Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2024

Por que é que não há dinheiro para pagar aos médicos, aos enfermeiros, aos professores e às forças policiais?

 

Problemas de portugal.png

 

Do mural do Facebook de João Reis fica aqui uma lista a observar:

 
Observatório dos Medicamentos e dos Produtos da Saúde.
Observatório Nacional de Saúde.
Observatório Português dos Sistemas de Saúde.
Observatório Vida.
Observatório do Ordenamento do Território.
Observatório do Comércio.
Observatório da Imigração.
Observatório para os Assuntos da Família.
Observatório Permanente da Juventude.
Observatório Nacional da Droga e Toxicodependência.
Observatório Europeu da Droga e Toxicodependência.
Observatório Geopolítico das Drogas.
Observatório do Ambiente.
Observatório das Ciências e Tecnologias.
Observatório do Turismo.
Observatório para a Igualdade de Oportunidades.
Observatório da Imprensa.
Observatório das Ciências e do Ensino Superior.
Observatório dos Estudantes do Ensino Superior.
Observatório da Qualidade em Serviços de Informação e Conhecimento.
Observatório da Comunicação.
Observatório das Actividades Culturais.
Observatório Local da Guarda.
Observatório de Inserção Profissional.
Observatório do Emprego e Formação Profissional.
Observatório Nacional dos Recursos Humanos.
Observatório Regional de Leiria.
Observatório Permanente do Ensino Secundário.
Observatório Permanente da Justiça.
Observatório Estatístico de Oeiras.
Observatório da Criação de Empresas.
Observatório Mcom.
Observatório Têxtil.
Observatório da Neologia do Português.
Observatório de Segurança.
Observatório do Desenvolvimento do Alentejo.
Observatório de Cheias.
Observatório da Sociedade de Informação.
Observatório da Inovação e Conhecimento.
Observatório da Qualidade em Serviços de Informação e Conhecimento.
Observatório das Regiões em Reestruturação.
Observatório das Artes e Tradições.
Observatório de Festas e Património.
Observatório dos Apoios Educativos.
Observatório da Globalização.
Observatório do Endividamento dos Consumidores.
Observatório do Sul Europeu.
Observatório Europeu das Relações Profissionais.
Observatório Transfronteiriço Espanha-Portugal.
Observatório Europeu do Racismo e Xenofobia.
Observatório dos Territórios Rurais.
Observatório dos Mercados Agrícolas.
Observatório Virtual da Astrofísica.
Observatório Nacional dos Sistemas Multimunicipais e Municipais.
Observatório da Segurança Rodoviária.
Observatório das Prisões Portuguesas.
Observatório Nacional dos Diabetes.
Observatório de Políticas de Educação e de Contextos Educativos.
Observatório Ibérico do Acompanhamento do Problema da Degradação dos Povoamentos de Sobreiro e Azinheira.
Observatório Estatístico.
Observatório dos Tarifários e das Telecomunicações.
Observatório da Natureza.
Observatório Qualidade.
Observatório da Literatura e da Literacia.
Observatório da Inteligência Económica.
Observatório para a Integração de Pessoas com Deficiência.
Observatório da Competitividade e Qualidade de Vida.
Observatório Nacional das Profissões de Desporto.
Observatório das Ciências do 1º Ciclo.
Observatório Nacional da Dança.
Observatório da Língua Portuguesa.
Observatório de Etradas na Vida Activa.
Observatório Europeu do Sul.
Observatório de Biologia e Sociedade.
Observatório Sobre o Racismo e Intolerância.
Observatório Permanente das Organizações Escolares.
Observatório Médico.
Observatório Solar e Heliosférico.
Observatório do Sistema de Aviação Civil.
Observatório da Cidadania.
Observatório da Segurança nas Profissões.
Observatório da Comunicação Local.
Observatório Jornalismo Electrónico e Multimédia.
Observatório Urbano do Eixo Atlântico.
Observatório Robótico.
Observatório Permanente da Segurança do Porto.
Observatório do Fogo.
Observatório da Comunicação (Obercom).
Observatório da Qualidade do Ar.
Observatório do Centro de Pensamento de Política Internacional.
Observatório Ambiental de Teledetecção Atmosférica e Comunicações Aeroespaciais.
Observatório Europeu das PME.
Observatório da Restauração.
Observatório de Timor Leste.
Observatório de Reumatologia.
Observatório da Censura.
Observatório do Design.
Observatório da Economia Mundial.
Observatório do Mercado de Arroz.
Observatório da DGV.
Observatório de Neologismos do Português Europeu.
Observatório para a Educação Sexual.
Observatório para a Reabilitação Urbana.
Observatório para a Gestão de Áreas Protegidas.
Observatório Europeu da Sismologia.
Observatório Nacional das Doenças Reumáticas.
Observatório da Caça.
Observatório da Habitação.
Observatório do Emprego em Portugal.
Observatório Alzheimer.
Observatório mMgnético de Coimbra.
Observatório LGBT+
 
(mas há mais)...
 
publicado por Isabel A. Ferreira às 14:42

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Segunda-feira, 11 de Maio de 2020

«O vírus, o Estado social e o nosso modo de vida»

 

«Fomos obrigados a deixar a “fast-vida”, a correria, o massacre da competição e do tempo sem tempo. Com burnout, agora, só os profissionais de saúde. E se pudéssemos aproveitar para mudar?»

 

Um texto de leitura obrigatória.

 

CORONA.png

 

Por:

Isabel do Carmo/Jaime Teixeira Mendes/João Durão Carvalho/Martins Guerreiro

 

«Médicos, um engenheiro hospitalar e um militar, integrados em respectivas associações, entendem juntar-se para em conjunto exprimir que esta pandemia nos coloca problemas políticos que dizem respeito ao Estado em geral e ao Estado social em particular, ao desempenho dos vários actores políticos nesta crise e ao nosso Serviço Nacional de Saúde (SNS). Colocam-se também questões sociais e até filosóficas mais latas, relativas ao ser humano no ecossistema e no modo de vida.

 

Vários pensamentos esperam do Estado coisas diferentes. Alguns esperam segurança e voz de comando. Outros, como nós, esperam, para além disso, o funcionamento do Estado social. O que é que este significou e significa. Foi a seguir à Segunda Guerra que o Estado Social se corporizou. As decisões dos governos das democracias foram tomadas após grandes movimentos das massas trabalhadoras em geral e dos sindicatos em particular. Portugal, Espanha e Grécia ficaram debaixo do tapete das democracias e bem sabemos as consequências. O espírito que atravessou as democracias, com liderança do Reino Unido e dos países escandinavos, consistiu na nacionalização das grandes indústrias e do caminho-de-ferro. Num levantamento de estruturas de habitação, de saúde e de educação a partir do Orçamento Geral do Estado. Constituído este a partir de impostos progressivos de acordo com o rendimento. Foi um grande salto para diminuir a desigualdade entre as pessoas, com a qual elas nascem. Foram precisos 30 anos para Portugal, após Abril de 1974, adoptar a mesma estrutura, estabelecendo-se informalmente após a revolução, mas só se tornando lei em 1978. O SNS estabeleceu-se e a sua concepção é idêntica à do Reino Unido e dos países escandinavos. Chama-se beveridgiana porque o seu legislador em Inglaterra foi Beveridge. Os outros países da Comunidade Europeia também têm cobertura universal mas na base de seguros obrigatórios ou segurança social.

 

O problema é que a nossa legislação foi na contra-onda que entretanto se estabelecia na Europa e nos EUA em 1979/80, com R. Reagan e M. Thatcher. Para esta última, segundo as suas palavras, não havia “sociedade”, só havia “indivíduos”. A partir daí o pensamento progressivamente hegemónico foram as privatizações das fontes de rendimento do Estado e a redução progressiva dos serviços públicos a favor da “concorrência” com os privados. Porque o espírito foi e é: mercado, concorrência, individualismo. Está expresso na Lei de Bases da Saúde de 1993, aprovada por um parlamento com maioria de direita.

 

O nosso medíocre cavaquismo foi o thatcherismo luso, inspiração para uma grande parte da direita portuguesa. Liberais, com várias designações, que falam contra a “carga fiscal” (ressalva-se as dificuldades das pequenas e médias empresas), sabendo que é daí que vem dinheiro para a educação e a saúde, falam contra as “taxas e taxinhas”, quando são aplicadas às bebidas açucaradas, são os que falam em “menos Estado, melhor Estado” (mas qual é que escolhem?). Infelizmente, a pandemia veio demonstrar o que é ter ainda algum Estado social ou não ter nenhum, como acontece nos EUA.

 

A resposta da Direcção-Geral da Saúde (DGS) e do Ministério da Saúde (MS) foi adequada, serena e resistente ao desgaste do trabalho exaustivo, e dos ataques directos ou enviesados. Duas mulheres sem experiência de uma pandemia, porque ninguém a tem, enfrentaram a crise com inteligência e coragem, tomando medidas proporcionais. O primeiro-ministro tem a liderança necessária com a mesma sabedoria. Realce-se o conhecimento transmitido por cientistas portugueses, virologistas, infecciologistas, pneumologistas, epidemiologistas ao nível do melhor pensamento internacional. Não é por acaso. Tiveram formação e experiência no SNS. Os profissionais de saúde têm feito um trabalho extraordinário com risco de vida, como se constata pelo número de infectados em percentagem superior ao da população em geral. Continuem nesse caminho de generosidade e profissionalismo.

 

Não é de estranhar, mas é de denunciar o aproveitamento político daqueles que acham o momento bom para atacar a DGS e o MS, evidenciando carências que existem e outras que poderão vir a existir. Mais não fazem do que alarmar, lançando o pânico. Não é boa altura para guerrilhas. É igualmente de denunciar todos os aproveitamentos comerciais de grandes empresas fornecedoras.

 

Nós sabemos que há muitas questões a colocar no futuro relativamente ao SNS: orçamentação, estrutura hospitalocêntrica, necessidade de auto-suficiência em grande parte dos meios auxiliares de diagnóstico nos Cuidados Primários e articulação destes com os centros hospitalares, retenção dos jovens especialistas no serviço público através de estímulo material (muitos estão agora nas urgências dos privados e bastante falta nos fazem no SNS), substituição e actualização tecnológica de equipamento. Destacamos a perda de 4000 camas de agudos no SNS desde 1995 (de 25.000 para 21.000), agora com 2,1 camas por mil habitantes, macas nos corredores e taxas de ocupação superiores a 90% em vez dos normais 85%. Camas públicas e privadas, temos 3,3 camas por mil habitantes, a França tem 6,2 e a Alemanha 8,2 (Fonte: Eurostat, 2017). Consequência de muitos anos de politica neoliberal com enorme investimento e crescimento dos serviços privados. Para que servem agora? Seria interessante perguntar porque só a 23 de Março os hospitais privados, Luz e Lusíadas, admitem doentes com covid-19 . O que é que têm feito aos doentes com covid que lhes aparecem? E os ventiladores da CUF vieram sozinhos ou com doentes? É certo que a CUF no Porto e na Infante Santo ofereceram-se para entrar na rede. Mas a que preço? E qual é o preço dos testes que fazem? Os serviços privados ofereceram-se também para receber doentes não contaminados para libertar camas do público. A que preço? E qual é o jogo do mercado no fornecimento de materiais de defesa da desinfecção? Tudo isto devia ser transparente.

 

Verifica-se também que a União Europeia só serve para regular mercados financeiros. Não tem nenhum mecanismo para actuar em casos de pandemia ou catástrofe humanitária. Acentuam-se já as assimetrias dos países do sul da Europa em relação aos do norte. A falta de solidariedade europeia contrasta com a solidariedade da China e Cuba. O tempo é de solidariedade e não de egoísmos nacionais ou de grupo.

 

No meio do infortúnio torna-se dia-a-dia evidente, através dos contactos à distância, que as pessoas estão a gostar de se sentir no colectivo, que encontraram tempo e paciência para a família, que os sentimentos bons ressurgiram, o desfrute da arte erudita e popular aconteceu. Fomos obrigados a deixar a “fast-vida”, a correria, o massacre da competição e do tempo sem tempo. Com burnout, agora, só os profissionais de saúde.

 

E se pudéssemos aproveitar para mudar?

 

É também altura para lembrar que não vivemos sozinhos na terra. Não somos os reis do Universo, nem este é humanocêntrico. Os vírus e muitos outros seres vivos coexistem connosco num ecossistema. Não é Satanás, nem uma conspiração. É o acaso ou é aquilo que cabe no nosso enorme desconhecimento. Mas será a ciência, a divulgação, a paixão de saber que, tal como o vírus, não podem ter preço nem fronteiras, a permitir que se vença este inimigo, tal como já foram vencidas muitas bactérias e como foi prolongada a esperança de vida nos países desenvolvidos.»

 

Isabel do Carmo, médica, professora da Faculdade de Medicina de Lisboa, associada da Associação de Médicos Portugueses em Defesa da Saúde (AMPDS); Jaime Teixeira Mendes, médico, presidente da AMPDS; João Durão Carvalho, Engenheiro, membro da direcção da Associação de Técnicos de Engenharia Hospitalar Portuguesa; Martins Guerreiro, almirante, militar de Abril

 

Fonte: https://www.publico.pt/2020/03/27/sociedade/opiniao/virus-estado-social-modo-vida-1909170

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:47

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Sexta-feira, 15 de Setembro de 2017

FORÇA ENFERMEIROS DE PORTUGAL! SE O GOVERNO APOIA A TAUROMAQUIA,TERÁ TAMBÉM DE VOS APOIAR!

 

 Os projectos vencedores do Orçamento Participativo Portugal em número de votos foram: Rede Regional de Ludotecas – 8.373 votos; Cultura Para Todos - 6.614; Selvajaria Tauromáquica - 5792 votos, que vá-se lá saber como e porquê, receberá 200 mil Euros, tal como todos os outros 38 projectos vencedores.

 

Porém… há um porém, magnificamente colocado pelo meu lúcido amigo Dr. Vasco Reis, Médico Veterinário, que diz esta incontestável, indiscutível, indubitável, irrefutável verdade:

 

«É um péssimo indicativo da qualidade cultural e ética de parte da sociedade portuguesa e da governação, quando uma actividade de exploração violenta e cruel de animais tem aceitação de espectáculo, é considerada cultura e tem direito a subsídios e a prémios pecuniários e outras regalias. Atraso de Portugal!»

 

SOFRIMENTO.png

Também hoje, recebi da minha amiga DuDu Silva, este testemunho muito elucidativo, e que diz da repulsa que este episódio surrealista de uma prática selvática poder concorrer ao OPP está a provocar na população portuguesa, porque são muitos a pensar o mesmo.

 

«Bom dia Isabel, hoje de manhã na padaria, ouvi algo mais ou menos assim "então a tauromaquia ganhou 200 mil euros não sei do quê, estava a dar na TV. Médicos de família não há, mas dinheiro para isto já há”».

 

E não é apenas médicos de família que não há.

 

Não há verba para dignificar profissões nobres, como a dos Enfermeiros, que andam em luta, e os governantes não cedem.

 

Não há verbas para comprar toalhas de banho para os hospitais públicos. Os doentes são limpos com os lençóis em que estão deitados, ou os familiares têm de levar as toalhas de casa. Digo isto com conhecimento de causa, porque já tive de levar toalhas de banho para um hospital público, se quis decência na higiene de um familiar.

 

Não há verbas para contratar mais pessoal para as Escolas, Hospitais, Forças de segurança pública....

 

Enfim… existe um rol enorme de carências que são menosprezadas.

 

Mas para a tauromaquia nunca se diz NÃO!

 

Mais me disse a minha amiga DuDu:

 

«O problema é a falta de informação. Se utilizassem a TV para passar a mensagem (culta) muito mais gente votaria (na Cultura Culta), porque afinal, a televisão é o meio de comunicação mais utilizado pelas pessoas

 

Pois é, DuDu. Mas não interessa às televisões (e outros media) pugnarem pela Cultura Culta, porque quem lhes dá audiências é a fatia mais inculta do povo português, que se contenta com PÃO E CIRCO, ou seja, barriga cheia, ou quase cheia, e festas pimbas; novelas pimbas, onde predominam cenas de violência e de crueldade gratuitas; filmes pimbas, também com muita violência e maldades á mistura; reality shows pimbas, onde é realçada toda a miséria moral, cultural e social de jovens a quem não dão oportunidade de um futuro digno de seres humanos, e obviamente, a transmissão e vulgarização da prática selvática da tauromaquia, com toda a sua crueldade, violência, imbecilidade e desumanidade.

 

Senhores ministros da Cultura, da Educação, do Ensino, da Saúde, e já agora o governo de Portugal, com a sua política ZERO (Jean-Claude Juncker, Presidente da Comissão Europeia, lá teria a sua razão para excluir Portugal da Europa), demitam-se. Não estão a servir os interesses de Portugal, nem dos Portugueses. Estão apenas a servir os interesses de lóbis obscuros.

 

Portugal está na senda do maior retrocesso jamais conhecido na sua História.

 

É lamentável tudo isto.

 

Esperamos que o povo português mais lúcido penalize, nestas eleições, os predadores de Portugal.

 

Esta mensagem chegará, no mínimo, a 40 países, de todos os continentes. E também espero que, quem de direito, se sinta responsabilizado e envergonhado, por esta miséria moral, cultural e social em que o meu País está mergulhado.

 

Isabel A. Ferreira

 

***

O QUE DIZ O GRUPO MARINHENSES ANTI-TOURADAS

Marinhenses Anti-touradas

 

 

OPP1.png

«Tauromaquia Beneficia de um Extra que Não Estava Inicialmente Previsto no OPP»

 

O Orçamento Participativo de Portugal tinha 375 mil euros para distribuir por projectos de âmbito nacional. O projecto de “âmbito nacional” mais votado foi “Cultura para Todos” e recebe 200 mil euros. Devido ao tal valor extra de última hora, que tão conveniente foi para a Indústria Tauromáquica, o segundo projecto de “âmbito nacional” mais votado no OPP – “Tauromaquia, Património Cultural de Portugal” – que pedia 200 mil euros, também ganha 200 mil euros!

É só “fazer as contas”...

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:27

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Quinta-feira, 8 de Janeiro de 2015

ENQUANTO NAS URGÊNCIAS DOS HOSPITAIS DOENTES MORREM POR FALTA DE ASSISTÊNCIA MÉDICA (€€€) A MINORIA TAUROMÁQUICA RECEBE MILHARES DE EUROS PARA TORTURAR BOVINOS E DIVERTIR OS SÁDICOS

 

Não há falta de médicos e enfermeiros em Portugal, o que há é falta de verbas para lhes pagar e evitar que emigrem para o estrangeiro.

 

E para onde vai uma boa fatia do dinheiro dos impostos pagos pelos portugueses?

 

Exactamente: para a tortura de touros.

 

E depois acontece o que aconteceu: cidadãos morrem nas urgências dos hospitais por falta de assistência médica.

URGÊNCIAS FOTO DR.jpg

Fotografia © DR

 

Entretanto, milhares de jovens médicos e enfermeiros licenciados e bem qualificados são obrigados a emigrar, porque os governantes portugueses decidem que apenas duas dezenas de famílias incultas e inúteis para a sociedade “merecem” apoio financeiro para o negócio da tortura e da morte de bovinos.

 

Também por falta de verbas, vários serviços em hospitais públicos foram encerrados.

 

Foram encerrados vários Centros de Saúde no interior do País, onde se encontra a maior percentagem de população envelhecida e mais necessitada de cuidados médicos.

 

Milhares de portugueses estão a ser “empurrados” para fora de Portugal em busca de melhores condições de vida.

 

Milhares de portugueses sofrem e muitos morrem à fome por não poderem alimentar-se e tratar-se como é de seu direito.

 

Muitos estudantes ficam sem bolsas de estudo, tendo de abandonar as escolas.

 

As Artes e as Letras são deitadas ao caixote do lixo como se fossem o rebotalho da sociedade.

 

Enquanto toda esta tragédia acontece, nas herdades de cerca de 24 famílias portuguesas vive-se à tripa-forra, circula-se em carros topo de gama, esbanja-se os dinheiros que deveriam ser canalizados para o essencial da vida dos portugueses, dos outros portugueses, daqueles portugueses que querem apenas o que é de seu direito: trabalho, assistência médica adequada, educação, habitação, enfim, uma vida condiga, que não colide com a existência pacífica dos outros seres vivos.

16milhoes.jpg

Origem da imagem: http://iniciativa-de-cidadaos.blogspot.pt/

 

Dezasseis milhões de euros esbanjados na tauromaquia, não será um atentado contra os direitos mais básicos dos portugueses?

 

Apetece-me gritar como Voltaire:

«Povo, desperta, quebra as tuas cadeias!»

Rejeita o governo que te traz cativo da ignomínia.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:45

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Segunda-feira, 18 de Novembro de 2013

AFICIONADOS DA TOURADA DE MORTE COM DIREITO A REFORÇO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE… EM BARRANCOS…

 

... entretanto, para o resto da população fecham urgências e faltam médicos!

 

 

“No seguimento da informação do senhor Presidente, sobre as Festas em Honra de Nossa Senhora da Conceição, o pedido do prolongamento de horário do Centro de Saúde, foi bem aceite pela ARS, tendo sido colocados médicos no Centro de Saúde com o horário das 08:00 horas às 20:00 horas nos quatro dias da Feira.” – Acta da Câmara Municipal de Barrancos de 12/09/2012

http://www.cm-barrancos.pt/autarquia/cmb/actas/2012/12-09.pdf

 

***

Fonte:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=558025344280198&set=o.228974020492136&type=1&theater

 

***

ISTO É IMORAL.

ISTO É UM INSULTO AO POVO PORTUGUÊS!

ISTO É A DEMONSTRAÇÃO MAIS VIVA DA IRRACIONALIDADE DA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE (ARS).

DEMITAM-SE. NÃO SERVEM PARA SERVIR PORTUGAL.

E O POVO CALA-SE?

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:37

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