Nunca na história da humanidade se havia premeditado um assassínio em massa, de proporções tão descomunais, tão cruéis, apenas porque se era judeu, ou cigano, ou deficiente, ou homossexual, ou velho, ou criança, simplesmente porque sim…
Foi o tempo em que psicopatas detiveram o poder, um poder letal, absoluto, demente…
Não, não estávamos no tempo dos homens rudes e inscientes, que faziam da guerra e dos massacres de povos um modo de sobrevivência…
Estávamos em pleno século XX, da era dita cristã…
Num tempo em que a Europa ainda se refazia da loucura que também foi a Primeira Guerra Mundial, a qual devastou povos e cidades, matando milhões de seres humanos, numa onda gigantesca de simples malfazer (1914-1918).
E os que se consideravam “homens” nada aprenderam com essa primeira experiência global da loucura.
Ainda mal refeita dessa onda destruidora, a Europa viu-se novamente envolvida pela alucinação de um louco bem-falante que conseguiu alienar milhares de outros loucos num outro conflito militar global que durou de 1939 a 1945.
Isto é o que se chama "matar com requintes de malvadez…"
Auschwitz foi o “rosto” mais cruel do genocídio gerado por um dos maiores monstros da História do Homem: Adolf Hitler, que, para bem da Humanidade, não deixou descendência, de outro modo, ter-se-iam suicidado, por não aguentarem o peso de um nome tão ignominioso.
Auschwitz representa o que de mais primitivo e cruel se esconde na mente dita “humana”.
Ali foram cometidos os piores e mais irracionais e requintados crimes contra a humanidade, nos quais, se não existissem filmes e fotografias e testemunhos (ainda) vivos, nenhum ser racional jamais poderia acreditar.
Por isso, o mundo nunca poderá esquecer Auschwitz.
Por isso, devia ser obrigatório ler todos os livros escritos sobre esta inominável loucura. Devemos isso aos sobreviventes. Aos que pereceram. Aos que foram vítimas da tirania de um louco.
Na tarde de um Sábado, a 27 de Janeiro de 1945, faz hoje 70 anos, cerca de 7 mil judeus, que ainda se encontravam neste campo da morte, foram libertados pelos soviéticos que, para mal da humanidade, também criaram campos de concentração, os chamados “gulags”, na Sibéria, onde foram exterminados milhares de homens e mulheres que não alinhavam com a loucura de outro monstro da história: Josef Stalin. E o “gulag” tornou-se um símbolo da repressão da ditadura deste que nada ficou a dever à loucura de Hitler.
Enfim…
O dia 27 de Janeiro representa o suspiro de alívio para aqueles que conseguiram sobreviver ao inferno de Auschwitz.
Para completar este tributo, sugiro que abram estes links e vejam esta Memória do Holocausto:
http://pt.slideshare.net/beaefm/memoria-holocausto
http://expresso.sapo.pt/oficio-de-matar=f908141
http://expresso.sapo.pt/ao-lado-do-anjo-da-morte=f908176
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Mas também foi num dia 27 de Janeiro, em 1756, que nasceu um dos maiores génios musicais de todos os tempos: Wolfgang Amadeus Mozart.
Por isso, sinto-me honrada em ter também nascido no dia 27 de Janeiro. Um dia marcado pelo génio humano e também pela libertação de milhares de seres humanos.
E é com a divina música de Mozart que presto a minha homenagem a todos os que, em nome da loucura ou em nome de nada, foram sacrificados em Auschwitz, e aos que sobreviveram para nos contar o incontável, o inacreditável, o que nunca deveria ter acontecido á face da Terra.
Vemos aqui um bando de covardes a torturar um indefeso animal, que nem sequer tem as suas armas (os cornos) disponíveis – Imagem deplorável, que retrata a ignorância de uma gente que ficou parada na pré-história
O Luís Soares, um açoriano, aficionado emperrado, pois já não é a primeira vez que lhe deixo aqui motivos para sair da ignorância que trouxe do berço, mas ao que parece ainda não conseguiu aprender nada, deixou- me este comentário:
Luis Soares disse sobre UMA VEZ AFICIONADO EMPERRADO, SEMPRE AFICIONADO… na Quinta-feira, 2 de Maio de 2013 às 19:46:
1-"Ele é "fabricado" pelos ganadeiros, com um fim único. O Touro é simplesmente um bovino como outro qualquer. Manso, digno e que merece respeito. Extinguir-se-á mais depressa o homem do que qualquer outro animal não humano. Isto não sou eu que digo. É a CIÊNCIA.\". Disse que tudo o que diz é fundamentado. Gostaria de ler sobre essa sua afirmação. E saber os estudos feitos sobre a continuidade de touro Bravo. e me permite, sem faltar ao respeito, só mesmo uma pessoa que está completamente fora do assunto, é que afirma/acredita nisso. O touro Bravo é criado para a lide... É o resultado de uma seleção rígida, de forma a obter o melhor espécime! Não se cria um touro para comer... Ou para o trabalho! Mas pronto... Mostre me os estudos...
2- P.s.: Ontem.. as ruas da terceiras.. as quatro, onde houve tourada à corda, estavam cheias! Era tanta gente na rua a rir.. portugueses.. Americanos... Holandeses... A beber e a comer...Até um casal de italianos q eu conheci, e que me disseram que visitaram as 4 ilhas dos Açores, e que lhes foi aconselhado a terceira por causa das touradas à corda! Perguntei se estavam a gostar, no meio daquela folia toda... Eles disseram que é impressionante! E que estavam a adorar. Levei o marido a ir para a rua correr um pouco com o tourO. Era o último touro. Emprestou me a máquina para tirar umas fotos mais de perto. No final perguntou me quando era a próxima tourada.»
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Quanto ao primeiro ponto, deixo-lhe aqui este excelente trabalho de um ZOÓLOGO. Talvez não entenda, porque está em castelhano, mas tem imagens, que provavelmente perceba.
A VERDADE SOBRE O TOURO DE LIDE
Há muitos mais textos sobre este assunto, espalhados por este Blog. Não vou fazer o seu trabalho de casa, Luís Soares. Se quiser saber mais, procure. Está tudo aqui.
Quanto ao segundo ponto, valha-o todos os santos e santas: as ruas da Terceira estavam cheias, sim, de gente BRONCA, PAROLA, incluindo os “estrangeiros” que também os há broncos e parolos.
Esses que aí foram, não vão a um concerto ouvir Mozart, ou a um ballet ver o Lago dos Cisnes.
Vão à Terceira ver como se tortura covardemente um pobre animal e emborracharem-se como é da praxe dos grosseirões.
O que disse neste seu segundo parágrafo só vem comprovar que, infelizmente, a EVOLUÇÃO não chegou à Ilha.
Mas tudo isto está a caminho do fim.
A estupidez não dura eternamente. Sabia?