Quinta-feira, 23 de Março de 2017

«Vinho, Touros e Mulheres»...

 

Um estudo que realizei em 2012, assente numa troca de palavras com tauricidas, quando, certa vez, decidi tomar-lhes o pulso, nas páginas deles, no Facebook, não estava ainda bloqueada. Depois disto, bloquearam-me, mas o estudo ficou feito. E o resultado é o que aqui apresento.

 

Infelizmente está actualíssimo, o que significa que Portugal não evoluiu absolutamente nada, nesta matéria de crueldade, violência, estupidez e ignorância, que dá pelo nome de tauromaquia.

 

VINHO TOUROS E MULHERES.jpg

 Cena do filme «Matador», de Almodovar

 

Por vezes deambulo pelas páginas dos tauricidas, no Facebook, para lhes “tomar o pulso”.

 

Quando me permitem, provoco-os, porque “a alma não tem segredo que a conduta não revele”, e é precisamente nessa revelação que podemos conferir o carácter dos tauricidas e dos aficionados.

 

É que é extremamente importante conhecer a mente deles, para avaliarmos da legitimidade que dizem ter para cometer o tauricídio, e aquilatarmos da permissividade e cumplicidade dos estéreis intelectos das autoridades deste nosso País.

 

Quase sempre sou bloqueada nessas páginas, talvez pelo modo nu e cru como digo as coisas que os outros também dizem sob uma capa dourada e bem cozinhadas. Ou apenas porque o que digo é dito por uma mulher. E os machistas torcionários odeiam que as mulheres os afrontem.

 

Ser bloqueada não é coisa que me incomode, nem pouco mais ou menos.

 

Contudo, desta vez, talvez por ser a página de um evento («Eu vou defender a festa», da "prótoiro"), e não poder bloquear-se ninguém (não sei se é possível, o facto é que não fui bloqueada), consegui ficar ali a “picá-los”, utilizando as palavras como “bandarilhas” (a palavra é a arma com que vou para as “guerras” que travo com os homens predadores do nosso Planeta, e não são só com tauricidas, e nem só com os portugueses).

 

E obtive resultados magníficos, precisamente os que esperava ter.

 

Entretanto já havia esgrimido com os torcionários limianos, devido à minha intervenção contra a “Vaca das Cordas” (um ritual também primitivo e irracional que me chocou) os quais me atulharam de matéria-prima, para este “estudo de carácter” a que me propus.

 

As conclusões a que cheguei resumem-se à frase que deu título a este texto, saída da boca de um forcado (mais do que uma vez) que tem o maior orgulho de o ser, como se pegar um Touro já exaurido, moribundo, mas ainda com um forte instinto de defesa, fosse a maior proeza e a suprema honra do mundo.

 

Descobri que «vinho, Touros e mulheres» (por esta ordem, segundo o tal forcado) é o lema dos tauricidas, forcados e aficionados, e de todos os que gostam de divertir-se à custa da tortura de Touros, seja em que modalidade for (há muitas variantes do arcaico ritual taurino), tendo sido utilizado várias vezes, por vários indivíduos.

 

Primeiro é-lhes servido o vinho, pois sem ele não teriam “coragem” de ir para uma arena enfrentar um Touro, ainda que já meio depauperado, pela tortura preliminar a que é sujeito, nos bastidores. O que chamam a “bravura” do Touro na arena é simplesmente o instinto de defesa comum a TODOS os animais, humanos e não-humanos. Podemos comparar o que se passa numa arena entre um Touro e um tauricida, com o que se passava nos circos romanos entre os homens e os leões esfomeados, ou entre dois gladiadores, onde o instinto de sobrevivência dos intervenientes humanos e não-humanos era o que fazia a diferença entre viver e morrer.

 

Já com o vinho a correr-lhes nas veias, mais do que o sangue, lá vão eles para a arena, de fatinho justo, a marcar-lhes a formas do corpo, e collants cor-de-rosinha, demonstrar toda a selvajaria de que são capazes, mascarando aquelas caras com expressões diabólicas e grosseiras (existem várias fotos que o demonstram), ao mesmo tempo que desvendam o verdadeiro sentido do que os leva ali: a busca da  “virilidade” que não têm.

 

Depois de torturarem o Touro e o Cavalo (quando o tauricídio o requer) com requintes de malvadez, deixando os animais num estado absolutamente deplorável, em extrema agonia, o que lhes acende a chama da tal “virilidade” que buscam desesperadamente, os tauricidas deixam a arena, com ares de heróis bonifrates, a bambolearem-se, tal como aqueles “machos” dos filmes mexicanos de má qualidade.

 

Saem da arena, com florzinhas nas mãos, e vão para os braços das mulheres, porque só depois do vinho e de descarregarem sobre o Touro toda a imbecilidade que lhes corrói as entranhas, conseguem o que normalmente não lhes é acessível...

 

Pobres mulheres, aquelas que são casadas! É a única ocasião em que podem ser mulheres...

 

(Atenção! Isto não sou eu que digo. São elas).

As outras, bem... lá sabem...

 

Posto isto, consegui chegar a muitas outras conclusões, bem patentes nos comentários que se seguiram às “bandarilhadas” que lhes mandei, na tal página do Facebook, e noutras onde consegui infiltrar-me, sem que eles se dessem conta de que estavam a ser “toureados”.

 

Neste estudo, está incluída para cima de uma centena e meia de pessoas de ambos os sexos, ligadas ao tauricídio (portuguesas e espanholas), com quem tive oportunidade de esgrimir ao longo destes dois últimos anos.

 

Afinal, qual o perfil de um tauricida e dos aficionados, na sua generalidade?

 

Todos têm algo em comum: pouca ou nenhuma instrução. Mesmo aqueles que se dizem “licenciados”, não demonstram qualquer tipo de saber. O que sabem é resumidamente isto: «tourada é tradição, é cultura, é arte, é um símbolo nacional, tal como o Fado, a Bandeira Portuguesa ou o Hino Nacional, e que se se é português, é-se aficionado, e que a tourada não pode acabar, porque o Touro extinguir-se-á com ela, e quem não gosta, não vá; e que têm direito à liberdade...» enfim, uma lengalenga aprendida em criança e que os seguiu até à fase adulta, sem terem questionado o que quer fosse, porue lhes falta a massa crítica.

 

Da Cultura Culta estão a anos-luz de distância.

 

Não têm noção alguma do que é a civilidade, a lucidez, o bom senso, e o QI deles é do nível mais baixo.

 

Possuem uma “coltura” tosca, pobre em pensamentos, palavras e obras. Vivem num mundo redondinho, fechadinho, que não vai além do quintalinho ou das quintas muradas, onde passam os dias. Os horizontes não estão ao alcance deles.

 

A mentalidade é extremamente rude e enlatada. Cristalizada. Naquelas cabeças não entrará mais nada. Nasceram e cresceram a ouvir que «tourada é tradição, é cultura, é arte, é um símbolo, ta ta ta, ta tat ta, ta ta ta...» e vão morrer com essas ideias impingidas logo à nascença.

 

Não sabem que o Touro é um animal como eles, porque eles também não sabem que são animais. Pensam que são outra coisa. O quê? Não conseguiram explicar.

 

Sabem também que o Touro nasceu para ser linchado com “honra”, numa arena, porque, dizem eles, é disso que ele (o Touro) gosta. Uma conclusão bem patente nas expressões dolorosas que qualquer pessoa lúcida pode ver na fisionomia dos desventurados animais, no fim da lide, à excepção dos tauricidas, que nem sequer conseguem distinguir um Touro vivo de um Touro moribundo ou morto.

 

Não conseguem fazer um raciocínio lógico, a partir do mais simples tema.

 

Não sabem argumentar, nem sequer conseguem alcançar o significado de determinadas palavras.

 

Misturam alhos com bugalhos, e andam ali às escuras e às voltinhas, sem darem com a saída.

 

Não são capazes de seguir um discurso que tenha mais do que meia dúzia de vocábulos.

 

Justificam o injustificável, com insultos, muitos deles dos mais ordinários e violentos que existem, o que não admira, pois condizem perfeitamente com a própria “coltura” deles.

 

Enfim, demonstram uma incultura crassa, que diz da pobreza do sistema político português que, desde o tempo da ditadura salazarista e do pós-25 de Abril, também combato.

 

Não interessa aos governantes portugueses um povo culto, instruído, educado. Um povo que saiba raciocinar e que tenha massa crítica. Um povo que saiba separar o trigo do joio (é por isso que temos os governantes que temos).

 

Um povo culto é, naturalmente, insubmisso. O que não convém aos governantes.

 

Um povo submisso não lhes faz frente. É mansinho. Diz que sim a tudo. E é disso que os governantes gostam.

 

Por isso, o nosso sistema de ensino é a pobreza que se vê. Não se ensina para pensar, mas para dizer Ámen.

 

Por isso, a ignorância e o vil metal são as palavras-chave de toda esta hipocrisia que anda ao redor do tauricídio, uma “tradição” degradante, envolta em rituais primitivos, cruéis e sanguinários, que colocam Portugal entre os países menos civilizados do mundo.

 

Lidar com esta gente não foi fácil, mas mais difícil é fazer com que os governantes portugueses (quase todos senhores doutores e engenheiros) e a Igreja Católica portuguesa (que abençoa os tauricidas) consigam fazer um raciocínio lógico e acabem, de uma vez por todas, com algo que está alicerçado na ignorância e (pasmemo-nos!) no vinho...

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:32

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Terça-feira, 31 de Maio de 2016

Sabiam que ir a Ponte de Lima ver a "Vaca das cordas” é como ir a Fátima no 13 de Maio?

 

Eu também não sabia, mas é o que diz um tal Nuno, num comentário que fez ao texto que escrevi sobre esta matéria.

E já viram uma vaca a comer uma pessoa, num momento de aflição?

Eu também nunca vi, mas o Nuno diz que sim.

Fiquei entre o rir e o chorar.

Mas é isto mesmo que os autarcas limianos, de mãos dadas com a igreja católica, passam a um povo já de si bastante rude, e que as autoridades fazem questão de manter ainda mais rude, para daí poderem tirar dividendos a abeirar o macabro.

 

 

Ponte de LIma.jpeg

Eis o comentário:

Comentário no post Hoje é dia de Ponte de Lima mostrar ao mundo o seu atraso civilizacional com a "vaca das cordas"

 

Acho uma falta de respeito tanto pela crônica como pelos comentários. Uma tradição é e será sempre uma tradição. É como ir a Fátima no 13 de Maio. E já que falam de coitadinhos dos animais, vocês comem o que? Bifes do supermercado? Então é isso vem de onde da prateleira? É lá que cresce? Acordem, porque se os animais tiverem aflitos é que nos comem a nós. Querem criticar critiquem, mas venham ver e sentir com o povo primeiro.

 

Nuno a 26 de Maio 2016, 23:14

(Um comentário sem comentário)

 

***

A propósito da triste e inqualificável prática medieval que, anualmente, acontece em Ponte de Lima

 

José Costa, natural de Viana do Castelo, publicou na sua página do Facebook um pequeno painel cerâmico criado e executado por uma turma do 2º Ciclo, em aulas de E.V.T. (Educação Visual e Tecnológica) de uma Escola pública, onde (sabe ele, e sabemos todos nós), há Educação para a Cidadania e valores.

 

Sobre este painel, como em qualquer outra unidade de trabalho, houve uma pesquisa feita pelos ditos alunos, conversa na aula sobre o tema e depois cada um, criou o seu desenho, ao fim foi eleito um deles e realizado em cerâmica por quatro alunas também eleitas para o efeito. Há doze anos, a Escola, conserva-o louvavelmente, em uma das suas paredes.

 

Painel Ponte de Lima.jpeg

Origem da imagem:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10209347743792618&set=a.2134556285511.277242.1294192848&type=3&theater

 

Este painel diz o seguinte:

 

A SOCIEDADE QUE SE DIVERTE COM O SOFRIMENTO NÃO É CIVILIZADA.

 

Não é.

 

E os limianos adultos, responsáveis pelo terrível sofrimento em que mantém um bovino, durante dois dias, para ser torturado nas ruas, e depois morto cruelmente para ser comido, que exemplo de CIVISMO e VALORES HUMANOS dão às crianças?

 

***

FOI ISTO A “VACA DAS CORDAS” EM PONTE DE LIMA EM PLENO ANO DE 2016 DA ERA CRISTÃ

 

Repare-se na extrema crueldade que é arrastar um ser SENCIENTE pelas ruas, com uma turba a gritar histericamente.

O que se vê neste vídeo é a maior prova do atraso civilizacional em que vive mergulhada a velha vila de Ponte de Lima, cujos autarcas apoiam este costume primitivo e cruel, apenas por motivos €€conómico€€.

[O vídeo era tão cruel, demonstrava ao máximo a crueldade dos limianos para com um ser vivo, que teve de ser retirado da circulação, para que não se visse como esta gente é primitiva!]

E assim se mantém um povinho inculto e bronco, com o apoio da igreja católica portuguesa, porque o objectivo desta crueldade é CELEBRAR o dia do CORPO DE DEUS.

 

Depois não gostam que se chame a esta turba ébria de INCULTA, e se culpem os autarcas e igreja católica da preservação desta incultura e mau exemplo para as crianças.

Isabel A. Ferreira

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:37

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Sexta-feira, 19 de Setembro de 2014

Ó LIMIANOS, É PIOR A EMENDA DO QUE O SONETO!

 

Estive a pensar se deveria ou não publicar este comentário (outro do mesmo género aguarda melhores dias) porque ao publicá-lo, exige da minha pessoa uma resposta à altura da ignorância que para aqui vai, e lá caio eu na boca dos limianos incultos, por chamar bronco a quem na verdade é bronco, e confunde repulsa por práticas bárbaras, com ódio…

 

Ódio é o que os limianos broncos sentem pelos desventurados bovinos que lhes caem nas mãos.

 

E para que não digam que faço censura…

 

ooo
(Foto de Amândio Sousa Viera retirada da Internet.)

Veja-se: uma vaca com a língua de fora (nãoooo, isto não é violência!) cornos embolados, amarrada, puxada por um bando de cobardes.

 

Maria Flora Monteiro da Gama disse sobre RESPONDENDO AOS LIMIANOS QUE SE SENTEM OFENDIDOS COM A VERDADE na Quinta-feira, 18 de Setembro de 2014 às 16:41: 

 

Passando a parte dos broncos e parolos e mais não sei o quê para encher linhas, deixe-me rectificar uma pequena falha, o "sangue que mancha a estrada" como refere a legenda, é vinho tinto. Antes de opinar sobre qualquer assunto, convém fazer uma pesquisa. Nesta tradição não há violência, ou será que amarrar a vaca com cordas é violência??? assim, amarrar um cão com uma trela também é?? Fica a história

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Vaca_das_Cordas (pesquisa rápida)

 

***

Pois Maria Flora Monteiro da Gama, broncos, parolos, parvos… são todos aqueles limianos que se divertem a torturar bovinos.

 

E não vai “rectificar” coisa nenhuma, porque o que está na estrada é sangue. Mas partindo do princípio que é vinho, que dignidade esse pormenor dá à selvajaria? Nenhuma, só vem corroborar a estupidez da Vaca das Cordas: uma prática de broncos bêbados (Atenção! quem falou em vinho foi a Maria Flora).

 

Nesse costume bárbaro (quer a Maria Flora dizer, porque tradição é outra coisa) só há violência, desde a retirada da vaca do campo até ao ser arrastada pelas ruas (veja-se a imagem).

 

Ora pense: se eu amarrasse a Maria Flora Monteiro da Gama com cordas, lhe desse com uma garrafa de vinho na cabeça, e andasse a puxá-la pelas ruas de Ponte de Lima… estaria a fazer-lhe miminhos, não?

 

É como colocar uma trela a um cão. Tal e qual.

 

E depois não querem que vos chame broncos!

 

E agora vamos lá ver o que diz o link que indicou, traduzido para os tempos modernos:

 

Onde se lê esta espécie de arcaísmo:

 

«A Vaca das Cordas é um tipo de corrida de touros ao ar livre, tradicional em Ponte de Lima, Portugal»

 

Deve ler-se:

 

A Vaca das Cordas é um tipo de selvajaria tauromáquica ao ar livre, em que amarram com cordas uma vaca pelos cornos embolados, junto da Igreja Matriz (com a bênção do padre da paróquia, mais arcaico do que o arcaísmo), quebram-lhe uma garrafa (ou mais) de vinho na cabeça, e depois é puxada pelas ruas enfestadas de parolos alcoolizados, que se divertem como parvos.

 

Onde se lê:

 

«É uma tradição que data de 1646 e que tem lugar na véspera da festa do Corpo de Deus

 

Deve ler-se:

 

É um costume bárbaro, que data do ano que já lá vai de 1646, e que tem lugar na véspera da festa católica, com laivos pagãos e luciféricos, do Corpo de Deus, que assim fica conspurcado deste modo ignominioso, com a cumplicidade da igreja católica.

 

Onde se lê:

 

«A tradição tem origem numa lenda local que refere que a Igreja Matriz da primitiva vila era um templo pagão, onde se venerava uma deusa sob a forma de uma vaca. Quando o templo pagão foi transformado em igreja pelos cristãos, a imagem bovina da deusa foi retirada do nicho onde era venerada e, presa por cordas, foi arrastada pelas ruas da vila até serem completadas três voltas ao templo, sendo depois arrastada pelas ruas da povoação com "aprazimento" de todos os habitantes

 

Deve ler-se:

 

Este costume bárbaro tem origem numa lenda local que refere que a Igreja Matriz da primitiva vila (que ainda o é) era um templo pagão, onde se venerava uma deusa sob a forma de uma vaca. Quando o templo pagão foi transformado em igreja pelos cristãos, a imagem bovina da deusa foi retirada do nicho onde era venerada, (tal como tribos primitivas na longínqua antiguidade veneravam o crocodilo, o gato, o boi) e, presa por cordas (a imagem) foi arrastada pelas ruas da vila até serem completadas três voltas ao templo, sendo depois novamente arrastada pelas ruas da povoação antiquíssima com aprazimento de todos os habitantes, que naquela época eram ainda primitivos e ignorantes e divertiam-se com coisas grosseira, à falta de outros divertimentos mais qualificados.

 

A dado momento, os limianos mais primitivos, do que os anteriores, substituíram a imagem da vaca por uma Vaca viva, e até aos dias de hoje, para celebrar o santo Corpo de Deus, arrastam-na cobardemente pelas ruas da vila que, entretanto, nada evoluiu, continuando naqueles tempos tenebrosos e a escorrer ignorância por todas as pedras das ruas.  

 

Onde se lê:

 

«É um touro que percorre as ruas da vila preso por cordas»

 

Deve ler-se:

 

É uma vaca indefesa, de cornos embolados, presa por cordas, que é arrastada pelas ruas da vila, por um bando de bêbados.

 

Onde se lê:

 

«Um texto do historiador grego Diodoro Sículo (IV, 1 8, 3) afirma que, na Ibéria, as vacas eram animais sagrados».

 

Deve ler-se:

 

Um texto do historiador grego Diodoro Sículo ou Diodoro da Sicília, um historiador grego, que viveu no século I a. C (IV, 1 8, 3) afirma que, na Ibéria, as vacas eram animais sagrados, mas não diz o texto que por serem animais sagrados, deviam ser emboladas, amarradas e arrastadas pelas ruas por bandos de alcoolizados.

 

Na Índia, as Vacas ainda hoje são sagradas, e os indianos tratam-nas como verdadeiras deusas sagradas, ao contrário dos limianos do século XXI depois de Cristo, que à pala do que chamam uma “tradição” maltratam as Vacas, em nome de uma Santa Ignorância, abençoada pela igreja católica.

 

***

Obrigada, Maria Flora Monteiro da Gama, pela oportunidade que me deu, de repor a verdade sobre o grosseiro costume bárbaro da Vaca das Cordas.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:06

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Quarta-feira, 17 de Setembro de 2014

RESPONDENDO AOS LIMIANOS QUE SE SENTEM OFENDIDOS COM A VERDADE

 

Pela enésima vez:

 

Precisamente pelo facto de eu ser anti-tortura de seres vivos indefesos para divertir broncos, ser cidadã portuguesa com direitos, mas também com o dever cívico de denunciar o que conspurca o bom nome do meu País, e por ser livre-pensadora, assiste-me o direito de me indignar (consignado na Constituição da República Portuguesa) pela incultura e incivilidade que grassa em Ponte de Lima, que poderia ser uma Vila, mas não é.

 

Não passa de uma vilória, cujo povo se diverte com práticas grosseiras e repugnantes.

 

Certo? Ou vão dizer-me que é mentira?

 

Um dos grandes defeitos de certas pessoas que aqui vêm comentar é desconhecerem a Língua Portuguesa e os Valores Humanos.

 

Quem se sente insultado com o meu legítimo direito à indignação, e confunde insultos com as palavras adequadas que utilizo para designar práticas brutas, e os que praticam, aplaudem, promovem e consentem (sem reagir) a execrável selvajaria tauromáquica que se realiza em Ponte de Lima, o que não direi eu que, tendo o direito inviolável à minha integridade moral, consignada na Constituição, e a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado, e o dever de o defender, também consignados na Constituição, sou agredida diariamente com estas práticas brutais, que ferem a minha sensibilidade e violentam o meu bem-estar.

 

E para que se saiba, o Estado Português tem o dever (está na Constituição) de promover a melhoria da qualidade de vida de todos os Portugueses, mas prevarica ao abrigo de uma lei que legitima a tortura e a violência, que ferem susceptibilidades. 

 

Eu sou Portuguesa, e não tenho qualidade de vida, porque sou agredida diariamente com a brutalidade legitimada numa lei parva, que os governantes portugueses teimam em manter, motivados por interesses duvidosos.

 

Ora, em Ponte de Lima existem broncos que, caso não se saiba, significa incivilizados, toscos, rudes, grosseiros, obtusos, enfim, tudo o que são os que praticam, aplaudem, promovem e consentem (sem reagir) a selvajaria tauromáquica.

 

Se algum limiano se inclui no rol dos broncos (há quem lhes chamem parolos, o que vem dar ao mesmo) que existem em Ponte de Lima aos magotes, o problema não é meu.

 

Infelizmente não vivemos numa Democracia. Se vivêssemos numa Democracia, estes costumes bárbaros espanhóis estariam extintos há muito. Foi para abolir todas as práticas fascistas que se fez o 25 de Abril. Mas o que mudou?

 

Continuamos numa ditadura, disfarçada da mais repulsiva democracia.

 

Finalmente, como a selvajaria tauromáquica não é uma questão de opinião, mas uma questão de Ética e Civilidade, recuso-me a respeitar quem cobardemente não respeita um ser vivo indefeso. 

 

Quem concorda ou respeita a “opinião” dos extremistas islâmicos, que também se divertem a torturar seres vivos amarrados e indefesos, e depois decapitam-nos barbaramente?  

 

O princípio é o mesmo.

 

Quem confunde insulto com indignação deve muitos Euros ao Saber.

 

É da verdade que a selvajaria tauromáquica é uma morta-viva, em vias de extinção, porque o tempo dos ignorantes está a esgotar-se.

 

E a prova disso foram os fiascos que, este ano, foram mais do que muitos.

 

E só mais uma achega: se os limianos que se sentem ofendidos com a verdade querem fazer alguma coisa por Ponte de Lima, comecem por rejeitar o que Ponte de Lima tem de pior: os seus broncos e as práticas imbecis.

 

Quando eles deixarem de existir… Ponte de Lima será então uma Vila e não mais uma vilória obsoleta, que, para quem não sabe, significa antiquada, ultrapassada, fóssil, retrógrada, tal como as selvajarias que ali são praticadas.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:35

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Domingo, 22 de Junho de 2014

Anões foram grande fiasco na "vaca das cordas" em Ponte de Lima

 

Era de se esperar, porque nem todos os limianos são broncos.

 

Alguns evoluíram, e hão-de evoluir mais, até porque este tipo de “divertimento” é do tempo em que não havia cinema, festivais de música, arraiais, televisão, corrida de carros e de carrinhos, enfim, quando o povo era bronco porque reinava a ignorância e a civilização ainda não tinha dado o ar da sua graça.

 

 

O que vemos na imagem é um atentado à dignidade humana

 

Além disso pelas fotos que podemos ver no link mais abaixo, parece que os aficionados não quiseram passar por broncos, pois não os vimos vestidos com as t-shirts oficias do “evento”.

 

A "vaca das cordas"? Tem os seus dias contados.

 

O povo culto de Ponte de Lima não quer ver a sua terra na boca do mundo pelas piores razões, ou seja, pelo divertimento bronco e imbecil que é a chamada "vaca das Cordas».

 

 

Fonte:  http://www.jn.pt/multimedia/galeria.aspx?content_id=3984887

 
 
 
publicado por Isabel A. Ferreira às 15:29

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Quinta-feira, 13 de Fevereiro de 2014

DEDICADO AOS AFICIONADOS AÇORIANOS, LIMIANOS, BARRANQUENHOS E OUTROS, AOS TORCIONÁRIOS, TAURICIDAS, FORCADOS, CAÇADORES, ENFIM, A TODOS OS QUE ME ENVIAM COMENTÁRIOS ENFURECIDOS…

 
 
publicado por Isabel A. Ferreira às 18:29

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Quarta-feira, 17 de Abril de 2013

«NA ALTURA EM QUE COMEÇOU A “VACA DAS CORDAS”, NEM PSICOLOGIA EXISTIA, NEM SAÚDE MENTAL, NÃO SE SABIA NADA… E AGORA FAZEMOS DE CONTA QUE AINDA ESTAMOS NESSA ÉPOCA???»

 

Um excelente texto para reflexão

 


 

Esta imagem diz tudo sobre o ritual bacoco da “Vaca das Cordas”, de Ponte de Lima. Diz do sofrimento do animal: amarrado, ensanguentado, prostrado, com as suas defesas (cornos) emboladas, e um bando de bárbaros a torturá-lo ainda mais…

 

 

José Dores deixou um comentário ao post «PARECE, ATRAVÉS DE ALGUNS COMENTÁRIOS, QUE SE A VACA DAS CORDAS ACABASSE (COMO IRÁ ACONTECER) DEIXASSEM DE TER ORGULHO EM SER LIMIANOS!» às11:32, 2013-04-17.

 

Comentário:

«Estes "Cinzentos" é que nos colocam nesta situação. Li os comentários e acho extraordinária a falta de integridade e coerência desta nossa sociedade. Não gostam de ver a vaca a sofrer mas como o sofrimento não é muito grande (só a vaca é que saberá a grandeza do sofrimento mais ninguém) até pode ser...

 

COMO???? Este ser humano "poucochinho" que se satisfaz com alguma coisa quando sabe perfeitamente que essa alguma coisa não é o que tem de ser exclusivamente por falta de interesse do homem em se superar. Tudo isto nasce da incapacidade do homem em não ceder ao vício da adrenalina e de experienciar emoções fortes. Vivemos numa sociedade viciada nisto.

 

Queremos "viver" ao máximo, mesmo que para isso se reduza tudo a cinzas, mesmo que para isso haja sofrimento, maior ou menor, mesmo que para isso alguns fiquem para trás. Pessoas viveram consequências terríveis para dar a liberdade a esta sociedade, e estes seres (des)humanos usam-na para viver experiências "orgásmicas" umas atrás das outras, sempre intensamente.

 

Comer muito, viajar muito, ganhar muito dinheiro, subir muito na vida, ter muitas coisas, adrenalina com fartura... e no fim a total ausência de sentido da vida e a infelicidade de perceber que foi tudo um desperdício de tempo.

 

Sabemos que o mundo está em convulsão, sabemos e vemos que muitas injustiças acontecem em nome de nada, mas "podia ser pior", "eu ainda não me queixo", "não concordo mas não posso fazer nada".

 

Que desperdício de humanidade...

 

Srs. Cinzentos, vocês não podem ser neutros sempre em todas as situações, existem situações onde ter princípios é contrário a ser aceite socialmente e é com muita felicidade que sentimos que a escolha de o fazer é a escolha mais correta das nossas vidas.

 

Nós somos aquilo que defendemos, aquilo pelo que sofremos, aquilo pelo que assumimos consequências e responsabilidades.

 

Não é possível com os conhecimentos atuais acerca do que são os animais não humanos continuar a manter rituais de uma época histórica onde nem acerca do ser humano se tinha conhecimentos.

 

Na altura em que começou a Vaca das cordas nem Psicologia existia, nem Saúde Mental, não se sabia nada... e agora fazemos de conta que ainda estamos nessa época????

 

POR FAVOR!!!!»

 

***

 

MAGNÍFICO, JOSÉ DORES.

OBRIGADA PELO SEU EXCELENTE CONTRIBUTO.

VAMOS LÁ A VER SE ELES ENTENDEM…

 

 

***

 

ACABEM DE UMA VEZ COM RITUAIS INCULTOS!

 

José Dores, deixou um comentário ao post «NA ALTURA EM QUE COMEÇOU A “VACA DAS CORDAS”, NEM PSICOLOGIA EXISTIA, NEM SAÚDE MENTAL, NÃO SE SABIA NADA… E AGORA FAZEMOS DE CONTA QUE AINDA ESTAMOS NESSA ÉPOCA???» às 13:32, 2013-04-18.
 

Comentário:

 

«Acrescento apenas mais isto: a Vaca das Cordas surgiu em 1646, a Origem das Espécies de Charles Darwin foi publicado em 1859, 213 anos depois, uma eternidade, a Genética existe desde 1953, 94 anos depois da selecção natural de Charles Darwin. Na altura a criação de Deus era o que comandava a sociedade. O que nos separa (bovinos e humanos) não é mais que uma distância genética, coisa que nem se fazia ideia em 1646... Acabem de uma vez com rituais incultos!

 

***

 

QUE SE FAÇA LUZ ONDE HÁ TREVAS, JOSÉ DORES!


 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:31

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Terça-feira, 16 de Abril de 2013

«PARECE, ATRAVÉS DE ALGUNS COMENTÁRIOS, QUE SE A VACA DAS CORDAS ACABASSE (COMO IRÁ ACONTECER) DEIXASSEM DE TER ORGULHO EM SER LIMIANOS!»

 

 

 

Veja-se do que é que os limianos tanto se orgulham… Vejam o que dá identidade a um limiano... Algo que na verdade é muito “coltural” e digno de uma terra “evoluída”…

 

Francamente! Tenham VERGONHA de ser assim…

 

 

Carlos Ricardo, deixou um comentário ao comentário «VACA DAS CORDAS»... DESDE PONTE DE LIMA, NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA! às 04:30, 2013-04-16.

Comentário:

«Depois de ler todos os comentários e respostas, verifico que, efectivamente, a IGNORÂNCIA sobre o que é um animal não humano é atroz !! Dirijo-me SÓ e APENAS aos limianos que apoiam a Vacas Cordas. Aos outros, que perante tal espectáculo, se calam (os ditos cinzentos), apenas peço que tomem uma posição. Srs. limianos, por que carga de água se divertem com um animal que não vos faz mal nenhum?

 

Ainda por cima têm a lata de comparar a vaca das cordas com o boxe (onde ambos os contendores estão por vontade própria), de dizer que quem não gosta, não vá ver (se vir um limiano ser violentado por outro, juro que viro a cara - é essa a vossa ideia, não é?) e outras frases típicas de quem sentiu que lhe tocaram naquilo que não concordam mas não têm coragem de combater.

 

Compreendo que defendam a sua origem limiana mas, por favor, não façam utilizando a vaca das cordas como cavalo de batalha, como se fosse a identidade dos limianos.

 

Parece, através de alguns comentários, que se a vaca das cordas acabasse (como irá acontecer) deixassem de ter orgulho em ser limiano!! Não me vou adiantar mais porque, quando acusam os abolicionistas da vaca das cordas, de não saberem do que estão a falar, por mim, não vale a pena continuar.

 

Por favor, não me falem da fome no mundo, porque isso e outras atrocidades SÃO OBRAS DOS HUMANOS!! NUNCA VI UM ANIMAL NÃO HUMANO, INVENTAR BOMBAS, VIOLAR SEXUALMENTE UM BEBÉ DA SUA OU OUTRA RAÇA, EXPLORAR LABORALMENTE OS OUTROS, enfim, tantas diferenças existem e alguns HUMANOS, em vez de aprenderem com estes seres vivos, apenas os utilizam para seu divertimento !!!

POR FAVOR, DEIXEM OS ANIMAIS EM PAZ !!!!»

 

***

 

Carlos Ricardo, isto de pedir a este gente que reflicta na estupidez que é a “Vaca das Cordas” e no que disse no último parágrafo (uma grande verdade) é o mesmo que pedir a uma parede que disserte sobre Música de Mozart.

 

O que vale é que o dia da libertação dos pobres animais está a caminho!

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:12

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Sábado, 13 de Abril de 2013

Comentário de um limiano que diz tudo do atraso cultural, intelectual moral e civilizacional aquela fatia da população de Ponte de Lima que persiste em defender a estupidez da ”vaca das cordas”

 

 

 

Estátua ao Touro Torturado

 

Os limianos toruram os Touros, e depois “homenageiam-no” com uma estátua, junto a um templo (como não podia deixar de ser) como se o Touro quisesse saber disso para alguma coisa. O que o Touro e as Vacas querem é que os DEIXEM EM PAZ. Não precisam de estátuas para nada, sendo tão maltratados. Agora se os adorassem, os tratassem bem, e lhes dedicassem uma estátua… isso seria ouro sobre azul. Demonstraria inteligência da parte dos limianos. Esta imagem só diz da ESTUPIDEZ enraizada na vila mais antiga de Portugal, e também a mais atrasada.  

 

***

dc_limas, deixou um comentário ao post «VACA DAS CORDAS»... DESDE PONTE DE LIMA, NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA! às 23:33, 2013-04-12.

Comentário:
«como é triste uma pessoa qualquer, que fala tanto de inteligência e não passa de uma total inergume (para nao te chamar burra) que não faz ideia do que e ponte de lima, e o povo limiano, vir para um blog estupido tentar ''acabar'' com algo que e impossível acabar! com todos os comentários que i teus, cheguei a conclusão que es vegetariana, e já agora, porque é que todos os ativistas de meia-tigela como tu não reclamam da pesca? isso sim e sofrimento, e é um considerado quase um desporto.. morre pendurado pela boca, isso e sofrimento! olha deixo aqui isto, http://pt.wikipedia.org/wiki/Vaca_das_Cordas

vai te ajudar a ter mais um pouco de consciência, nas (desculpa o termo, não é que mereças) merdas que estas a dizer...tem cuidado com o que dizes do povo limiano, pois se não respeitas a ''tradição'' respeita o povo da vila mais antiga de Portugal!!»

 

***

 

Este comentário não merece qualquer comentário. É tão estúpido que não tem ponta por onde se lhe pegue. E se em Ponte de Lima existe muita gente assim… a terra é mesmo muito atrasadinha!

 

Só direi que se um povo quer ser RESPEITADO, DÊ-SE AO RESPEITO.

 

O que acontece em Ponte de Lima e noutras terras incultas portuguesas, é que o povo não respeita as regras da convivência entre os seres, e depois exige respeito.

 

Portanto irei comentar apenas o que o vileiro limiano recomendou ler para se ter «mais um pouco de consciência»… (gostei desta).

 

*** 

«A Vaca das Cordas é um tipo de corrida de touros ao ar livre, tradicional em Ponte de Lima, Portugal.

 

 É uma tradição que data de 1646 e que tem lugar na véspera da festa do Corpo de Deus.

 

A tradição tem origem numa lenda local que refere que a Igreja Matriz da primitiva vila era um templo pagão, onde se venerava uma deusa sob a forma de uma vaca. Quando o templo pagão foi transformado em igreja pelos cristãos, a imagem bovina da deusa foi retirada do nicho onde era venerada e, presa por cordas, foi arrastada pelas ruas da vila até serem completadas três voltas ao templo, sendo depois arrastada pelas ruas da povoação com "aprazimento" de todos os habitantes.[1]

 

Atualmente é um touro que percorre as ruas da vila preso por cordas.

Um texto do historiador grego Diodoro Sículo (IV, 1 8, 3) afirma que, na Ibéria, as vacas eram animais sagrados

 

***

 

Depois de lermos isto, o que ocorre dizer é que o limiano quis fazer boa figura, e acabou por enterrar-se ainda mais.

 

A “vaca das  cordas” é um ritual pagão primitivo, como tantos outros rituais que ainda existem no mundo, entre as tribos indígenas mais primitivas, onde a civilização ainda não chegou.

 

Isto significa que o povo de Ponte de Lima está ainda num estado muito, muito primitivo, desconhecendo que 1646 já ficou para trás há muito.

 

Não sabem que os rituais deste género (não os havia apenas com vacas, mas com outros animais e até com seres humanos, jovens virgens, crianças, guerreiros potentes, enfim…) são rituais pagãos primitivos, que a EVOLUÇÃO já eliminou, por completo, nos países onde se praticavam, porque as MENTALIDADES evoluíram.

 

Se são católicos (como devem ser, pois a igreja anda metida nestas paganices) devem saber o que fez Moisés ao Bezerro de Ouro, que o povo hebreu fabricou, para adorar.

 

As Vacas são ainda hoje sagradas na Índia, por exemplo, como o foram no antigo Egipto. No moderno Egipto já nada disto existe.

 

Aliás os egípcios antigos tinham vários animais como deuses, adoravam-nos, faziam-lhes estátuas, mas não os TORTURAVAM.

 

Quem adora não tortura. O facto de serem SAGRADOS implica que ninguém pode violentá-los.

 

Mas NÃO EM PONTE DE LIMA, onde se homenageia o animal que se tortura.

 

Enfim… uma contradição que condiz com a mentalidadezinha reinante.

 

O que ficámos a saber com isto (para quem ainda não sabia) é que PONTE DE LIMA parou no ano de 1646. Não evoluiu nada. Maltrata os Touros e as Vacas. Dedicam-lhe estátuas (como os povos antigos) com a diferença de que os antigos não maltratavam aqueles a quem erguiam estátuas.

 

Isto é mais uma estupidez limiana.

 

Enfim, desvirtuaram o ritual, trataram de o tornar ainda mais cruel, e, conforme lemos no texto, «para “aprazimento” da população»… (Reparem que "aprazimento" está entre aspas no texto da Wikipédia).

 

Gente de Ponte de Lima É URGENTE EVOLUIR.

 

Estamos em 2013 depois de Cristo. Ainda não se deram conta disso?

 

Afastem dos olhos essas trevas antigas e cheguem-se à civilização.

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:40

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Sexta-feira, 12 de Abril de 2013

«POIS BEM, PESSOAL DE PONTE DE LIMA, QUE SEJA CONTRA TOURADAS…»

 

 

Algo que se passou no ano passado… mas é actual…

 

 

«PONTE DE LIMA, para mim, perdeu muito. Uma terra cheia de cultura, uma terra cheia de história, uma terra de grande festividade, que defende boas causas e como é que é possível apoiar as touradas?

 

Mas as touradas são cultura? O sofrimento dos animais é algo de diversão?

Será que poderiam trocar os lugares do touro com o senhor responsável?

 

Ah já sei agora CULTURA É TUDO QUE POSSA DAR DINHEIRO! Pois bem, pessoal de Ponte de Lima, que seja contra touradas, vamos fazer partilha da foto e dar a nossa opinião, para ver se sensibilizamos alguma coisa e o resto do pessoal também o pode fazer. Quero opiniões!

 

ANDRÉ QUINTELA»

 

Fonte:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10151006904734794&set=a.473180284793.267494.569079793&type=1&theater

 

***

Então limianos? O que têm a dizer?

 

Haverá alguém em Ponte de Lima que seja contra esta “coisa” primitiva?

 

Manifestem-se.

 

Até agora todos os que se manifestaram são a FAVOR da IGNORÂNCIA.

 

Não haverá ninguém contra?

 

O André Quintela quer opiniões.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:30

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