… e tenha de ser do foro da lei de homens, para quem os animais continuam a ser as "coisas" que sempre foram, em épocas em que imperava o obscurantismo a este respeito, e as Ciências Biológicas davam os seus primeiros passos.
A lei dos homens não pode estar acima da Lei Natural, porque é da irracionalidade não considerar que qualquer animal é um animal como os homens, e sendo um animal como os homens, a sua VIDA é tão importante como qualquer vida. Basta ser VIDA. Além disso, os animais existiram muito antes do homem. Este veio por último e deu cabo do Paraíso Terrestre, que existia antes dele.
É absolutamente inacreditável que a VIDA tenha de ser legislada, tim-tim por tim-tim, para que a convivência entre TODOS os animais terráqueos possa realizar-se com a harmonia que seria esperada por parte de um ser que se diz SUPERIOR a todos os outros animais, e não passa do mais vil PREDADOR.
Como é possível haver gente em tribunais com mentalidades tão retrógradas? Com gente assim Portugal jamais evoluirá em humanismo.
Sinto-me devastada. Não consigo compreender a mentalidade de certos animais que têm o estatuto de SAPIENS SAPIENS sem o merecerem.
Isabel A. Ferreira
Origem da imagem, onde se vê os evidentes bárbaros maus-tratos de João Moura aos seus Cães.
https://www.dn.pt/pais/gnr-mostra-imagens-dos-caes-subnutridos-do-cavaleiro-joao-moura-11843708.html
Este artigo, publicado no jornal "Público" pelo Constitucionalista Jorge Reis Novais, é importantíssimo como análise e informação CONTRA uma INFELIZ decisão dos Juízes do Tribunal Constitucional.
«Quando o Tribunal Constitucional regride 40 anos»
«Não é por não haver menção a bem-estar animal na Constituição que não é possível restringir o direito à liberdade dos perpetradores de maus-tratos a animais de companhia. Uma secção do Tribunal Constitucional (quatro juízes e o presidente) julgou inconstitucional a criminalização dos maus tratos infligidos a animais de companhia». (Jorge Reis Novais)
O artigo pode ser lido neste link:
https://www.publico.pt/2021/11/23/opiniao/opiniao/tribunal-constitucional-regride-40-anos-1985863
Origem da imagem: Internet
Eu sou um animal humano com uma forte ligação ao “κόσμος”, kósmos (do grego antigo), em Português, Cosmos, tal como todos os animais não-humanos, e tal como estes, também tenho um instinto de sobrevivência bastante apurado. E é por ele que me regulo.
Não sigo as leis dos homens, e não preciso delas para nada. Sigo a Lei Natural, tal como os animais não-humanos, que não elaboram regras, mas SEGUEM regras. Daí o sucesso deles no seio da Natureza. Daí o meu sucesso num mundo dominado por homens.
Eu sou apenas MAIS um animal que vive neste Planeta.
Daí que siga o MEU instinto de sobrevivência, tal como todos os outros animais não-humanos, e isso basta-me, para saber como agir diante de perigos iminentes, diante da Vida, diante de todos os outros seres vivos.
Até posso ouvir o que dizem estes e aqueles. Mas na hora de decidir, quem decide sou eu.
É deste modo que estou neste Planeta, um lugar onde escolhi passar uma temporada da minha existência como ser cósmico, infelizmente, um lugar dominado por mentecaptos, da pior espécie – a espécie Homo Horribilis.
Daí que entenda o lamento dos animais humanos e não-humanos; o gemido das florestas, das árvores, das flores, da vegetação; o pranto das águas, dos rios, dos mares, das fontes; a fúria dos ventos, do fogo… e de todos seja uma das vozes que gritam!
Isabel A. Ferreira
Em 2016, discutiu-se na Assembleia da República, se os menores de idade deveriam ou não participar ou assistir à barbárie das touradas, e à crueldade, à violência, à desumanidade que estão implícitas no que alguns teimam em chamar de “espectáculo" tauromáquico.
Na altura, o PEV (partido Os Verdes) pretendeu que ao que se chama erradamente “artistas tauromáquicos” (insultando-se, deste modo, os verdadeiros artistas que praticam as Artes Superiores da Humanidade) tivessem o 12º ano, como se a instrução pudesse conferir sensibilidade a quem já nasce sem ela, e sem carácter. Tomemos como exemplo os professores universitários que se babam nas arenas, e aplaudem a tortura de Touros e Cavalos, e chamam a isso "arte".
A apetência pelo sadismo vem do berço. Há excepções, naturalmente. Gente, que apesar de ter e sido criada para ser sádica, consegue evoluir, no entanto, estes estão em minoria.
Estamos em 2020, e nada mudou a este respeito. As desafortunadas crianças, que têm a desventura de nascer no seio de famílias tauricidas, continuam a ser arrastadas à força para as arenas e para as escolas de toureio.
E quem se importa? Importo-me eu. E muitos mais. Mas não mandamos nada, porque em "democracia" quem manda são os ditadores disfarçados de democratas.
Não faço fé nenhuma num governo que, em pleno século XXI D. C., ainda esteja a discutir algo que o mundo civilizado já tem como um conhecimento adquirido: o de que a violência e a crueldade não são valores humanos que possam ser transmitidos às crianças e aos jovens, e até mesmo aos adultos, através de uma actividade primitiva, bruta e sanguinária.
O que deve ser discutido na Assembleia da República, urgentemente, e ainda não foi discutido, é a abolição destas práticas cruéis, desumanas, violentas, atrozes a que chamam tauromaquia.
Como poderemos dizer que Portugal é um país evoluído, se está entre os oito países terceiro-mundistas que ainda mantêm esta prática grosseira, entre os 193 países que existem no mundo?
***
Todos os animais não-humanos têm o direito inapelável à Vida, uma vez que para viver nasceram. Tal como nós. Todos nascemos para viver e morrer. Sem excepção. Mas nascer, viver e morrer é algo que nos transcende, e os que se dizem seres humanos, mas praticam a desumanidade, não têm o monopólio da Vida. Não são deuses, nem sequer Deus, para se arrogarem ser os donos da Vida. De todas as Vidas.
Todos os animais não-humanos merecem o nosso respeito. Mas haverá um limite?
Quando somos atacados por lombrigas, deveremos deixá-las devorar-nos?
Não mato moscas. Se elas me entram em casa, abro a janela e enxoto-as janela fora. E se for o mosquito zika? Então paro para pensar: ou eu ou ele.
E quanto a piolhos, pulgas, carraças e outros que tais parasitas... tal como os assassinos, ladrões, violadores, pedófilos da espécie humana?
Também aqui: ou eu ou eles. E se me atacarem tenho o direito à autodefesa.
Tudo isto é muito complicado. A vida é complicada, e é muito difícil viver.
Mas...
Existe um Mas:
Todos os animais, humanos e não-humanos têm o direito inapelável à Vida. Devem ser protegidos através da Lei Humana, uma vez que ainda existem animais homens-predadores inconscientes, involuídos, que nos governam, e que desconhecem a Lei Natural, que consiste em respeitar a Vida, qualquer vida, e protegê-la.
Não devemos matar nenhum animal apenas por matar ou para nos divertirmos. Esmagar uma formiga é um acto cobarde: o gigante contra o pequenino. Por que se haverá de esmagar uma formiga que não está a fazer-nos mal algum? Então não a esmaguemos.
Esta terá de ser uma questão de consciência, de evolução de mentalidade, de superioridade moral.
Contudo, uma parte da Humanidade, do povo, dos governantes, dos ministros, dos deputados, dos padres, dos legisladores ainda está muito longe dessa superioridade moral, para que sigam a Lei Natural e tenham uma postura consciente diante da Vida, qualquer vida, no cumprimento do preceito máximo da Humanidade, desde os tempos mais remotos: «Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti», que era o que os padres deviam ensinar nas igrejas.
E esta é que é a grande questão.
Isabel A. Ferreira
Li no Blogue “Prótouro” que Rodrigo Alves Taxa, «opinador do “Jornal i”, num artigo intitulado “(PAN)tomineiros” ridiculariza o PAN e todos os que nele votaram porque de acordo com ele é um partido anedótico».
Mas dizer isto é algo vulgar em todos aqueles que já nascem velhos, com mentes tão mirradas, mas tão mirradas, que ali sequer entra um grão da mais fina poeira.
Rodrigo Alves Taxa
Ainda de acordo com o texto do Blogue “Prótouro”, este cidadão opinou o seguinte, e isto sim, é de surpreender em alguém que, tenha ou não a idade que a imagem revela, vive na era da globalização da informação, mas ainda não se deu conta disso:
(E atenção! este cidadão tem todo o direito de opinar. E eu tenho todo o direito de discordar com o que ele opina, e ele tem todo o direito de discordar com o que eu vou opinar).
“Os animais pura e simplesmente não têm direitos. E não têm direitos desde logo porque não têm deveres. Um animal não vota; um animal não paga impostos; um animal não tem uma relação com um outro animal nos moldes que se exigem a um ser humano ter para com o seu semelhante.
Se um animal maltratar uma cria, ninguém o pode punir por ofensas à integridade física como se pune um pai ou uma mãe que agride um filho. Se um leão comer uma gazela, ninguém o vai punir por homicídio e muito menos por profanação de cadáver. Um animal é um animal. Um ser humano é, não só pelo seu desenvolvimento mental como pelas condutas de dever e moral que a si e aos seus semelhantes se impõem, um ser em tudo superior aos animais. Deixem-se de tretas. Quem não vir isto está doente.”
Não sei o que faz este Rodrigo Alves Taxa, nem quais as suas habilitações, nem me dei ao trabalho de pesquisar, porque faça o que fizer, tenha a profissão que tiver, tenha os canudos que tiver, é uma criatura nitidamente das trevas, mal informada, mal formada, e neste pedacinho de prosa demonstrou uma ignorância, que extravasa o Universo.
Começando pelo desconhecimento de si próprio, afastando a hipótese de ser também um animal. Ora não sendo um animal, o Rodrigo Alves Taxa será o quê? Uma erva daninha? Pois vê-se que ser humano também não é, porque para ele: um animal é um animal (algo que ele não é); e um ser humano, devido ao seu desenvolvimento mental e condutas de dever moral, blá, blá blá é superior aos animais. Coisa que demonstrou não ser.
Então vejamos a superioridade desse ser humano que não é animal:
O ser “humano”, com o seu desenvolvimento mental,e sendo superior ao animais, destrói o equilíbrio ecológico em todo o Planeta, violando as Sábias Leis da Natureza; envenena o ar, a terra, os oceanos, os rios, os lagos; destrói milhares de espécies animais e vegetais, e as que ainda vivem estão em perigo de extinção; esventra e viola a Terra até à exaustão para lhe arrancar o ouro, a prata, os diamantes, que constituem o equilíbrio cósmico vibratório do centro do Planeta; inventou a moeda e tornou-se escravo do dinheiro das formas mais hediondas; colocou a Ciência ao serviço dos tiranos e “poderosos”; inventou seitas e falsas religiões e em nome de Deus, persegue e mata milhões e milhões de inocentes; perverteu a Beleza e a Arte; escraviza e destrói os povos que habitam o Planeta com políticas corruptas; promove as guerras, a fome, a pobreza… (Idalete Giga); e fomenta a ignorância que se espelha no naco de prosa do Rodrigo Alves Taxa.
Os animais, que não são humanos e, segundo o Rodrigo Alves Taxa são “inferiores” aos humanos são exímios mestres em arquitectura; são-nos fiéis em qualquer circunstância, nos bons e nos maus momentos, na fartura e na miséria, na saúde e na doença; não têm vícios, não se embebedam, não se drogam...; não são rancorosos; não usam da violência para maltratar os da sua espécie, a não ser em legítima defesa ou por uma questão de sobrevivência; não matam por prazer; não praticam a crueldade; mão sentem ódio, nem escárnio; não massacram em massa os da sua espécie; não são terroristas; não desprezam os seus; não poluem as águas, o ar, o solo, o ambiente...; não fazem guerras; não são bombistas suicidas; não destroem o seu meio ambiente; não inventam armas mortíferas; não sequestram os seus; não violam os seus; não torturam os seus; não impingem o seu modo de vida a ninguém; não são intolerantes por quem tem outra religião ou é de outro clube de futebol; não mentem nunca; são afectuosos; são pacíficos; não são hipócritas, nem cínicos; são amorosos, perspicazes, laboriosos, inteligentes, racionais; não agridem, se não os agredirem; não são ladrões; não são corruptos; não são vigaristas; não são traficantes de droga, nem de armas, nem dos seus; respeitam as Sábias Leis da Natureza e da Sobrevivência; não andam no mundo só por ver andar os outros: intuem o verdadeiro sentido da vida, porque a vivem de acordo com a Lei Natural... que é forma mais inteligente de viver... (Josefina Maller), e, sobretudo, não são ignorantes como os que acham que um animal é um animal, e um ser humano é outra coisa qualquer…
Os animais não têm direitos? Porque não votam, porque não pagam impostos? Os bebés humanos também não votam, nem pagam impostos, logo, não terão direitos?
Se a ignorância matasse, este senhor Rodrigo Alves Taxa estaria morto e enterrado, logo no dia seguinte àquele em que escreveu tamanhas patacoadas.
Isabel A. Ferreira
Fonte da notícia:
https://protouro.wordpress.com/2019/06/08/imbecil-pago-pelo-jornal-i-insulta-eleitores-do-pan/
Em 2016, discutiu-se na Assembleia da República, se os menores de idade deveriam ou não participar ou assistir à barbárie das touradas, e à crueldade, à violência, à desumanidade que estão implícitas no que alguns teimam em chamar de “espectáculo" tauromáquico.
Na altura, o PEV (partido Os Verdes) pretendeu que ao que se chama erradamente “artistas tauromáquicos” (insultando-se, deste modo, os verdadeiros artistas que praticam as Artes Superiores da Humanidade) tivessem o 12º ano, como se a instrução pudesse conferir sensibilidade a quem já nasce sem ela, e sem carácter. Tomemos como exemplo os professores universitários que se babam nas arenas, e aplaudem a tortura de Touros e Cavalos, e chamam a isso "arte".
A apetência pelo sadismo vem do berço. Há excepções, naturalmente. Gente, que apesar de ter e sido criada para ser sádica, consegue evoluir, no entanto, estes estão em minoria.
Estamos em 2018, e nada mudou a este respeito. As desafortunadas crianças, que têm o azar de nascer no seio de famílias tauricidas, continuam a ser arrastadas à força para as arenas e para as escolas de toureio.
E quem se importa? Importo-me eu. E muitos mais. Mas não mandamos nada.
Não faço fé nenhuma num governo que, em pleno século XXI D. C., ainda esteja a discutir algo que o mundo civilizado já tem como um conhecimento adquirido: o de que a violência e a crueldade não são valores humanos que possam ser transmitidos às crianças e aos jovens, e até mesmo aos adultos, através de uma actividade primitiva, bruta e sanguinária.
O que deve ser discutido na Assembleia da República, urgentemente, e ainda não foi discutido, é a abolição destas práticas cruéis, desumanas, violentas, atrozes a que chamam tauromaquia.
Como poderemos dizer que Portugal é um país evoluído, se está entre os oito países terceiro-mundistas que ainda mantêm esta prática grosseira, entre os 193 países que existem no mundo?
***
Todos os animais não-humanos têm o direito inapelável à Vida, uma vez que para viver nasceram. Tal como nós. Todos nascemos para viver e morrer. Sem excepção. Mas nascer, viver e morrer é algo que nos transcende, e os que se dizem seres humanos, mas praticam a desumanidade, não têm o monopólio da Vida. Não são deuses, nem sequer Deus, para se arrogarem ser os donos da Vida. De todas as Vidas.
Todos os animais não-humanos merecem o nosso respeito. Mas haverá um limite?
Quando somos atacados por lombrigas, deveremos deixá-las devorar-nos?
Não mato moscas. Se elas me entram em casa, abro a janela e enxoto-as janela fora. E se for o mosquito zika? Então paro para pensar: ou eu ou ele.
E quanto a piolhos, pulgas, carraças e outros que tais parasitas... tal como os assassinos, ladrões, violadores, pedófilos da espécie humana?
Também aqui: ou eu ou eles. E se me atacarem tenho o direito à autodefesa.
Tudo isto é muito complicado. A vida é complicada, e é muito difícil viver.
Mas...
Existe um Mas:
Todos os animais, humanos e não-humanos têm o direito inapelável à Vida. Devem ser protegidos através da Lei Humana, uma vez que ainda existem animais homens-predadores inconscientes, involuídos, que nos governam, e que desconhecem a Lei Natural, que consiste em respeitar a Vida, qualquer vida, e protegê-la.
Não devemos matar nenhum animal apenas por matar ou para nos divertirmos. Esmagar uma formiga é um acto cobarde: o gigante contra o pequenino. Por que se haverá de esmagar uma formiga que não está a fazer-nos mal algum? Então não a esmaguemos.
Esta terá de ser uma questão de consciência, de evolução de mentalidade, de superioridade moral.
Contudo, uma parte da Humanidade, do povo, dos governantes, dos ministros, dos deputados, dos padres, dos legisladores ainda está muito longe dessa superioridade moral, para que sigam a Lei Natural e tenham uma postura consciente diante da Vida, qualquer vida, no cumprimento do preceito máximo da Humanidade, desde os tempos mais remotos: «Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti», que era o que os padres deviam ensinar nas igrejas.
E esta é que é a grande questão.
Isabel A. Ferreira
Hoje, na Assembleia da República, vai discutir-se se menores de idade devem ou não assistir à barbárie das touradas, e à crueldade, à violência, à desumanidade que estão implícitas no que alguns teimam em chamar de “espectáculo" tauromáquico.
O PEV (partido Os Verdes) quer até que o que chamam de “artistas tauromáquicos” (insultando deste modo iníquo os verdadeiros artistas que praticam as Artes Superiores da Humanidade) tenham o 12º ano, como se a instrução pudesse conferir sensibilidade a quem já nasce sem ela. Tomemos como exemplo os professores universitários que se babam nas arenas, e aplaudem a tortura de Touros e Cavalos, e chamam a isso "arte". De que lhes serviu a instrução?
A apetência pelo sadismo vem do berço. Há excepções, naturalmente. Gente, que apesar de ter sido criada para ser sádica, consegue evoluir, contudo, são uma minoria.
Não faço fé nenhuma num governo que, em pleno século XXI da era cristã, ainda esteja a discutir algo que o mundo civilizado já tem como um conhecimento adquirido: que a violência e a crueldade não são valores humanos que possam ser transmitidos às crianças e aos jovens, e até mesmo aos adultos, através de uma actividade primitiva, bruta e sanguinária.
O que deveria hoje estar a ser discutida na Assembleia da República era a abolição destas práticas cruéis, desumanas, violentas, atrozes a que chamam tauromaquia.
Como poderemos dizer que Portugal é um país evoluído, se está entre os oito países terceiro-mundistas que ainda mantêm esta prática grosseira, entre os 193 países que existem no mundo?
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Todos os animais não-humanos têm o direito inapelável à vida, uma vez que para viver nasceram. Tal como nós.
Todos os animais não-humanos merecem o nosso respeito.
Mas haverá um limite?
Quando somos atacados por lombrigas, deveremos deixá-las devorar-nos?
Não mato moscas. Se elas me entram em casa, abro a janela e enxoto-as janela fora. E se for o mosquito zika? Então paro para pensar. Ou eu ou ele.
E quanto a piolhos, pulgas, carraças e outros que tais parasitas... tal como os assassinos, ladrões, violadores, pedófilos da espécie humana?
Também aqui ou eu ou eles. E se me atacarem tenho o direito à autodefesa.
Tudo isto é muito complicado.
A vida é complicada, e é muito difícil viver.
MAS...
Existe um MAS...
Todos os animais têm o direito inapelável à vida. Devem ser protegidos através de uma lei, uma vez que ainda existem animais homens-predadores inconscientes, involuídos, para quem a Lei Natural não tem a mínima importância, ou melhor, desconhecem-na por completo.
Não devemos matar nenhum animal apenas por matar ou para nos divertirmos. Esmagar uma formiga é um acto cobarde: o gigante contra o pequenino. Por que se haverá de esmagar uma formiga que não está a fazer-nos mal algum? Então não a esmaguemos.
Esta terá de ser uma questão de consciência, de evolução de mentalidade, de superioridade moral.
E uma parte da Humanidade, do povo, dos governantes, dos ministros, dos deputados, dos padres, dos legisladores ainda está muito longe dessa superioridade moral, para que sigam a Lei Natural e tenham uma postura consciente perante a vida, qualquer vida, no cumprimento do preceito máximo da Humanidade, desde os tempos mais remotos: «Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti», que era o que os padres deviam ensinar nas igrejas.
E esta é que é a grande questão.
Isabel A. Ferreira
Por isso, aqui ficam algumas ideias e imagens para os que quiserem aprofundar a questão da empatia que apenas as mentes superiores têm para com todos os seres vivos.
Todos os animais são animais, independentemente da espécie, por isso, logo à partida todos têm direitos. E o DIREITO DE VIVER é inviolável, seja para que espécie for, desde que não prejudique as outras espécies, e aqui está incluído o animal homem-predador, que faz cá tanta falta como a bactéria da legionella ou o vírus do ébola.
Não é fácil, defender os animais, neste nosso desventurado País, até porque não temos as autoridades do nosso lado. Nem as leis servem para nada, porque além de não serem cumpridas, ninguém as faz cumprir. O que retira qualquer credibilidade ao sistema político português.
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O gosto por sangue está-lhe no sangue...
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Padres católicos a abençoar tauricidas é o mesmo que cuspir no rosto de Deus.
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Este é um homo horribilis, e como tal, o que tem no interior da caixa craniana não é o cérebro evoluído do Homo Sapiens Sapiens. Tão-pouco é o cérebro de um primata. O que este homo horribilis tem no interior da caixa craniana é o miolo de bactérias altamente nocivas à Humanidade.
***
Os seres humanos não precisam de religiões. Precisam apenas de seguir a Lei Natural, a lei que todos os seres vivos seguem inteligentemente, à excepção do animal homem-predador. A culpa não é dos coitados ignorantes, é da igreja que não os doutrina segundo o legado pacifista e humanista de Jesus Cristo.
Eu nem sei o que diga, porque o que fazem a estes seres vivos sencientes é algo que ultrapassa toda a racionalidade, que dizem ser um atributo da espécie "humana". É urgente rever o conceito de "ser humano". Urgentíssimo.
***
A garraiada é a prova provada de que os ditos "estudantes" que a praticam já nasceram velhos, com ideias velhas no ADN deles. Nenhuma Universidade lhes devolverá jamais a juventude da modernidade. E eles terão a pretensão de ser os futuros líderes do País? Vã ambição, porque nunca conseguirão evoluir.
***
A igreja católica, que baseia a "doutrina" dela nos ensinamentos de JESUS CRISTO, como os budistas, nos de BUDA, e como os islâmicos, nos de MAOMÉ, tem o DEVER de seguir escrupulosamente os preceitos pacifistas daquele que, sendo ou não Filho de Deus, ou o próprio Deus feito Homem, deixou ao mundo um legado de Paz, Misericórdia, Compaixão e Empatia por todas as criaturas. É verdade que chicoteou os vendilhões do Templo, mas esses, bem como os animais homens-predadores do Planeta, tiram qualquer Santo do sério.
***
Quem é Augusto Cury, autor desta conclusão??
Augusto Jorge Cury é um médico, psiquiatra, psicoterapeuta, doutor em psicanálise, professor e escritor brasileiro. Os seus livros já venderam mais de 20 milhões de exemplares somente no Brasil, tendo sido publicados em mais de 60 países.
***
Daí que seja urgente, urgentíssimo, rever o conceito de "ser humano".
Isabel A. Ferreira
Fonte:
«Esclarecimento»
O Município de Amarante viu-se confrontado, nos últimos dias, com uma polémica gerada nas Redes Sociais acerca do alegado abate de animais na via pública. Perante a falsidade das afirmações ali proferidas, cumpre-nos esclarecer todos os interessados. Assim, reproduz-se a informação prestada por Rolando Azevedo, médico-veterinário municipal, a quem, nos termos da lei compete o exercício do poder de autoridade sanitária veterinária concelhia, o qual, de resto, se traduz na competência de, sem dependência hierárquica, tomar qualquer decisão, por necessidade técnica ou científica:
"Face à quantidade de animais abandonados no centro da cidade, nomeadamente nas proximidades das escolas, as orientações que recebi do Senhor Presidente da Câmara foram, única e exclusivamente, no sentido de avaliar se havia risco para a saúde pública, e a nossa intervenção resumiu-se aos normais procedimentos de prevenção, havendo, em alguns casos, necessidade de administração de tranquilizantes nos animais. Foi isto que aconteceu."
Quando confrontado com as afirmações que lhe foram atribuídas, o referido médico-veterinário foi peremptório: “As acusações que têm sido feitas são falsas, assim como são falsas insinuações que me foram atribuídas. Relembro que é da nossa responsabilidade retirar da rua os animais com doenças infecto-contagiosas como é o caso da Leishmaniose, extremamente perigosa para as pessoas, e que em Amarante, devido à proximidade do rio, tem uma incidência de cerca de 63% nos animais abandonados."
Como já foi referido nas Redes Sociais por alguns dos intervenientes, foram estabelecidos contactos, há já vários meses, entre a Autarquia e alguns munícipes [que se estão a organizar no sentido da criação de uma associação local de defesa dos animais], com vista à criação de um Abrigo para acolher os animais abandonados de Amarante.
Neste sentido, o Município de Amarante vem expressar o seu repúdio pela falsidade levantada, nas redes sociais, à volta deste assunto, reiterando que a decisão de construção do abrigo municipal está tomada e que este será executado tão brevemente quanto possível. É, de resto, um paradoxo que esta polémica surja depois de, finalmente, o Município de Amarante assumir medidas concretas em defesa dos animais. No entanto, tal facto só reforça a convicção da necessidade deste investimento.»
OOO
O que me ocorre dizer aos representantes do Município de Amarante
Não fui das que tomei parte no “desarrazoado” de que fala o representante do Município de Amarante.
Estou a ter conhecimento do assunto, neste momento (9h30, do dia 30 de Outubro de 2014).
Mas a verdade é que todos os animais não-humanos sofrem horrores às mãos de criaturas que se dizem humanas, mas não passam de gente de plástico, bastamente cobarde para abandonar e maltratar cruelmente seres tão sencientes.
No caso de cães abandonados na via pública, compete, de facto, às Câmaras Municipais acolhê-los e tratá-los com a dignidade e humanidade que lhes é devida.
Porém, a maior parte das vezes, não é isso que acontece, dada a cultura da morte e da violência e da crueldade que se pratica em Portugal, a coberto de leis completamente absurdas e primitivas; e devido também à indiferença da Ordem dos Médicos-Veterinários que é cúmplice das maiores barbaridades que se cometem contra os animais nos matadouros, nos circos, nas arenas, nas ruas, nas lutas, na caça, na pesca desportiva, no tiro aos pombos, etc., etc., etc..
Por isso, não é admirar que os animalistas se preocupem com o destino dos animais que vão para os canis municipais, normalmente para serem abatidos com crueldade (e digo isto com conhecimento de causa), onde nem sempre existem veterinários competentes e acima de tudo cumpridores do juramento que fazem ao receber o diploma de “Médicos”, que nem todos são.
Um animal doente, que é retirado da rua, não merece a morte. Antes da morte assistida, tem o direito de ser avaliado pelo MÉDICO-Veterinário, e se houver modo de lhe salvar a vida, salvá-la. Não é isso que se faz aos animais humanos?
Pois é isso que todos os veterinários que, acima de tudo, devem ser MÉDICOS e não carniceiros (que os há por aí…) têm o dever de fazer.
Se o senhor veterinário da Câmara Municipal de Amarante é MÉDICO deve saber exactamente o que deve fazer com os animais abandonados nas ruas, por energúmenos que deviam estar na prisão (e esta parte será da competência da PSP).
As leis injustas devem ser repudiadas.
Mas as leis justas devem ser aplicadas, principalmente a Lei Natural, que é a Lei da Vida, de qualquer vida…
Isabel A. Ferreira
Admirem a beleza deste CAVALO.
Poderão imaginá-lo numa corrida de Touros, sendo picado nas carnes pelas esporas de um montador?
Poderão imaginar o sangue a escorrer pela brancura do seu pêlo?
Poderão imaginá-lo esventrado pelos chifres do Touro (que não tem culpa nenhuma deste crime)?
Poderão imaginá-lo, fulminado por um ataque cardíaco, estendido na arena ensanguentada, depois de uma lide aberrante?
Poderão imaginá-lo arreado e a espumar, olhos a saírem das órbitas, numa corrida de Cavalos ou num torneio hípico?
Poderão imaginá-lo fechado num cercado ou num curral, dando voltas e mais voltas, sem saber o que fazer?
NÃO!
Este CAVALO, todos os Cavalos devem ser LIVRES e correrem nos prados, nas planícies, nos montes, crinas ao vento, exibindo toda esta beleza, da sua natureza selvagem, como é da Lei Natural.
Hoje, a Póvoa de Varzim demonstrará a sua propensão para a barbárie, e a RTP, com dinheiros públicos, prestará um serviço de baixo nível aos portugueses
É esta imagem que ficará para a História: um acto bárbaro perpetrado por psicopatas, para sádicos aplaudirem…
A imagem do sofrimento infligido inutilmente a um ser vivo, por criaturas que optaram pela ignorância e recusam-se a evoluir.
Além disso, cada bandarilha trespassada nas carnes de um animal como nós, é como se fosse cravada no coração dos seres humanos que abominam esta selvajaria.
E nem os autarcas poveiros, nem os que administram mal a RTP têm esse direito.
Seguem a lei dos homens predadores, mas o povo culto, evoluído, sensível e civilizado, rejeita essa lei grosseira, e segue a Lei Natural, a Lei que rege o Universo. A Lei dos Seres Compassivos.