Quarta-feira, 8 de Março de 2023

Uma provocação sobre um DIA que NÃO devia existir pelo que é

 

O Dia de hoje não deveria existir. Também sou contra os "dias" disto e daquilo, porque todos os dias são dias de tudo.


Mas o dia 08 de Março existe, não pelas mulheres que somos, mas pelas mulheres que ainda NÃO são: as dos Afeganistão, as do Irão, as da Síria, as mulheres excisadas, as escravas sexuais, as que ainda sofrem violência doméstica, as que ganham salários inferiores aos salários dos homens, as que não conseguem livrar-se dos grilhões mentais que as prendem ao que não gostam de ser...


Por todas essas mulheres, este dia tem de existir, NÃO para celebrar o que nós somos, mas para LUTAR pelas que ainda não são.

 

Há ainda muitas mulheres presas a grilhões mentais.

As mulheres têm de ter a força e a coragem de se libertarem desses grilhões, e NÃO permitirem que haja uma PRIMEIRA vez do que quer que seja que as menorize, mas se a houver, a atitude imediata é BLOQUEAR a possibilidade de haver uma SEGUNDA vez, ainda que para isso tenham de virar a vida do avesso.

A mulher existe por si própria. Existe para ser MULHER.

NÃO existe para SERVIR os homens.
NÃO existe para ser a barbie dos homens.
NÃO existe para ser USADA e ABUSADA, pelos "homens", nas mais diversas circunstâncias.
NÃO existe para ser escrava sexual.

Como se sai disto?

Batendo o pé.
Dando murros na mesa.
Tendo confiança em si própria.
Desobedecendo a "ordens", ainda que tenha de usar uma MOCA.

E as outras, as que estão amarradas a grilhões ideológicos, religiosos, culturais?

Estas terão de optar por atitudes mais radicais, como FUGIR, ainda que tenham de se transformar em mulheres-camaleão.

Um País sem mulheres PENSANTES é um país estéril.

A mulher, para viver no mundo comandado por "homens", tem de pagar um preço pela sua liberdade mental, pela sua liberdade de pensamento, pela sua liberdade de ir e de vir.

A mulher tem de se conhecer a si própria, em primeiro lugar.
Bem, existe um obstáculo: nem todas têm acesso à INSTRUÇÃO, a única coisa que liberta a mulher da escravidão mental.

Daí que, a minha mensagem para TODAS as mulheres, hoje, seja a de LUTAREM pelo acesso à INSTRUÇÃO, para poderem valorizar-se, para poderem libertar a mente, e fazerem frente aos "homens" que as querem sob as suas patorras.


Nada mais incomoda um homem do que uma MULHER PENSANTE, mesmo aqueles que lhe dão apreço.

Pensem nisto.

Isabel A. Ferreira

 

Dia da mulher.PNG

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:43

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Sexta-feira, 16 de Outubro de 2020

Código de Honra da Mulher Celta

 

Algo que toda a Mulher do século XXI d. C. deve aprender e seguir.

 

Não é com a (mal) dita "linguagem inclusiva" que as mulheres do século XXI d. C. terão um lugar ao sol na sociedade. Não é. Escusam de andar por aí, com o “todas e todos”, “amigas e amigos” na boca, porque isto jamais fará com que a mulher do século XXI d. C. seja considerada ou seja beneficiada com a igualdade de direitos. Que é o que interessa. Porque o resto é não saber ocupar o lugar que lhe cabe na sociedade.

 

O texto que se segue é de autor desconhecido. Contudo, o importante não é o autor. É o conteúdo. Se este código foi inventado ou existiu, na realidade, também pouco importa. O que importa é que todas as mulheres do século XXI d.C. o tenham como um guia para a sua própria vida, e poderão, então, confirmar que não é através de uma linguagem pirosa que terão os seus direitos garantidos.

 

 

 

As mulheres de origem Celta eram criadas tão livremente como os homens. A elas era dado o direito de escolherem os seus parceiros e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam. Eram ensinadas a trabalhar para que pudessem garantir o seu sustento, bem como eram excelentes amantes, donas de casas e mães.

Assim aprendiam o seguinte:

 

- Ama o teu homem e segue-o, mas apenas se ambos representarem um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou: amor, companheirismo e amizade.

 

- Nunca permitas que algum homem te escravize. Nasceste livre para amar, e não para ser escrava.

 

- Nunca permitas que o teu coração sofra em nome do amor. Amar é um acto de felicidade, por quê então sofrer?

 

- Nunca permitas que os teus olhos derramem lágrimas por alguém que nunca te fará sorrir.

 

- Nunca permitas que o uso do teu próprio corpo seja cerceado. Lembra-te que o corpo é a moradia do espírito; por quê então mantê-lo aprisionado?

 

- Nunca te permitas ficar horas à espera de alguém que nunca virá, mesmo tendo prometido.

 

- Nunca permitas que o teu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome desconheces.

 

- Nunca permitas que o teu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para ti.

 

- Nunca permitas que te gritem ao ouvido. O Amor é o único que pode falar mais alto.

 

- Nunca permitas que paixões desenfreadas te transportem de um mundo real para outro que nunca existiu.

 

- Nunca permitas que outros sonhos se misturem aos teus, convertendo-os num grande pesadelo.

 

- Nunca acredites que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.

 

- Nunca permitas que o teu útero gere um filho que nunca terá um pai.

 

- Nunca permitas viver na dependência de um homem como se tivesses nascido inválida.

 

- Nunca te ponhas linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tem olhos para admirar-te.

 

- Nunca permitas que os teus pés caminhem na direcção de um homem que só vive a fugir de ti.

 

- Nunca permitas que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos teus olhos te dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de ti.

 

- E, sobretudo, nunca permitas a ti própria perder a dignidade de ser mulher."

 

Fonte:   https://momentoskatia.blogs.sapo.pt/codigo-de-honra-das-mulheres-celtas-203636

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:05

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Sexta-feira, 19 de Outubro de 2018

A REVOLTA DA DEPUTADA CIDINHA CAMPOS

 

Quando uma mulher desta envergadura fala assim, os homens CALAM-SE...

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:39

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Terça-feira, 20 de Janeiro de 2015

O Estado português financia e dá incentivos à prática de matar crianças no ventre materno

 

O Estado português promove a “cultura” da violência, da crueldade e da morte de seres que não podem defender-se, financiando essa matança.

 

É assim com os seres humanos, mas também com os seres não-humanos.

 

Será esta uma competência de um Estado de Direito?

 

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 Imagem do rosto de uma criança humana (isto não é um invólucro), assassinada no santuário da vida, que é o útero da própria mãe.

 

O Estado português está a construir um país de velhos.

 

Uns, já nascem imbuídos de uma velhice ancestral, que passa de geração em geração, sem que lhes dêem oportunidade de crescerem e pensarem como jovens, e são condenados a viver como velhos.

 

Outros são assassinados antes que lhes dêem oportunidade de nascer.

 

Cada vez nascem menos crianças em Portugal.

 

Umas, porque não são geradas, por falta de meios.

 

Outras, porque são mortas antes de nascerem, com todos os meios à disposição.

 

Que “política” será esta?

 

Vejam imagens de seres humanos,  que foram cobardemente assassinados no ventre materno, um acto a que chamam "aborto", aqui:

http://abortoemportugal.blogspot.pt/2012/09/fotos-de-bebes-abortados-grafico.html

E depois digam de vossa justiça.

 

Eu, que pertenço a um outro mundo, não compreendo.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:35

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Sexta-feira, 22 de Março de 2013

A engorda dos Touros nas ganadarias viola as normas sanitárias da Direcção-Geral de Veterinária e não existe fiscalização

 

 

(Este texto, assinado pela "engrácia" foi publicado no âmbito de uma ESTRATÉGIA para desmascarar a prótoiro que, utilizando o nome da Ganadaria Palha, entregou-me pistas preciosas para chegar ao mundo IMUNDO da tauromaquia)

 

 

***

 

Um testemunho real, contado na primeira pessoa, por uma heróica mulher, que casou (contra a vontade) com um ganadeiro, e agora criou coragem para “gritar” o que teve de calar durante 27 anos.

 

 

«Bom dia Isabel.

 

Tentei ontem enviar-lhe uma mensagem para falarmos um bocadinho mas não sei o que se passou com a Internet aqui e fiquei sem acesso. Estava sempre a cair e eu não conseguia ver nada.

 

Mas vi que alguns dos aficionados foram atacar a Graziela por ela ter partilhado o seu texto lá num fórum de debate. Sei muito bem que eles não querem estas coisas ignóbeis reveladas e tentarão descredibilizar os nossos testemunhos. Mas não vão conseguir.

 

Quando engravidei ainda não tinha 17 anos. Casei porque uma menina naquela altura grávida e ainda por cima menor era uma vergonha para as famílias. O que sabia eu da vida Isabel? Nada. Era apenas uma menina que queria apenas estudar e brincar e viver a minha vida.

 

Isso foi-me roubado com a agravante de ter sabido anos mais tarde que o meu pai recebeu em gado (vacas) por parte do ganadeiro o suficiente para se calar e não fazer queixas.

 

Se há um Deus Isabel, e eu espero bem que sim, espero também que um dia os perdoe e me perdoe a mim por ter sido conivente com esta barbaridade toda a que assisti durante 27 anos. Senti-me durante anos como uma moeda de troca que não valeu mais do que algumas cabeças de gado.

 

É curioso que depois de tanto sofrimento tenha encontrado no Facebook o apoio de pessoas como a Isabel e que me compreendem e apoiam não me apontando o dedo.

 

Uma das coisas que eu sempre assisti e sei que é verdade era como se processava a engorda dos toiros. Eles chamam-lhe o remate. Rematar um toiro não é mais do que pôr-lhe a carne e peso suficiente para que possa ir para a praça. Eles têm pesos mínimos para as diferentes praças, consoante sejam de 1ª, 2ª ou 3ª categoria.

 

O que lhe vou contar é gravíssimo pois viola mesmo normas sanitárias, da Direcção-Geral de Veterinária e até normas da Comunidade Europeia. Viola tudo o que está definido nas normas de bem-estar animal.

 

Para não gastarem muito dinheiro normalmente os toiros vão para o remate apenas 5 ou 6 meses antes de serem vendidos para as touradas. É sabido que os animais comem a ração que lhe dão e por vezes vemos os mesmos animais a comerem ração que não lhes é destinada. Neste caso usa-se a ração dos suínos, pois tem hormonas e antibióticos que são legais na comunidade europeia mas apenas para os suínos.

 

Dizem eles que essa ração dos suínos e esses componentes aceleram o crescimento dos bovinos e por isso utilizam-na sem restrições.

 

O problema é que esta ração de suínos dá aos bovinos diarreias e cólicas horríveis que os mesmos têm de suportar. A Isabel já se perguntou porque quase todos os toiros quando saem a praça estão sempre sujos e com diarreias?

 

Está aqui a razão. Partilho isto consigo pois entre tantos que lêem o seu blogue poderá haver alguém que consiga uma fiscalização a uma ganadaria. Seria interessante saber porque eles compram tanta ração de suínos, quando muitos, não têm sequer os mesmos.

 

Isto é crime Isabel.

 

Quanto ao ataque que eles estão a fazer contra a Graziela e o seu texto não se preocupe. Terei muito gosto em entregar-lhe algumas fotos que tenho e que provam isto tudo. Apenas terei de as ir buscar ao Alentejo.» (Maria Engrácia Facas)

 

***

Obrigada, Maria Engrácia. A História faz-se com gente corajosa. E o mundo evolui quando uma mulher heróica decide que JÁ BASTA!

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:58

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Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013

Chamar os bois pelo nome é ser um "bocadinho mal educada e formada"? Será?

 
Porque informar é preciso, eis-me de novo a praticar uma obra de caridade espiritual.
 
 
 

 

Luis Soares disse sobre Chamar os bois pelo nome é ser um "bocadinho mal educada e formada"? Será? na Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 às 22:57:

 

«Hummm.. e mais uma vez.. se me permite e sem qualquer tipo de maldade, fala do q não sabe, esse touro nao vai ser pegado... Está em pontas, e é de uma tourada espanhola, e sim, está a morrer pq levou a estocada. Agora os outros, lidados em Portugal, estão bem fortes e vivos... Isso lhe garanto! Se souber do que fala, então Como jornalista, está a fazer o que toda a comunicação social tem feito.. manipular... E claro, pessoas menos entendidas teriam caido...»

 

***

Claro que este Touro não pode ser pegado (nem foi) porque já tinha sido estocado. Mas o que interessa isso? Os que podem ser "pegados" estão quase neste estado exaurido, e mesmo assim... defendem-se dos cobardes que o pegam... Essa era a ideia...

 

Mas com os aficionados temos de fazer desenhos para que possam compreender as ideias... E então aí vai a imagem da COBARDIA. Um bando de cobardes em cima de um ser exaurido... moribundo... Está mais claro, para que compreendam agora o que quero demonstrar, Luís Soares? 

 
 

 

(Os da Moita torturando um Touro moribundo... Que "valentia" será esta? Valentia seria "pegar" um Touro VIVO, sem os cornos embolados, sem estar a sangrar, sem estar espetado com bandarilhas, sem estar exaurido física e psicologicamente. Isso é que era valentia. O que se vê nesta imagem é a mais descomunal COBARDIA).

  

 Eis um Touro, mais morto do que vivo. E o que fazem os forcados (oito metidos a “valentes” contra um ser moribundo)?

 

Vão torturá-lo ainda mais. Isto é valentia? Eu aprendi que isto é cobardia.

 

Isto é como bater em mortos.

Bater em crianças.

Bater em velhinhos.

Bater em ceguinhos.

Bater em mulheres.

Bater em pessoas já esfaqueadas.

 

Será isto é valentia?

 

***

 

sou eu, deixou um comentário ao post As touradas estão com o pé na cova tanto na ilha Terceira como nas restantes regiões onde a civilização ainda não chegou às 20:03, 2013-02-25.

 

Comentário:

«cada vez a menina está pior , todos os dias ainda mais um bocadinho mal educada e formada realmente os canudos nao trazem muito a certas pessoas»

 

***

 

Bem, se é só mais um “bocadinho” menos mal….

 

Pois há quem não aprenda nada.

 

Eu aprendi com Miguel Torga, o seguinte «Cântico de Inteligência»:

 

«Não destruas.

 

Toda a fúria é maldade.

 

Constrói o mundo!

 

A sinfonia tem de ser inteira!

 

Junta o teu canto à melodia!

 

Dura!

 

Existe humanamente e sê Feliz!» 

 

***

E aprendi ainda mais.

 

Aprendi que:

 

«O medo tem alguma utilidade, mas a cobardia não» (Mahatma Gandhi).  

 

«Ver o bem e não fazê-lo é sinal de cobardia» (Confúcio).

 

«A cobardia é a mãe da crueldade» ( Michel de Montaigne).

 

«O medo depende da imaginação, a cobardia do carácter» (Joseph Joubert).

 

«Os cobardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez» (William Shakespeare).

 

«Pecar pelo silêncio, quando se deveria protestar, transforma os homens em cobardes» (Abraham Lincoln).

 

«Um cobarde é incapaz de demonstrar amor. Isso é privilégio dos corajosos» (Mahatma Gandhi).

 

«A não-violência nunca deve ser usada como um escudo para a cobardia. Ela é uma arma para os bravos» (Mahatma Gandhi).

 

Além disso, segui a lição de vida de Chris Jordan, que deixou a carreira dele de advogado, para abraçar a profissão de Activista Cultural e Agitador de Consciências .

 

Pois é exactamente isso que eu sou.

 

***

 

Sabe qual é o vosso problema?

 

É que nunca ninguém vos tinha dito aquilo que eu digo de um modo directo e claro. Sem papas na língua.

 

Mas a culpa, obviamente, não é vossa.

 

A culpa é dos governantes, os verdadeiros ignorantes, aos quais convém manter um povinho ignorante.

 

Espero que tenha contribuído alguma coisa, para que você possa dar um passinho, nem que seja um passinho de formiga, em direcção à evolução, e não ficar nesse buraco escuro, mofento, em que os governantes querem que vocês fiquem, para serem manipulados mais facilmente.

 

Acordem para a realidade do Século XXI depois de Cristo.

Já não é sem tempo.

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:50

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Sexta-feira, 14 de Setembro de 2012

Isto não é uma mulher, é uma trituradora de Touros!

 

 

 

 

Só este ano e em público, esta criatura, de nome Joana Andrade, usando e abusando de um total de 11 Cavalos, torturou até à exaustão 32 bovinos, tendo, ela própria, matado 19. Dos troféus recebidos, fazem parte 12 das orelhas destes bovinos.

 

Esta portuguesa envergonha o Mundo dos humanos.

 

Isto não é uma mulher.

 

É uma máquina trituradora de seres vivos.

 

Por que será que todos os tauricidas apresentam um semblante diabólico?

 

Observem bem a fisionomia alucinada desta “máquina de matar Touros”...

 

Chispa maldade pelos olhos...

 

Porquê?

 

Que mal lhe fizeram os desventurados Touros?

 

Esta é uma das que vai ter de prestar contas das suas crueldades.

 

Então, será demasiado tarde, para voltar atrás...

 

Informação e foto:

http://diariotaurino.blogspot.com/2011/10/joana-andradeos-numeros-de-uma.html)

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:23

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Quinta-feira, 23 de Junho de 2011

Código de Honra da Mulher Celta

 

Algo que toda a Mulher do século XXI d. C. deve aprender e seguir.

 

 

 

As mulheres de origem Celta eram criadas tão livremente como os homens. A elas era dado o direito de escolherem os seus parceiros e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam. Eram ensinadas a trabalhar para que pudessem garantir o seu sustento, bem como eram excelentes amantes, donas de casas e mães.

Assim aprendiam o seguinte:

 

- Ama o teu homem e segue-o, mas apenas se ambos representarem um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou: amor, companheirismo e amizade.

 

- Nunca permitas que algum homem te escravize. Nasceste livre para amar, e não para ser escrava.

 

- Nunca permitas que o teu coração sofra em nome do amor. Amar é um acto de felicidade, por quê então sofrer?

 

- Nunca permitas que os teus olhos derramem lágrimas por alguém que nunca te fará sorrir.

 

- Nunca permitas que o uso do teu próprio corpo seja cerceado. Lembra-te que o corpo é a moradia do espírito; por quê então mantê-lo aprisionado?

 

- Nunca te permitas ficar horas à espera de alguém que nunca virá, mesmo tendo prometido.

 

- Nunca permitas que o teu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome desconheces.

 

- Nunca permitas que o teu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para ti.

 

- Nunca permitas que te gritem ao ouvido. O Amor é o único que pode falar mais alto.

 

- Nunca permitas que paixões desenfreadas te transportem de um mundo real para outro que nunca existiu.

 

- Nunca permitas que outros sonhos se misturem aos teus, convertendo-os num grande pesadelo.

 

- Nunca acredites que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.

 

- Nunca permitas que o teu útero gere um filho que nunca terá um pai.

 

- Nunca permitas viver na dependência de um homem como se tivesses nascido inválida.

 

- Nunca te ponhas linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tem olhos para admirar-te.

 

- Nunca permitas que os teus pés caminhem na direcção de um homem que só vive a fugir de ti.

 

- Nunca permitas que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos teus olhos te dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de ti.

 

- E, sobretudo, nunca permitas a ti própria perder a dignidade de ser mulher."

 

Fonte:   https://momentoskatia.blogs.sapo.pt/codigo-de-honra-das-mulheres-celtas-203636

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:59

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Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009

O Uso e abuso da Mulher

 

Copyright © Isabel A. Ferreira 2009
 
 
  
A Musa Calíope – inspiradora da poesia épica (Escultura do Museu do Vaticano)
  
 
Para quebrar a monotonia, hoje decidi abordar um tema universal – a mulher – espécimen ao qual nem sempre me orgulho de pertencer.
 
Embora a mulher tivesse representado um papel específico em cada época histórica, aumentando ou diminuindo a sua importância de acordo com os valores culturais, sociais, morais e até religiosos de cada povo, existem apenas dois tipos de mulher: a que explora e se deixa explorar, e a que bate o pé no chão, sejam quais forem as circunstâncias, comandando, deste modo, a sua própria vida.
 
Evidentemente que em cada uma destas tipologias se enquadra uma infinidade de géneros, cada qual com um estigma totalmente diverso do outro. Contudo, o que interessa fundamentalmente destacar são os dois grandes e universais tipos de mulher, que existem desde o aparecimento dos hominídeos na Terra, embora pouco ou nada se saiba da mulher pré-histórica, e sobre esta, os estudiosos gostam muito de fantasiar…
 
Apesar de a mulher ainda ser considerada (pela maioria dos homens) o sexo frágil, um apêndice do próprio homem, mulheres existem que são autênticos baluartes das sociedades, e sem elas, essas sociedades seriam extremamente estéreis. Elas são em grande número, mas não aparecem, não se mostram. Para quê?
 
O ouro, o mais precioso dos metais, não existe à superfície. Não está ao alcance de todas as mãos. Talvez por isso, seja tão valioso. Por que é que as pedras comuns, os seixos, não têm qualquer valor? Porque se encontram a esmo. Todos podem ter acesso aos calhaus rolados. Mas não ao ouro.
 
Aos olhos do homem, a mulher, na sua generalidade, ainda é um ser fútil, que tem a cabeça apenas para usar penteados; é um ser que se molda tão facilmente como um pedaço de plasticina; é um “bibelot”, que o homem exibe, tal como uma cabeça de búfalo embalsamada, produto de uma caça gloriosa; é uma jóia que mostra com ostentação, como mostra o alfinete de gravata incrustado de diamantes; é um objecto que ele usa a seu bel-prazer, tal como usa uma camisa nova.
 
Contudo, quando a camisa fica velha ou surrada, o homem coloca-a no fundo de uma prateleira, como recordação de tempos idos, ou então atira-a ao lixo, e ela anda em bolandas até se transformar em farrapos, ou se melhor sorte tiver, alguém, menos exigente, aproveitá-la-á, até ela ficar completamente desfeita.
 
Infelizmente, esta não é uma imagem do passado. Ela existe desde sempre. E embora seja verdade que a mulher dos finais do século XX e inícios do século XXI alcançou um status na sociedade, como em nenhuma outra época, o certo é que nunca a mulher, particularmente a mulher jovem, foi tão frívola como o é hoje, salvaguardando, evidentemente as inúmeras excepções. Nunca, como hoje, se deixou explorar e ridicularizar. E a falta de respeito que o homem sempre demonstrou ter pela mulher fútil, pela mulher objecto ou pela mulher “bibelot”, está a generalizar-se, pois há a tendência para pensar que todas as mulheres são iguais.
 
Mas há aquelas que batem o pé, sejam quais forem as circunstâncias. Mesmo no tempo da escravatura, sabe-se que haviam escravas que preferiram a morte a submeter-se aos caprichos dos seus depravados senhores.
 
No mundo do trabalho, existiram operárias que morreram a lutar pelos seus direitos. Mulheres revolucionárias que se bateram pelos seus ideais. Mulheres que tombaram pela pátria que gostariam que os seus filhos tivessem.
 
***
 
Exemplificando: temos os concursos de misses, onde a mulher é ridicularizada, e o que é pior de tudo: ela nem sequer se dá conta disso.
 
Claro, há quem goste. Mas há também quem compare esses eventos com os concursos de gado – esta comparação, por incrível que pareça, ouvi eu da boca de um homem culto, relativamente novo, na flor da idade dos entusiasmos. Mas há situações verdadeiramente aberrantes e que nem a todos os homens agradam.
 
Disse-me o referido senhor: «Assim como o gado (cujos donos se esmeram a escovar-lhes o pêlo e mantê-lo com um aspecto extraordinário) se passeia pela feira sob os olhares dos entendidos, que o perscrutam, membro a membro, não vá ter uma perna coxa ou um olho vazado, assim a mulher, ao pavonear-se numa passerelle, com indumentária reduzida, e previamente polida, vira-daqui-vira-dali, expõe ao ridículo, o que ela tem de mais belo e precioso: a intimidade do seu corpo».
 
A este propósito passa-se um fenómeno curiosíssimo. Ao fazermos uma reportagem, se perguntarmos aos organizadores destes certames o que sentiriam se vissem as suas filhas, mãe, irmãs ou mulher a pavonearem-se numa passerelle, respondem imediatamente: «Não misture as coisas. Isso é diferente!»
 
Claro! Outra resposta não poderia eu esperar. Ridicularizar as mulheres dos outros é muito fácil e não tem a mínima importância. Mas quando se trata das suas… Alto lá! A conversa é outra.
 
***
 
Esta reacção, que é autêntica, faz-me lembrar dois episódios passados comigo, em que coloquei em causa, propositadamente, a mentalidade do homem corriqueiro (porque os há invulgares e correctos).
 
O primeiro caso deu-se com um desses jornalistas de meia-tigela, que há falta de matéria-prima para me derrubar do pedestal de mulher, senhora-do-meu-nariz, várias vezes recorreu à calúnia, à mentira, à provocação – o argumento de quem não tem argumentos. Normalmente dou ao desprezo tais baixezas de atitude, mas daquela vez o indivíduo havia ultrapassado todos os limites. Eu não podia deixar passar a oportunidade de o por no seu lugar. Telefonei-lhe, e depois de me identificar, disse-lhe apenas isto: «Ouça, aconselho-o a que, quando tiver ganas de difamar alguém, comece pela sua mãe, pelas suas filhas (ele tinha duas) e pela sua mulher». Escusado será dizer que o sujeito desligou imediatamente o telefone e nunca mais se atreveu a escrever o meu nome no jornal que dirigia.
 
O outro episódio passou-se com alguém do sexo masculino (que não cheguei a conhecer) e que diariamente tocava a campainha da minha casa, tarde da noite, para perguntar se ali vivia a Carlinha, a Mariazinha, a Antoninha, enfim… Isto aconteceu uma, duas, três vezes, apanhando-me sempre desprevenida. À quarta vez, já farta destes desmandos, decidi utilizar aquela arma secreta que desarma os falsos heróis. À pergunta se ali vivia… reconhecendo a voz, respondi-lhe (e desculpem-me a liberdade da linguagem): «E se fosses chatear a tua mãe?» O resultado não se fez esperar. Ouvi um berro: «A minha mãe não é para aqui chamada». E ainda mais outro: «A minha mãe não é para aqui chamada, ouviste?»
 
Sim, eu tinha ouvido, muito bem. Claro, a mãe do indivíduo não era para ali chamada, mas a mãe dos meus filhos podia ser incomodada, às horas do seu descanso, por um qualquer fulaninho. Nunca mais o atrevido se atreveu a importunar-me.
 
Uma vez mais, pude comprovar que a mãe, as filhas, as irmãs e a mulher dos outros, podem ser ridicularizadas, desrespeitadas, difamadas ou incomodadas, que não tem qualquer importância, porém, quando viramos o bico ao prego, cai o Carmo e a Trindade!
 
***
 
A mulher nem é superior nem inferior ao homem. Socialmente, moralmente, intelectualmente. Apenas diferem fisicamente. Então, por que faltará coragem à mulher para agir de forma a não se deixar inferiorizar pelo homem?
 
Outro dia, em conversa com certo cavalheiro já de avançada idade, que me mostrava fotografias de umas “beldades” da sua época, comentou com um ar deleitado: «Isto é que são mulheres!» E eu respondi: «Sim, isto é que são mulheres, mas vocês não as escolhem para casar
 
«Claro que não! Os “bibelots”, os objectos de adorno, as jóias servem apenas para enfeitar a nossa vida. Nada mais!» Resposta pronta do cavalheiro.
 
Que conceito fazem os homens da mulher?
Diz-me: «A culpa é dela. Ela é que gosta de se mostrar, de ser fútil, de ser objecto, “bibelot”!...»
 
***
 
Já é tempo de a mulher se libertar verdadeiramente, não se deixando ridicularizar, como se deixa, quando se pavoneia diante do homem, que apenas a vê como um alfinete de gravata, incrustado de diamantes.
 
Usar e abusar da mulher é coisa fora de moda.
A mulher deve apresentar-se tal como uma musa que inspira o poeta: sensata, sensível, feminina, misteriosa, bela no seu recato… mas a bater o pé quando é preciso!
 
 
publicado por Isabel A. Ferreira às 19:58

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