Terça-feira, 13 de Dezembro de 2022

«A legalização ilegítima da eutanásia»

 

Recebi via e-mail, a declaração que aqui vou destacar.

Mas antes, devo dizer que concordo absolutamente com tudo o que o MAE declara.

A sociedade humana em vez de dar passos em frente para um Humanismo mais compassivo, recua aos tempos pré-históricos, em que os valores humanos ainda eram desconhecidos. Além disso, a pena de morte já foi abolida, faz tempo.

Faço minhas todas as palavras de António Bagão Félix, Paulo Otero, Pedro Afonso e Victor Gil.

Isabel A. Ferreira

 

***

«Portugal vive hoje um dia negro da sua história com a aprovação parlamentar em votação final global da legalização da eutanásia. 


Assim que conhecido o resultado da votação, pelas 14h00, o MAE - Movimento Acção Ética reafirmou a sua posição junto da opinião pública com o envio de uma declaração aos meios de comunicação social.


O documento pode ser lido na íntegra no website do MAE: AQUI

Atentamente,
António Bagão Félix, Paulo Otero, Pedro Afonso e Victor Gil

MAE - Movimento Acção Ética
09 de Dezembro de 2022»

 

MAE.PNG

«A LEGALIZAÇÃO ILEGÍTIMA DA EUTANÁSIA

 

Vem aí a legalização da eutanásia. Para já, em circunstâncias definidas pelo legislador; para já, não em qualquer situação, apenas por pedido.

 

Sabido que a eutanásia compromete de forma inexorável o respeito pela maior das conquistas civilizacionais, o direito à vida, e que põe em causa a centralidade da ética na vida de cada um e de todos, não será por passar a ser legal que a eutanásia e qualquer forma de eliminação física de um ser humano por outro ser humano passará a ser legítima. Mesmo que venha a ser permitida por lei, não deixará de ser iníqua, isto é, perversa e injusta.

 

Nenhum argumento a justifica; o respeito pela dignidade, a compaixão pelo sofrimento, materializam-se por outras formas.

 

Defensores da eutanásia exibem um despudorado e arrogante desprezo pelo maior de todos os valores. Ninguém é dono da vida! Não pedimos para nascer! Apenas recebemos a vida como um dom que temos que administrar. A legalização da eutanásia é apresentada como sinal de modernidade, ao dar primazia à autonomia, mas há limites à autonomia como a liberdade (é impensável decidir ser escravo!) e a vida.

 

Será negro o dia em que séculos de civilização recuam abrindo-se a um caminho em que muitos pesadelos são possíveis. Na consciência dos legisladores há-de pesar esta decisão. 

 

MAE - Movimento Acção Ética

09 de Dezembro de 2022»

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:23

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Quarta-feira, 5 de Janeiro de 2022

Hoje fui surpreendida com esta notícia: «As touradas não vão ficar iguais. Tem de se deixar de usar objectos perfurantes» (????)

 

Quem o diz, numa entrevista ao jornal Público, é Laurentina Pedroso (***) que, curiosamente, é a “Provedora do Animal».

Não acreditam?

Pois então leiam.

 

Provedora.png

Origem da imagem da provedora: https://ionline.sapo.pt/402859?source=social

 

Com uma provedora assim, que em vez de pugnar pela abolição das touradas em Portugal, como está a acontecer nos restantes sete países, que ainda mantêm activa esta prática troglodita (comprovar neste link:

https://www.facebook.com/CampanhaContraTouradasMundo/ )

 

pugna pela continuidade da barbárie, mas sem objectos perfurantes (????) como se tudo o resto não fosse uma tremenda violência e crime de maus-tratos contra animais tão sencientes como o são os BOVINOS, nenhum animal está a salvo.

 

A notícia refere: «A Provedora do Animal Laurentina Pedroso diz que espectáculos culturais não podem manter sofrimento injustificável dos animais e promete lançar debate nacional: “A modernização das touradas permitirá a sua continuidade”. Não lhe repugna um agravamento das penas a aplicar a quem faz mal aos bichos e advoga uma revisão constitucional se isso se revelar necessário para manter em vigor lei que criminaliza os maus tratos.»



Inacreditável, senhora provedora!!!!!! Absolutamente inacreditável!!!!

 

Estará a senhora Provedora do Animal ao serviço do ANIMAL, ou está ao serviço da indústria tauromáquica, da indústria das carnes, dos “veterinários” que estão do lado da crueldade exercida contra herbívoros mansos????

 

Numa tão curta, frase Laurentina Pedroso chama “espectáculos culturais” a uma actividade bárbara e medievalesca, violenta e cruel; diz que não podem manter sofrimento injustificável dos animais, o que implica dizer que o sofrimento justificável possa existir, porquanto, numa tourada, tudo o que se passa com o Touro, (um Boi não-castrado) desde o seu nascimento até à entrada na arena, é uma desmedida violência como se pode comprovar nestes textos escritos por um VERDADEIRO Médico-Veterinário, com conhecimento de causa, e que podem ser consultados nestes links:

Percurso do Touro usado para toureio (I)

Percurso do Touro usado para toureio (II)

 

A provedora do ANIMAL quer a continuidade das touradas, mas MODERNIZADAS??????? Não sabe a provedora que na MODERNIDADE não cabem actividades medievalescas? Estamos no ano 2022 depois de Cristo, não sei se já reparou.

 

 

A senhora provedora do ANIMAL não faz a mínima ideia do que é uma tourada.

 

Além disso NÃO está ao serviço dos animais, mas tão-só dos lobbies que os exploram.

 

Portugal precisa de evoluir, mas, para tal, há que destituir todos os que não sabem o que andam a fazer. E esses, infelizmente, são muitos, são escolhidos a dedo, e têm Super Cola3 no traseiro, por isso, estão tão pregados às cadeiras do PODER.

 

E mais do mesmo NÃOOOOOOOO!!!!!!! Por favor!!!!!


Isabel A. Ferreira

***

 

(***) Bastonária dos Veterinários durante cinco anos, Laurentina Pedroso foi escolhida pelo ministro do Ambiente como primeira provedora nacional do animal. Hoje com 59 anos, chegou a ocupar o cargo de directora executiva da Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes e acumula neste momento a provedoria com a direcção da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Lusófona. Chegou a integrar a lista do PS à Câmara de Lisboa na eleição que reconduziu Costa na liderança da autarquia.

 

Fonte da entrevista completa:

 https://www.publico.pt/2022/01/04/sociedade/entrevista/touradas-nao-vao-ficar-iguais-deixar-usar-objectos-perfurantes-1990519

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:54

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Terça-feira, 9 de Outubro de 2018

A prótoiro CONFUNDE CULTURA COM TORTURA E ACUSA PAN DE “CENSURA CULTURAL”…

 

Isto daria para rir, se não fosse tão trágico, tão irracional, tão aparvalhado...

 

IVA.jpg

 

A prótoiro, despudoradamente, acusa também o PAN de “atacar a cultura portuguesa”, ao propor o fim da isenção de IVA, no que chama de prestação de serviços dos artistas tauromáquicos

 

Chamar a torturadores de Tourosartistas”, insultando com isto os cultores das verdadeiras ARTES, e dizer que esses torturadores “prestam serviços”, ou seja, torturam Touros até à morte, para divertir sádicos e psicopatas, é de muito mau gosto, de muito baixo nível e de uma ignorância pavorosa.

 

A prótoiro confunde tortura com Cultura, demonstrando uma cegueira mental descomunal, e acha que o PAN ataca a “cultura portuguesa”, como se a selvajaria tauromáquica fizesse parte da verdadeira Cultura Portuguesa. Nem aqui, nem na Cochinchina!

 

A prótoiro vive fora do nosso tempo. Da modernidade. Cheira ao mofo, de tanto estar encavernada!

 

Mas, coitados, é o sonho deles que está a ir pelo cano abaixo, devagarinho…

 

E não é pelo facto de terem partidos políticos trogloditas a apoiar a selvajaria tauromáquica (o que põe Portugal na cauda do mundo civilizado) que esta prática medievalesca vá ascender a “cultura”, e muito menos portuguesa, e que se consiga travar a sua natural decadência. O apoio dos partidos trogloditas só diz do atraso civilizacional dos seus componentes.

 

É que o mundo está a evoluir, e o PAN a crescer…

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:25

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Domingo, 20 de Setembro de 2015

Madeira é a primeira região a proibir abate de animaisde estimação

 

A Madeira já proibiu os circos com animais. Não tem touradas. Enfim... dá um bom exemplo de modernidade, de humanismo, de civilidade.

Ao contrário dos Açores e de Portugal Continental, que ainda vivem com um pé na Idade das Trevas.

 

Amigos - Cão e Gato.jpeg

 

«"Um marco histórico" declararam as associações de defesa dos animais.

 

O Parlamento madeirense aprovou uma lei que proíbe o abate de animais de companhia.

 

A nova legislação vai ao encontro das associações de defesa dos animais que se queixavam da morte de cães e gatos na região.

 

Para as associações de defesa dos animais esta era uma questão ética que carecia de imediata proibição por se tratar de uma matança indiscriminada e um péssimo cartaz turístico para a Madeira.

 

“Até ao ano passado o número de abates rondava os 75% de entradas no canil municipal”, ou seja, “é o mesmo que dizer que em quatro animais, três eram abatidos”, disse João Henrique Freitas, representante das associações de animais.

 

O problema foi levado à Assembleia legislativa pela mão do PCP em forma de decreto legislativo, proibindo o abate dos animais de companhia.

 

A legislação prevê ainda um centro de esterilização e a obrigação municipal de recolha de animais errantes e foi aprovada por unanimidade.

 

“Foi um marco histórico” para João Henrique Freitas.

 

Na Madeira são abandonados, em média, oito animais por dia, sendo que quatro são abatidos por falta de condições dos canis e gatis ou até por decisão dos donos.»

 

Fonte:

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/abate-animais/madeira-e-a-primeira-regiao-a-proibir-abate-de-animais-de-estimacao

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:04

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Quarta-feira, 20 de Maio de 2015

HÁ CRIATURAS QUE JÁ NASCEM VELHAS, POR ISSO A EVOLUÇÃO DAS MENTALIDADES ACONTECE TÃO LENTAMENTE…

 

Reflexão ao redor da incapacidade moral e natural de evoluir

 

INCAPACIDADE1.jpg

 

«Muitas vezes, aqueles que defendem os direitos dos animais são vistos como alguém que ama mais um animal do que o seu semelhante humano. Nada de mais errado. A verdade é que as sociedades onde os direitos dos animais não estão protegidos são, por norma, sociedades que não respeitam os direitos humanos na sua totalidade.

 

E porquê? Porque é através da forma como tratamos o outro que nos definimos, e maltratar um animal é assistir ao rebaixamento do ser humano, à sua desumanização, à ignorância mais pura da sua própria condição. Porque o ser humano é, também ele, um animal. Com características que o distinguem dos outros, mas, no entanto, um animal. E ao não respeitar os restantes animais, não se está a respeitar a si próprio.

 

Portugal é um bom exemplo disto mesmo. Faltam leis e, mais importante ainda, falta uma cultura de cidadania bem arreigada, por isso, assistimos à constante violação de direitos, por falta de instrução, de cultura, de humanização. Tanto vemos cães e gatos acorrentados nas varandas dos prédios ou nos quintais das aldeias, como vemos lares de idosos em condições deploráveis.

 

Tudo isto faz parte do mesmo problema.

 

Enquanto não percebermos isso, falharemos em solucioná-lo, enquanto sociedade civil. E é a sociedade civil que tem de intervir para que se mudem as consciências. As leis têm de existir, mas o cumprimento delas está no coração de cada um. Os animais não falam, não se podem defender. Por isso, é importante que nós os possamos defender, possamos ter uma voz activa por eles. Sem excessos, nem fundamentalismos. Apenas com muito amor.

 

Amo muito os animais, como amo muito o ser humano. Defendo-os, como se me defendesse a mim, porque, em última análise, me estou a defender a mim. À minha dignidade. À dignidade da espécie à qual pertenço.»

(Ana Bacalhau)

 

***

O exercício (nunca faças aos outros o que não gostarias que te fizessem a ti) não é difícil para eles (aficionados). Eles é que nem sequer querem fazer esse exercício. Não se consegue argumentar com pessoas de mente fechada.

 

Eu desconheço o perfil do amante/defensor das touradas, mas suspeito que uma parte desse grupo esteja ligada ao negócio (criação de touros ou cavalos, roupa dos toureiros e outro equipamento, etc.). Daí a defesa de algo em que têm interesses.

 

Outra parte poderá ser por questões semelhantes ao do clubismo. Aprenderam a gostar, afeiçoaram-se e ficou o gosto. Só não entendo a razão das ameaças de morte ou de outro tipo de violência. Devem ser casos pontuais e de uma minoria de indivíduos.

 

Outra fracção do grupo de aficionados arrisco-me a dizer que são pessoas que defendem a tradição só porque é tradição. No outro oposto existem aqueles que vão nas modas todas e renegam o que é velho. Há que ter espírito crítico e analisar se faz sentido continuar um espectáculo que se baseia na morte e humilhação de alguém, sejam touros, pessoas ou erva do chão.

 

Os toureiros gostam muito de demonstrar as suas capacidades artísticas em cima do cavalo e até podem dizer que admiram muito os animais. Outros podem argumentar que se não fossem as touradas não haveria a preservação de certas espécies de touros e de cavalos. E?? Se eu admirar muito os toureiros e as suas capacidades posso tirar-lhes a vida? Não. Pelos vistos é crime.

 

O livre-arbítrio é um direito que todos temos. No entanto, e o direito a tirar a vida a outro ser, principalmente para lazer? Qual é a entidade que tem autoridade para regular isso?

 

No período do Império Romano, os jogos envolviam a morte de animais e de pessoas. Hoje, os alvos são apenas os animais porque os seres humanos consideram-se demasiado superiores. Nas guerras ainda vemos que há humanos que se consideram superiores a outros (note-se que quem luta são as pessoas comuns e quem os manda lutar são os poderosos).

 

Convém só relembrar que um dos propósitos dos jogos era o de distrair as massas dos problemas do dia-a-dia. Na actualidade, o futebol tem tratado desse assunto muito bem.

(http://ideiasebaleias2.blogs.sapo.pt/touradas-48047)

 

***

«Tantos séculos, tanta luta, por uma Modernidade Civilizacional e ainda em pleno século XXI, temos a bestialidade humana, bem patente, bem visível, praticada por criaturas que, carregam ainda hoje, a escuridão dos tempos, os malefícios da barbárie e há uns cobardes que poderiam mudar por completo este desgraçado estado de coisas e não o fazem e também um povo amorfo a que pertencemos, escolhendo sempre o mesmo género de gentinha...»

(José Costa)

 

***

«O ser humano é um animal superior na medida em que encerra em si essa potencialidade de compaixão, de amar, respeitar, e cuidar de todos os seres vivos e não vivos. A inteligência e outras coisas são consequência dessa potencialidade. Se o ser humano não se comporta assim, e age de forma egoísta e cruel, não passa de um animal inferior. A superioridade é uma potencialidade. Se ele não a usa, não vive plenamente a sua humanidade

(José Alves)

 

***

«(Referindo-se a um aficionado, professor catedrático na Faculdade de Direito na Universidade de Lisboa): Com esta postura revela ser apenas alguém com algum grau de cultura e bem informado, ávido de informação que lhe permita ter o jogo de cintura necessário na política, como afirma. Revela a inconsciência de um conhecimento mais profundo que lhe permita fazer uso do seu intelecto e discernir sobre questões morais sobre o que é certo e errado em situações que envolvem tortura e sofrimento.

 

Revela grande ausência de carácter na postura confortável que partilha com padrões arcaicos de comportamento institucionalizado na sociedade, demonstrando uma real falta de consciência ética e falta de conhecimentos elementares no que diz respeito ao conhecimento das espécies animais.»

(Margarida Farrajota)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:02

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Sexta-feira, 27 de Março de 2015

EMBORA COIMBRA TENHA MAIS ENCANTO SEM SANGUE NA DESPEDIDA, A ABOMINÁVEL GARRAIADA MANTER-SE-Á NA QUEIMA DAS FITAS EM 2015

 

A selvajaria tauromáquica é a "arte" dos imbecis, a "tradição" dos broncos e a "identidade cultural" dos incultos, não se ajustando, de modo algum, a uma prática de estudantes que frequentam o Ensino Superior.

 

O secretário-geral da Comissão Organizadora da Queima das Fitas e o Dux Veteranorum da Universidade de Coimbra já nasceram velhos, por isso vivem com os pés fincados no passado.

 

Que pode esperar o nosso País de tanto atraso mental?

 

Coimbra precisa de livrar-se urgentemente desta praga, para poder viver plenamente e civilizadamente a modernidade.

 

ng4083350 GARRAIADA COIMBRA.jpg

Fotografia © Arquivo / Bruno Pires

 

Ler esta sinistra notícia, que não dignifica a academia coimbrã, aqui:

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4479159&fb_action_ids=1026836590663766&fb_action_types=og.comments

 

***

A MEDIOCRIDADE NUNCA FEZ AVANÇAR O MUNDO

SER ESTUDANTE IMPLICA EVOLUÇÃO

 

FERRO AAC.png

A “Estrela de Ferro” é atribuída a todos os municípios, empresas, associações, organismos e estabelecimentos de ensino que apoiam a selvajaria tauromáquica

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:22

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Segunda-feira, 10 de Novembro de 2014

A EVOLUÇÃO É ALGO QUE SÓ OS ESPÍRITOS SUPERIORES ALCANÇAM

 

Em Portugal não abundam espíritos superiores entre os governantes, por isso a evolução encravou algures entre a Idade Média e a Modernidade.

 

É lamentável!

 

CAMPANET ANTI-TAURINA.png

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:32

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Sábado, 29 de Junho de 2013

“Vaca das Cordas" sem qualquer tradição em Terras de Bouro

 
 

 

Costume bárbaro, sem tradição em Terras de Bouro. Então qual o motivo para incluir no programa das festas concelhias, uma vez mais, uma prática de tão baixo nível moral e cultural?

 

A isso chama-se retrocesso. 

***

De Luzia Ferreira Teixeira, terra-bourense, recebi o seguinte comentário, que é um digno exemplo de cidadania. Assim fossem todos, e Terras de Bouro não estaria na lista das “terrinhas civilizacionalmente atrasadas”.

 

Espero que o Senhor Presidente tivesse levado em conta todos os protestos que lhe chegaram, e mais este.

 

***

 

luziaferreirateixeira, deixou um comentário ao post Terras de Bouro volta a ter "vaca das cordas" no programa das festas concelhias? Ainda não despertaram para a modernidade? às 04:18, 2013-06-28.
 
Comentário:

 

«Descobri este blog ocasionalmente numa pesquisa, porque este assunto está a debatido e contestado nos grupos fechados de Terras de Bouro. Naturalmente que é porque os terra-bourenses não aprovam na totalidade estas práticas, que a meu ver foram importadas recentemente de outros municípios.

 

Acabei de enviar este texto por e-mail, a partir do vosso blog, espero que o Sr. Presidente o tenha em atenção e lhe dê continuidade. Agradeço pela vossa posição e criação deste espaço. Bem hajam. Luzia Ferreira Teixeira

 

«Ex mo Sr. Presidente, Joaquim Cracel Viana, Dr.

 

Como conterrânea, aludo ao artigo deste blogue que descobri em sequência de uma pesquisa para encontrar a justificação com historial plausível para "aceitar" o facto de em 2013 ainda haver terra-bourenses a referir-se a uma prática de tauromaquia remota em algumas localidades também em Portugal, mas que nunca as conheci como sendo uma tradição da nossa Terra e dos nossos antepassados.

 

A qual eu contesto em todas as regiões, por verificar e saber do gozo e uso da vida de animais indefesos nestes espectáculos bárbaros, descendentes e adulterados de uma prática de adoração ao boi e vaca sagrados com tradições e rituais em religiões pagãs.

 

Lamentavelmente, hoje verifico que não sou a única terra-bourense indignada e certamente que já tem conhecimento das cartas que lhe são dirigidas em protesto neste blogue deste ano e dos anos anteriores.

 

Peço-lhe que reconsidere e proíba estes espectáculos, "bárbaros e cruéis" em defesa dos direitos dos animais e da nossa população que não pediram para estarem sujeitos e serem expostos a tais práticas. Atentamente, com os meus melhores cumprimentos de estima e consideração. Luzia Ferreira Teixeira»
 
***

 

Luzia Ferreira Teixeira, agradeço-lhe este seu gesto, que poderá fazer a diferença.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:07

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Terça-feira, 25 de Junho de 2013

Terras de Bouro volta a ter “vaca das cordas” no programa das festas concelhias? Ainda não despertaram para a modernidade?

 
 
 
   

Isto que se vê no vídeo e na foto é uma doença conhecida por bronquice crónica

Nem posso acreditar!

 

Então, DOUTOR Joaquim Cracel Viana? O estatuto de V. Exa. não permite acabar com esta violência primitiva e grosseira?

  

Serão assim tão primitivas as gentes de Terras de Bouro?

 

É difícil entender que essa é uma prática de gente inculta, e que não se adequa aos tempos modernos?

 

V. Exa. não pretende que Terras de Bouro venha no mapa das terras civilizadas, governadas por gente também civilizada?

 

Pelo que vejo não…! E isto é muito lamentável…!

 

Vamos enviar um recado, ao Exmo. Doutor Joaquim Cracel Viana para que reconsidere esta posição, que não condiz com o  título que sustenta o seu nome.

 

Sugestão de mensagem:

 

Assunto: Evolução precisa-se, com urgência

 

Exmo. Senhor Dr. Joaquim José Cracel Viana

Digníssimo Presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro

 

Uma vez mais, lamento ter de escrever a V. Exa, pelo mesmo motivo que me levou a escrever no ano passado: o bárbaro costume da “vaca das cordas”, assunto que esperava já ter sido suplantado, e ficado num passado que não queremos mais para Terras de Bouro e voltar a ver nas Festas Concelhias.   

 

Como destino turístico por excelência, Terras de Bouro deve-se pautar por iniciativas que dignifiquem o concelho, que o façam distinguir entre muitos, e que o tomem como um destino apetecido por milhares. Terras de Bouro têm sido um exemplo de dinamismo e empenho na melhoria das condições de vida dos seus habitantes e tem-se esforçado em oferecer bons serviços a quem o visita, porém, teima em manter esta nódoa negra, que só lhe traz desprestígio.

 

Não se compreende, pois, a insistência na realização de uma pseudo-diversão, denominada “vaca das cordas”, na qual um pobre animal é torturado psicológica e fisicamente também, sob o falso pretexto de se tratar de uma “tradição” no concelho, e que mais não é do que um antiquado costume de broncos, que gerações de broncos passaram umas às outras. É chegado o momento de evoluir.  

 

Sendo um concelho que se orgulha de possuir no seu território um verdadeiro santuário de protecção animal, a realização deste acto bárbaro em nada o dignifica, nem mesmo as suas gentes. Este é uma prática cruel que somente é realizado por influências externas ao concelho de Terras de Bouro, por parte de uma indústria embusteira, já bastante decadente e desacreditada no nosso país.

 

Não sei como ainda existem autarcas que caem na lábia desse rebotalho da Humanidade.

 

Deste modo, e tendo em conta o gosto pessoal de Vª Exª. pela Natureza, venho por este meio sugerir que reconsidere a autorização que terá sido dada para a realização deste acto de violência para com um animal, que com toda a certeza não levará até Terras de Bouro os turistas cultos que, com outro tipo de atitude da parte das autoridades locais, até poderiam deslocar-se durante todo o ano a essa terra tão aprazível, quanto medieval nos seus hábitos de diversão.

 

Agradecendo antecipadamente a atenção de V. Ex.ª e ficando na expectativa de uma resposta a esta mensagem, que espero seja positiva,

Com os melhores cumprimentos,

 

Isabel A. Ferreira

 

***

http://terrasbouro.blogspot.pt/2013/06/programa-das-festas-concelhias-de.html

 

Envie um e-mail para o Presidente da Câmara, Dr. Joaquim Cracel Viana, que certamente terá uma palavra a dizer sobre as autorizações para tal violência.

 

Para: jcracel@cm-terrasdebouro.pt;geral@cm-terrasdebouro.pt

Com CC: campanhasantitouradas@gmail.com

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:11

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