Não sei se é de um limiano, ou se é culto ou inculto. Nem sequer sei o seu nome. E também não fiquei certa se aplaude ou abomina a existência desta prática abrutalhada e medieval, ainda permitida em pleno século XXI da era cristã.
Só sei que um desconhecido me enviou o comentário que passarei a transcrever, sem os palavrões que introduziu no texto (que substituirei por reticências), mas que, apesar disso, diz a verdade exacta sobre esta miséria moral, cultural e social que os autarcas limianos promovem, por meros interesses €conómico€€€€€€€
Veja-se a expressão angustiante deste bovino que, sem saber como nem porquê, é retirado do seu habitat, metido num local escuro até há hora do tormento, depois é embolado, amarrado a cordas e banhado a vinho, rodeado de uma turba ébria a gritar histericamente, e depois é arrastado pelas ruas, sempre com a turba aos gritos, e se isto não configura um maltrato animal, bater na mãe é coisa normal.
Eis o comentário:
«Gente que defende esta (…), não tem a mínima noção da realidade. Não estamos na era das cavernas e os cérebros servem para alguma coisa, não é só para passear a areia que têm aí dentro.
Usar um animal para esta tradição retrógrada é mesmo de quem não evoluiu no tempo. Falam de democracia e apoiam esta criminalidade.
Gostavam que pegassem em vocês e fizessem o mesmo?
Eu adorava, sinceramente.
Ponte de Lima de bonito só mesmo a paisagem. Sejam mas é a vila mais antiga e mais moderna ao mesmo tempo. Sim porque modernidade não é só tecnologia, a mentalidade devia acompanhar da mesma forma mas existem calhaus andantes como vocês e a (…) da igreja e do capitalismo.
Esses (…) a quem chama padres andam aí a mamar das vossas esmolinhas para ter (…) em casa. É mesmo assim sem dó nem piedade. Toda a gente tem o direito de acreditar no que quiser mas a igreja merus caros, roubam-vos tão sorrateiramente que vocês nem se apercebem, e o pior é nem sequer pensarem por vocês próprios e perceberem isso.
Tenho pena que uma vila tão bonita continue com esta aberração a quem chama vaca das cordas e que os seus habitantes e quem vai de propósito assistir a esta palhaçada tenham uma mente tão primitiva. Respeitem os animais que também são um ser vivo como vocês. Ah, e já agora quem é contra esta (…) espero que não tenham nenhum animal nas suas refeições e assim o argumento é válido.»
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Este foi o comentário curioso… Muito curioso… e um tanto misterioso…
Acrescentarei apenas que o argumento é válido, será sempre válido, não por não se ter, (podendo até ter) animais nas refeições de quem os defende, mas porque não é da Ética, da Moral, da Cultura Culta, da Civilização, da Evolução torturar, deste modo ignóbil, um animal, para depois matá-lo e comê-lo abrutalhadamente.
Nem sequer os animais carnívoros que vivem na selva o fazem. Eles não são cruéis para com as suas presas, nem se divertem a torturá-las antes de as comer. O bote é certeiro e a morte, instantânea.
Nenhum defensor dos animais, ainda que coma carne (o que não é o meu caso), jamais os tortura, os humilha, os maltrata do modo ignóbil que os defensores da selvajaria tauromáquica o fazem, para depois comê-los.
A diferença entre uns e outros é abismal.
Isabel A. Ferreira
Estátua ao Touro Torturado
Os limianos toruram os Touros, e depois “homenageiam-no” com uma estátua, junto a um templo (como não podia deixar de ser) como se o Touro quisesse saber disso para alguma coisa. O que o Touro e as Vacas querem é que os DEIXEM EM PAZ. Não precisam de estátuas para nada, sendo tão maltratados. Agora se os adorassem, os tratassem bem, e lhes dedicassem uma estátua… isso seria ouro sobre azul. Demonstraria inteligência da parte dos limianos. Esta imagem só diz da ESTUPIDEZ enraizada na vila mais antiga de Portugal, e também a mais atrasada.
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dc_limas, deixou um comentário ao post «VACA DAS CORDAS»... DESDE PONTE DE LIMA, NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA! às 23:33, 2013-04-12.
Comentário:
«como é triste uma pessoa qualquer, que fala tanto de inteligência e não passa de uma total inergume (para nao te chamar burra) que não faz ideia do que e ponte de lima, e o povo limiano, vir para um blog estupido tentar ''acabar'' com algo que e impossível acabar! com todos os comentários que i teus, cheguei a conclusão que es vegetariana, e já agora, porque é que todos os ativistas de meia-tigela como tu não reclamam da pesca? isso sim e sofrimento, e é um considerado quase um desporto.. morre pendurado pela boca, isso e sofrimento! olha deixo aqui isto, http://pt.wikipedia.org/wiki/Vaca_das_Cordas
vai te ajudar a ter mais um pouco de consciência, nas (desculpa o termo, não é que mereças) merdas que estas a dizer...tem cuidado com o que dizes do povo limiano, pois se não respeitas a ''tradição'' respeita o povo da vila mais antiga de Portugal!!»
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Este comentário não merece qualquer comentário. É tão estúpido que não tem ponta por onde se lhe pegue. E se em Ponte de Lima existe muita gente assim… a terra é mesmo muito atrasadinha!
Só direi que se um povo quer ser RESPEITADO, DÊ-SE AO RESPEITO.
O que acontece em Ponte de Lima e noutras terras incultas portuguesas, é que o povo não respeita as regras da convivência entre os seres, e depois exige respeito.
Portanto irei comentar apenas o que o vileiro limiano recomendou ler para se ter «mais um pouco de consciência»… (gostei desta).
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«A Vaca das Cordas é um tipo de corrida de touros ao ar livre, tradicional em Ponte de Lima, Portugal.
É uma tradição que data de 1646 e que tem lugar na véspera da festa do Corpo de Deus.
A tradição tem origem numa lenda local que refere que a Igreja Matriz da primitiva vila era um templo pagão, onde se venerava uma deusa sob a forma de uma vaca. Quando o templo pagão foi transformado em igreja pelos cristãos, a imagem bovina da deusa foi retirada do nicho onde era venerada e, presa por cordas, foi arrastada pelas ruas da vila até serem completadas três voltas ao templo, sendo depois arrastada pelas ruas da povoação com "aprazimento" de todos os habitantes.[1]
Atualmente é um touro que percorre as ruas da vila preso por cordas.
Um texto do historiador grego Diodoro Sículo (IV, 1 8, 3) afirma que, na Ibéria, as vacas eram animais sagrados.»
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Depois de lermos isto, o que ocorre dizer é que o limiano quis fazer boa figura, e acabou por enterrar-se ainda mais.
A “vaca das cordas” é um ritual pagão primitivo, como tantos outros rituais que ainda existem no mundo, entre as tribos indígenas mais primitivas, onde a civilização ainda não chegou.
Isto significa que o povo de Ponte de Lima está ainda num estado muito, muito primitivo, desconhecendo que 1646 já ficou para trás há muito.
Não sabem que os rituais deste género (não os havia apenas com vacas, mas com outros animais e até com seres humanos, jovens virgens, crianças, guerreiros potentes, enfim…) são rituais pagãos primitivos, que a EVOLUÇÃO já eliminou, por completo, nos países onde se praticavam, porque as MENTALIDADES evoluíram.
Se são católicos (como devem ser, pois a igreja anda metida nestas paganices) devem saber o que fez Moisés ao Bezerro de Ouro, que o povo hebreu fabricou, para adorar.
As Vacas são ainda hoje sagradas na Índia, por exemplo, como o foram no antigo Egipto. No moderno Egipto já nada disto existe.
Aliás os egípcios antigos tinham vários animais como deuses, adoravam-nos, faziam-lhes estátuas, mas não os TORTURAVAM.
Quem adora não tortura. O facto de serem SAGRADOS implica que ninguém pode violentá-los.
Mas NÃO EM PONTE DE LIMA, onde se homenageia o animal que se tortura.
Enfim… uma contradição que condiz com a mentalidadezinha reinante.
O que ficámos a saber com isto (para quem ainda não sabia) é que PONTE DE LIMA parou no ano de 1646. Não evoluiu nada. Maltrata os Touros e as Vacas. Dedicam-lhe estátuas (como os povos antigos) com a diferença de que os antigos não maltratavam aqueles a quem erguiam estátuas.
Isto é mais uma estupidez limiana.
Enfim, desvirtuaram o ritual, trataram de o tornar ainda mais cruel, e, conforme lemos no texto, «para “aprazimento” da população»… (Reparem que "aprazimento" está entre aspas no texto da Wikipédia).
Gente de Ponte de Lima É URGENTE EVOLUIR.
Estamos em 2013 depois de Cristo. Ainda não se deram conta disso?
Afastem dos olhos essas trevas antigas e cheguem-se à civilização.
Isabel A. Ferreira