Terça-feira, 8 de Junho de 2021

O mundo rural * português será mais troglodita ** do que o mundo rural dos países civilizados da Europa?

 

Claro que não! Venham os de Azambuja, venham os do Chega! Que invadam Lisboa, mas saibam que ruralidade jamais será sinónimo de tauromaquia. ***

 

*Rural = relativo ou pertencente ao campo ou à vida AGRÍCOLA; lugares que não estão situados em cidades. (Nada a ver com tauromaquia).

 

*Troglodita = cavernícola, primitivo, grosseiro, bruto, rude, cruel, violento [para com os Touros e Cavalos] – Aquele que apesar de ter nascido nos séculos XX/XXI d.C. NÃO evoluiu, e continua agarrado a práticas bárbaras, provenientes de um tempo bárbaro, onde a estupidez e a ignorância eram soberanas.

 

***Tauromaquia = actividade que se baseia e aplica em exploração, violentação, provocação, exposição a grande risco psicológico e físico e até de morte do cavalo e agressão psicológica, esgotamento e provocação de terríveis ferimentos ao touro, que ficará em sofrimento atroz e em condições deploráveis até ser abatido num dos dias a seguir. Apoiar isto revela um misto de ignorância, ausência de empatia, falta de sentido de ética, falta de sensibilidade, ganância por negócio que se faça e mesmo desequilíbrio mental com tendência sádica. É também, subserviência a interesses fortes sem escrúpulos, sem conhecimento científico, sem nobreza de carácter. (Dr- Vasco Reis – MÉDICO-VETERINÁRIO).

 

Posto isto, há que dizer que andam por aí uns trogloditas a manifestarem-se contra a Civilização, conta a Evolução, contra a Ética, como se fossem os donos do Mundo Rural Português, que nada tem a ver com a barbárie tauromáquica.

 

O porquê vamos ver mais adiante.

 

Mundo rural na Irlanda.png

Esta imagem representa o mundo rural da Irlanda, e de todos os que conheço, o mundo rural da Irlanda é o que mais se aproxima de um paraíso.

 

Recebi de um amigo esta mensagem:

 

«Isabel,

Envio-lhe este artigo, porque merece que eu lhe envie.

Merece uma resposta à altura.

Mas acontece, que é tão psiquiatricamente doentio, que não acho ser a pessoa ideal para lhe responder.

Repare só que ele também refere os mentirosos dados da sondagem da eurosondagem. Sondagem esta que não foi realizada em todo o continente, e cujos resultados, foram clara e previamente combinados.

Aliás, o líder da Eurosondagem é familiar do Moita Flores [um aficionado dos quatro costados]!

Leia, Isabel. Nunca li, mesmo tendo-o feito por alto, algo, tão psiquiatricamente doentio!»

https://observador.pt/opiniao/o-mundo-rural-invadira-lisboa-no-dia-em-que-proibirem-a-tauromaquia/

 

Então eu li-o, se bem que fiquei completamente NAUSEADA, ainda mais escrito por alguém que se diz médico-veterinário (terá um diploma tirado à Relvas?), um tal Pedro dos Santos Frazão, que é vice-presidente do partido Chega. E não ficará tudo dito?

 

Todos nós sabemos que todas as sondagens SÉRIAS, referem que 80 e tal % dos Portugueses NÃO SÃO TROGLODITAS.

 

Diz o tal “médico-veterinário” nesse artigo, que «o mundo rural invadirá Lisboa no dia em que proibirem a tauromaquia». 

 

Como se engana! Não é o mundo rural que tem a pretensão de invadir Lisboa. É apenas um grupelho de TROGLODITAS que confundem TORTURA com CULTURA, de tão cegos mentais que são. Nada sabem de ruralidade, e apenas pretendem servir um lobby decadente, que estrebucha no seu estertor.

 

Que venham invadir Lisboa. Venham, mas venham de mãos nuas, sem bandarilhas, sem espadas, porque, nesse dia, umas dezenas de manadas de Touros poderão passear-se pela capital, com os cornos desembolados, para os enfrentar cara a cara.

 

Depois há os de Azambuja, que não querem artistas que sejam contra as suas práticas trogloditas tauromáquicas. Tradições são outra coisa. As tradições dignificam o Homem. A tauromaquia esmaga a Humanidade com a sua perversidade.

 

Coitados! Já não sabem o que fazer mais.

 

Mas façam o que fizerem, digam o que disserem, jamais a tauromaquia será sinónimo de Ruralidade ou de Cultura.


Porque a tauromaquia é apenas uma doença do foro psiquiátrico, que tem cura, se os portadores de tal maleita tiverem vontade de se tratar, ou seja, de EVOLUIR.

Consultar este link:

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/tauromaquia-doenca-do-foro-673168

 

Mundo Rural de Portugal.jpg

Fonte da imagem:

https://vilanovaonline.pt/2020/10/26/viver-meu-querido-mundo-rural/mundo-rural-em-portugal-profundo-i285978589370898314/

Este é o mundo rural em Portugal. Outro paraíso. Não ofendam o MUNDO RURAL com a vossa ignorância e estupidez, porque o mundo rural é feito de saber e de respeito pela Natureza.  Nada tem a ver com torturar Touros, para divertir sádicos.

 

 O mundo da tauromaquia é este que se vê neste vídeo:

 

E quem tiver um neurónio que seja, a funcionar, tire as suas ilações destas imagens.

 

E aqui podem ler o que dizem os de Azambuja:

https://www.publico.pt/2021/06/03/culturaipsilon/noticia/azambuja-nao-quer-artistas-tradicoes-tauromaquicas-1965208

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:05

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Sábado, 9 de Maio de 2020

Espanha não apoia a tauromaquia em tempo de pandemia. «Agora quero ver o que se vai passar por cá!»

 

 «Agora quero ver o que se vai passar por cá!»

Texto de Mário Amorim

 

ps.jpg

 

 

«Estamos todos a ver, que o Governo espanhol, que é principalmente do Partido Socialista Espanhol, não está pelos ajustes, e não vai financiar com um euro, sequer, o sector tauromáquico, devido à crise do covid-19.

 

Todos nós sabemos que, cá, o sector tauromáquico é gerido por meia dúzia de famílias que são podres de ricas.

 

Todas estas famílias, apesar se serem riquíssimas, têm, ano após ano, recebido 16.000.000 de € anuais de subsídios, da União Europeia e do Estado.

 

E agora; andam, tal como em Espanha, a fazer lobby, junto do governo, para financiar o sector tauromáquico. Só que em Espanha, já lhes foi dito, e bem dito: que não há dinheiro para a tauromaquia. Há para o cinema e teatro, por exemplo, mas não há para o sector tauromáquico.


E agora; o que se irá passar por cá?


Será que o governo, que é igualmente socialista, vai agir da mesma forma que o seu congénere espanhol?! – Só nos resta esperar para ver!»

 

Mário Amorim

 

Fonte: https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2020/05/09/agora-quero-ver-o-que-se-vai-passar-por-ca/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:11

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Terça-feira, 17 de Julho de 2018

Touradas: «Há limites para a parvoíce»

 

Depois daquela monumental demonstração de atraso civilizacional, protagonizada pela maioria dos deputados da Nação, no Parlamento, quando se negaram a dar um passo em direcção à evolução, ao chumbarem o Projecto de Lei do PAN, para a Abolição das Touradas em Portugal, choveram críticas de todos os lados.

É que os Portugueses esperavam que os deputados da Nação fossem evoluídos.

Reuni aqui três textos basilares que arrasam a atitude troglodita de partidos como o PS e PCP (que se dizem de esquerda) unindo-se aos partidos da direita (PSD e CDS/PP) naquele que é um acto da maior subserviência a um lobby menor e parasita, o qual vive à custa dos impostos dos Portugueses.

 

Primeiro texto:

 

Representante da Juventude Socialista chama "retrógrados, masoquistas e psicopatas" a deputados do PS 

 

JOÃO BISCAIA67605_png.jpg

Foto: João Biscaia 

 

Débora Rodrigues, 26 anos, representante da Juventude Socialista, na Comissão Nacional do Partido Socialista e adjunta do secretário de Estado do Tesouro, Álvaro Novo - de quem já foi chefe de gabinete em regime de substituição - não gostou de ver o PS a chumbar a Abolição das Touradas na Assembleia da República, no passado dia 6 de Julho e decidiu publicar na sua página do Facebook o seguinte:

 

«Uma vergonha para o país e para o partido, os deputados do PS que tomaram a decisão de votar contra ou se abster, ou preocupados com os eleitoralismos regionais ou então aficionados por serem simplesmente retrógrados, masoquistas e psicopatas que gostam de touradas».

 

E disse mais, nos seus comentários:

 

«Quero acreditar que são poucos (os socialistas) ou então o nível de inteligência dos deputados eleitos pelo PS é menor do que aquele que pensava… Que eu saiba o nível de inteligência de um ser humano também se mede pela capacidade de viver e conviver num mundo em que não é o único ser, preocupando-se com o seu futuro e com o futuro dos outros, bem como com o meio em que vive...»

 

Certíssimo.

Esta atitude da Débora Rodrigues é de louvar, por dois motivos:

Primeiro: tem personalidade própria, não é seguidista, nem retrógrada, nem sádica, nem psicopata.

Segundo: a sua atitude demonstra que tem os pés fincados no século XXI D. C., e não cheira a mofo, como os socialistas medievalescos e seguidores de uma prática monarquista de direita.

 

E o que a Débora escreveu não são insultos. Porque a Débora limitou-se a dizer a verdade. E dizer a verdade não é insultar.

 

Para completar, aqui ficam os nomes dos oito deputados socialistas (em 86) que votaram a favor da Abolição das Touradas em Portugal: Pedro Delgado Alves, Rosa Albernaz, Ana Passos, Luís Graça, Diogo Leão, Hugo Carvalho, Tiago Barbosa Ribeiro e Carla Sousa. Os NIM, 12 deputados socialistas, abstiveram-se.

 

Eu também me envergonho deste PS que se diz de esquerda e pratica esta política de direita.

 

Segundo texto:

 

«Avante pela tradição»

 

Um texto de Viriato Teles

 

VIRIATO TELES.jpg

 

«O «respeito pela diversidade cultural e pela tradição» foi o principal argumento esgrimido no parlamento para chumbar a proposta de abolição das touradas apresentada pelo PAN. Que se discuta a proibição e as suas envolventes sociais, ainda posso entender. Agora, chamar àquilo «cultura», desculpem, mas há limites para a parvoíce.

 

Não estou seguro de que proibir as touradas seja a melhor opção para acabar com elas, mas por algum lado tem de se começar. Porque, disso tenho a certeza, quando esse entretenimento perverso for abolido (seja pela lei, seja pela grei) Portugal terá dado mais um importante passo civilizacional. Concretizando, afinal, o que já foi tentado, há quase 200 anos, por Passos Manuel – e, antes dele ainda, pelo Papa Pio V que, no século XVI, emitiu uma bula contra «esses espectáculos sangrentos e vergonhosos dignos de demónios e não dos homens». A luta contra as touradas, como se vê, já vem de longe.

 

A proposta de lei do PAN tinha fragilidades, mas era um ponto de partida. Que podia, e devia, ser melhorado e acrescentado, mas é para isso mesmo que existe a Assembleia da República. A aprovação da lei traria problemas e não seria consensual? Com certeza. Mas não foi sempre assim que se deram os grandes avanços da história e da civilização?

 

Resistir à mudança é próprio de todos os sistemas: por mais modernos que julguem ser, são sempre estruturalmente conservadores. E quando essa mudança atinge um potencial eleitorado, os partidos são os primeiros a temê-la e preferem «atirar a areia para debaixo do tapete». Já não em nome de princípios, como aconteceu noutros tempos, mas de meros fins eleitorais de curto prazo e efeito duvidoso.

 

O invocado «respeito pela tradição» não é um argumento sério: a ser assim, ainda a escravatura seria legal e socialmente aceite, as mulheres continuariam a ser propriedade dos maridos, os «crimes-de-honra» ainda seriam tolerados, uma jornada de trabalho duraria de sol-a-sol, e por aí adiante.

 

Quanto à «diversidade cultural», só se for em homenagem à ex-ministra Canavilhas, a quem a indústria tauromáquica tanto deve – afinal, foi ela quem incluiu o divertimento taurino na lista dos produtos culturais. Sim, aconteceu, e foi já no século XXI. Admiro pessoas com sentido de humor, mas este parece-me excessivamente negro.

 

Ora se este enredo de algum modo se compreende quando executado por políticos de direita, já começa a ser mais difícil de entender quando é usado por arguentes de esquerda. Ângela Moreira, a parlamentar escalada pelo PCP para o debate, conseguiu superar-se na justificação, quando explicou, sem se rir, que «o caminho que há a fazer é o do respeito pela diversidade cultural e o da efectiva responsabilização do Estado na promoção de uma relação mais saudável entre os animais e os seres humanos, acompanhada de uma acção pedagógica com o objectivo de sensibilizar os cidadãos, em particular as crianças e os jovens, para a importância do bem-estar animal e a sua efectiva protecção». Só faltaram os violinos.

 

Para a deputada comunista, ao propor o fim das touradas, «o PAN não admite que haja outras culturas, identidades, tradições, sensibilidades que não as suas, só admite os seus próprios padrões culturais e morais e quer impô-los, se possível pela lei e pela força».

 

Acontece que foi precisamente uma «visão cultural uniformizada e uniformizadora do mundo» o que o PCP demonstrou, por exemplo, nos debates recentes sobre a canábis ou a eutanásia, alijando-se numa visão conservadora e temerosa que contradiz a própria história, muito honrada, da luta travada por várias gerações de comunistas portugueses em prol de um mundo novo e livre.

 

Mas acontece também que, seja por convicção ou por oportunismo, nos dias de hoje o Partido Comunista surge com demasiada frequência ao lado dos que, por duvidosos princípios morais ou obscuros interesses materiais, procuram controlar os nossos hábitos, os nossos comportamentos, os nossos vícios e as nossas virtudes – as nossas vidas, em suma.

 

A legalização da canábis pode levar à tolerância legal do consumo recreativo? E então?

 

A descriminalização da eutanásia pode levar à prática de crimes? Provavelmente sim. E vice-versa também.

 

O fim das touradas cria um problema económico e social? Talvez. O fim do império também criou, e bem maior, mas nem por isso deixou de acontecer. Porque era o que tinha de ser feito, é assim a normal evolução da história e da vida. Porque «todo o mundo é composto de mudança / tomando sempre novas qualidades», lembram-se?

 

Acabado o sonho de mudar o mundo como queria Marx, valeria a pena pensar em mudar a vida como propunha Rimbaud. Ou fazer por isso. Tradicionalmente, é esta a função de um partido revolucionário, ou pelo menos de esquerda.

 

Mas, definitivamente, a tradição já não é o que era. Nem o PCP.»

 

Fonte:

https://www.rtp.pt/noticias/opiniao/viriato-teles/avante-pela-tradicao_1086634

 

Muito bem, Viriato Teles.

Também a mim me faz “espécie” que o PCP, dizendo-se um partido de esquerda, pratique uma política monarquista de direita, porque todos sabemos que isto das touradas é um costume bárbaro introduzido em Portugal pelo rei Filipe II de Espanha, I de Portugal, e era um entretenimento dos monarquistas abastados, porque os pobres entretinham-se a jogar à patela, no chão lamacento…

 

Terceiro texto:

 

«Torturar Touros e enforcar Cães»

 

Muito bem, Diogo Faro.

 

Celebro a sua lucidez, que anda tão arredada dos fantoches políticos que nos desgovernam, e que mantêm uma pequena fatia do povo português estagnado em águas turvas e fétidas.

 

DIOGO FARO.jpg

 

Opinião de Diogo Faro

 

«Peço desculpa pelo título, às pessoas que ainda têm alguns sentimentos e que até apreciam a evolução da civilização, mas vamos ter de falar nisto.

 

A proposta para a abolição da tourada foi chumbada no Parlamento, como era esperado, convenhamos. E entende-se. Um dos elementos baluarte dos tauromáquicos é que aquela espécie de touros se vai extinguir com o fim da tourada. Os antepassados das pessoas que dizem isto também diziam que a abolição da escravatura ia acabar com todas as pessoas pretas. E veja-se o que aconteceu, hoje em dia só existem brancos, para grande pena do KKK e grupos que tais. O que nos leva a aceitar que há torturas que valem a pena.

 

O líder parlamentar do CDS apontou para algumas dezenas de pessoas que assistiam à sessão na Assembleia. Vestiam todas blazer de bom corte, camisas engomadas pela criada (provavelmente preta, para tentar ainda salvaguardar a espécie), corte de cabelo irrepreensível (muitos com gel e puxadinho atrás) e algumas ainda envergavam um Terço prateado ao peito, Deus as tenha, provavelmente todas com os seus BMs e Mercedes Pato Bravo estacionados lá fora. E então o líder do CDS falou e disse: “se a tauromaquia é uma fonte de rendimento para tanta gente, como é que estas pessoas vão sobreviver com a abolição da tourada?”. Comovi-me. E aceitei que de se espetar ferros que parecem lanças medievais em touros, se faça um espectáculo lucrativo para manter o estilo de vida destas pobres pessoas.

 

Agradeço então a todos os deputados que não deixaram a proposta de lei passar. Mais importante que o progresso civilizacional é preservar as tradições – não importa se são selváticas, são tradições e pronto! – e o financiamento dos baldes de gel e botões de punho dourados para aqueles senhores.

 

Por falar em psicopatia, algo do género que me chegou à retina foi a notícia de ter sido encontrada uma cadela enforcada numa mata em Casal de Cambra. Ah, e foi ainda descoberto que estava grávida. Não me vou alongar para não ficarem com estas imagens na cabeça como eu fiquei. Mas a linha é a mesma. Nós humanos, somos superiores – quem disse? Nós próprios, claro – a qualquer ser e temos o direito divino (?) a fazer com eles o que bem nos apetecer. A questão é, se torturar cães desta maneira for (ou vier a ser) tradição, é para preservar? Provavelmente sim. E com um bocadinho de sorte ainda se usa dinheiro do Estado (aquele que é de todos, sabem?) para se financiar a criação de cães para enforcamento e a televisão estatal ainda começa a transmitir espectáculos disso em horário nobre. Não é boa ideia? Se é para sermos bárbaros, então vamos sê-lo o tempo todo.

 

Sugestões mais ou menos culturais que, no caso de não valerem a pena, vos permitem vir insultar-me e cobrar-me uma jola:

 

- Costa Vicentina: É irem agora enquanto está pouca gente, àquela que é a minha zona preferida de todo o país.

 

- "The Incredible"s 2: Já está em exibição e foi com muito orgulho e felicidade que eu fiz uma das vozes da versão portuguesa. É só uma participação pequenina, mas ESTOU FELIZ, VÃO VER O FILME, VÁ!»

 

Fonte:

https://24.sapo.pt/opiniao/artigos/torturar-touros-e-enforcar-caes

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:08

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Segunda-feira, 20 de Junho de 2016

SELVAJARIA TAUROMÁQUICA EM PLENA DECADÊNCIA

 

A abolição da barbárie tauromáquica acontecerá, não por via da Assembleia da República, onde o lobby tauromafioso está instalado, para vergonha da Nação.

 

A abolição da tortura de Touros e Cavalos acontecerá nas arenas, esvaziadas de sádicos, onde nem as moscas ousam entrar, para não se conspurcarem.

 

COBARDIA.jpg

Apenas uma minoria, já muito mínima, sempre os mesmos tauricidas e sádicos se dispõem a ir até ao “campo pequeno”, o antro lisboeta da selvajaria tauromáquica, para assistir à prática cruel e cobarde de tortura de Touros e Cavalos, como podemos constatar nesta imagem recentíssima.

Origem da imagem:

https://protouro.wordpress.com/2016/06/19/os-aficionados-entraram-em-depressao/

 

Claro, já não é chique entrar numa arena para assistir a tal asselvajamento.

 

Apenas “genteperversa, sem carácter, inculta e selvática, precisamente por ser perversa, sem carácter, inculta e selvática, não se dando conta da deselegância da atitude, lá vai aquecer um assento aqui, outro ali, nas arenas, onde esta selvajaria ainda é praticada por e para trogloditas.

 

Desde que a presente temporada da tortura teve início, as arenas portuguesas têm estado (não mais às moscas, como era hábito dizer-se) mas à poalha imunda que atulha os recintos, agora vazios.

 

E não, não é por causa da crise (que crise? se os verdadeiros espectáculos atraem milhares de pessoas, seja qual for o preço das entradas?), nem do tempo (da chuva, do vento ou do frio)…

 

O tempo é outro. O tempo é de evolução. Quem entra numa arena, hoje, fica estigmatizado, como o lixo da sociedade.

 

Os carrascos (vulgo toureiros e forcados) que nunca, em tempo algum foram heróis, mas passavam por isso, hoje sabemos que são uns colossais cobardes que, para mostrarem uma virilidade inexistente, atacam seres sencientes completamente indefesos.

 

Que mérito terá ir a uma arena ver um bando de cobardes a torturar um animal? Absolutamente nenhum.

 

O desinteresse por este tipo de prática cruel está a crescer.

 

E quem o diz não somos nós.

 

O Miguel Alvarenga, autor do “Farpas Blogue” refere: «Não é a crise nem muito menos a falta de dinheiro que está a deixar as praças de toiros vazias… é, apenas e só, a falta de interesse e a falta de ídolos que está a deixar as pessoas em casa. Não se esqueçam disso, não tapem o sol com uma peneira com falsas justificações…»

Falta de ídolos? Mas que ídolos?

 

Andou-se quatro centenas de anos (mais precisamente 436 anos, pois foi em 1580, mais dia, menos dia, quando Filipe II de Espanha, I de Portugal, introduziu no nosso país este costume bárbaro espanhol) a achar que na selvajaria tauromáquica havia ídolos e heróis, quando não passavam dos mais autênticos, dos mais verdadeiros, dos mais legítimos cobardes.

 

Não surpreende que uma mentira repetida durante quatrocentos e tal anos se tenha tornado na verdade dos incultos, dos involuídos.

 

Mas agora o tempo é de informação, de formação, de evolução.

 

Chega de mentiras.

 

A selvajaria tauromáquica já não tem mais lugar nos tempos modernos.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:05

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Sexta-feira, 27 de Novembro de 2015

MISTURAR PATINAGEM ARTÍSTICA COM SELVAJARIA TAUROMÁQUICA É DESPREZAR A ARTE DE DANÇAR SOBRE PATINS

 

QUE VERGONHA, HÓQUEI CLUBE DA MEALHADA!

QUE FALTA DE LUCIDEZ!

 

11610-ii-festival-de-patinagem-artistica-este-ano-

 

O Hóquei Clube da Mealhada, este ano, decidiu CONSPURCAR a arte de dançar sobre patins, ao realizar o II Festival de Patinagem Artística fazendo alusão à SELVAJARIA TAUROMÁQUICA, uma prática selvática e primitiva que está a ser contestada em todo o mundo civilizado, e a perder cada vez mais adeptos.

 

Na mesma medida em que o mundo evolui, os tauricidas estão a ser marginalizados como uns inúteis e parasitas da sociedade.

 

Por isso, o lobby tauromafioso anda DESESPERADAMENTE a infiltrar-se em todos os cantos e recantos artísticos, com o intuito de “salvar” o que já está irremediavelmente perdido.

 

Contudo, que os tauromafiosos o façam, não nos surpreende, pois é próprio da sociopatia pretender que a demência se encaixe no que se denomina saúde mental.

 

Agora que um clube, que deveria pugnar pela pureza da Arte e dar um exemplo de civilidade aos jovens patinadores, aceite entrar neste jogo de alienados e ignorantes, é absolutamente inacreditável e inaceitável.

CLUBE.png

Estrela de Ferro para um Clube que não SOUBE RESISTIR e VERGOU-SE perante a IGNOMÍNIA

 

Este II Festival de Patinagem Artística, organizado pelo Hóquei Clube da Mealhada, a realizar amanhã, ficará para sempre ligado ao culto da crueldade, da violência e da tortura de seres vivos, ao aceitar que uma torturadora de bovinos e cavalos “amadrinhasse” um festival que nada tem a ver com a barbárie, e aceitasse a colaboração «do aficionado Marco Gomes que colocou à disposição o seu espólio» (esta frase não é minha, foi retirada do Tauródromo) - (espólio???? que espólio????)» e também da colaboração do montador de cavalos Joaquim Bastinhas, que acha de primordial importância a divulgação e preservação da selvajaria tauromáquica, como se a selvajaria tauromáquica fosse algo que o mundo civilizado tivesse algum interesse em divulgar ou preservar.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:30

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Terça-feira, 13 de Outubro de 2015

«Como se faz um aficionado de touradas?»

 

«Ao cuidado das autoridades portuguesas:

 

Esta é uma forma de violência psicológica contra as crianças, nelas moldando um mau carácter e criando uma apetência pela violência e crueldade que, inevitavelmente, as arrastará para uma relação mórbida com os seres vivos (humanos ou não-humanos) que passarem pela vida delas.

 

Pensem nisto, e no mal que lhes fazem ao serem coniventes com progenitores irresponsáveis». (I. A. F.)

 

 

Sorte de varas.jpeg

Têm direito a quê?... A serem monstros? Não, não têm...

 

Texto de:

Grupo Central Anti Tourada

 

«Em todo o mundo, cresce a condenação à presença de crianças em espectáculos tauromáquicos, quer como participantes activos, quer como simples assistentes, havendo alguma legislação que considera o mau trato infantil, o mau trato animal cometido na presença de crianças.

 

O Comité dos Direitos da Criança da ONU já se pronunciou por duas vezes, em 2014, em relação a Portugal, e em 2015, em relação à Colômbia, sobre o assunto tendo-se manifestado contra a presença de crianças e adolescentes como participantes ou simples assistentes em touradas ou outras actividades tauromáquicas. O referido comité, também, recomendou que os mencionados países implementassem medidas para a aplicação efectiva da Convenção dos Direitos da Criança e promovessem campanhas de informação sobre “a violência física e mental associada à tauromaquia e ao seu impacto nas crianças”.

 

Como é sabido, tanto a nível nacional como nos Açores, nada se faz para que as recomendações da ONU sejam respeitadas. Pelo contrário, a indústria tauromáquica, com a conivência das autoridades, continua a incentivar a presença de crianças em actividades tauromáquicas, promovendo, como a Tertúlia Tauromáquica Terceirense, actividades para elas especialmente dedicadas.

 

Então, por que razão nem o governo nacional, nem o regional fazem algo para travar a contínua investida da indústria tauromáquica no sentido de garantir que a sua actividade sangrenta e deseducativa perdure ao longo dos tempos?

 

Não temos dúvida que é a cobardia face a um poderoso lobby que não se importa de manchar o bom nome da região a nível internacional, pois o que lhe interessa é apenas prosseguir com a sua actividade ruinosa, para a economia regional, mas altamente rentável para as suas empresas, já que para elas são canalizados fundos de uma hipócrita Comunidade Europeia.

 

Além do exposto, os directamente beneficiados com a indústria tauromáquica, eles também alvo de lavagens cerebrais enquanto crianças, para garantir os seus negócios sabem que apesar do repúdio inicial das crianças face aos maus tratos infligidos aos touros e cavalos, com a repetição, aquelas acabam por os aceitar e, tal como acontece com as drogas, acabam por ficar delas dependentes.

 

Para terminar, apresenta-se um extracto de um interessante livro da autoria do Dr. Augusto Ataíde, editado, em 2006, pela Bertrand, onde o autor explica como se tornou aficionado:

 

Ainda numa infância remotíssima, fui pela primeira vez com o Avô Valenças e os Pais à tourada na velha praça de Algés. Logo à chegada, marradas, cornetas e gritarias fizeram-me dar berros de pavor. Que obrigaram o meu pobre Pai, então gordíssimo, primeiro a furar pela multidão com o trambolho ao colo, tropeçando em direcção à saída e, depois — como oportunamente me tivesse calado e manifestasse o desejo de voltar para a Mãe — a subir o mesmo calvário na direcção inversa... Assinalo que o reencontro com a Mãe foi construtivo: logo assegurou o meu bom comportamento para o resto da tarde, não propriamente com o corte de orelhas ou rabo, mas por meio de um bom puxão das primeiras e de algumas palmadas no segundo. As minhas pazes com a «festa» ficaram estabelecidas logo ali e a afición, embora moderada e pouco assídua, durou a vida inteira.”

 

Açores, 11 de Outubro de 2015

 

Mariano Soares

***

(Aviso: este texto foi corrigido para a grafia portuguesa em vigor (a de 1945), via corrector automático, visto a aplicação do AO90 ser ilegal, em Portugal, e este Blogue não pactuar com ilegalidades).

 

Fonte:

https://www.facebook.com/451257841614428/photos/a.451275978279281.101438.451257841614428/972030446203829/?type=3

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:28

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Quinta-feira, 28 de Maio de 2015

Conselho de ministros regula e aprova estupidez (mais uma) das apostas hípicas

 

É a selvajaria hípica a caminho, para se juntar à selvajaria tauromáquica e à selvajaria política.

 

Os Cavalos, pela sua extrema sensibilidade e inteligência, aproximam-se dos seres superiores.

 

E os políticos e abusadores de Cavalos não chegam nem aos cascos deles.

 

E hoje tive a triste notícia de que em Junho entrará em vigor o diploma que regula a estupidez das apostas hípicas, que foi entregue à satânica (que de santa nada tem) casa da (i)misericórdia.

E assim vai este nosso País, cada vez mais a chafurdar na lama da ignomínia.

 

Corrida de Cavalos.jpeg

É “isto” que se vê na imagem que o governo português quer introduzir em Portugal.

 

O público engana-se ao acreditar que as corridas de Cavalos (na imagem o Grand National) é um espectáculo desportivo, quando, na realidade, é simplesmente o uso e abuso de animais, que está em pé de igualdade com as touradas espanholas e portuguesas. Este tipo de corrida não deve ter futuro em nenhum país civilizado. A BBC (que cobriu esta infâmia) merece condenação especial, pois foi particularmente cruel e repugnante que um membro da sua equipa de comentadores descrevesse os cavalos mortos nesta corrida como “obstáculos”, diz Andrew Tyler, da Animal Aid. O jockey Peter Toole foi para o hospital em estado crítico e ficou em coma. É assim também nas touradas.

 

E a estupidez continua…

 

Origem da imagem:  http://www.hipismoeco.com.br/blog/cavalos-morrem-em-corrida-de-obstaculos/

 

A hipocrisia destes “políticos” é tão grande que nem sequer se dão conta de que uma corrida de Cavalos implica torturar os animais do modo mais asqueroso, drogando-os e explorando-os até à exaustão, e muitas vezes levando-os à morte, apesar de, no preâmbulo deste vergonhoso “documento”, constar que «visam proteger a saúde e o bem-estar animal».

 

A ignorância é tanta que nem sabem o que é saúde e bem-estar animal. Muito menos sabem o que é um animal.

 

Não sabem.

 

Por isso, em vez de hipódromos, devem construir-se urgentemente Escolas para Governantes, para que aprendam a Arte de Bem Governar e muita Cultura Geral e Específica.

 

Mais um lobby mafioso se afigura no horizonte das crueldades que em Portugal ainda se cometem contra seres vivos, para divertir idiotas que nunca conseguirão evoluir, porque já nasceram com cérebros mirrados.

 

Nunca Portugal foi tão mal governado, como nos tempos que correm.

 

Nunca Portugal teve “governantes” de tão baixo nível moral e cultural, como nos dias de hoje.

 

A Senhora Vergonha na Cara emigrou para um lugar longe e desconhecido, e no país sente-se muito a falta dela.

 

Resta-nos penalizar estes “políticos” hipócritas e incompetentes nas próximas eleições.

 

Aqui deixo a minha mais veemente repulsa por mais esta deliberação governamental, completamente insana. 


Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:51

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Sexta-feira, 6 de Junho de 2014

Largada de Touros em São Vicente (Elvas) organizada por grupo de progenitores de uma escola básica, para angariar fundos para visitas de estudo

 

Inconcebível e vergonhoso!

Não sabem angariar fundos como pessoas civilizadas?

 Têm de utilizar métodos broncos medievais?  

Quanta pobreza moral, cultural e social vai em São Vicente!  

 

 

Que progenitores são estes? Que educação terão para dar aos filhos?  

 

Na página deste evento, no Facebook, temos a resposta: uma linguagem ordinária e obscena, de bradar aos céus!  

O dinheiro arrecadado neste evento troglodita é para as criancinhas irem a uma visita de estudo.  

Isto é repugnante.

 

Os progenitores ou a Junta de Freguesia é que devem pagar essa visita de estudo, como se faz nas localidades evoluídas.

O que tem a dizer o Ministério da Educação sobre esta subversão dos valores educacionais?  

 

Portugal está a regredir a olhos vistos, nas barbas das autoridades, que se estão nas tintas para a Educação e Cultura e para o equilíbrio mental das crianças.  

Elvas é uma localidade com um atraso civilizacional considerável! 

De Elvas só nos chegam notícias de festas de broncos, vulgo touradas.  

E a culpa é da maioria parlamentar retrógrada, vergada a um lobby podre.  

Mais uma vergonha a sujar o nome de Elvas.

Divirtam-se como seres humanos, não, como gente de plástico de má qualidade.

Façam um favor à Humanidade: evoluam!

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:23

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Quinta-feira, 1 de Maio de 2014

O MUNDINHO ABETESGADO DA TAUROMAQUIA

 

Em Samora Correia (uma terrinha que ainda vive na Idade Média) realizou-se uma reunião de tauricidas para discutirem “A força da festa brava”, onde se falou da pobreza moral e da decadência da tauromaquia.

 

 

(Origem da foto: Internet)

 

E foi um tal de lavar roupa suja.

 

Disse-se que os políticos (naturalmente os que estão na Assembleia da República a fazer o frete ao lobby tauromáquico) usam a “festa brava” para se promoverem (o que é um grande desprestígio para um deputado da nação) mas quando chega a altura de a defenderem evitam defendê-la «escondendo a cabeça debaixo da areia».

 

Pudera!

 

Quem é que se atreve a defender a estupidez, numa assembleia de deputados da Nação, sem passar por estúpido? É que não é fácil defender algo que é absolutamente imbecil, como torturar seres vivos para divertimento, e sair mentalmente ileso.

 

A isso também podemos chamar cobardia: não têm a coragem de, em público, assumirem a sua pobreza moral. O que também significa que não têm a certeza de que a tauromaquia é cultura culta e uma arte ao nível do bailado clássico. Sim, porque afinal é protagonizada por bailarinas que usam collants e sapatinhos cor-de-rosa… e fazem piruetas nas arenas… Porém… não será a mesma coisa…

 

Lê-se na notícia, que «o antigo matador de touro, Victor Mendes, afirmou que há que ter muito cuidado com os políticos, enquanto o ex-secretário de estado da cultura (?) Elísio Summavielle assegurou que a maior parte dos políticos não se querem ver comprometidos com a festa brava.»

 

Pois, Sr. Summavielle, a “festa” brava não é flor que se cheire, logo… quem tem um pouco de vergonha na cara não se compromete com tal flor mal cheirosa.

 

Mas quem é digno da função que exerce, tem a coragem de dizer não à estupidez. É que nem todos os políticos são marialvinhas ou estão fora do prazo de validade (isto é, são medievais).

 

O “crítico” taurino Maurício do Vale, que também esteve presente nesta conversa, disse que «os políticos escondem-se porque o lobby anti-taurino que se criou é muito complicado».

 

Ó Sr. Maurício do Vale, primeiro não há um lobby anti-taurino. O que há é uma esmagadora maioria de portugueses que evoluiu, tem sensibilidade e bom senso para não embarcar em leis parvas, anticonstitucionais e bastardas, que excluem do Reino Animal os Touros e os Cavalos, algo que diz da extrema ignorância de quem aprovou tal disparate.

 

E isto não é ser “complicado”. É ser racional, Sr. Maurício do Vale. Coisa que os pró-touradas não são. Daí os “políticos” não quererem comprometer-se com a irracionalidade. Afinal são deputados da Nação. Seriam, aliás, são, (os que apoiam esta festa de broncos) motivo de chacota, por não terem a dignidade que o fazer da política requer, nem sequer têm personalidade própria. O que é péssimo para quem quer seguir uma carreira política. Estão todos marcados pelo I de Incultura, de Incompetência, de Ignorância, de Incivilidade.

 

E como era de esperar este colóquio importantíssimo, atraiu apenas 50 gatos-pingados. Para quem diz serem mais do que as mães, este número é muito significativo.

 

E dizer que anda a maioria parlamentar a apoiar uma minoria inculta e primitiva!

 

E lê-se mais: «Entre os temas abordados esteve a falta de coesão dos aficionados para se defenderem da promoção crescente dos movimentos anti-taurinos

 

Mas os aficionados lá sabem alguma coisa? Só sabem de tortura, de violência, de crueldade, de promiscuidade. A Cultura Culta é uma fortaleza inexpugnável. Nenhum grupelho inculto a derrubará. Jamais.

 

E então aquele que já foi secretário de estado da incultura, Elísio Summavielle chegou a dizer que «nunca os aficionados sentiram necessidade de se defender nos últimos dez anos, mas hoje em dia temos que lutar pelas nossas convicções", preocupado com os rumores de participação de elementos anti-taurinos na criação do novo regulamento para a “festa” brava.

 

Ainda bem que lhes chamou “nossas convicções”, Sr. Summavielle, o que só prova que foi para o governo, com o único objectivo de lutar pela continuidade da estupidez (mas isso já sabíamos). Quanta mediocridade senhor ex-secretário de estado! É assim que ficam para a História. Nem brio pessoal estes pseudo-políticos têm.

 

E não, Sr. Summavielle, não são rumores, é a realidade. E não haverá “novo regulamento” de coisa nenhuma. A tauromaquia, em todas as suas diabólicas vertentes, é para ser abolida. Já não tem razão de existir. Não se esqueça que estamos em 2014. Não estamos na Idade Média. Ou ficou parado no tempo?

 

Depois veio o vila-franquense Victor Mendes criticar a utilização económica que alguns elementos da família taurina fazem do espectáculo: «Às vezes parece que vale tudo. Os pseudo-empresários querem apenas fazer dinheiro e não se preocupam com a qualidade. Existe um cinismo encoberto no meio disto tudo e por isso é que nós nos temos que organizar».

 

Têm de se organizar, sim, mas para plantarem oliveiras e produzirem azeite, porque a era da carnificina… já era… Já a podemos conjugar no passado. Como muito bem sabe.

 

O montador tauromáquico Brito Paes, também falou e disse que em Portugal não existe respeito pela “festa”.

 

E que respeito pode merecer a “festa” dos broncos? A “festa” da tortura? E que consideração pode merecer quem nela participa? Se são o refugo da sociedade?

 

E lamentou-se o montador, que tem explorado o negócio dos Cavalos (e essa é outra questão a ter em conta e a abortar) para se precaver de uma carreira tauromáquica cada vez menos viável (pois… cada vez menos viável, verdade): «Em Espanha respeitam-nos de outra maneira, é um ambiente diferente. Às vezes saímos de um hotel em Portugal vestidos como cavaleiros e perguntam-nos se vamos para o Carnaval»…

 

Pudera! Esse tipo de roupas cavaleirescas só mesmo no Carnaval. Quem é que em pleno século XXI anda vestido como os montadores medievais? Essa época já não existe mais.

 

Não sejam ridículos.

 

Façam um acto de contrição. Os padres católicos, que vos apoiam, não vos ensinaram?

 

Têm muito que “pagar” à infalível Lei do Retorno (inclusive os padres católicos), mas quanto mais cedo desistirem da carnificina, menor será a dívida.

 

Pensem nisso, porque Deus suporta os maus, mas não eternamente, dizia Cervantes com muita sabedoria e essencialmente conhecimento de causa.

 

Fonte:

http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=&id=72221&idSeccao=422&Action=noticia#.U2C6TrdfCmw

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:08

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Quarta-feira, 19 de Março de 2014

A RTP CONTINUARÁ A TRANSMITIR TOURADAS EM 2014 MAIS DO QUE EM 2013? PARA QUEM?

 

As moscas, além de não gostarem de touradas, não vêem televisão…

 

 

Li algures que a RTP transmitirá mais corridas de touros em 2014 do que transmitiu em 2013, sendo já a primeira no próximo dia 2 de Maio, em directo da arena de Estremoz, uma terrinha onde a evolução ainda não bateu à porta.

 

Mas ainda há mais.

 

Dizem que estão agendadas corridas nas arenas da Póvoa de Varzim, (TV/Norte), de Angra do Heroísmo (Ilha Terceira, Açores), da Monumental de Albufeira (terrinhas onde se alapou a pobreza mental) e do campo pequeno, (aquele antrozinho de betinhos, marialvas e tias) onde (dizem) que este ano se comemorará o 50º aniversário da vergonhosa chamada “Corrida TV”…

 

Mas nós não acreditamos nisto.

 

Sabem porquê?

 

Porque a RTP é uma estação televisiva, de serviço de utilidade pública, e portanto, sendo de utilidade pública, não pode andar a esbanjar o dinheiro dos portugueses com programas que, além de não terem qualquer utilidade (nem pública nem privada), viola leis e regras bem definidas, no que diz respeito à violência transmitida a cores e em directo.

 

Apesar de vivermos num país sem autoridade e sem justiça, poderia ao menos haver um responsável ou outro, com um cérebro a funcionar em pleno, na RTP.

 

E é isso que esperamos que exista na estação televisiva de serviço púlico.

 

Ou não existirá?

 

Há uns poucos dias, a RTP transmitiu a Gala Prémios Lumen, com um espectáculo de grande qualidade, visto por 603 mil espectadores, bem contadinhos, onde se destacou a premiada Rita Blanco, que fez questão de lembrar ao presidente da estação, senhor Alberto da Ponte, a questão da protecção dos animais.

 

Não sei se o senhor Alberto da Ponte estava atento, mas aquela curta intervenção da Rita Blanco fez toda a diferença, naquele espectáculo. Foi como uma pedrada no charco.

 

Ou não seria?

 

Pensámos que a palavra de uma premiada e grande actriz, como é a Rita Blanco, pudesse ser levada a sério pelos cérebros iluminados, que julgamos existir na RTP.

 

Depois desta Gala e desta intervenção, não pretenderá o senhor Alberto da Ponte descer o nível da programação da RTP e transmitir uma carnificina, para uma minoria de portugueses incultos. Certo?

 

Já não serão os 603 mil espectadores, bem contadinhos. Nem pouco mais ou menos.

 

Contudo, se continuar a ser subserviente ao lobby da incultura, da carnificina, da ignorância, não tenha dúvida de que as audiências irão baixar manifestamente, até porque, este ano as campanhas que aí vêm contra quem arriscar apoiar e promover a tauromaquia serão implacáveis. 

 

Tourada é algo que não condiz com os Prémios Lumen.

 

Por falar nisso, não vimos lá ninguém da tauromaquia a ser distinguido…

 

Haveria algum motivo para esta tão grave lacuna?  

 

Se a tauromaquia faz parte da “cultura” portuguesa… como dizem, e se se premiou os melhores dessa cultura… por que um torcionário, desses, que são bons, mesmo muito bons a torturar bovinos, não recebeu um Prémio Lumen?


Francamente, senhor Alberto da Ponte, não queira descer ao nível dos curros.
***

(Pós publicação)

 
(Acabaram de me dizer que isto (das transmissões) é um bluff dos tauricidas. Se é... esperemos que seja, para bem da RTP e dos Portugueses e de um  Portugal Culto)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:37

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