Sempre foi assim, desde as minhas andanças por terras do Brasil.
A questão é: porquê ainda tem de ser assim, passados tantos anos?
Não há qualquer motivo, para que seja assim, mas sendo, e como quem não se sente, não é filho de boa gente, nem honra o País da sua origem, nunca deixei, nem deixo barato as falsidades e as afrontas à Cultura, à Língua e à História portuguesas.
E desta vez não foi diferente. Recebi dois comentários afrontosos, e o que fiz foi simplesmente defender a minha Bandeira – a Portuguesa.
Fiz mal?
Isabel A. Ferreira
Carlos comentou o post Portugal e Brasil: dois países, duas línguas... às 11:00, 14/05/2021 :
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Carlos, vou ater-me, também de forma respeitosa, mas muito realista, apenas ao seu último parágrafo = trivial discurso de um brasileiro que se preza de o ser: «Só gostaria (ou gostava) de deixar uma dica, de forma respeitosa e sátira, em breve o Brasil vai colonizar Portugal que Portugal passará a se chamar "Brasil do Norte" e ainda falará o idioma "brasileiro de Portugal". Brincadeiras a parte, grande abraço e bom trabalho.»
Satírico ou não, brincadeiras à parte, ou não, o Carlos diz que gostaria (tempo futuro) ou gostava (tempo passado) de deixar uma dica, a dica que tantas vezes EU, nas minhas andanças pelo Brasil, num PASSADO, já bem passado, ouvi demasiadas vezes, para acreditar que num futuro, que já é PRESENTE, poderia acontecer: o de, um dia, Portugal poder ser colonizado pelo Brasil, a modos de vingança, por não se designar Inglaterra. O que ainda não se sabia era como o fazer.
Mas lá chegou um tempo em que os marxistas brasileiros, eivados de um ódio lunático por tudo o que fosse colonial, colonialismo e colonizadores, lembraram-se de estroncar a História comum aos dois países, pulverizando-a com asquerosas mentiras, que introduziram nas Escolas (que eu frequentei), começando aqui a vingança; e colonizar Portugal através da destruição da Língua Portuguesa, a qual Antônio Houais se apressou a deslusitanizar (o termo é dele).
Entretanto, o sonho da “Língua Brasileira”, preconizado por alguns intelectuais brasileiros, num passado distante, acordou do sono profundo em que estava mergulhado, quando uns tantos idiotas, entre pseudo-linguistas, políticos ignorantes e editores mercenários, engendraram e puseram em marcha o Acordo Ortográfico de 1990, pensando com isso que iriam “conquistar” Portugal, esquecendo-se que nem Napoleão Bonaparte, que fez três tentativas, o conseguiu. E o que os bravos Portugueses de antanho fizeram com os generais de Napoleão, os bravos Portugueses hodiernos continuarão (porque a acção já começou) a fazer com os novos candidatos a colonizadores.
E eis-nos chegados ao tal futuro, que já é presente, onde se estrebucha para manter essa colonização de Portugal, através da Língua, que, por CONVENIÊNCIA, ainda se chama portuguesa, mas que os Brasileiros, logo que possam, mudarão para BRASILEIRA.
Todos sabemos que esse dia chegará, entretanto, Portugal libertar-se-á dos colonos brasileiros e deixá-los-á livres e felizes com a VARIANTE BRASILEIRA do idioma português, e a Língua Portuguesa regressará às sua origens, ao seu território ibérico, dure o tempo que durar esse regresso, porque nos corre nas veias o sangue dos nossos bravos antepassados, que nunca permitiram que nem Castelhanos, nem Franceses, nem Ingleses, usurpassem o pequeno (em território) País que nos deixou Dom Afonso Henriques.
Um grande abraço, também para si.
Isabel A. Ferreira
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- - - - - respondeu ao seu comentário no post «Opinião sobre “Contestação do Livro “1808” de Laurentino Gomes” de autoria de Isabel A. Ferreira» às 10:02, 14/05/2021 :
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Gostaria de trocar ideias com quem tivesse um nome.
Não é o caso, ainda assim, vou responder, porque este comentário está eivado do ódio dos marxistas brasileiros, por tudo o que é colonial, colonialismo e colonizadores, então lembraram-se de estroncar a História comum aos dois países, pulverizando-a com asquerosas mentiras, como as que aqui relata, as quais introduziram nas Escolas brasileiras (que eu frequentei, por isso SEI), começando aqui a vingança, por Portugal não se designar Inglaterra.
Quando o Brasil se tornou independente, ficou INDEPENDENTE, e isto significa que os brasileiros poderiam ter acabado com a mentalidade colonizadora, mas não tiveram CAPACIDADE para o fazer. E a culpa NÃO É dos Portugueses hodiernos.
Seja quem for que está por traz deste comentário diz que é «extremamente contra julgar o passado através dos valores éticos e morais da actualidade, e não fez mais do que julgar esse passado à luz dos valores do tempo hodierno, ao dizer que é mais contra «quem não assume os erros cometidos no passado». Quais erros é que os Portugueses da actualidade cometeram, num passado que nem sequer viveram? Num passado em que todos os colonizadores colonizavam quase do mesmo modo, e digo quase, porque os Portugueses foram os menos agressivos.
De que INVASÃO do Brasil fala? Isso é linguagem de marxista IGNORANTE, porque os há com sabedoria.
O Brasil foi invadido por Holandeses, Franceses, Ingleses, mas NUNCA por Portugueses. Não sabia? Então fique a saber.
A história que vos contam nas mal-amanhadas escolas brasileiras é uma história de carochinha, muito eivada de uma ignorância da mais pura. Devia ter vergonha de envergonhar o Brasil com a sua desmedida ignorância.
O Brasil pós-independência foi afectado, sim, mas pela INCOMPETÊNCIA dos que não souberam aproveitar essa LIBERTAÇÃO, para se verem livres do jugo do colonizador. Em vez de aproveitarem a libertação, encolheram-se num complexo de colonizados, o complexo de inferioridade, o complexo de vira-lata (de que fala Nelson Rodrigues) que vos incapacitou de CRESCEREM como país e como povo. Agora querem pôr a culpa para os colonizadores? Olhem por vós abaixo. Vejam o que estão a fazer aos indígenas: invadem a terra deles, como se fossem os novos colonizadores, os verdadeiros INVASORES. Ao menos os portugueses nunca os expulsaram das suas terras. Os verdadeiros DONOS do Brasil são os indígenas. Os outros, vocês, vieram por acréscimo.
A sua insistência na INVASÃO do Brasil é demonstrativa de uma ignorância atroz. Quando os Portugueses chegaram às terras que depois baptizaram de Terras de Santa Cruz, o BRASIL NÃO EXISTIA. Nem o Brasil nem os brasileiros, que hoje atacam os indígenas e lhes querem tomar as terras, que são deles, por DIREITO. Isso não vos ensinam nas escolas? Mas deviam ensinar.
Nenhum português hodierno se enaltece por aquilo que eram os VALORES daquela época, e válidos para TODOS os outros povos colonizadores.
Nós ORGULHAMO-NOS pelo nosso feito de dar novos mundos ao mundo, não nos orgulhamos das barbaridades cometidas por TODOS os que colonizaram territórios nessa época: Ingleses, Holandeses, Franceses, Espanhóis (só estes EXTERMINARAM três civilizações avançadas, da época: a Inca, a Asteca e a Maia).
Olhe, vá estudar HISTÓRIA do Brasil nos livros escritos por HISTORIADORES, e não nos livros escritos por imbecis ignorantes, que não têm a mínima noção da infinitude da ignorância deles.
Só quando os brasileiros ignorantes (porque os há com saber) se dignarem estudar a HISTÓRIA tal como ela é, e não através da lupa fosca de marxistas ignorantes, talvez a relação Brasil/Portugal possa levar outro rumo.
Ah! E não se esqueçam: DEIXEM de INVADIR (aqui sim, o termo é este) os territórios dos INDÍGENAS BRASILEIROS, os verdadeiros donos desses territórios, dos quais os Portugueses nunca os expulsaram. Deixem os Indígenas em paz. Estamos no ano 2021 d. C., e não no ano de 2021 a. C.
E quando quiser comentar, sugiro que vá à certidão do seu nascimento, (se é que a tem) e veja o nome que lá consta, para o USAR com legitimidade, nos comentários.
E saiba que a sua falta de discernimento e saber, neste comentário, é um INSULTO ao Brasil e ao Povo Brasileiro INSTRUÍDO.
Isabel A. Ferreira
Apesar de todos os dias serem dias de todos os animais.
Mas hoje, celebra-se São Francisco de Assis, que morreu em 03 de Outubro de 1226. É o Santo patrono e irmão de todos os animais não-humanos e plantas (meio ambiente).
E quando se fala em patrono dos animais, não é apenas patrono de cães e gatos, mas de todos os outros animais não-humanos: touros, cavalos, porcos, vacas, galinhas, tigres, leões, aves, enfim, os outros animais que sofrem barbaridades às mãos de humanóides, porque os seres humanos não maltratam os animais, nem permitem que os maltratem.
Para celebrar este dia, que também poderá ser o meu, porque sou um animal humano (não sou, como hoje já ouvi a Maia a dizer: metade animal e metade humana. Qual será a parte animal e a parte humana da Maia?), deixo-vos com um magnífico texto de Leonardo Boff, um teólogo, escritor, filósofo e professor universitário brasileiro que muito prezo (daí o texto estar escrito segundo a ortografia brasileira) .
Por Leonardo Boff
«Os animais: portadores de direitos e devem ser respeitados
A aceitação ou não da dignidade dos animais depende do paradigma (visão do mundo e valores) que cada um assume. Há dois paradigmas que vêm da mais alta antiguidade e que perduram até hoje.
O primeiro entende o ser humano como parte da natureza e ao pé dela, um convidado a mais a participar da imensa comunidade de vida que existe já há 3,8 bilhões de anos. Quando a Terra estava praticamente pronta com toda sua biodiversidade, irrompemos nós no cenário da evolução como um membro a mais da natureza. Seguramente dotados com uma singularidade, a de ter a capacidade reflexa de sentir, pensar, amar e cuidar. Isso não nos dá o direito de julgarmo-nos donos dessa realidade que nos antecedeu e que criou as condições para que surgíssemos.
A culminância da evolução se deu com o surgimento da vida e não com o ser humano. A vida humana é um sub-capítulo do capítulo maior da vida.
O segundo paradigma parte de que o ser humano é o ápice da evolução e todas as coisas estão à sua disposição para dominá-las e poder usá-las como bem lhe aprouver. Ele esquece que para surgir precisou de todos os fatores naturais, anteriores a ele. Ele juntou-se ao que já existia e não foi colocado acima.
As duas posições têm representantes em todos os séculos, com comportamentos muito diferentes entre si. A primeira posição encontra seus melhores representantes no Oriente, com o budismo e nas religiões da Índia. Entre nós além de Bentham, Schopenhauer e Schweitzer, seu maior fautor foi Francisco de Assis, dito pelo Papa Francisco em sua encíclica “Sobre o cuidado da Casa Comum” como alguém “que vivia uma maravilhosa harmonia com Deus, com os outros, com a natureza e consigo mesmo…exemplo de uma ecologia integral”(n.10). Mas não foi este comportamento terno e fraterno de fusão com natureza que prevaleceu.
O segundo paradigma, o ser humano “mestre e dono da natureza” no dizer de Descartes, ganhou a hegemonia. Vê a natureza de fora, não se sentindo parte dela, mas seu senhor. Está na raiz no antropocentrismo moderno que tantos males produziu com referência à natureza e aos demais seres. Pois o ser humano dominou a natureza, submeteu povos e explorou todos os recursos possíveis da Terra, a ponto de hoje ela alcançar uma situação crítica de falta de sustentabilidade.
Seus representantes são os pais fundadores do paradigma moderno como Newton, Francis Bacon e outros, bem como o industrialismo contemporâneo que trata a natureza como mero balcão de recursos, um baú inesgotável de bens e serviços, em vista do enriquecimento.
O primeira paradigma – o ser humano parte da natureza – vive uma relação fraterna e amigável com todos os seres. Deve-se alargar o princípio kantiano: não só o ser humano é um fim em si mesmo, mas igualmente todos os seres, especialmente os viventes e por isso devem ser respeitados.
Há um dado científico que favorece esta posição. Ao descodificar-se o código genético por Drick e Dawson nos anos 50 do século passado, verificou-se que todos os seres vivos, da ameba mais originária, passando pelas grandes florestas e pelos dinossauros e chegando até nós humanos, possuímos o mesmo código genético de base: os 20 aminoácidos e as quatro bases fosfatadas. Isso levou a Carta da Terra, um dos principais documentos da UNESCO sobre a ecologia moderna, a afirmar que “temos um espírito de parentesco com toda a vida” (Preâmbulo). O Papa Francisco é mais enfático: “caminhamos juntos como irmãos e irmãs e um laço nos une com terna afeição, ao irmão sol, à irmã lua, ao irmão rio e à Mãe Terra” (n.92).
Nesta perspectiva, todos os seres, na medida que são nossos primos e irmãos/as e possuem seu nível de sensibilidade, sofrem e são portadores de certa inteligência, que lhes permite fazer conexões cerebrais e assim se orientarem no mundo. Por isso mesmo são portadores de dignidade e de direitos. Se a Mãe Terra goza de direitos, como afirmou a ONU, eles, como partes vivas da Terra, participam destes direitos.
O segundo paradigma – o ser humano senhor da natureza – tem uma relação de uso com os demais seres e os animais. Se conhecemos os procedimentos da matança de bovinos e de aves ficamos estarrecidos pelos sofrimentos a que são submetidos. Adverte-nos a Carta da Terra: “há que se proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento extremo, prolongado e evitável” (n.15b).
Aí nos recordamos das palavras sábias do cacique Seatle (1854): “Que é o homem sem os animais? Se todos os animais se acabassem, o homem morreria de solidão de espírito. Porque tudo o que acontecer aos animais, logo acontecerá também ao homem. Tudo está relacionado entre si”.
Se não nos convertermos ao primeiro paradigma, continuaremos com a barbárie contra nossos irmãos e irmãs da comunidade de vida: os animais. Na medida em que cresce a consciência ecológica mais e mais sentimos que somos parentes e assim nos devemos tratar, como São Francisco com o irmão lobo de Gubbio e com os mais simples seres da natureza. Estamos seguros de que chegará o dia em que este nível de consciência será um bem comum de todos os humanos e então, sim, nos comportaremos como uma grande família de seres vivos, diferentes, mas unidos por laços de familiaridade e irmandade. »
(Leonardo Boff é articulista do JB on-line e escreveu: «Francisco de Assis: saudade do paraíso», Vozes 1999)
Fonte:
https://www.dm.com.br/opiniao/2017/11/os-animais-portadores-de-direitos-e-devem-ser-respeitados/
É ESTA IMAGEM CRUEL QUE QUER PARA A TROFA, DRA. JOANA LIMA?
Exma. Senhora Dra. Joana Lima,
Digníssima Presidente da Câmara Municipal da Trofa:
Tivemos conhecimento de que está anunciada uma tourada para o próximo dia 29 de Julho, no Município, que V. Exa. dirige com equilíbrio e saber.
Por isso, é preciso que saiba V. Exa. que os tauricidas estão a USAR os autarcas do Norte mais desprevenidos, para aqui implantar um ritual primitivo e grosseiro, que só desprestigia as terras e o bom-nome das gentes nortenhas.
Achamos lamentável que uma cidade que não tem qualquer tradição tauromáquica, acolha este tipo de evento em que animais são torturados para diversão de uns poucos sádicos.
Em termos turísticos, este espectáculo é um péssimo cartaz para o Município de V. Exa., uma vez que uma larga maioria de turistas CULTOS, evita visitar cidades que acolhem no seu seio espectáculos de diversão, onde seres sencientes são torturados, ao invés de serem respeitados.
V. Exa. tem nas suas mãos, a decisão de NÃO PERMITIR que a barbárie passe a ser o cartão de visita do Município da Trofa.
Pelo exposto vimos pedir a V. Exa., que não conceda licenças para a realização deste espectáculo, à semelhança do que fizeram os autarcas da Maia e de Chaves.
Aguardando uma resposta positiva, para bem do Município da Trofa.
Atenciosamente
Isabel A. Ferreira
Sede dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços (Maia)
Ao meu e-mail, que é público, chegou-me a seguinte mensagem (retirei-lhe apenas o IP):
Isabel A. Ferreira (IP: 00000000000) disse sobre Bombeiros Voluntários de Pedrouços (Maia) dispam a farda, não sabem honrá-la na Quinta-feira, 7 de Junho de 2012 às 00:16:
«Caro Voluntário, agora que já não estou tão stressada, permita-me um desabafo.
Vê-se pelo meu discurso que sou uma pessoa obsessiva, que tem ideias fixas, com um ponto de vista obtuso e exclusivamente dirigido para a minha causa. Eu sei que esta minha postura faz com que as pessoas olhem para mim como uma espécie de louca radical, que para defender os seus ideais, insulta gratuitamente os outros e não respeita ninguém. Talvez seja por isso que apenas 7 pessoas seguem este meu blog. Agora que finalmente acalmei e fui fazer alguma pesquisa, aprendi como funcionam as Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários, aprendi que tem uma Direcção que toma decisões, às quais os Bombeiros são completamente alheios, nas quais os Bombeiros não tem qualquer poder de decisão ou de influência, decisões essas que os Bombeiros tem que acatar sem contestar, sob pena de serem demitidos. Assim, apresento minhas desculpas pelo meu diálogo verborreico e pelos meus insultos gratuitos a todos os Bombeiros Voluntários de Pedrouços.
“Est le combat qui me plaît, non pas la victoire”»
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Pensei muito antes de tomar a decisão que tomei: tornar público este assunto. E só o faço para que ninguém mais ouse repeti-lo, por motivos mais do que óbvios.
Antes de comentar este comentário (porque também decidi comentá-lo) tenho de tecer algumas considerações, não vá este “voluntário” pensar que pode fazer o que bem lhe apetece, utilizando o meu nome, sem levar com as consequências.
Bem, o que aqui temos é um caso grave: um crime de usurpação de nome.
Um sujeito (que é fácil de ser identificado através de uma ordem judicial) lembrou-se de fazer uma gracinha utilizando o meu nome.
Pois o tiro saiu-lhe pela culatra.
É só aguardar... “caro” voluntário...
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Posto isto vamos ao comentário do comentário:
As parvoíces que para aqui foram ditas não me atingem nem um milésimo de milímetro porque sei quem sou, sei o que valho, sei o que ando a fazer, sei que tenho mais inimigos do que amigos, conheço de cor e salteado, todas as “alcunhas” que me dão e todos os impropérios que me dirigem, mas não será isso que me fará afastar da Causa da Abolição das Touradas, porque a RAZÃO está do meu lado e não do lado de quem se serve da tortura de seres vivis para se divertir ou para fins falsamente humanitários.
Quanto aos insultos, engana-se “voluntário”.
Por acaso sabe o que é um insulto?
Não sabe.
Eu não devo chamar Joaquim a quem se chama António. Certo?
Também não devo chamar inteligente a quem não tem um pingo de massa cinzenta, neurónios os sequer cérebro. Verdade?
Insultar é chamar um sábio de ignorante.
E talvez seja por isso que não SETE (como vem na listinha, que nada significa) mas CENTENAS de pessoas seguem o meu Blogue diariamente.
Ora sempre soube que as Corporações de Bombeiros têm uma direcção (até já consegui que um director se demitisse por incompetência) e que os “voluntários” não têm obrigação de seguir as regras parvas da direcção, até porque são voluntários e podem sair da Corporação desde que as “ordens” recebidas não coincidam com a ética de cada um. É uma questão de objecção de consciência.
Um “homem” (coloco entre aspas já por causa das “coisas”) que não seja capaz de contestar uma ordem que não esteja de acordo com a sua consciência, com a sua ética, não é homem nem é nada.
Por isso, continuo a afirmar e a reafirmar que, além de não ter insultado ninguém, não tenho de pedir desculpa a quem aceita participar num evento sangrento só porque o “director” mandou. A mim não me mandava ele. Era demitida? Que fosse.
Se os Bombeiros Voluntários de Pedrouços não vão receber ajuda manchada de sangue de seres vivos torturados, ao senhor Presidente da Câmara, Eng.º António Bragança Fernandes, o devem, e a um grupo de VOLUNTÁRIOS amigos dos Touros e dos Cavalos que impediram que tal chacina acontecesse.
Por isso, “caro” Voluntário, a “stressada” que nunca fica “stressada”, mas NAUSEADA com as barbaridades que se cometem por aí em nome de uma “tradição parva” e da falsa solidariedade; a pessoa “obsessiva” que não é “obsessiva”, mas COERENTE com os seus princípios e com o JURAMENTO que fez de dar voz aos que não têm voz para se defender; a “louca radical” que não é “louca radical” mas tão-só uma ACÉRRIMA DEFENSORA dos ANIMAIS NÃO-HUMANOS, tanto quanto dos ANIMAIS HUMANOS, o que tem a dizer é que se cuide, porque USURPAR O NOME DOS OUTROS É CRIME.
E na verdade o meu lema preferido é o que copiou do meu perfil:
«É o combate que me agrada, não a vitória». Mas noutra circunstância.
Contudo, como neste caso a vitória não me trará qualquer benefício a mim própria, mas sim aos TOUROS e aos CAVALOS, é a VITÓRIA QUE ME AGRADA MAIS DO QUE O COMBATE.
E sei que essa VITÓRIA está próxima.
Isabel A. Ferreira (a verdadeira)