Quinta-feira, 30 de Setembro de 2021

Uma história triste: homem encontrado morto, terá sido mordido pelo próprio cão que vivia preso a uma corrente

 

Um Cão jamais ataca o seu “dono” se este é seu AMIGO e não lhe inflige maus-tratos. JAMAIS. Um cão amado pelo “dono” é o MAIOR defensor do “dono”.

 

(Não gosto da palavra “dono”. Nunca fui “dona” dos meus amiguinhos de quatro patas. Eu sempre fui a MAIOR amiga deles. Dona, sou do meu nariz.)

 

O cão desta história triste vivia tristemente acorrentado.

 

O “dono” vivia sozinho, e o cão, fora da casa, acorrentado a uma casota. Dia após dia. E acorrentar um animal, como o CÃO - o melhor amigo do Homem, quando o Homem é seu AMIGO - é uma situação de maus-tratos muito agravados. Ou devia ser. Se um ser humano não gosta de viver acorrentado, por que há-de um ser não-humano, que não fez mal a ninguém, gostar de viver acorrentado? Nenhum animal, seja humano, ou não-humano, nasceu para viver acorrentado.

 

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O que se vê na imagem não é o Cão desta história triste. É o Cão de outra história triste, vítima de maus-tratos, resgatado, pela GNR em Bragança. Histórias tristes, sobre maus-tratos a animais, não faltam. Esta pode ser consultada aqui:

https://www.noticiasaominuto.com/pais/1059197/cao-acorrentado-e-vitima-de-maus-tratos-resgatado-pela-gnr-em-braganca

 

Um dia, num momento mau, quando talvez o “dono” lhe tivesse dado algum pontapé, o Cão, ao defender-se, morde o “dono”, que morre a esvair-se em sangue. Este Cão poderá se condenado à morte, ser abatido, porque num dia mau, já farto de ser maltratado, matou o “humano” que o mantinha acorrentado. Onde está a justiça disto?

 

A questão de manter os Cães acorrentados é uma grave questão, ao que parece, agora legislada, através do PAN. Porém, como em outras situações, a lei existe, mas quem faz cumprir a lei? Quem anda por aí a fiscalizar os quintais, as varandas, os terraços, os cantos e recantos, onde animais sobrevivem no mais infeliz abandono, acorrentados, sozinhos, como se não fossem tão animais como os “donos”?

 

O Cão desta história triste, foi recolhido pela GNR, tendo ficado ao cuidado dos serviços veterinários municipais. Depois da investigação, as autoridades vão decidir se abatem o animal.

 

Abater o animal? Porquê? Se o Cão for abatido está a ser condenado DUAS vezes. E isto é injusto.

 

Ninguém merece ser condenado duas vezes, muito menos um INOCENTE Cão, que viveu toda a vida acorrentado, e não tem como contar o motivo por que ferrou o “dono”.



Esta é uma história triste, que me magoa profundamente.

 

Há que começar a exigir que os ditos humanos não maltratem os não-humanos, porque estes são portadores de uma dignidade mais humana do que aqueles que os maltratam.

 

Não se sabe o que levou o cão a morder o “dono”. E jamais se saberá.  O homem morreu, e o Cão não fala. Fosse o que fosse, o homem podia fugir do cão, porque o Cão não iria atrás dele. Estava acorrentado. Porque não o fez? Há muitas perguntas a fazer, para as quais nunca haverá respostas. Mas uma coisa é certa: os Cães jamais mordem os donos que os tratam BEM.


Ao Cão desta história triste deve dar-se a oportunidade de ser feliz, junto a uma família que seja AMIGA dele e não sua DONA.

Isabel A. Ferreira

 

Ver notícia aqui:

https://www.cm-tv.pt/atualidade/detalhe/homem-encontrado-morto-em-porto-de-mos?ref=Atualidade_DestaquesPrincipais

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:30

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Segunda-feira, 28 de Março de 2016

CARTA ABERTA À PRESIDENTE DO CE DA EB1 DE ANGRA DO HEROÍSMO E AO SECRETÁRIO REGIONAL DA EDUCAÇÃO E CULTURA

 

Este é o vídeo da vergonhosa acção deseducativa dos Açores

 

 

Exma. Senhora Presidente do Conselho Executivo da EB1 de Angra do Heroísmo

Exmo. Senhor Secretário Regional da Educação e Cultura

 

Foi com enorme indignação e estranheza que tomei conhecimento, através do programa da XIV Semana da Ciência, promovida pelo Departamento de Ciências da EB1 de Angra do Heroísmo, de que a conferência «Importância da Festa Brava na Ilha Terceira» constava da lista das temáticas a abordar.

 

Não é compreensível que para promover a Ciência – que é o conhecimento rigoroso e racional de um determinado tema, obtido mediante um método próprio; é o domínio organizado do saber; é o conjunto organizado de conhecimentos baseados em relações objectivas verificáveis e dotados de valor universal – tenha sido imponderavelmente aproveitada a selvajaria tauromáquica, para incutir em crianças, pré-adolescentes e adolescentes a prática da tortura e maus-tratos a seres vivos.

 

É pública, no vídeo da conferência, a forma como o tema é abordado, pela Doutora Fátima Ferreira, docente do 1º ciclo e (pasmemos!) ganadeira, que incute a barbárie como uma “ciência” incontestável.

 

Daí a minha mais veemente indignação pelo lugar e o momento escolhidos para esta acção que, vinda de uma docente, proprietária de uma ganadaria, é legítimo considerá-la infectada de intuitos comerciais, ainda mais apresentada numa Escola Pública, onde terá sido forçosamente autorizada pelos respectivos órgãos de gestão, e no âmbito de uma Semana da Ciência, no qual não se compreende a pertinência deste tema integrar um programa no qual o objectivo é despertar e sensibilizar para a Ciência.

 

O que terá a selvajaria tauromáquica a ver com Ciência…?

 

Já a quiseram ter como Cultura e Arte… Acrescentam-lhe agora a Ciência, qualquer dia temo-la como Hermenêutica…

 

Desta forma, e tendo em conta toda a contestação aos níveis regional, nacional e internacional de que tem sido alvo a prática desta selvajaria por questões de natureza ética; face a estudos científicos que comprovam a senciência animal; face às recomendações feitas a Portugal pela ONU, através do seu Comité dos Direitos da Criança, no sentido de tomar medidas para proteger os jovens portugueses da violência ligada à actividade tauromáquica, violência da qual não está isenta a tourada à corda; considera-se que integrar o tema da tauromaquia na Semana da Ciência é despropositado, desenquadrado, abusivo, deseducativo, irracional e, consequentemente, em todos os sentidos, altamente nocivo e antipedagógico.

 

Posto isto, venho sugerir a Vossas Excelências, que sejam tomadas todas as medidas, para que esta situação não se repita em nenhuma instituição de ensino, em toda a Região Autónoma dos Açores.

 

Uma tal iniciativa arrasta o Arquipélago dos Açores para a lama da iniquidade. E os Açorianos Cultos não merecem esta vergonha.

 

Com os meus cumprimentos,

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:23

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Quinta-feira, 19 de Novembro de 2015

As tradições

 

Ai as tradições!...

SILVANA.jpg Por Silvina Silva

 

«Recentemente, em Paris, em França, a tourada deixou de ser património cultural, uma decisão que julgo deveria ser estendida a outros países.

 

Em Portugal, a tauromaquia é considerada, em vários municípios, como Património Cultural e Imaterial de Interesse Municipal, e embora respeite a opinião dos outros sobre esta matéria, esta prática é condenável e discutível.

 

A discussão ética em torno das touradas é sempre polémica entre apoiantes e opositores. Há quem defenda que é uma tradição cultural e como tal faz parte da memória colectiva de um povo. Contudo, ao longo da história da humanidade foram abolidas muitas tradições por serem inadequadas, atendendo a novos conhecimentos. No tempo dos romanos, os cristãos eram colocados numa arena com leões para deleite dos seus espectadores. Era uma prática na altura. Hoje seria impensável. Em determinados países é tradição a mutilação genital. O facto de ser uma tradição não nos dispensa de questionar a sua aplicabilidade e legitimidade. As sociedades evoluem e há tradições que devem ser apenas memórias.

 

A tortura ou os maus-tratos devem, independentemente da forma como são infligidos, ser actos condenáveis. As touradas deveriam ser abolidas.

 

Entendo e respeito que quem cresça num ambiente em que teve contacto com a tauromaquia encare esta prática de outra forma, no entanto estamos a falar de direitos dos animais e do seu bem-estar. Nada justifica a tortura que é infligida ao touro durante o espectáculo, que tem unicamente por finalidade o divertimento e entretenimento dos toureiros e dos seus espectadores.

 

Há quem defenda que o touro na arena não sofre e que o mesmo é muito bem tratado. Não duvido que seja bem tratado, mas a finalidade é cuidar para posteriormente infligir dor e violência. Não consigo aceitar este argumento. A crueldade praticada na arena é de uma enorme violência e creio que ninguém fica indiferente ao sofrimento do animal. Recordo-me de um episódio que aconteceu este ano, em Espanha, quando uma assistente veterinária entrou numa arena para abraçar um touro que estava caído e em agonia. A tauromaquia é uma prática que não deveria ter lugar numa sociedade que se quer evoluída e que se preocupa com o bem- estar animal e com os direitos dos animais. Não aceito a ideia de infligir dor ou sofrimento a um animal.

 

Finalizo com uma “tradição” em Portugal, aquando das festas de São João no concelho de Vila Flor, em que se queima um gato vivo para deleite dos espectadores. É só mais um exemplo em que, creio, as tradições colidem com o patamar cívico que pretendemos alcançar. Por isso, questiono: Nestes casos, devemos respeitar a tradição ou devemos aboli-la?»

 

(Este texto foi transcrito para Língua Portuguesa)

Recebido via e-mail

 

Fonte: Correio dos Açores, 23 de Outubro de 2015.

 

Fonte:

http://iniciativa-de-cidadaos.blogspot.pt/2015/10/as-tradicoes.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+PetioPeloFimDosSubsdiosPblicosTauromaquiaNosAores+(Peti%C3%A7%C3%A3o+pelo+Fim+dos+Subs%C3%ADdios+P%C3%BAblicos+%C3%A0+tauromaquia+nos+A%C3%A7ores)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:38

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Segunda-feira, 12 de Outubro de 2015

AÇORES LIDERAM CONTRA-ORDENAÇÕES DEVIDO A MAUS-TRATOS A ANIMAIS

 

A mim, esta notícia não surpreende...

MAUS-TRATOS ANIMAIS.jpg

 

 

Quando os governantes açorianos desconhecem, por completo, o que é um ANIMAL;

 

Quando os governantes açorianos não têm uma política global de defesa da fauna do seu território, incluindo o animal homem;

 

Quando os governantes açorianos não dão o exemplo de civilidade aos governados, e permitem que toda a espécie de selvajaria, mormente a tauromáquica, seja o pão-nosso-de-cada-dia nas ilhas…

 

O que esperar de um povo entorpecido, que se recusa a evoluir?

 

Não admira, pois, que os Açores liderem contra-ordenações devido a maus-tratos infligidos a todos os animais, com a bênção da igreja católica.

 

De facto, é um galardão bastante vergonhoso.

 

Obviamente, existe nos Açores uma parcela da população que já evoluiu, mas infelizmente, e devido à casmurrice dos governantes locais e nacionais, o Arquipélago, tal como uma minoria de municípios no Continente, mantém-se no rol das regiões do Planeta com um nível civilizacional muitos zeros abaixo de zero.

 

Lamentamos.

 

Daí a necessidade da existência de vozes que pugnem pela defesa global da fauna e da flora, porque é da inteligência humana defender o Planeta Terra, no qual devem coabitar igualitariamente, todas as naturezas animais, vegetais e minerais, que dele fazem parte desde a sua criação.

 

Mas enquanto houver na governação mentes retrógradas e involuídas, teremos de continuar a tocar na mesma tecla, até que alguma luz se faça nessas mentes, e abdiquem dos proveitos individuais supérfluos, a favor dos benefícios globais essenciais, como é da natureza inteligente universal.

 

Qualquer animal não humano age em função do grupo, e não em função de si próprio, quando vive em grupo.

 

A isto chama-se instinto de sobrevivência inteligente.

 

Alguns animais humanos, mormente os governantes, agem em função deles próprios, ainda que vivam em sociedade, e tenham uma comunidade para gerir.

 

A isto chama-se permanecer num estádio de evolução primitivo.

 

É o que ainda acontece na comunidade dos Açores.

 

Fonte:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10200820668075539&set=a.1169879103669.20141.1728741748&type=3&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:02

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Quarta-feira, 12 de Agosto de 2015

Unescomania?»

 

Venal arte.png

 

A candidatura de quase tudo e mais alguma coisa a património da Unesco parece estar na moda neste arquipélago onde o oceano que devia unir as ilhas tem servido mais para as separar.

 

São mais do que muitas as intenções de candidatura. Algumas merecem ser trabalhadas e levadas a bom porto, enquanto outras nem merecem que se perca muito tempo com elas, pois a serem apresentadas seriam alvo de chacota e ridiculizariam os seus proponentes.

 

Em Outubro de 2010, a Presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo anunciou a candidatura à UNESCO da Festa Brava da Terceira como Património Imaterial da Humanidade.

 

Esta pretensão foi imediatamente contestada, tendo na altura sido lançado um abaixo-assinado a pedir à Unesco para não aceitar a candidatura em virtude das touradas “para além de não criarem riqueza e de desconceituarem os Açores aos olhos da maioria dos povos do mundo …em nada contribuírem para educar os cidadãos e cidadãs para o respeito aos animais, para além de causarem sofrimento aos mesmos e porem em risco a vida das pessoas”.

 

Desconhecemos se foram dados outros passos, mas tudo leva a crer que o que se pretendeu foi apenas ocupar espaço nos jornais e preencher tempo de antena na comunicação social.

 

Outra das candidaturas anunciadas foi a das Festas do Espírito Santo. Com efeito, em 2012, a comunicação social divulgou que estava em preparação, por um grupo de investigadores, a candidatura das Festas do Divino Espírito Santo a Património Imaterial da UNESCO.

 

Segundo Maria Norberta Amorim, uma das investigadoras envolvidas no processo de candidatura, o objectivo era “divulgar por todo o mundo estas festividades, que se caracterizam pela “irmandade, solidariedade, partilha e integração de novas gentes à comunhão na devoção”.

 

Desconhecemos o que terá emperrado esta candidatura que era apoiada pela Direcção Regional das Comunidades. O que sabemos, segundo o Diário Insular, é que a mesma havia surgido depois de uma outra do mesmo género ter sido rejeitada pela UNESCO.

 

Quer sejamos crentes ou não, as festas do Espírito Santo mereciam ser preservadas como manifestação de verdadeira autonomia e participação das comunidades locais e como espaços de solidariedade para com os menos bafejados pela sorte ou marginalizados pelas políticas implementadas por quem tinha a obrigação de governar ao serviço do bem comum.

 

Mas, para o sucesso da candidatura e para um regresso aos fins originais, as festas do Espirito Santo deviam ser expurgadas de algumas modernices que levam a que grande parte dos orçamentos seja usada em contratações de artistas, muitas vezes vindos de paragens longínquas, “apoio” a desnecessitados e de maus tratos a animais para divertimento de quem gosta de ver os outros, racionais ou não, sofrer desnecessariamente.

 

Em Abril do presente ano, a Associação de Mordomos das Festas Tradicionais da Ilha Terceira defendeu a classificação, pela UNESCO, da tourada à corda como Património da Humanidade. Tal como a proposta de candidatura da chamada festa brava esta, cremos, não passará disto mesmo, dada a falta de consenso existente sobre o assunto na sociedade açoriana e a quantidade de vídeos de marradas que mostram uma parte, a negra sem a qual os vídeos não se vendiam, do que é a tourada à corda.

 

Por último, está em fase de consulta pública, até ao próximo dia 15 de Agosto, a candidatura das Fajãs de São Jorge a Reserva da Biosfera, a que damos o nosso total apoio e apelamos à participação na mesma.

 

Teófilo Braga

(Correio dos Açores, 30703, 12 de Agosto de 2015, p.14)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:30

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Segunda-feira, 27 de Julho de 2015

SÃO ASSIM OS BOVINOS QUE OS GANADEIROS QUEREM QUE SEJAM “BRAVOS”

 

Para isso, desde que nascem, até à entrada na arena para serem lidados por cobardes, os bovinos sofrem todo o tipo de maus-tratos. É que os bovinos, em Portugal, não são considerados animais.

 

E nenhum governante consegue explicar porquê…

 

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:40

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Segunda-feira, 6 de Abril de 2015

A IGREJA CATÓLICA PERMITE QUE SE CELEBRE A RESSURREIÇÃO DE CRISTO (PÁSCOA) TORTURANDO CRIATURAS DE DEUS?

 

 

Que tipo de blasfémia será esta?

 

Não será isto uma desobediência às leis do Deus que dizem “servir”?

 

PÁSCOA1.jpg

 

PÁSCOA2.jpg

 

Maurício do Vale - Aficionado (é assim que ele assina os artigos que publica numa espécie de “jornal” dependente da tauromaquia) escreveu algo que poderia ser inacreditável se não soubéssemos que os tauricidas, que se dizem católicos, não passam de falsos católicos, ainda que “abençoados” por padres que se dizem ao serviço de Deus.

 

Então não é que este aficionado teve a ousadia de blasfemar contra as coisas sagradas e sob o título «Páscoa taurina bendita» escreveu esta coisa absolutamente anormal, na véspera do Dia de Páscoa (04/04/2015 às 00.30 horas – isto para que fique registado no Livro Negro da Tauromaquia)?

 

«Sobretudo para os crentes, o Domingo de Páscoa tem o valor da vida suprema, infinita e eterna. A Semana Santa, entre vigílias, orações de Fé e Paixão, culmina nesse dia.

 

A espiritualidade da Tauromaquia vive-se intensamente nas festas religiosas, expressão humana dos mais altos valores da solidariedade e de amor sublimado. Onde na morte não se morre... Em Portugal, e não só, a tradição mantém a Páscoa como uma época taurina bendita.

 

Hoje, Granja e Serpa; amanhã, Abiúl e Alpalhão; segunda-feira, Sousel. Locais em festa com a Festa de Toiros, fins benéficos e artistas que nas arenas se entregam em lides de Vida, "mais próximos de Deus e por isso se benzem", como dizia o saudoso Padre Teodoro!»

 

Se o “saudoso padre Teodoro” andava metido nesta vergonhosa e abominável prática, neste momento deve estar a passar as passas do Algarve, porque ninguém ofende a Deus tão impunemente.

 

Mas para que esta gente não morra ignorante, transcreverei aqui o que pode ler-se num dos Evangelhos Apócrifos (que a igreja católica rejeita, por motivos óbvios) escritos em rolos de papiro, ocultos em jarros de cerâmica, denominados Manuscritos do Mar Morto, encontrados por beduínos (pastores de cabras) em 1947, nas cavernas de Qumram, ao procurarem um animal perdido.

 

A autenticidade destes manuscritos foi atestada em 1948, e actualmente estão guardados no Santuário do Livro do Museu de Israel, em Jerusalém.

 

E o que estava escrito no capítulo 38 desses manuscritos?

 

Que Jesus Cristo era vegetariano e condenava os maus-tratos de animais. Eis a transcrição:

 

1. E vieram alguns dos seus discípulos e falaram-lhe a respeito de certo egípcio, um filho de Belial, que ensinava ser lícita a tortura de animais, desde que seus sofrimentos trouxessem algum benefício aos homens.

 

2. E Jesus disse-lhes: «Na verdade eu vos digo que aqueles que partilham dos benefícios obtidos praticando actos contra uma das criaturas de Deus não podem ser íntegros, nem podem aqueles cujas mãos estejam manchadas de sangue, ou cujas bocas estejam contaminadas pela carne, tocar as coisas santas, ou ensinar os mistérios do reino».

 

3. «Deus concede os grãos e os frutos da terra para alimento [Génesis, 1:29] e, para o homem íntegro, não há outro sustento para o corpo que seja lícito».

 

4.«O ladrão que arromba a casa feita pelo homem é culpado, mas aqueles que arrombam a casa feita por Deus, até mesmo a menor delas, são os maiores pecadores. Portanto, digo a todos os que desejam ser meus discípulos: mantende as vossas mãos afastadas do derramamento de sangue, e não permitais que qualquer alimento de carne entre pela vossa boca, pois é Deus justo e magnânimo, tendo ordenado que o homem viva somente de frutas e sementes da terra».

 

5. «Mas, se qualquer animal sofrer muito, e se a sua vida for uma miséria, ou se for perigosa, libertai-o então rapidamente dessa sua vida, com o menor sofrimento possível. Despedi-o em amor e misericórdia, porém não o atormenteis, e Deus, o Pai-Mãe, ser-vos-á misericordioso assim como fostes misericordiosos para com aqueles que foram confiados às vossas mãos»

 

6. «E aquilo que fizerdes ao menor destes meus filhos, a mim o fazeis. Pois eu estou neles, e eles em mim. Sim, estou em todas as criaturas, e todas as criaturas estão em mim. Alegro-me em todas as suas alegrias, e aflijo-me em todas as suas tribulações. Portanto, vos digo: sede complacentes uns para com os outros e para com todas as criaturas de Deus»

 

Fonte: https://nandomeira.wordpress.com/o-evangelho-dos-doze-santos/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:05

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Terça-feira, 3 de Fevereiro de 2015

É preciso um futuro para as nossas crianças, doutor Armando Leandro, presidente da CPCJ (Comissão de Protecção de crianças e Jovens)

 

Faça o favor de olhar, com olhos de ver, para esta imagem.

 

Quantas crianças estão na assistência, ao colo de pais irresponsáveis, e quantas estão na arena vestidinhas à moda de carrascos?

 

Ou estas crianças vivem à margem da sociedade portuguesa e podem ver os seus direitos a uma infância e a uma educação para a cidadania violados, sem que ninguém se importe?

 

É isto que a CPCJ pretende para o futuro destas e de todas as outras crianças que frequentam os 12 antros de selvajaria tauromáquica, com o aval desta comissão?

 

Cianças nas arenas de tortura.jpeg

 

Tem-se falado ultimamente na “requalificação” da SS (não, não é a Schutzstaffel nazista, mas quase) ou seja, da Segurança Social, e nos possíveis “problemas” que tal irá criar às comissões de protecção de crianças e jovens, espalhadas pelo país, as quais em vez de pugnarem pelo SUPERIOR INTERESSE dessas crianças e jovens, atiram-nos para as arenas, para que aprendam a profissão de torturadores de bovinos.

 

Não foi isso que andaram a discutir recentemente uns deputados aficionados de selvajaria tauromáquica, no parlamento português?

 

E o que fazem essas comissões que agora vêm a público dizer que essa “requalificação” vai colocar em causa o “trabalho” delas?

 

Qual trabalho?

 

O que é que as preocupam?

 

As crianças que ficam sem “apoio”, porque haverá menos gente para as apoiar, ou a diminuição de postos de um trabalho que não se realiza?

 

Como pode o Senhor Doutor Armando Leandro vir a público dizer que está preocupado com a diminuição de meios «mas há um intuito de procurar colmatar esta diferença de meios para garantir às crianças e à família a concretização dos seus direitos».

 

Quais direitos? O direito à prática da violência? Da tortura de seres vivos? Da crueldade contra bovinos bebés, indefesos, inocentes e inofensivos?

 

Como podem dizer que com a “diminuição de meios” as comissões vão funcionar mal, se nem com meios elas funcionam bem?

 

Menina a torturar Tourinho.jpeg

 

 A propósito desta imagem vejamos o que se diz no Farpas Blogue:

«Muito entusiasmo e muitos rasgos de afición e querer, no passado domingo, na praça "Daniel do Nascimento", num festejo de entrada gratuita em que se exibiram os jovens alunos da Escola de Toureio da Moita na comemoração do 2º aniversário do seu renascimento.

Uma das mais antigas e mais produtivas do país - de onde nasceram três matadores de toiros, Luis "Procuna", Nuno "Velásquez" (entretanto passou a bandarilheiro) e Sérgio "Parrita" -, a Escola da Moita foi iniciada pelo Maestro Armando Soares, prosseguiu com Vitor Mendes e renasceu há dois anos tendo como professores o matador "Procuna" e o bandarilheiro Júlio André.

 

Ouvi falar na “dificuldade” da Comissão da Moita, aquela vila portuguesa pertencente ao Distrito de Setúbal, onde a prática da selvajaria tauromáquica está implantada como uma doença de pele, e onde muitas crianças frequentam o antro de toureio a que chamam “escola”.

 

E a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Moita já alguma vez se debruçou sobre a existência deste antro ,onde se ensina a prática da violência a crianças e jovens? Ou a CPCJ da Moita confunde o ensino da violência com o ensino da Matemática ou da Língua Portuguesa?

 

Doutor Armando Leandro, ensinar a violência às crianças não constituirá uma forma de maus-tratos psicológicos e por vezes físicos (quando eles se magoam) e uma forma de negligência grave por parte dos progenitores que enviam os filhos para estes antros, para que aprendam a ser MATADORES de bovinos, por diversão?

 

Isto é coisa que se faça às crianças?

 

Não só o abuso sexual, ou atirar os filhos para água a ferver, queimá-los com pontas de cigarros, bater-lhes até ficarem paraplégicos ou mortos, constitui crime.

 

Os maus-tratos psicológicos, como é o caso de privar as crianças de uma infância saudável, para as atirar para a violência, também é crime. Ou não será?

 

Ou as famílias aficionadas gozam de alguma protecção especial nas leis portuguesas, para que não sejam penalizadas por este tipo de maus-tratos que impõem aos filhos? por muito menos já vi a CPCJ a retirar os filhos a Pais, desempregados e desesperados, por não ter de lhes dar o que comer. E o que fazem? Em vez de lhes proporcionar um emprego, retiram-lhes as crianças. E isto é algo repugnantemente desumano.

 

Saberá a CPCJ o mal que esta negligência poderá causar ao desenvolvimento mental destas crianças e jovens, um desenvolvimento que se quer saudável, como é do direito delas?

 

E depois ainda há este absurdo, digno de um país quinto-mundista:

 

Dívidas do Estado fecham escola de música do Minho a partir de segunda-feira

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4373733

 

Academia de Música de Almada suspende aulas devido a dívida do Governo

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=797079&tm=8&layout=123&visual=61

 

Providências cautelares poderão travar fecho de escolas em pelo menos dez municípios

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/providencias-cautelares-poderao-travar-fecho-de-escolas-em-pelo-menos-dez-municipios-1661414?page=-1

 

E poderia colocar aqui muitas mais notícias da política educacional e cultural desastrosa deste governo, mas estas bastam para dizer o que gostaria de ver noticiado.

 

E o que gostaria de ver noticiado, para bem destas desprotegidas crianças do meu País (isto é, das que estão à mercê de progenitores aficionados de selvajaria tauromáquica), e de Portugal e de todos os portugueses lúcidos, era isto:

 

Em nome de «uma das mais nobres e elevadas artes do agir humano – a   Arte da Grande Política Civilizacional, Cultural e Ética» (*) o governo português manda encerrar todas as “escolas” de toureio do Pais, bem com o decreta a abolição da tauromaquia.

 

Esta seria a grande notícia do avanço civilizacional necessário em Portugal.

 

(*) A frase entre aspas é de autoria do Filólogo em Humanidades Clássicas, Fernando Paulo Baptista)

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:20

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Sexta-feira, 1 de Agosto de 2014

Atenção autarcas portugueses! As leis respeitantes a animais e a crianças que assistem e praticam touradas não são cumpridas, logo, a lei que permite a tortura de bovinos também não é para cumprir

 

Este argumento de que não podem fugir à lei parva, irracional, bastarda e ilegal que valida a tortura de seres vivos, não serve para permitirem a tourada nos vossos domínios.

 

Arranjem, outra desculpa. Esta já não pega. Porque em Portugal, nenhuma autoridade cumpre as leis racionais que devia cumprir.

 

Então porque hão-de os autarcas cumprir uma lei tão imbecil?

 

 

Fonte da imagem (onde podem encontrar muita informação mais):

http://pelostourosvivos.blogspot.pt/2013/10/tauromaquia-arte-de-torturar-bovinos-ou.html

 

As crianças continuam a assistir à violência e à carnificina, bem como continuam a praticar essa violência e essa carnificina em seres vivos, nos antros que ainda não fecharam.

 

Mas existem leis que o proíbem.

E quer o senhor ministro da "educação" fechar escolas onde se ensina a ler e a escrever e uma cidadania a sério às crianças…?

 

Que fechem os antros de tortura e de violência!

 

Dêem às crianças a oportunidade de crescerem com mentes sã.

 

Não as transformem em mentecaptas, nem nas psicopatas do futuro.

 

E quanto aos animais?

 

Se formos fazer uma queixa de maus-tratos a uma autoridade, ninguém está disponível para fazer cumprir a lei. E então mandam-nos para seca e meca, num jogo idiota de pingue-pongue, inconcebível.

 

Vejam neste link a quantidade de leis que existem para legitimar a tortura  em Portugal.

http://barreiradesombra.blogs.sapo.pt/237539.html

 

Nenhuma delas é cumprida, a não ser a principal: TORTURAR.

 

Isto só num país a brincar ou inventado, com autoridades a fingir que são.

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:10

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Sexta-feira, 21 de Junho de 2013

Tribunal de Genebra condena Portugal, Espanha e França por maus-tratos a Touros

 

Sabiam desta? A notícia é fantástica, tem barbas brancas, mas podemos “cortá-las” e o assunto fica muito actual. O que se fez de então para cá? NADA.

 

Isto não é uma VERGONHA? Só que esta gente não tem nem HONRA nem VERGONHA NA CARA.Então, comecemos tudo outra vez, agora com outros protagonistas.

 

 

Sampaio e Barroso acusados de maus-tratos a Touros

 

por ISALTINA PADRÃO, em Genebra, 24 Junho 2008

 

Genebra. Tribunal dos Direitos dos Animais condena ainda Espanha e França

 

Pedida realização urgente de um referendo sobre as touradas

 

Acusados. Este foi o veredicto final dado ontem a Jorge Sampaio e a Durão Barroso (na altura Presidente da República e primeiro-ministro) por terem permitido atentados contra os direitos dos animais, nomeadamente dos touros de touradas. A par destes políticos, o Tribunal Internacional dos Direitos dos Animais, em Genebra (Suíça) - um órgão informal cujas penas são meramente simbólicas mas que têm força de lobby -, 'condenou' também o primeiro-ministro espanhol, José Luis Zapatero, bem como o presidente e o primeiro-ministro franceses, Nicolas Sarkozy e François Fillon.

 

Ao fim de quatro horas de audiência, o júri, presidido por Franz Weber - dono da fundação com o mesmo nome e promotora desta acção simbólica -, decidiu ainda solicitar ao Parlamento Europeu a organização urgente de um referendo que permita que "a maioria das pessoas anti-corrida possa exprimir-se".

 

Entre as punições virtuais - os arguidos eram acusados de cometer cerca de 60 crimes contra os animais - o tribunal apelou ainda ao Papa Bento XVI “para dar força à bula De Salute Gregi Diminici du Pape Pie V, ainda em vigor e que condena, sem apelo, a tauromaquia”. Ao Papa foram ainda pedidas directivas claras para os espectáculos "sangrentos e odiosos, que são as corridas, e devem ser condenados".

 

Entre as intervenções, desde a equivalente a uma procuradora do Ministério Público, à advogada francesa Caroline Lanty, passando pelos "advogados de acusação" dos três países da União Europeia onde são permitidas touradas - Portugal, Espanha e França - e pelo advogado de defesa, todos condenaram os réus.

 

Em tom irónico, o alemão Bernhard Fricke (da defesa) disse que tentou várias vezes falar com os seus clientes mas "estes senhores tinham sempre coisas mais importantes para fazer". Tentou assim fazer a defesa com base nos argumentos conhecidos. A saber: a corrida é uma herança cultural; serve para entretenimento do povo; cria uma sociedade mais pacífica; e é fundamental para a economia.

 

Num ápice, a defesa reduziu a zero os argumentos dos 'réus' representados neste tribunal por fotos. A concluir, Bernhard Fricke dirigiu-se ao júri: «Se considerarmos os meus mandatados culpados, então eu pediria que fossem submetidos a um estudo psiquiátrico que os levaria a passar um longo período num manicómio e privá-los-ia de exercer as suas importantes funções».

 

Sampaio e Durão Barroso foram ainda 'culpados' de "tirar uma satisfação evidente da tortura de touros; de ter abolido parcialmente a legislação de 1928 que protegia a morte dos touros nas arenas e de ter feito recuar Portugal em 80 anos em matéria de protecção animal; de retardar cientemente os avanços sociais e legislativos sobre protecção dos animais, fazendo de Portugal um País menos civilizado e mais retrógrado no plano humanitário".

 

Os jornalistas viajaram a convite da Fundação Franz Weber.

 

Fonte:  http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=993888&page=-1

 

PARA QUEM NÃO SABE:

 

Existe uma Declaração Universal dos Direitos dos Animais, proposta pelo Dr. George Heuse, cientista e secretário-geral do Centro Internacional de Experimentação de Biologia Humana.

 

A 27 de Janeiro de 1978 (por coincidência dia do meu aniversário), homens da Terra uniram-se e aprovaram a resolução dada pela ONU a respeito dos Direitos dos Animais. Tais direitos foram registados quando a UNESCO proclamou a Declaração Universal dos Direitos do Animal, e foi assinada pelos países membros da Organização das Nações Unidas, incluindo Portugal, Espanha e França. 

 

Entre os vários considerandos desta Declaração, destaco os seguintes:

 

1. Todos os animais têm direitos e estes devem ser preservados;

 

2. O desconhecimento e o desprezo desses direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os Animais e contra a Natureza;  

 

3. O reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;

 

4. Os animais não podem sofrer maus-tratos;

 

5. As experimentações científicas em animais devem ser coibidas e substituídas;

 

6. O respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;

 

7. A morte de um animal sem necessidade é biocídio; de vários de uma mesma espécie, é genocídio;

 

8. A educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais,

 

Os treteiros dos políticos assinaram esta Declaração.

 

Mas as assinaturas que colocaram no papel, não fizeram deles HOMENS DE PALAVRA E DE HONRA.

 

Por isso os condenamos.

 

Por isso voltaremos à carga, e terão de RESPONDER pela IRRESPONSABILIDADE E INCUMPRIMENTO DO COMPROMISSO ASSUMIDO.

 

***

 

O link para o veredicto foi publicado na altura e está aqui no blog do MATP:

 

http://matportugal.blogspot.pt/2008/06/matp-no-tribunall-internacional-dos.html

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:21

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