Sexta-feira, 12 de Setembro de 2014

ESPEREMOS QUE EM BRUXELAS O PARLAMENTO LEVE EM CONTA O QUE EM PORTUGAL OS DEPUTADOS PORTUGUESES DESPREZAM

 

Foram entregues no Parlamento Europeu as assinaturas de 70.000 pessoas que pugnam pelos Direitos dos Animais Não Humanos, apoiando a campanha “Rompe una Lanza» pelo fim do “Toro de la Vega”, uma das mais cruéis e inconcebíveis modalidades tauromáquicas de Espanha

 

 

 

 

«O Partido Animalista PACMA apresentou ontem no Parlamento Europeu a sua campanha contra o “Toro de la Vega”, juntamente com o eurodeputado Stefan Eck, do Partido do Meio Ambiente e Bem-Estar Animal alemão, e a eurodeputada holandesa Anja Hazekamp, do Partido Pelos Animais, os quais mostraram a sua total rejeição por esta celebração macabra.

 

No passado mês de Junho, a Comissão das Petições do Parlamento Europeu aceitou formalmente uma denúncia do PACMA, que foi enviada à Comissão Europeia para uma investigação preliminar.

 

Queremos agradecer a cada uma das 70.000 pessoas que assinaram a petição de apoio à campanha “Rompe una Lanza”.

 

Ontem entregámos as assinaturas à Presidente da Comissão das Petições do Parlamento Europeu, Cecilia Wikström, que tomou nota da grande rejeição social que o “Toro de la Vega” gera, e à qual pedimos que ponha fim a este costume bárbaro.

 

O PACMA está consciente de que a grande maioria da sociedade espanhola rejeita o maltrato animal implícito nesta polémica prática, que não nos representa como cidadãos europeus nem faz parte das nossas tradições, motivos suficientes para que o Parlamento Europeu ponha fim a esta barbaridade.

 

O Partido Animalista recorda que o Tratado de Lisboa, no seu artigo 13, reconhece os animais como seres sencientes, e exige aos Estados membros da União Europeia que implementem políticas que favoreçam o bem-estar animal

 

Fonte:

http://www.pacma.es/n/17472

 

 

***

Pois… o Tratado de Lisboa… cujo artigo 13 a maioria dos desiluminados deputados portugueses teimam em ignorar…

 

Porquê?...

 

Todos nós sabemos porquê.

 

SHAME ON YOU!

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:43

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Sábado, 8 de Fevereiro de 2014

A ONU ASSEGURA QUE A TAUROMAQUIA TRANSGRIDE A DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS, E NÓS AFIANÇAMOS QUE TRANSGRIDE IGUALMENTE OS DIREITOS DOS ANIMAIS

 

 

Esmiucemos esta “preocupaçãozinha” da ONU, que não me parece nada coerente com as “recomendações” que sugeriu a Portugal

 

 

(Origem da foto: http://www.anda.jor.br/13/07/2013/touradas-podem-ser-uma-semente-de-violencia-para-criancas-e-jovens)

 

Lemos que a ONU alerta Portugal para os riscos das escolas de toureio para crianças.

 

O que será uma “criança” para a ONU?

 

Se a tauromaquia transgride a Declaração dos Direitos das Crianças, porquê a ONU adverte Portugal para rever a idade com que elas podem ingressar nas “escolas taurinas” (em Portugal existem 12), não acautelando a menoridade que acaba apenas aos 18 anos?

 

Só neste ponto existe uma incoerência atroz, uma vez que as “escolas taurinas” são antros de tortura e de violência, onde crianças (algumas menores de seis anos), adolescentes e jovens aprendem a tourear a pé e são ensinadas a lutar usando capa e espada, recebendo aulas teóricas e práticas, manuseando bandarilhas verdadeiras, que ferem e fazem sangrar bezerros bebés vivos, pondo em risco a integridade física (é da natureza animal humana e não humana a autodefesa) e mental dessas crianças, que também aprendem a matar touros, sendo realizadas deslocações a Espanha para que os menores possam experimentar a sensação de matar um animal, o que é o culminar da violência gratuita, incutida em mentes ainda em formação, que comprovadamente coloca em perigo a saúde mental das crianças e jovens.

 

Se a ONU recomenda que se protejam os menores da violência das touradas, primeiro, reconhece que as touradas constituem uma actividade violenta, e segundo, deveria, por isso, exigir o encerramento imediato de tais antros de tortura e violência, que são as escolas de toureio, e não “recomendar” o aumento da idade para se ingressar nelas.

 

Lê-se que o Comité dos Direitos das Crianças das Nações Unidas aconselhou Portugal a criar legislação que restrinja a presença de crianças em touradas, quer como participantes quer como espectadores, mostrando preocupação com os efeitos na saúde física e mental dos menores.

 

Só o facto de a ONU reconhecer que a tourada tem efeitos nocivos na saúde física e mental dos menores, o que deveria fazer era aconselhar a proibição e não a restrição da presença de crianças até aos 18 anos, em touradas.  

 

Posto isto, parece-me de uma insensatez incompreensível que a ONU, “preocupada” com a saúde mental e física das crianças expostas á violência das touradas tenha “recomendado” que em Portugal se “aumente” para 12 anos a idade de ingresso nas “escolas de tortura” e participação nas corridas, e que “aumentem” a idade mínima de seis anos para assistir a tais espectáculos sanguinários (o que já está previsto na lei existente, e que ninguém cumpre, pois até bebés de colo vão às touradas).

 

Se a tauromaquia é considerada uma actividade violenta, deveria ser simplesmente abolida, porque até para adultos ela é nociva, pois tem o “dom” de desumanizar o que devia ser humano.

 

Esta seria a atitude mais racional.

 

Daí recomendarmos à ONU que recomende aos governantes portugueses e aos governantes dos restantes sete países que ainda mantém esta prática sanguinária e cruel, a abolição total de todas as modalidades tauromáquicas.

 

Até porque os seres humanos devem manter-se humanos, os bovinos não são animais selvagens e perigosos, nem os Direitos das crianças ficaram aqui acautelados. 

Fonte:

 

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3674572

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:08

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