoiro. Não havia médico disponível? Pois... Assim está mais a condizer com a verdade, não com a mentira da recusa de tratar um forcado.
O Hospital falhou? Os hospitais falham tanto, por falta de meios! Eu já fiquei torcida de dores sentada no chão de um hospital, porque não havia macas. Não foi por eu ser FORCADA, DEUS ME LIVRE DE TAL PRAGA! E no entanto não andei a dizer mal dos médicos, porque havia tanta gente a precisar de atendimento e tão poucos a atender...
O Armando não foi atendido com todas as mordomias? Ninguém é, num hospital público, ainda mais não havendo um médico para cada doente... Devia ter ido de urgência para Lisboa? Devia... mas não foi. E não por ele ser FORCADO.
Se quer mordomias vá para o PRIVADO. Os dinheiros públicos NÃO DEVIAM servir para TRATAR quem ESCOLHE ser tauricida. Optam por suicidar-se e ainda querem que o povo lhes pague os tratamentos!
Quanto ao “irmão”, na verdade fui informada de que era FAMILIAR, não irmão. Hoje sei, não por si, que o DENUNCIANTE foi o seu PAI. Mas para o caso o que interessa é o facto de SER FAMILIAR. Este é um pormenor importante.
Agora gostei desta: «O que esperava? Que fosse um completo desconhecido a fazer a denúncia?»
Claro que não! Um desconhecido? Qual quê!
Mas poderia ser. Se eu visse um médico a sorrir com o sofrimento de um doente e a desprezá-lo, ainda que não conhecesse o doente, não tenha dúvida que denunciaria o médico.
Agora, neste caso não. Como não houve “delito” teria de ser mesmo um FAMILIAR a fazer a denúncia. Não um desconhecido.
Foi mesmo a jeito. Tudo feito.
E a prótoiro, aproveitou-se, claro. Por causa do ex-forcado/cirurgião, que meteu o pé na argola.
Pois fizeram muito bem.
Foi tiros nos pés, que só ajudam a Causa Abolicionista.
«Afinal de contas, foi uma vida HUMANA que esteve em risco.»
Sim foi uma vida humana. Uma VIDA TÃO VIDA quanto a dos TOUROS. Mas essa não conta. E eu é que sou a ignorante, a mal informada, não tenho bom senso, porque ABOMINO TOURADAS!
Não digo: “venham mais destas”, porque não sou SÁDICA como vocês. Apesar de ABOMINAR o que FAZEM OS FORCADOS (não tenho nada contra as pessoas, mas contra o que elas FAZEM), humanamente não posso desejar que fiquem mancos ou paraplégicos ou que morram.
MAS ESTOU TOTALMENTE DO LADO DOS TOUROS.
A prótoiro continua a dar tiros nos pés.
Agora veio cá para fora com este texto difamatório e vingativo, numa tentativa de livrar a “cara”, do ex-forcado António Peça, que chegou a cirurgião, e INCITOU À VIOLÊNCIA CONTRA ANTI-TOURADAS, e agora anda na boca do mundo, como podemos ler no artigo inserido neste link:
http://www.stopfunkilling.org/LETTERS-BY-STOP-FUN-KILLING.html
Inclusive foram buscar citações nossas para incluírem neste texto infame, que só AJUDA A CAUSA ANTI-TOURADA, pois demonstra a baixeza de carácter destes aficionados.
Além disso, este texto serve também para DEMONSTRAR, o quão ESTÚPIDA é a “profissão” dos FORCADOS. Há pouco tempo um ficou paraplégico. Agora este poderia ficar manco, mas CONTINUAM A MASSACRAR TOUROS MORIBUNDOS, como se isso fosse uma grande HEROICIDADE.
O texto da prótoiro é uma infâmia. Não passa de uma calúnia.
Estamos atentos a este caso.
Mais um para o ROL DAS MENTIRAS desta federação de tauricidas que QUER, PORQUE QUER, fazer desta actividade sanguinária uma BANDEIRA PORTUGUESA.
Pois vão dar-se MUITO MAL.
HOSPITAL DO ESPÍRITO SANTO DE ÉVORA, apelamos ao vosso profissionalismo, APURE-SE A VERDADE e DENUNCIEM esta MENTIRA.
Na notícia que apresentamos a seguir, nada se fala na alegada negação do médico em tratar do doente. O que e,m nada combina com o texto apresentado pela prótoiro.
***
O texto que a prótoiro divulgou é o seguinte:
MÉDICO ANTI-TAURINO DISCRIMINA E RECUSA ASSISTÊNCIA MÉDICA A FORCADO NA URGÊNCIA HOSPITALAR DE ÉVORA!
No passado dia 15 de Setembro de 2012, o forcado Armando Martins de 22 anos, e pertencente ao Grupo de Monsaraz, foi colhido com gravidade na Amieira em Portel. Dessa colhida resultou uma fractura exposta do terço inferior da perna direita. Ao dar entrada no Hospital do Espirito Santo em Évora – HESE - o ortopedista de serviço, Dr. Francisco André, médico residente do Hospital do Otão, constatando que se tratava de um forcado, com base num preconceito animalista e anti taurino, recusou assistência médica apropriada ao paciente, esquecendo os seus deveres deontológicos e o Juramento (de Hipócrates) que fez – “Não permitirei que concepções religiosas, nacionais, raciais, partidárias ou sociais intervenham entre meu dever e os meus pacientes.” (CITAÇÃO NOSSA).
Segundo o testemunho do Senhor Antero Campeão, Enfermeiro – responsável de Enf. numa unidade de saúde, que teve a coragem e rectidão de denunciar este caso gravíssimo, a resposta do médico não podia ser mais clara: “Chamem o Dr. X, que esse é aficionado!". Na sequência, terá ainda decidido, apesar a gravidade da lesão, que o forcado apenas seria operado na quarta-feira seguinte, ou seja, quatro dias após o acidente. Na segunda-feira de manhã sem o forcado ter sinal de qualquer médico, e perante a impossibilidade de suportar as dores, foi chamado de urgência um ortopedista.
Ao pôr a descoberto a perna do forcado deparou-se com enormes “flictenas, descoloração, falta de sensibilidade e circulação praticamente inexistente no pé direito”. Solicitou esse ortopedista imediatamente a presença de um cirurgião e, de urgência, resolveram intervencionar o doente. Enquanto verificavam a situação foi referido ao próprio forcado que iriam operá-lo de imediato para tentarem evitar a amputação da perna. Para já a situação clinica do forcado está estabilizada e a perna deverá ser salva. Pelo que pudemos apurar esta não é a primeira vez que este médico assume estas atitudes contra forcados feridos.
Lamentavelmente este caso apenas vem dar razão à PRÓTOIRO pois, esta “gente”, à força de querer tratar os animais como pessoas, acaba por tratar as pessoas como animais! Quando utilizamos termos como «terrorismo e fundamentalismo», para caracterizar as crenças que fundamentam a visão animalista e anti-taurina, sabemos bem do que falamos. Infelizmente, mais uma vez, fica inequivocamente expresso que aqueles que reclamam superioridade ética e moral sobre os aficionados, defendem ideias perigosas para a nossa sociedade, como mais este exemplo ilustra.
Acham demais? Como caracterizariam um “médico”, que com base no preconceito animalista, desvaloriza e despreza, efectivamente, a vida humana, e se comporta de modo negligente, contra o seu código deontológico e coloca a vida de um paciente em jogo? A PRÓTOIRO está, juntamente com a ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE GRUPOS DE FORCADOS, a acompanhar este caso, e já deu início ao trâmites formais para que o médico em questão seja devidamente punido e as responsabilidades hospitalares sejam totalmente apuradas.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=588173&tm=8&layout=122&visual=61
(SÓ A RTP PODERIA ENTRAR NUM JOGO DESTES)