Sábado, 2 de Junho de 2018

CARTA ABERTA AO SENHOR “SUBDIR’TOR” DO JORNAL DE NOTÍCIAS

 

Nota: o termo "subdir'tor", que se encontra apostrofado, refere-se à pronúncia (transcrição fonética) desse vocábulo quando é grafado "subdiretor". O em subdireCtor tem uma função diacrítica, logo, não se pode pronunciá-lo com o E aberto, como mandam as boas regras gramaticais, desconsideradas por quem nada sabe de Língua Portuguesa.

 

MANUEL MOLINOS.jpg

 

Exmo. Senhor Manuel Molinos,

"Subdir’tor" do Jornal de Notícias,

 

Chamaram-me a atenção para um artigo da sua autoria, denominado «Uma língua para perpetuar», publicado hoje, no Jornal de Notícias do qual é "subdir’tor" (transcrição fonética de "subdiretor", seja lá o que isto for.

 

O que li deixou-me seriamente incomodada, porque o senhor faz a apologia da Língua Portuguesa, na versão brasileira. Até é "subdir’tor", que é como se lê o vocábulo com que termina o texto, um vocábulo grafado à moda brasileira, ou seja, conforme o AO90, e que nenhum outro país lusógrafo, grafa desse modo mutilado.

 

O senhor diz que «No momento em que escrevia esta crónica, milhares de cidadãos em Portugal, Brasil, França, Reino Unido e Angola liam as notícias publicadas no site do "Jornal de Notícias". Outros largos milhares no Brasil, Angola, Moçambique, França, Suíça, Reino Unido, Estados Unidos da América e Espanha faziam-no através das nossas redes sociais

 

Sim, até pode ser que milhares de cidadãos, falantes e escreventes da Língua Portuguesa, em todos esses países, estivessem a ler as notícias no site do Jornal de Notícias, grafadas à moda brasileira, mas aposto que nenhum desses leitores aplica o AO90, que o senhor sub-repticiamente, vem para aqui propagandear, vendendo gato por lebre, qual vendedor de banha da cobra (peço desculpa pela analogia, mas é a mais adequada).

 

Porque se o Português, de acordo com o seu texto é «o elo de ligação de todas estas comunidades espalhadas geograficamente pelo Mundo», esse Português terá de ser a Língua Portuguesa, e não o Dialecto Brasileiro, apesar de eles serem milhões, e isto porque em parte alguma do mundo, as línguas de comunicação escrita, como o Inglês, o Japonês, o Russo, o Francês, o Alemão, são usadas nos seus dialectos, mas sim nas suas versões originais.

 

E o que importa se a língua é usada por mais de 155 milhões na web, se está eivada de erros de toda a ordem? Ortografia, morfologia, sintaxe, acentuação, hifenização; para não falar do estilo e qualidade linguística. Que interessa que milhões a usem, se não a usam correCtamente? Cultamente?

 

Todas as outras línguas do mundo, mais ou menos faladas ou escritas, são usadas nas suas versões cultas.

 

O senhor diz: «Mais importante do que as discordâncias e aplicação do Acordo Ortográfico, é necessário preservar, acarinhar e publicitar a língua nas suas diferentes formas de expressão

 

 

É necessário preservar, acarinhar e publicitar a Língua nas suas diferentes formas de expressão? Qual Língua, quais diferentes formas de expressão, se o senhor é o "subdir’tor" de um jornal que aplica o mixordês em que se transformou a nossa Língua escrita, grafada à moda brasileira, com variantes à portuguesa, que mais nenhum outro país lusógrafo usa? 

 

Se quisermos preservar, acarinhar e publicitar a Língua nas suas diferentes formas de expressão, o senhor faça o favor de assinar SUBDIRECTOR, e deixe que os Brasileiros sejam subdiretores (subdir’tores), e não estejam a impingir-nos, ilegalmente, a farsa do AO90.

 

O senhor diz que «A Ciência não deve, pois, ter vergonha em usá-la como ferramenta de comunicação, quer nos documentos científicos quer em conferências universitárias, que elegem quase sempre o inglês como meio único de divulgação. Nas escolas também não podem existir alunos do futuro e professores do passado. Os docentes não devem crucificar os estudantes pelo uso de abreviações e símbolos gráficos, mas antes entender a diversidade dos recursos de comunicação de forma a aplicá-los nos seus diferentes contextos. O contrário não é a melhor solução para combater o crescente analfabetismo virtual

 

O senhor tem a noção do que disse?

 

A Ciência pode e deve envergonhar-se de usar uma ferramenta de comunicação abastardada, mutilada, o dialecto de uma ex-colónia.

 

A Ciência elegeu o Inglês como Língua de comunicação, porque o Inglês não foi abastardado. Nas escolas os alunos devem ser confrontados com o facto de lhes estarem a impingir a grafia brasileira, e o futuro desses alunos está comprometido, porque se existe um crescente analfabetismo virtual e real, ele deve-se exclusivamente ao uso incorreCto da Língua Portuguesa, que em Portugal está a ser ministrada caoticamente, coadjuvada por uma comunicação social vendida ao Poder.

 

Não haverá futuro, se a Língua Portuguesa continuar a ser, deste modo, tão desprezada, e se hoje Portugal já é o país europeu com a maior taxa de analfabetismo, aliando esse analfabetismo à elevadíssima taxa de analfabetismo no Brasil, a Língua Portuguesa andará de rastos e acabará por acabar, na sua versão culta e europeia.

 

O senhor diz também que «é indispensável promover a língua junto das comunidades portuguesas. Levá-la também até aos jovens de outras culturas e origens e fazer mais diplomacia nos diferentes países onde vivem portugueses, para incentivar ao estudo na língua materna em paralelo com a do país de residência

 

Promover a Língua junto das comunidades e nas escolas e nas diplomacias onde vivem portugueses é primordial, sim, mas essa Língua tem de ser, peremptoriamente, a Língua Portuguesa, e não o Dialecto Brasileiro.

 

«Torna-se ainda imperativo que os diferentes governos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa trabalhem no sentido de aumentar as taxas de penetração da Internet, de forma a ampliar o uso da língua na rede.» Afirma o senhor.

 

É preciso que se diga que nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa apenas uma minoria culta fala e escreve Português à portuguesa. De resto, a maioria da população usa os múltiplos dialectos oriundos de cada região.

 

Esses países, como é o caso de Cabo Verde, que já adoPtou o Crioulo Cabo-verdiano como Língua Oficial, e o Português como língua estrangeira, terão a tendência de se afastar do Português e adoPtar os seus dialectos. Não tenhamos ilusões. E este é o caminho mais natural. Afinal, são países livres.

 

E no Brasil, mais ano, menos ano, o que eles chamam «Comunicação e Expressão», ensinadas nas escolas em substituição do Português, passará a chamar-se Língua Brasileira, e se Portugal continuar subserviente a este tipo de colonização linguística, a Língua Portuguesa desaparecerá, tão certo como eu estar aqui a escrever isto.

 

E o senhor Manuel Molinos acaba o seu artigo dizendo: «Não podemos nem devemos ser modestos a propagandear a nossa língua, com marcas em todos os continentes desde os Descobrimentos. E foi a pensar nesta herança linguística e cultural que o "Jornal de Notícias" decidiu assinalar hoje o seu 130.º aniversário com uma conferência, no Palácio do Bolsa, no Porto, para celebrar esta língua de poetas, de artistas e de todos os que, pelo Mundo, a tornam verdadeiramente universal. SUBDIRETOR»

 

Realmente a ideia não é nada má, não senhor. Não devemos ser modestos em propagandear a nossa Língua PORTUGUESA, que é a língua de todos os nossos Poetas, Escritores, Artistas e gente comum, que assinaram um manifesto rejeitando o acordo ortográfico de 1990, que nada mais é do que a imposição da grafia brasileira, mutilada, aos restantes países lusógrafos, e é também a Língua de todos os outros escreventes que não caíram no canto da sereia.

 

Promova-se a Língua Portuguesa.

Não se promova, sub-repticiamente, a grafia brasileira.

 

(Atenção, nada tenho contra a grafia brasileira, desde que se confine ao Brasil! Afinal, foi com ela que eu aprendi a ler e a escrever, no Brasil. Agora estou em Portugal. Sou Portuguesa. E a grafia é a minha, e não a deles.)

 

O senhor veio dar um recado governamental. O que não lhe fica nada bem.

 

Isabel a. Ferreira

 

Link para o texto de Manuel Molinos:

https://www.jn.pt/opiniao/manuel-molinos/interior/uma-lingua-para-perpetuar-9398376.html

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:15

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Terça-feira, 13 de Fevereiro de 2018

Agonia Sampaio - o premiadíssimo autor de Bandas Desenhadas - estará no "Arco"

 

Agonia Sampaio foi meu colaborador no tempo em que, e durante vinte anos, mantive no Jornal «O Comércio do Porto» um suplemento dominical infanto-juvenil, por mim criado, intitulado «Cantinho do Nicolau».

 

A partir de amanhã, Agonia Sampaio estará presente neste Blogue com os seus magníficos desenhos, por isso, aqui vos deixo uma pequena nota do seu percurso artístico, à laia de introdução...

 

TONE.jpg

 Agonia Sampaio

 

António Manuel Agonia Sampaio, nasceu em Luanda a 16 de Março de 1970, residente na Póvoa de Varzim, começou desde muito cedo a desenhar. Aos 11 anos de idade fazia BD para distrair um primo seu, mas a partir dos 12 anos, na escola, na disciplina de Educação Visual teve de fazer uma banda desenhada e nunca mais parou. A partir de então começou a somar prémios a nível nacional. Aos 16 anos ganhou no Seixal o 3º prémio de um concurso a nível nacional; aos 17 ganha vários como por exemplo o do Comicarte do Porto (2º Prémio ex aequo); o 1º Prémio do Clube Português de BD de Lisboa, e um 1º prémio num concurso em Espanha.

 

Aos 17 anos é convidado a colaborar (durante 14 anos) no Jornal «O Comércio do Porto» no suplemento «O Cantinho do Nicolau», criado pela autora do Blogue «Arco de Almedina», Isabel A. Ferreira, e, nesse ano, junta o Troféu do Rotary Club Póvoa de Varzim, "O mais da BD".

 

Em 1990 e 1991 vence por 2 vezes o prémio Rafael Bordalo Pinheiro, e em 1992 o 1º prémio em Moura, juntamente com várias menções honrosas. Para além da colaboração em vários jornais (O Comércio do Porto, Público, Jornal de Notícias,, O Primeiro de Janeiro, A Voz da Póvoa, O Comércio da Póvoa e Mankicu (Angola), colaborou em várias exposições nacionais e internacionais.

 

Tem oito livros publicados, destacando-se "A História da Cerejinha"; «A partida do Zequinha"; "Á descoberta do arquivo"; "A maior prova de Amor"... e quatro fanálbuns de edição de autor.

 

Ganhou o galardão jovem em 1995 na Tertúlia de BD organizada por Geraldes Lino (militante dos fanzines, crítico e estudioso de BD).

 

O nome de Agonia Sampaio vem incluído no dicionário de cartoons e autores de banda desenhada. Actualmente é colaborador em algumas editoras.

 

Os desenhos de Agonia Sampaio são, enfim, os "seus filhos".

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:48

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Sexta-feira, 13 de Março de 2015

Carta Aberta a David Pontes, subdirector do Jornal de Notícias

 

David Pontes.png

 

 

Exmo. Senhor:

Vem esta minha carta a propósito do Editorial escrito por V. Exa., no passado dia 12 de Março, sob o título «O Silêncio dos Inocentes», no Jornal de Notícias, e que pode recordar neste link:

http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=4448550&opiniao=David%20Pontes

 

A minha primeira reacção foi de perplexidade.

 

Agora V. Exa. faça o favor de ler este excelente artigo, escrito em Língua Portuguesa, sem submissão ao aberrante AO/1990:

 

Sobre as petições de justiça para com animais e as petições de justiça para com humanos

 

«Gostaria de dizer às pessoas que apresentam estudos comparativos entre petições para pedir justiça para com crimes cometidos contra humanos e petições para pedir justiça para com crimes cometidos contra animais, e que depois tiram ilacções vazias mas tremendamente auto-importantes sobre as diferenças entre os assinantes de umas e de outras o seguinte: não, o facto de um crime contra um animal ter mais assinaturas que um crime contra humanos não quer dizer rigorosamente nada sobre as prioridades do país. Não quer dizer, sequer, que há mais pessoas em Portugal a defender os animais do que a defender os humanos. A única coisa que esses estudos querem dizer – de quem os faz – é que há quem anseie pôr-se em bicos de pés a qualquer custo, em nome de um efeito de superioridade moral sobre os outros que nada tem de solidário, nem com humanos, nem com animais.

 

A razão pela qual um caso como o do Simba tem mais assinaturas do que outros casos, como a petição contra a violência doméstica (causa urgente de que ainda há dias falei neste estaminé) é por uma razão simples que escapa aos polícias da moral e da justiça internética: porque enquanto, apesar de tudo, vai havendo mecanismos para defender seres humanos, até há pouco tempo havia ZERO para defender animais. Zero. E os que há hoje não está garantido que funcionem. E metam na cabeça de uma vez por todas isto: uma pessoa que assina uma petição como a do caso do Simba não é um pateta ou um alarve ou um idiota que dá prioridade aos bichos e que não liga às causas que realmente interessam que são as dos humanos; é simplesmente, na esmagadora maioria das pessoas que continuam a apoiar estas causas, alguém que sabe que, em Portugal, desde sempre que os animais estão no fim dos fins da cadeia de importância. E que está farto disso. E que toda a miserável contribuição que puder dar para mudar um milímetro que seja disso e punir o anormal que agrediu ou matou um cão só porque sim, dará.

 

“Buá, buá, o astronómico número de 50 e tal mil pessoas assinaram a petição para conseguir justiça pela morte de um cão, buá, buá”.

 

Perdoem-me o vernáculo, mas foda-se. Parem lá com as lágrimas de crocodilo. Solidariedade selectiva não é solidariedade nenhuma. E a desculpa “tenho pouco dinheiro e não é para dar a animais, mas a pessoas” não vale um cabelo. Porque solidariedade, seja para com humanos ou animais, é muito mais que dar dinheiro. Não é preciso ter dinheiro para ser solidário. Às vezes basta ter mãos, seja para pegar em mantas velhas que estão a apodrecer numa gaveta e que ainda aquecem seres vivos, seja para fazer reparações em tectos, seja, muito simplesmente, para partilhar uma mensagem importante nas redes sociais. 50 mil pessoas num país de 10 milhões é uma gota de água, ou menos que isso. E não está sequer garantido que as petições online tenham assim tanto efeito.

 

A razão porque nós, os supostos “maluquinhos dos animais” corremos em massa a assinar estas coisas, não é porque nos estejamos a cagar para as causas dos seres humanos. Tenho a honra de conhecer e de ser amigo de várias pessoas ligadas às causas dos animais e são pessoas cuja humanidade e sentido de decência não escolhe espécies. Simplesmente focaram-se no elo mais fraco. E isso, não me lixem mais a vossa superioridade moral, isso é que é ser solidário. Perder tempo a resmungar contra os actos de solidariedade alheia, fazendo leituras arrogantes, sobranceiras e genéricas sobre o “estado das coisas” é só ser desagradável.

 

E isso, lamento informar, é zero.

Nuno Markl

 

Fonte:

https://acavedomarkl.pt/coisas-que-faco/sobre-as-peticoes-de-justica-para-com-animais-e-as-peticoes-de-justica-para-com-humanos/

 

***

Concordo, em absoluto, com as palavras de Nuno Markl, porque o meu sentimento, quanto a este assunto, é exactamente o mesmo.

 

O mesmíssimo.

 

Compreendeu agora, Senhor David Pontes?

 

Se todos os directores e subdirectores de jornais e TVs cumprissem o dever de informar formando (e não compactuando com o opressor de seres humanos e não-humanos) não estaríamos aqui a falar deste assunto, porque era sinal de que os direitos de uns e de outros estavam a ser cumpridos, numa sociedade onde a Vida, qualquer Vida, teria toda a importância do mundo.

 

Ah! E já agora, os gatos gostam de comer peixe, logo, se tiver gatos e peixes, é dever de V. Exa. acautelar os peixes, para que os gatos não os comam.

 

Com os meus cumprimentos,

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:26

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Segunda-feira, 14 de Janeiro de 2013

O actor Ruy de Carvalho, tal como mais de 65 mil pessoas, defendeu o Pitbull Zico, acusado de ter matado uma criança, e foi enxovalhado na Net. Isto só num país onde grassa a ignorância…

 

RUY de Carvalho.png

 

A notícia veio no JN de hoje.

 

Pasmei. Eu também defendi e defendo o Zico, do mesmo modo que lamento a morte da inocente criança.

 

Como pode uma pessoa de tão elevado nível intelectual e humano, como de Ruy de Carvalho, ser “enxovalhada” por defender um animal inocente?

 

Todos nós lamentamos profundamente a morte da criança, mas a culpa jamais pode ser atribuída ao cão.

 

A criança foi uma vítima infeliz da irresponsabilidade dos adultos, que tinham a seu cargo a criança e o cão.

 

E o cão foi outra vítima, por ter sido acusado de algo completamente alheio à sua VONTADE.

Essa gente que enxovalhou o actor, não tem um pingo de lucidez nem de humanidade para saber interpretar um acto, à luz da razão.

 

Engole todas as patranhas que a comunicação social diz, sem fazer um juízo crítico.

 

Ruy de Carvalho é um homem culto, civilizado, evoluído, por isso não embarcou no facilitismo: é mais fácil culpar um cão inocente, que não pode defender-se, do que um dono mentiroso e irresponsável.

 

Senis, confusas e absolutamente nada lúcidas são essas pessoas que julgam os outros com argumentos irracionais, e ainda por cima são portadoras de um alto grau de ILITERACIA, pois não conseguem interpretar correctamente o que se escreve.

 

«Como defender um cão mais do que uma criança?» Isto é uma pergunta de quem não sabe o que diz, nem sequer sabe interpretar o que lê. Não sabe nada da VIDA e das emoções, e da verdadeira ESSÊNCIA HUMANA.

 

Ruy de Carvalho pertence àquele (ainda) enorme grupo de pessoas que sabe distinguir o bem do mal. Sabe onde está o perigo. Sabe quem é perigoso para a sociedade e para a Natureza.

 

Sabe distinguir o humano do desumano.

 

O Actor diz que a filha foi mordida três vezes, e ele nunca mandou abater um animal. Por que haveria de fazê-lo?

 

Eu  também posso dar o meu testemunho: fui mordida várias vezes, VÁRIAS, pelo meu gato mais querido, ao dar-lhe injecções de insulina, porque era diabético, enquanto ele não se habituou a elas. Tive várias infecções graves. Uma delas resultou numa septicémia, que quase me levou à morte.

Nunca culpei o gato. Ele apenas estava a defender-se. Legitimamente. Se eu morresse, morria. Faz parte da vida. Viveu comigo durante 19 anos, e morreu agarradinho a mim, e quando ele partiu, partiu também um pedaço de mim.

 

Quem não consegue entender isto, não pode dizer-se HUMANO.

 

Ruy de Carvalho, tem todo o nosso apoio.

 

É um GRANDE SER HUMANO. UM HOMEM LÚCIDO.

 

Deixe falar quem tem apenas boca.

 

Porque quem tem coração e cérebro age como o Ruy agiu e como mais de 65 mil pessoas agiram.

 

Seremos todos insanos?

 

E nem o Ruy e nem nenhum de nós jamais sairemos de cena. Defenderemos sempre os INOCENTES, sejam eles seres humanos ou seres não-humanos. Para poder haver justiça justa.

 

Que o menino morto, pela negligência e irresponsabilidade dos seus cuidadores, possa descansar em paz. Todos nós o lamentamos.

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:51

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Segunda-feira, 6 de Fevereiro de 2012

UM BASTA À CORRIDA DE TOUROS!

 

 
Li esta notícia no «Jornal de Notícias», na edição de hoje (dia 6 de Fevereiro de 2012)
 
Este protesto aconteceu na Cidade do México.
 
Notícias destas chegam poucas ou mesmo nenhumas, através dos nossos Órgãos de Comunicação Social, a um Portugal de brandos costumes e conivências com a indústria tauromáquica, ou será que devo dizer indústria da tauropsicopatia? Sim, porque torturar animais (QUE SOFREM) para divertimento é coisa de psicopatas.
 
Depois há os cúmplices poderosos que permitem esta selvajaria.
Mas o mundo está alerta, e brevemente nos livraremos desta nódoa negra que mancha a essência do Ser Humano.
publicado por Isabel A. Ferreira às 18:01

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