A TRISTE REALIDADE
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«“Mãe deixa de comer para alimentar criança”: Notícia publicada no “Correio da Manhã” em 15 de Março.
“HOJE TODOS À MOITA, TODOS PELO NUNO HOJE ELE AMANHA PODEMOS SER NÓS A PRECISAR DE AJUDA”: Notícia publicada em 16 de Março num blogue tauromáquico.
Na primeira, temos uma mãe sem emprego que não tem dinheiro para alimentar o filho. O marido também está desempregado. A família não tem como ajudar. Nenhum deles contribuiu para esta situação e pelo meio há um menor que só come graças à “greve” de fome forçada dos pais.
Noutra temos um forcado que se pôs à frente de um touro moribundo e com essa contribuição acabou numa cadeira de rodas.
Entretanto, o dinheiro dos contribuintes vai pagando os tratamentos deste homem. A verdade é só uma doa a quem doer, num país real, este homem não só pagaria os tratamentos do seu bolso como ainda seria processado por ter posto a sua vida em risco desnecessariamente.
No país da treta, o tipo aparece em televisões, dá entrevistas, o Estado paga os tratamentos e os aficionados desdobram-se em todo o tipo de angariação de fundos para ajudar quem não merece ser ajudado.
Podem existir muitos culpados nesta situação, mas em última análise, a culpa é dele, foi ele que se pôs à frente de um touro, foi ele que contribuiu para a situação em que se encontra e já que não existe lei que o possa processar pela sua irresponsabilidade, então que arque com a consequência dos seus actos.
A realidade é que enquanto milhares de pessoas neste país passam fome, não têm como pagar as suas necessidades básicas, como água, luz, renda, etc, os aficionados esses seres tão “solidários”, recolhem tampinhas e compram bilhetes para touradas para ajudarem este indivíduo!
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
http://protouro.wordpress.com/2013/03/16/o-pais-real-e-o-pais-dos-aficionados/
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«A “VALENTIA” DOS “ARTISTAS” TAUROMÁQUICOS»