A PRAÇA DE TOUROS DE MONFORTE, DE “CARA LAVADA” COM OS DINHEIROS DOS NOSSOS IMPOSTOS.
VAMOS ACABAR COM ESTA IMORALIDADE
AMIG@S P.F PARTICIPEM NESTA INICIATIVA DO GOVERNO O VENCEDOR SERÁ RECEBIDO PELO PRIMEIRO-MINISTRO
"Fim dos dinheiros públicos para as touradas"
Portugal atravessa um momento preocupante de crise económica.
Os cortes na despesa obrigaram ao encerramento de centenas de escolas, serviços de saúde e outros serviços públicos em vários pontos do país, situação que implica um esforço suplementar das populações que se viram privadas destes serviços.
Simultaneamente, na região do Alentejo e Ribatejo têm vindo a ser reabertas várias praças de touros que se encontravam inactivas, com recurso a dinheiros públicos: As Praça de touros de Monforte, Estremoz, Azambuja e Setúbal são apenas alguns exemplos recentes (+ de 3,250,000 euros) a juntar a outros anunciados como é o caso da construção da “nova praça de touros da linha de Cascais”.
Em Monforte, a Câmara apresentou em Julho de 2012, um projecto para transformar uma Escola encerrada na sede do Grupo de Forcados e num Centro de Tauromaquia. Tudo isto pago com fundos Comunitários do PRODER.
A realização de touradas em Portugal depende dos subsídios para a criação de bovinos de lide (através da PAC) e dos apoios financeiros das autarquias (aquisição de milhares de bilhetes, apoio a associações e grupos de forcados, publicidade, reabilitação de praças, etc.). Estes apoios custam anualmente ao Estado português cerca de 16 milhões de euros.
Os cidadãos subscritores deste Movimento não aceitam que os dinheiros públicos sejam utilizados na perpetuação de uma actividade anacrónica, contrariando a tendência mundial de abolição deste tipo de divertimentos e consideram o encerramento de escolas e hospitais e a abertura de novas praças de touros é imoral, injusto e inaceitável.
MOVIMENTO "Fim dos dinheiros públicos para as touradas"
http://www.portugal.gov.pt/pt/o-meu-movimento/ver-movimentos.aspx?m=1335
Para votar carreguem em APOIAR no final do texto.
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Obrigado.
Rui Manuel
(TRADIÇÃO: só porque sempre o fizeste da mesma maneira, não significa que não é
incrivelmente estúpido)
UM TEXTO MAGNÍFICO QUE SINTETIZA UM
RACIOCÍNIO LÚCIDO E EFICAZ A FAVOR DA ABOLIÇÃO DAS TOURADAS
Movimento de Tojo
O Movimento de Tojo Contra as touradas
http://www.portugal.gov.pt/pt/o-meu-movimento/ver-movimentos.aspx?m=63
As touradas são das "tradições" mais cruéis que ainda existem em Portugal. O prazer de alguns não pode justificar o sofrimento de outros. DIZ NÃO ÀS TOURADAS!
Considerando que:
a) a ciência reconhece inquestionavelmente a maioria dos animais, incluindo cavalos e touros, como seres sencientes, capazes de sentir dor e prazer, físicos e psicológicos, bem como sentimentos de medo, angústia, stress e ansiedade;
b) as touradas gozam em Portugal de um injustificado regime de excepção legal, pois o ponto 2 do Artigo 3.º da Lei n.º 92/95 de “Protecção aos animais”, que diz que “As touradas são autorizadas nos termos regulamentados”, contradiz frontalmente o ponto 1 do Artigo 1.º da mesma lei, que declara que “São proibidas todas as violências injustificadas contra animais, considerando-se como tais os actos consistentes em, sem necessidade, se infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal”, o que é manifestamente o caso das touradas;
c) a maioria da população portuguesa é contra a tauromaquia, conforme mostra um estudo realizado em 2007 pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE;
d) as touradas ofendem a fé e o sentimento maioritariamente cristãos e católicos do povo português, pois a Bíblia apresenta os animais como criaturas de Deus (Génesis, 1, 24) e o Catecismo Católico declara ser “contrário à dignidade humana fazer com que os animais sofram ou morram desnecessariamente”, doutrina recentemente recordada pelos Papas João Paulo II e Bento XVI;
e) o artigo 9.º da Constituição da República Portuguesa consagra como tarefa fundamental do Estado “promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo”, o que se contradiz pela permissão das touradas, que ofendem o sentimento maioritário da população e contribuem para a degradação moral de quem obtém prazer estético e psicológico com o sofrimento dos animais;
f) as touradas são uma das expressões de uma cultura da insensibilidade e da violência que degrada quem a pratica e promove, o que ofende o Artigo 1.º dos “Princípios fundamentais” da Constituição da República Portuguesa, que proclama Portugal como “uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana”;
g) vários estudos e especialistas concordam que a prática e a aceitação da violência contra os animais predispõe para a prática e a aceitação da violência contra os homens;
h) o progressivo abandono de tradições retrógradas, contrárias a um sentido humanista de cultura como aquilo que contribui para nos tornar melhores seres humanos, é o que caracteriza a evolução mental e civilizacional das sociedades e melhor corresponde à sensibilidade contemporânea;
i) a existência de touradas no século XXI constitui um embaraço para Portugal perante a comunidade internacional, configurando a imagem de um país com pessoas e práticas bárbaras;
j) a abolição das touradas é compatível com a manutenção da sua coreografia, sem a utilização de animais, num espectáculo em que se preserve a estética tradicional e que possa converter-se na atracção turística que as touradas não são e nunca foram, pela repulsa que geram nos cidadãos estrangeiros (a evolução dos costumes ditou o mesmo em muitas culturas, convertendo antigas práticas marciais, com mortes e derramamento de sangue, em artes lúdicas, como no caso do kendo japonês e da capoeira afro-brasileira, entre muitos outros exemplos);
l) a abolição das touradas vem na linha humanista da abolição da pena de morte, em que Portugal foi pioneiro, e promoverá a imagem de Portugal em todo o mundo, sendo um contributo decisivo para o país mais ético que todos desejamos, esse “país mais livre, mais justo e mais fraterno” consagrado no “Preâmbulo” da Constituição da República Portuguesa;
Vimos por este meio solicitar que se aprove legislação no sentido de abolir completamente as touradas e todos os espectáculos com touros, sob qualquer forma, em todo o território nacional, convertendo-se as actuais praças de touros em museus e casas de cultura onde se preserve informação sobre uma prática ultrapassada e onde se promovam actividades humanitárias e de introdução dos jovens e do público em geral.