Quando as autoridades COMPETENTES não têm competência para investigar, ou NÃO lhes convém investigar determinados crimes, haja quem os investigue, ainda que por portas travessas.
É aqui que o Rui Pinto aparece, e muito bem. O Rui Pinto devia ser CONDECORADO, merecia uma Medalha de Mérito, uma estátua, pelos bons serviços que tem prestado ao país, pois o que ele investiga é do interesse público, e não pode ser "abafado" pelo Poder, por nenhum PODER, e todos os que andaram, até agora, muito caladinhos, a ver os crimes a passar-lhes diante do nariz, e nada fizeram, é que deviam estar na prisão.
O Rui Pinto deve estar ao serviço da Justiça, e na cadeia a servir de bode expiatório para muitos criminosos que andam cá fora a dar continuidade a actividades criminosas.
Soltem o Rui Pinto, protejam-no, e prendam os verdadeiros criminosos.
Espero bem que Rui Pinto tenha muitas mais denúncias a fazer, porque Portugal está cheio de PODRES varridos para debaixo do tapete.
Não é, com certeza, por considerarem o Rui Pinto um marginal.
Ninguém é marginal quando zela pelo INTERESSE PÚBLICO.
Marginais são os que sabendo, se CALAM.
A propósito da vergonhosa condecoração dos forcados de Santarém, que a única acção cívica que praticaram na vida foi massacrar touros já moribundos, recebi este elucidativo comentário, no meu mural do Facebook (acompanhado da foto aqui reproduzida) e que diz perfeitamente da “espécie” de indivíduos que vão ser agraciados com a Medalha de Mérito, pelo Presidente da República Portuguesa.
Ver o Link:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/forcados-de-santarem-agraciados-com-a-559270
Eis o comentário:
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Não ficará tudo dito acerca da miséria moral, cultural e social do mundo tauromáquico?
João Pereira
Senhor Professor Cavaco Silva, este é o protótipo dos indivíduos que Vossa Excelência vai condecorar.
E este tipo de CIVISMO que a República Portuguesa pretende premiar?
Vossa Excelência ainda não se apercebeu de que o mundo da tauromaquia é um mundo de violência e crueldade cometida contra seres vivos, única e simplesmente para encher os bolsos, com dinheiros públicos, a uma minoria inculta?
Vossa Excelência ainda não se apercebeu de que o mundo da tauromaquia é o mundo da falta de Cultura, de Educação e de Humanismo?
Na realidade tudo isto é bastante chocante, e envergonha Portugal.
Portugal será um País a sério?
É lícito um presidente da República rebaixar-se a este ponto?
Medalha de Mérito para quem, cobardemente, tortura seres vivos já moribundos e indefesos (têm os cornos serrados, ou embolados) diante de uma plateia (se bem que minguada) de sádicos?
Que mérito terão os cobardes?
Veja-se nesta imagem o patrocínio da cerveja Sagres e da revista Caras (não se esqueçam de boicotar uma e outra) e nem a Bandeira Nacional escapa, pois é conspurcada neste ritual primitivo, com uma assistência cada vez mais minguada...
As Medalhas de Mérito, numa situação normal, são atribuídas a pessoas, individuais ou colectivas, que se distinguiram por actos cívicos ou relevantes para a sociedade.
Que actos cívicos ou relevantes para a sociedade realizam os forcados?
Isto só num país que bateu no fundo.
Perdeu-se a dignidade, a honra, o bom senso, a lucidez…
Quem foi agraciado com a Medalha de Mérito, deveria devolvê-la, porque ela já não vale nada.
Será verdade que o presidente da República Portuguesa, Cavaco Silva, irá medalhar uns sujeitos que nada mais fizeram do que massacrar seres vivos já bastamente torturados numa arena?
Isto é inacreditável! Inconcebível! Irracional.
Agora entende-se por que a selvajaria tauromáquica, embora um cadáver de pés na cova, ainda não foi enterrada de vez: mentes antigas persistem em manter vivo um costume de bárbaros, que só sobrevive à custa dos dinheiros públicos desviados das coisas essenciais: Saúde, Educação, Cultura…
Nesse dia, no antro do campo pequeno (a nódoa negra de Lisboa) Cavaco Silva assistirá à tortura de touros, à antiga portuguesa (a modalidade mais bárbara da tauromaquia, onde até os cavalos são massacrados) que antecede à “medalhação” de forcados que durante 100 anos torturaram touros moribundos e indefesos.
Isto será da racionalidade?
Direi como George Orwell:
«Caímos tão fundo que atrever-se a proclamar aquilo que é óbvio transformou-se no dever de todo o ser inteligente»