«Quando tu respeitares os animais, eu deixarei de intrometer-me naquilo que fazes.
Entretanto, ter-me-ás pela frente. Não o duvides.
Sei que sou bastante incómodo, e na verdade, essa é uma das minhas pretensões: dificultar o mais possível a tua repugnante forma de te divertires.
Porque entre a tua “diversão” e a minha repulsa, não duvides que há um ser vivo ao qual não disseste o que me disseste a mim: «Se não gostas de vê-lo morrer na praça, não permaneças nela. Vai-te!»
Ele não pode escolher, certo?
Pois embora o Touro não tenha oportunidade de fazê-lo, tu tão-pouco gozarás da liberdade de matá-lo, sem que eu, e milhares como eu, tratemos de impedi-lo».
Veronica Franco Peña (foto)