Sábado, 29 de Maio de 2021

Touradas na RTP: 125 cidadãos, anti-Cultura, assinam carta contra a evolução, esquecendo-se de que as touradas e os trogloditas não têm lugar no Futuro

 

Touradas RTP.jpg

 

Sem qualquer surpresa, vemos os nomes de Carlos César, Manuel Alegre, Luís Castro Mendes, João Soares, Gabriela Canavilhas, Francisco José Viegas, e de 26 autarcas (18 socialistas), e de figuras do desporto, dos media, empresários, de 56 deputados de diversos partidos, tudo gente da INCULTURA, com os pés enterrados na Idade Média, sem a mínima visão de futuro.  Dizem que querem defender uma convivência democrática plural e tolerante da cultura, esquecendo-se que em Democracia há lugar para a CULTURA, mas não para a TORTURA de seres vivos, e que a liberdade deles acaba, quando a dos Touros e Cavalos começa.   

 

Também dizem que esperam do Estado «o cumprimento da Constituição da República e das leis que nela se fundamentam, com isenção doutrinária ou ideológica, como forma de respeito pelo dever de tratamento de igualdade de todos os cidadãos, no caso em apreço, o dever da promoção do acesso à cultura, de toda a cultura, sem discriminação, como a lei obriga», esquecendo-se de que em parte alguma da CRP se diz que a TORTURA de Touros e Cavalos faz parte da Cultura Portuguesa.

 

A carta foi dirigida a Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa, Graça Fonseca, Nuno Artur Silva, Nicolau Santos, Vieira de Andrade e Sebastião Coutinho Póvoas.

 

Chegados aqui não há necessidade de avançar mais nas (des)considerações deste pequeno grupo de cidadãos, que ainda NÃO EVOLUÍRAM, e pior, que se RECUSAM a evoluir, e estão a anos luz da verdadeira Cultura e Ética do mundo contemporâneo.

 

Para memória futura aqui fica o link da carta com os nomes desse grupinho insignificante numericamente e socialmente:  Carta Aberta pela Liberdade de Programação na RTP  

 

Como se sabe, as touradas não dão mais audiência à RTP, que está na cauda dos canais televisivos.

 

Também como se sabe, hoje em dia, só os sádicos, os psicopatas e os trogloditas se divertem com o SOFRIMENTO de um ser vivo. Sentem “orgulho” de ser trogloditas, e isso já diz muito da deformação mental dessa gente.

 

As touradas são uma forma bárbara de maus-tratos a animais sencientes. Ou os Touros e Cavalos não serão animais? Não se pode maltratar um Cão e um Gato, mas os Touros e os Cavalos podem ser massacrados nas arenas, para que os sádicos se divirtam. Isto é algo que está à margem do senso comum e de toda a racionalidade.

 

A transmissão de touradas NÃO É serviço público, que deva ser pago com os impostos dos Portugueses. Ponto final.

 

Cada vez mais este tipo de “diversão” está a ser rejeitado e repudiado pela sociedade que, lentamente (é certo), vai evoluindo e deixando as práticas medievalescas, que não combinam com os festivais de música de Verão, a que milhares de jovens aderem.

 

Às arenas vão sempre os mesmos e poucos, marialvas e betinhos, em excursões pagas pelas autarquias, com dinheiros do Povo. De resto, nem as moscas querem lá por os pés.

 

As touradas só ainda existem, porque o PS, o PSD, o CDS/PP, o PCP, o CHEGA e o IL, fomentam esta política de direita e cujos deputados estão ao serviço do lobby tauromáquico, que enche os bolsos à custa dos impostos que o povo paga, com sacrifício.

 

Não fosse esse servilismo rastejante, as medievalescas touradas, que nasceram para entreter uma realeza decadente, na vizinha Espanha, e que os reis Filipinos espanhóis implantaram em Portugal com todos os seus defeitos, já não existiriam há muito.

 

Mas em Portugal ainda há esta mentalidade pobre de copiar o que de mau se faz no estrangeiro, apenas porque é estrangeiro. E os políticos portugueses e administradores disto e mais daquilo, que, vá-se lá saber porquê, adoram ser servis e vergam-se com muita facilidade ao poderio torpe estrangeiro, infantilmente dizem que sim a tudo, como aqueles bonecos que abanam a cabeça sempre para a frente, a dizer que sim, que sim…

 

Só não dizem que sim aos apelos da Razão, da Lucidez, da Evolução, da Civilização, da Ética e isto porque adoram viver no passado, a rastejar na lama.

 

Há que dizer BASTA a esta vergonhosa situação, que não dignifica a Nação Portuguesa e os Portugueses, que sentem orgulho em ser Portugueses.

 

Está mais do que na hora de o governo português, liderado por um Partido Socialista com uma asa na direita, rejeitar esta política a cheirar à monarquia decadente de outrora.

 

Está mais do que na hora de evoluir, e de caminhar com a espinha dorsal bem erecta, à maneira do Homo Sapiens Sapiens.

 

Pois é certo e seguro que as touradas e os trogloditas que as praticam, apoiam e aplaudem não têm lugar no FUTURO.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:21

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Sábado, 18 de Agosto de 2018

João Soares e Elísio Summavielle dois marialvas com pés fincados no passado

 

Dois espíritos fechados à evolução.

 

Os dois foram ao campo pequeno ver uma tourada. E deram uma entrevista à Revista Sábado, e falaram sobre a paixão (que só pode ser mórbida) pelos Touros, e disto saiu esta frase curiosa: «Os adversários da tourada são ignorantes atrevidos», desconhecendo que esta declaração demonstra bem de que lado está a ignorância, porque o mundo civilizado sabe que a tourada é uma actividade medievalesca que assenta na mais profunda estupidez, que por sua vez provém da mais monumental ignorância, o que nos leva a questionar se os senhores doutores disseram o que disseram, quando estavam a ver-se ao espelho.

 

JOÃO E ELÍSIO.jpg

 Os senhores doutores João Soares, ex-ministro da “cultura” e Elísio Summavielle, presidente do Centro Cultural de Belém, foram à tourada…

 

E a revista Sábado estava lá, e entrevistou-os.

 

João Soares costuma dizer que não é aficionado, então o que será?

 

Diz ele: «Não, nem de longe, sou um tipo que gosta de vir, há já muitos anos que venho. Até gosto muito do termo aficionado, acho é que seria pretensioso da minha parte dizer que sou. Porque eu não distingo uma verónica de uma chicuelina! Sei que há verónicas, que há chicuelinas, que há capotazos [passes de toureio]... vou aprendendo com o Elísio, com o Vera Jardim e com outros amigos

E Elísio Summavielle acrescentou logo: «Hoje aprendeu o que é uma revolera».

 

Mas que bem! Isto é que é “cultura”! E dizem isto com o orgulho dos pobres de espírito (não confundir com pobres em espírito, que é outra coisa).

 

Por aqui já temos uma amostra desta que eles dizem ser uma “tradiçãoportuguesa, com estes termos muito portugueses, e estas chicuelinas, e capotazos e revoleras fazem parte naturalmente daquela “coltura” enraizada em Portugal, desde o tempo dos beleguins  medievais filipinos e não há meio de isto evoluir.

 

Se lhes perguntarmos o que é uma cabaletta, um gruppetto, uma cavatina, um chariot, saberiam eles responder? Aqui sim, mostrariam conhecimentos e Cultura Culta. Mas ponho as minhas mãos no fogo, como não sabem.

 

João Soares diz que vai às touradas desde miúdo, porque tinha um tio, por afinidade, que foi governador civil, José Manuel Duarte, e lembra-se de no Verão ia às corridas de Touros às Caldas da Rainha, em 15 de Agosto, e continuou a ir ao campo pequeno, quando frequentava o liceu.

 

E Elísio Summavielle disse que frequenta [estes antros] desde   que se conhece, pois, o avô materno era natural da Moita... E falando-se da Moita, fica tudo dito.  

 

Quem vai às touradas desde miúdo, nunca mais consegue livrar-se desse mundo que lhe moldou o carácter. E fica-se desencaminhado para o resto da vida. Transformam-se em espíritos fechados à evolução.

 

Ficou tudo explicado, com esta explicação dos senhores doutores, porque o carácter de uma pessoa molda-se na infância e na adolescência. E se essa infância e adolescência são marcadas pela selvajaria, pela crueldade, pela violência, esse estigma nunca mais os abandonará, por mais universidades que frequentem. Porque as universidades podem dar conhecimentos, mas não dão bom carácter. E é bom carácter, sensibilidade e empatia que faltam a estes senhores doutores que, por uma disfuncionalidade cognitiva se desviaram das percepções mais básicas, e não conseguem ver num Touro um animal como eles, mas tão-só uma “coisa” que serve para ser espetada e sangrar e sofrer, para que eles se divirtam. E por mais informações que lhes facultemos, eles não conseguem apreendê-las. É o que se chama ignorantes optativos.

São raros aqueles que conseguem curar o sadismo, que se desenvolveu neles desde a infância. Mas existem excepções. Para isso têm de ter um espírito aberto.Que não é o caso deste dois senhores doutores, dotados de cérebros de pedra.

 

Summavielle disse que tinha uma quinta em Sarilhos Pequenos, e desde que se conhece habituou-se a ir para lá passar fins-de-semana e a ir à festa, e chamar à tortura de seres vivos festa implica um descomunal sadismo. E Summavielle acha esse ambiente selvático fantástico. Diz que andou um bocadinho fora dessas lides quando era estudante, antes de o 25 de Abril, em que estava metido em algumas conspirações, e ia pouco, e depois reconciliou-se e tornou a ir. Trocou o futebol pela selvajaria tauromáquica, e para ele futebol passou a ser isto. E este isto é a tortura de bovinos. Diz que é benfiquista, mas ali, na arena, não há hooligans. Pois não há. Há sádicos e psicopatas. Que com certeza irá dar ao mesmo. Ao contrário de João Soares, Summavielle gosta muito da corrida à espanhola, ou seja, gosta de ver matar um touro já moribundo, ao vivo, obviamente com todos os requintes de malvadez ao acto associado. E isto diz muito do seu carácter. Porque qualquer indivíduo que se regozije diante do sofrimento e da morte é um sádico.

 

João Soares diz que foi muitas vezes ao campo pequeno também em funções oficiais quando estava na Câmara Municipal de Lisboa. Tal como Jorge Sampaio, o denominado barranquenho, que um dia há-de ter, em Barrancos, uma estátua ao lado de um touro torturado. Mas uma vez houve que Jorge Sampaio levou uma vaia da praça e ficou um bocadinho... Diz João Soares. E acrescenta: «É normal, o público dos touros é um público tradicionalmente à direita[por isso estranhamos a posição do PS e do PCP, que se dizem de esquerda, e pactuam com políticas e actos da direita e monarquistas, contudo, isto não tem nada a ver com política, mas tão-só com berço] ... E João Soares acrescenta: «Mas eu vim muito, quer como vereador quer como presidente da Câmara. O campo pequeno, além de tudo o mais, é um símbolo importante da cidade e ligado à vida política [é um símbolo da cultura inculta dos políticos e das práticas sádicas, quis ele dizer]. Por alguma razão o Otelo dizia "é levá-los para o campo pequeno" (pois, para serem torturados, como fazem aos Touros). O 28 de Setembro começa também à volta de uma tourada em que houve uma vaia a Vasco Gonçalves e o general Spínola foi aplaudido. Não há partido nenhum que não tenha feito aqui comícios, até partidos hoje completamente minúsculos (e tal coisa só desprestigia quem pisa um lugar tão manchado de sangue de inocentes e indefesos seres vivos, que são torturados para divertimento dos sádicos. Um lugar a cheirar a bosta, a urina, a sangue, a álcool, a suor e a sofrimento.

 

O resto da entrevista será mais do mesmo. Uma enxurrada de lugares comuns, com a desculpa da literatura de um tempo em que ainda havia uma enorme ignorância ao redor do sofrimento animal, e que é sempre para aqui chamada, como se os escritores e artistas aficionados de touradas, citados pelos aficionados, fossem deuses, e não se livrassem da praga do sadismo, ou de terem comportamentos patológicos. Basta consultar a biografia desses famosos.

 

Hoje, com toda a informação existente, é de uma pobreza de espírito extrema ver dois senhores doutores ainda tão agarrados a uma prática medievalesca, bruta, cruel, violenta, desadequada aos tempos modernos.

 

Mas é a tal coisa: de pequenino é que se torce o pepino, e estes senhores doutores cresceram neste ambiente perverso, mórbido, disfuncional, e perderam definitivamente o comboio que os levaria à Evolução. De modo que a tauromaquia acabará (já está acabar) com esta geração de marialvas. As novas gerações estão-se nas tintas para as touradas, que são o corolário  dos desvios comportamentais de todos os intervenientes.

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte do texto e da imagem:

http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/os-adversarios-da-tourada-sao-ignorantes-atrevidos?utm_campaign=Newsletter&utm_content=22057732560&utm_medium=email&utm_source=diaria_ON

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:56

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Terça-feira, 10 de Maio de 2016

Aficionados de luxo ou lixo social?

 

Francamente, esta “gente” acha que ser aficionado dá estatuto social a “individualidades” que se divertem à custa do sofrimento de seres sencientes. Só isto demonstra a falta de lucidez e de carácter dos intervenientes.

 

E, obviamente, não é lá por uns quantos colunáveis serem aficionados, que a selvajaria tauromáquica vá ser considerada algo moralmente, culturalmente e socialmente admissível.

 

Aficionados de lixo.jpeg

 

 Fonte da imagem:

https://www.facebook.com/VergonhaNacional/photos/a.175438099165520.37999.175436649165665/1139111489464838/?type=3&theater

 

Esquecem-se de que o divertimento à custa da tortura de seres vivos  pertence ao foro dos sádicos. Está mais do que provado.

 

Também está mais do que provado que um curso superior, um cargo político superior ou uma profissão superior não faz ninguém ser moralmente e mentalemente superior.

 

Recorde-se que os mais bárbaros e cruéis assassinos, sádicos, ditadores, usurpadores, torturadores, psicopatas, empaladores da História da Humanidade, desde tempos remotos, saíram das classes altas, de imperadores, de políticos, de governantes, de monarcas, de indivíduos que frequentaram cursos superiores e exerceram os mais altos cargos políticos e sociais.

 

É que só existe uma superioridade: a superioridade mental, e esta não se aprende nas universidades, nem se ganha ocupando cargos de relevo.

 

E definitivamente, estas personagens, que vão para uma arena aplaudir a tortura de um ser vivo, são moralmente, socialmente, culturalmente, intelectualmente e mentalmente de muito baixo nível e com graves desvios comportamentais e de carácter. Está mais do que provado cientificamente.

 

Portanto, não venham falar em aficionados de luxo, porque não passam de lixo social, assim como lixo é a tauromaquia.

 

«A tauromaquia é a terrível e venal arte de torturar e matar animais em público, segundo determinadas regras. Traumatiza as crianças e adultos sensíveis. A tourada agrava o estado dos neuróticos atraídos por estes espectáculos. Desnaturaliza a relacção entre o Homem e o animal, afronta a moral, a educação, a ciência e a cultura.» Esta é uma verdade universal, seja lá quem a proferiu. Uma verdade irrefutável.

 

E quem não percebe isto, rasteja na lama da ignomínia, achando que a selvajaria tauromáquica é um diploma que se tira numa qualquer universidade.

 

Nenhum escritor, político, artista plástico, governante, presidente da república, professor universitário, seja lá quem for, fugirá ao estigma de sádico, quando vai a uma arena aplaudir a tortura de um ser senciente indefeso, inocente e inofensivo.

 

Estas “individualidades” esquecem-se de que ficarão no caixote de lixo da História. Não nos pedestais. Não perpetuados em estátuas de pedra ou de bronze para toda a eternidade.

 

E mais… terão de enfrentar, inevitavelmente, a infalível Lei do Retorno. Mais tarde, ou mais cedo.

 

O jornal i pôs a nu as fraquezas mentais de alguns aficionados a que chamou de “luxo”

 

No próximo dia 1 de Junho o tema da selvajaria tauromáquica será levado (uma vez mais) à Assembleia da República, onde se encontram de atalaia bastantes aficionados a ganhar salários pagos com o nosso dinheiro, para, quase exclusivamente, defenderem a tortura de seres vivos, desprestigiando, de um modo aviltante, aquele órgão do Poder.

 

Diz o “i” que Jorge Sampaio e Vera Jardim, dois aficionados assumidos, nados e criados entre a barbárie, viajavam até Madrid para assistir a touros de morte. Não esqueçamos que Jorge Sampaio, enquanto presidente da República, levou os “touros de morte” para Barrancos, uma das mais atrasadas localidades portuguesas, talvez para não ter de ir tão longe satisfazer os seus mais mórbidos instintos. 

 

Moita Flores, Elísio Summavielle, Maria Alzira Seixo, Marcelo Rebelo de Sousa, Gabriela Canavilhas, Alice Vieira, Miguel Sousa Tavares, João Soares, Daniel Oliveira, entre outros “colunáveis”, desde pequenos assistem à tortura de Touros. E quando tal desgraça acontece na vida de uma criança, enraíza-se nela os maus instintos, a apetência para a crueldade e, quando crescem, tornam-se sádicos, ávidos de ver sangue e sofrimento, sem o menor escrúpulo, sem a menor compaixão. Típico da síndrome da apetência para a crueldade que neles se desenvolve.

 

Todos eles, uns mais, outros menos, perdendo o sentido crítico e a noção do ridículo, do bom senso e da auto-estima, devido à patologia de que sofrem, assumem que gostam da “festa brava”, com a mesma naturalidade que dizem adorar ir ver um concerto da Maria João Pires, estando-se nas tintas para o prestígio que perdem, para as críticas de que são alvo, para o epíteto de sádicos que recebem e para a exposição pública da patologia deles.

 

E isso é já uma demonstração da total alienação mental que uma infância vivida em antros tauromáquicos (como Vila Franca de Xira, Moita, Santarém entre outros) lhes provocou. É inevitável.

 

Todos aqueles que cresceram a ver torturar Touros e Cavalos criaram uma carapaça de insensibilidade e incompaixão pelo outro, transformando a crueldade em algo normal, plausível e praticável, não concebendo outra alternativa, e esses, mais do que outros, são os mais arreigados aficionados de selvajaria tauromáquica.

 

Contudo, há uns que nascem com genes evolutivos e evoluem, independentemente do meio onde foram criados. Outros, nascem esvaziados desses genes e não conseguem ultrapassar a linha do horizonte que lhes é mostrada.

 

Ainda recorrendo ao jornal “i”, este referiu que andando Jorge Sampaio em campanha eleitoral para a Presidência da República, em Vila Franca de Xira (um outro antro de selvajaria tauromáquica) um jornalista perguntou-lhe se gostava de touradas. Os que o rodeavam esperaram dele uma resposta politicamente correcta, mas Sampaio deixou falar mais alto a sua carga genética involutiva e os seus instintos mais mórbidos e disse “Gosto muito e só tenho pena de não poder assistir mais vezes.” Esta resposta realmente diz bastante da fragilidade mental de alguém que, por incrível que pareça, já ocupou o mais alto cargo político da Nação.

 

O “i” acrescenta ainda que João Gabriel, assessor de imprensa, confessou que, naquele momento ficou “gelado” e correu atrás dos jornalistas para tentar desvalorizar a revelação feita pelo futuro presidente da República. Não haverá aqui algo incongruente? Então a tourada, para eles, não é considerada “arte”?

 

Se a tourada fosse “arte” e “cultura” estudá-la-íamos nas disciplinas de História de Arte e Cultura Portuguesa, nas Universidades. Fiz estas duas disciplinas e jamais, nem de passagem, a tourada nelas foi abordada.

 

Quanto a Elísio Summavielle, actualmente presidente do Centro Cultural de Belém (para vergonha de Portugal) e ex-secretário de Estado da (in)cultura, como o avô era da Moita, um dos maiores antros tauromáquicos portugueses (e estaria tudo dito), ele “desde muito cedo” começou a frequentar as arenas de tortura na Moita e em Vila Franca de Xira, e diz sem pejo algum: “Toda a vida vi corridas e toda a vida vivi com as pessoas ligadas à festa brava.”

 

Pois… O contacto com a violência e a crueldade praticada contra indefesos Touros moldou-lhe um carácter totalmente desprovido de sensibilidade e compaixão, desvirtuando-lhe a noção dos valores humanos, ao ponto de se embevecer com o combate (desigual) de vida e morte entre um cobarde torturador (vulgo toureiro) e um Touro indefeso, e considerar esta barbárie como “património cultural”, não podendo ser abolido por decreto.

 

Se não for por decreto, esse impatrimónio incultural será abolido pela evolução.

 

Fará este aficionado a ideia do descomunal disparate que diz? Pensará este ex-governante que todos os Portugueses são idiotas?

 

O mesmo acontece com Moita Flores que desde “puto” está enfronhado na prática da violência e da crueldade, e o seu carácter também foi moldado pela selvajaria tauromáquica, ao ponto de, enquanto presidente da Câmara de Santarém, ter esbanjado mais dinheiros públicos com a tortura de seres vivos, do que com as infra-estruturas necessárias à terra.

 

É que, para estes aficionados, pode faltar tudo, excepto o cheiro a sangue, a urina, a bosta e a álcool que uma tourada proporciona, para satisfazer o prazer mórbido deles, através da masturbação mental.

 

Refere ainda o jornal “i” que Daniel Oliveira, comentador e ex-dirigente do BE, confessou que a grande maioria das pessoas com quem convive acha “inacreditável” que ele goste de ir a corridas de touros.

 

Será “inacreditável” para alguns, porque para a maioria dos portugueses não é, pois esta patologia aberrante da selvajaria tauromáquica apanha indivíduos de todo o género, enfronhados nas trevas, desde os ditos de direita e esquerda, aos monárquicos, a professores catedráticos, escritores, pintores, enfim… e o que os torna iguais é o terem tido uma infância perversa e vivida a louvar a crueldade e a violência como ladainhas a santos. Sim, porque a igreja dita católica tem aqui uma culpa indesculpável.

 

Diz ainda o “i” que todos recusam o rótulo de “agressores” dos animais. Moita Flores diz, sem ajuizar o alcance do que diz: “Eu tenho animais. Tenho a maior estima pelos animais. Não reconheço a ninguém autoridade para me dizer que gosta mais de cavalos ou touros do que eu”.

 

Esta afirmação já diz da alienação mental de quem a profere. Ninguém mais do que ele gosta de Touros e de Cavalos e, no entanto, aplaude vê-los ser torturados barbaramente numa arena? O que seria se não gostasse deles!...

 

Aliás, para os aficionados, os Cavalos e os Touros nem animais são. São apenas coisas que se podem espetar como se fossem almofadas de alfinetes.

 

São tão alienados que perdem totalmente a noção da realidade e acabam por não saber o tamanho das parvoíces que proferem.

 

Só nos resta que este governo, dito de esquerda, esteja à altura de políticas evolutivas, retire o pé que tem especado num passado que vem desde a ocupação filipina, dê um salto para o futuro e coloque Portugal no caminho da evolução.

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte: http://www.ionline.pt/509784

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:11

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Quinta-feira, 7 de Abril de 2016

DEMITA-SE SENHOR MINISTRO DA (IN) CULTURA!

 

O que escreveu na sua página do Facebook não é digno do mais comum cidadão, quanto mais de um ministro que se diz da CULTURA!

 

Mas a culpa não é sua, Dr. João Soares. A culpa é de quem o nomeou, sabendo da sua mais que provada inaptidão paras as coisas da cultura culta…

Demita-se, e fará um favor a si próprio!

 

JOÃO SOARES1.jpg

 

Fonte da imagem:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10204369156588653&set=p.10204369156588653&type=3&theater

in

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10209425648016992&set=a.1194497781453.2029274.1198682455&type=3&theater

 

Eis como João Soares reagiu (movido pela inveja, por alguma dor de cotovelo, por simples vulgaridade, por ser avesso à liberdade de expressão?) a artigos de opinião publicados no Jornal Público, da autoria de dois cérebros portugueses, Augusto M. Seabra e Vasco Pulido Valente, (aos calcanhares dos quais João Soares não chega, nem em bicos de pés…).

 

O texto que João Soares escreveu envergonha Portugal, não só pelas ameaças de agressão física, como pelos erros ORTOGRÁFICOS (que nada têm a ver com o Acordo Ortográfico de 1990, cometidos em tão pouco texto), como também pela linguagem vulgar utilizada.

 

***

Eis os textos que fizeram o ministro da cultura de Portugal baixar o nível, nos quais Augusto M. Seabra e Vasco Pulido Valente fazem uma análise absolutamente correcta e realista da actuação, ou melhor, da não actuação medíocre de João Soares, como ministro da cultura (assim em letras minúsculas porque mais não merece).

 

E se João Soares ousar esbofetear os articulistas visados, terá de me esbofetear também a mim, pois faço minhas as considerações de Augusto M. Seabra e de Vasco Pulido Valente a respeito desta personagem insólita que António Costa colocou no governo (também com letra minúscula, porque mais não merece).

 

Fonte:

https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/tempo-velho-na-cultura-1728263

***

“Tempo velho” na Cultura

Por Augusto M. Seabra  

 

«A nomeação de João Soares para ministro da Cultura foi uma surpresa que permanece inexplicável já que passados quatro meses não afirmou uma linha de acção política, tão só um estilo de compadrio, prepotência e grosseria. De resto, não tinha qualificações particulares para o cargo, que não o era a sua gestão da Cultura na Câmara Municipal de Lisboa em tempos idos, antes pelo contrário. E sendo ele um derrotado nato – perdeu as eleições autárquicas em Lisboa e em Sintra e para secretário-geral do PS – mas também um caso de obstinação, esta nomeação culminou uma re-ascensão vertiginosa, se recordarmos que nas últimas eleições inicialmente nem estava em lugar elegível nas listas.

 

O argumento de que também pode fazer sentido ter na pasta alguém com peso político esvaiu-se com o quadro orçamental para este ano. Sendo ainda recomendável alguma contenção, o certo é que o sector vive uma situação de emergência, consumada na governação PSD/CDS, mas que vem dos tempos socialistas do socratismo, quando ocorreu uma sistemática desorçamentação. Agora não só não houve aumento de dotação, como mesmo acrescido desinvestimento na Direcção-Geral do Património e no Fundo de Fomento Cultural!

 

Há que dizer que desde o princípio António Costa esteve muito mal na sua relação com o sector, seguindo o modelo tradicional do PS de o considerar como ornamento, acenando apenas com a promessa imprescindível de restaurar um ministério. Logo no início da sua caminhada houve uma iniciativa ridícula, um manifesto “A Cultura apoia António Costa”, como se uns quantos agentes fossem “A Cultura” e dela proprietários. Depois, noutra tradição socialista, o almoço em final de campanha eleitoral, houve o prodígio de ser oradora quem tinha sido tornada “artista do regime” pelo governo de direita, Joana Vasconcelos. E assim, a nomeação de Soares foi apenas o consumar político desta consideração do adorno. Mas abrindo azo aos piores receios.

 

Que um governante se rodeie de pessoas de confiança é óbvio. Mas no caso do gabinete de Soares trata-se de uma confraria de socialistas e maçons. Depois começou a distribuir elogios: foi à ante-estreia de Um Amor Impossível pela sua “grande admiração pela obra notável de António-Pedro Vasconcelos”; destacou “o trabalho notável de Paulo Branco” quando foi à rodagem do filme de Fanny Ardant; foi às Correntes de Escrita porque “a Maria do Rosário Pedreira e o Manuel Alberto Valente” lhe recomendaram.

 

A isto se chama amiguismo, o gesto mais clamoroso sendo a nomeação de um velho apparatchik, Elísio Summavielle, para o CCB, em lugar de António Lamas, que por muitas razões que houvesse para ser substituído o foi de modo grosseiro. Mas Soares quer dar nas vistas pegando em questões controversas que se arrastam. É o caso das obras de Miró. Logo enunciou que gostaria que fossem expostas este ano em Serralves. Que a administração daquele tenha aceitado é um gesto “diplomático” quando Serralves e o Estado têm ainda de negociar a espinhosa questão do destino da colecção do Ministério da Cultura.

 

Mas não deixa de ser exorbitante que um ministro sugira programação ou a aprove, como sucedeu, segundo o novel presidente do CCB, com a dos Dias da Música, A Volta ao Mundo em 80 Concertos. Os concertos tinham de ser aprovados por João Soares? Já não falando de outras coisas (a esdruxula nomeação de alguém reticente à arte contemporânea, Pacheco Pereira, para administrador por parte do Estado de Serralves, Museu de Arte Contemporânea), o tão badalado “tempo novo” é na cultura apenas o “tempo velho” dos hábitos socialistas. E muito ainda promete...»

 

***

Uma questiúncula

 

Por Vasco Pulido Valente

  

«No meio desta cena de mau gosto não se ficou a saber ao certo o que na essência separava o dr. Lamas do ministro.

 

Como o dr. João Soares muito bem sabe, não tenho por ele qualquer respeito nem como homem, nem como político. Houve pessoas – Teresa Gouveia e José Manuel Fernandes – que, a propósito do “caso Lamas”, descobriram agora a insignificância e a grosseria dessa lamentável personagem. Chegam tarde. Claro que o ministro podia ter chamado discretamente o director do CCB para o demitir, alegando, como está no seu direito, falta de confiança política ou pessoal. Mas João Soares preferiu fazer do incidente um espectáculo público. Ameaçou o dr. Lamas, exibiu os seus poderes (que lhe vêm exclusivamente do cargo) e no fim ainda se foi gabar para a televisão. Não se percebe o motivo de toda esta palhaçada, excepto se pensarmos que ele é no governo um verbo-de-encher e que o PS o atura por simples caridade.

 

Infelizmente, no meio desta cena de mau gosto não se ficou a saber ao certo o que na essência separava o dr. Lamas do ministro. O dr. Lamas fizera uma obra extraordinária em Sintra, restaurando monumentos, do palácio da Pena ao chalet da condessa de Edla, reabilitando jardins, acabando com os crónicos prejuízos da parte cultural da vila. Mas, transferido para o CCB em 2014, resolveu repetir a receita e transformar a zona entre a Ajuda e Belém no seu segundo parque turístico. Embora publicado na internet, nem a televisão, nem os jornais, que discutem as mais sufocantes banalidades, discutiram o plano do dr. Lamas. Mesmo o ministério da Cultura e a CML não se manifestaram. E quando o sr. Soares desembarcou no governo decidiu liquidar a coisa sem uma palavra de explicação.

 

Isto de mandar no povinho sem sequer o informar não é bonito. Sendo lisboeta, não me apetece muito que entre a Ajuda e Belém apareçam durante o ano inteiro milhares e milhares de turistas, tapando a vista e atravancando as ruas. Mas gostaria de saber o que o dr. Lamas pensa sobre o assunto e já agora o que pensa, se pensa alguma coisa, o sr. Soares. De resto, a mais preliminar consideração pelas pessoas exige que os moradores do sítio sejam previamente consultados. Reconheço que a vontade do país não é a grande preocupação do dr. Costa, mas não custava muito ouvir as pessoas que, em última análise vão, ou não vão, ser vítimas da fantasia urbanística do ministério da Cultura ou da CML. Dissertações sobre a falta de maneiras do dr. João Soares não nos levam longe

 

Fonte:

https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/uma-questiuncula-1725112

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:30

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Quarta-feira, 16 de Março de 2016

João Soares, ministro da Cultura do governo português, quer ver a tortura de Touros como património nacional imaterial

 

A França já retirou essa estupidez do seu património.

Mas o socialista João Soares, feito chico-esperto, para agradar os seus compadres autarcas aficionados, prometeu elevar a tortura de Touros (vulgo tauromaquia) a património nacional…

Como se isso fosse possível!

Só se for património da vergonha nacional

 

João Soares.png

João Soares ao lado do que ele quer ver como património nacional imaterial

 

O que se passará pela cabeça de João Soares, filho da Doutora Maria Barroso e do Doutor Mário Soares, ao olhar para a imagem deste Touro torturado?

 

Será possível ver aqui alguma arte? Será possível ver aqui alguma coisa que justifique a designação de património nacional?

 

Sabe o que mais, senhor ministro?

 

Demita-se imediatamente!

Tenha vergonha e DEMITA-SE!

 

Património nacional.jpeg

Origem da imagem:  https://protouro.wordpress.com/2016/03/16/joao-soares-o-ministro-que-envergonha-portugal/

 

Se isto não fosse uma grande tragédia, seria uma enorme comédia.

 

Mas de quem é a culpa?

 

Quem foi que nomeou esta personagem, com provas mais do que dadas, de uma incompetência abismal, para ministro da Cultura, e que de cultura nada entende?

 

O que pretende este novo governo, com tantos aficionados em lugares-chave, incluindo na chefia-mor?

 

O que tem a dizer sobre isto o Bloco de Esquerda, que sempre se disse contra as touradas, mas nunca pediu a abolição delas?

 

Quais são as competências de um Ministro da Cultura?

 

São apoiar a INCULTURA e desapoiar as Escolas de Música e de Artes, que fazem parte da Cultura Culta, por exemplo?

 

Se é para envergonhar Portugal, DEMITA-SE, e fará um grande favor à Nação e a si próprio.

 

Mas se não tiver essa hombridade, que o actual governo português o DEMITA, por óbvia incapacidade de saber discernir entre CULTURA e INCULTURA.

 

Que vergonha!

 

Isabel A. Ferreira

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:20

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Domingo, 13 de Março de 2016

Nem pintada num quadro de Paula Rego a tauromaquia tem utilidade

 

Paula Rego pintou «A Madrinha do Toureiro», um quadro que foi recentemente a leilão em Londres, na Sotheby's, e não conseguiu ser vendido por não ter atingido o preço mínimo determinado pelo vendedor, um coleccionador norte-americano.

 

E nem o governo português, através do seu Ministro da Cultura, o aficionado João Soares, se lembrou de o adquirir para enfeitar as paredes do Palácio de São Bento…

 

Afinal, é um quadro de Paula Rego…!

 

PAULA REGO.jpeg

Datado de 1990-91, «A Madrinha do Toureiro», («The Bullfighter's Godmother») acrílico em papel sobre tela, de Paula Rego, conceituada artista plástica portuguesa residente em Londres, ficou “encalhado…”

 

A verdade é que a tauromaquia está de tal modo mal vista que nem pintada num quadro, ninguém, que circula no mundo culto das artes, está interessado em adquirir.

 

O valor mais alto que alguém se mostrou disposto a pagar pela madrinha do torturador de touros (que é como nos tempos que correm se denomina o que outrora era conhecido como toureiro) não atingiu sequer um terço do valor de outras obras da autora.

 

E se a memória não me falha, neste leilão, a Madrinha do Toureiro, foi o único quadro que não foi vendido.

 

Segundo o texto de apresentação da obra no catálogo da Sotheby's (a mais prestigiada leiloeira londrina) aquele era um exemplar importante da obra de Paula Rego. «Em «The Bullfighter's Godmother», Rego pega na longa tradição da história de arte de retratos de toureiros, de Velázquez a Goya, Manet e Picasso.

 

Só que se esqueceram de que qualquer um desses grandes mestres da arte de retratos viveu numa época em que um toureiro era retratado não pelo “valor” do que fazia (torturar seres vivos), mas pelo garbo dos chamados trajes de luces, que usavam e ficavam bem no retrato, e que a tauromaquia era o divertimento dos inúteis, sempre à disposição dos artistas.

 

Esqueceram-se principalmente de que o tempo da tauromaquia passou. O mundo evoluiu, e ninguém mais pensa (a não ser, obviamente os poucos que ficaram parados no passado) que um Touro é feito de pau e sumo de tomate.

 

A tauromaquia está em franca agonia. Esta é a verdade.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:51

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Terça-feira, 1 de Março de 2016

AFICIONADO DE TOURADA NOMEIA OUTRO AFICIONADO DE TOURADA PARA O CENTRO CULTURAL DE BELÉM (CCB)

 

João Soares (ministro da cultura) demite António Lamas do CCB e nomeia Elísio Summavielle, um amiguinho de longa data…

 

Sai um competente, entra um incompetente!

Não é VERGONHOSO?

Pois é.

 

ng6079005 JOÃO SOARES.jpg

O ministro da Cultura João Soares | Álvaro Isidoro/Global Imagens

Fonte:

http://www.dn.pt/artes/interior/joao-soares-demite-antonio-lamas-do-ccb-e-nomeia-elisio-summavielle-5054209.html

 

Pois é melhor tapar a cara, sim… senhor ministro…

 

Isto será um facto consumado ou o novo governo de ANTÓNIO COSTA (também um aficionado de tourada) ainda poderá reverter a situação?

 

É que em Espanha (berço da selvajaria tauromáquica) estão a abolir esta barbárie em várias frentes e em centenas de municípios, e em Portugal estão a colocar aficionados em lugares-chave da Cultura e do Poder.

 

Haverá alguma intenção, ou é apenas coincidência?

 

E é o presidente da República, é o primeiro-ministro, é o ministro da cultura, é o ministro da agricultura e agora o presidente do CCB, fora os muitos deputados da Nação, que estão na Assembleia da República para assegurar a continuidade da selvajaria tauromáquica. E não sou eu que o digo, são os aficionados, que andam muito contentes com tanta representação no Poder, da classe selvática.

 

Dizem eles, à boca-rota, que a tauromaquia está bem protegida.

 

Sabemos disso.

 

E uma militante ferrenha do PSD até diz mais. Diz que «o lobby das touradas é fortíssimo em Portugal. Vai ser muito difícil combatê-lo»… Ela lá sabe o que diz, e por que o diz…

 

Mas também sabemos disso.

 

João Soares diz não ter “hostilidades” com António Lamas, mas todos nós sabemos que tem uma afinidade muito maior e intensa com Elísio Summavielle, que já foi (péssimo) secretário de estado da cultura, no tempo em que Gabriela Canavilhas (outra aficionada de selvajaria tauromáquica) era (péssima) ministra da cultura. 

 

Na origem desta nomeação estará a discordância entre António Lamas e João Soares, no que respeita ao projecto de gestão integrada do chamado "eixo Belém-Ajuda", gestão essa que o actual ministro da cultura lamenta “ter sido pouco prudente”…

 

 

Pois…

 

Mas se não fosse isto, seria outra coisa. O que interessa, é colocar amiguinhos em cargos de relevância.

 

Sempre assim foi. E continua a ser.

 

Vira o disco e dança-se o mesmo, entre quem entrar no baile do poder.

 

E o povo português dorme… dorme…

Dorme… dorme… o soninho dos ingénuos...

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:40

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Domingo, 29 de Novembro de 2015

Os aficionados lançam foguetes, mas não sabem da missa a metade…

 

Contudo, se conseguissem raciocinar… poderiam lá chegar…

Experimentem!

 

TOURADA CMTV.jpeg

(Isto era o que se dizia em 2014. Em 2015, as coisas pioraram. E daqui em diante, com os famosos senhores Doutores nas pastas da Cultura e da Agricultura, e não só… a perspectiva será uma outra ainda bem pior. Os aficionados não sabem da missa nem a metade…)

 

Os aficionados de selvajaria tauromáquica andam delirantes. Por toda a parte regozijam-se pelo facto de o senhor Doutor António Costa, Primeiro-ministro de Portugal, ter colocado no Ministério da Cultura, o senhor Doutor João Soares, filho do célebre ex-Presidente da República e ilustre socialista, Mário Soares, e o senhor Doutor Capoula Santos (sociólogo e ex-forcado), no Ministério da Agricultura.

 

O aficionado Maurício do Vale, um escrevente do CM, chegou mesmo a publicar um texto sob o título João Soares, cultura sem complexos  no qual confessa este delírio: «o quanto de muito se pode esperar deste cidadão livre».

 

E com aquele orgulho que caracteriza os decadentes que ainda não se aperceberam da decadência que os cerca, acrescenta que: «Entre outras recordações curriculares, refiro que João Soares, enquanto presidente da Câmara de Lisboa, me convidou e a José Luís Gomes, então Cabo dos Forcados Amadores de Lisboa (grupo que condecorou, por levar o nome da capital ao universo taurino, cá e no estrangeiro), para organizarmos, no Campo Pequeno, duas corridas, uma delas tendo sido uma grande homenagem à inesquecível Amália Rodrigues!» (aficionada que mereceu um lugar no panteão nacional, (templo dos heróis), ao lado de Eusébio, outro aficionado.)

 

Belas recordações, estas, que ficarão registadas no «Livro Negro da Tauromaquia», para que os vindouros (de um tempo em que a selvajaria tauromáquica será um escarro para os portugueses, tal como o circo romano é um escarro para os romanos do século XXI d. C.) saibam quem se divertia com o sofrimento de seres vivos.

 

E o escrevente termina, deste modo, o seu delírio: «Com a mesma convicção, estão Jorge Sampaio, Capoulas Santos, Padre Melícias, Vera Jardim, Gabriela Canavilhas, Elísio Sumavielle e Idália Moniz, sem esquecer Mário Soares, Baptista Bastos e Agustina Bessa-Luís, que foram oradores no Museu Mário Coelho. João Soares, agora, um Ministro da Cultura total e sem complexos!»

 

Uma listinha de personagens que, lá por terem o nome que têm, não significa que pertençam ao rol dos seres humanos ÍNTEGROS, ou seja: completos, correctos, verticais, honestos, honrados, incorruptíveis, integrais, inatacáveis, justos, mentalmente sãos, virtuosos…

 

Não esqueçamos de que os maiores carrascos da Humanidade saíram das fileiras da governação, e alguns deles também tocavam piano, falavam francês e outros até escreveram livros e eram dados às artes…

 

É que o carácter não tem nada a ver com vocações artísticas ou cargos políticos. Se formos esmiuçar a índole destas personagens encontraremos grandes podres, que um dia terão o seu peso, no julgamento que a História (e não os homens) farão delas.

 

***

Mas o que interessa aqui e agora é o que os aficionados, que andam por aí felizes da vida a lançar foguetes antes da hora, não sabem. Mas também não ficarão a saber.

Vamos deixá-los rir, porque o tempo de chorar não tardará.

E não haverá senhores doutores que lhes possam valer.


Isabel A. Ferreira


 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:42

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Sábado, 28 de Novembro de 2015

«VALHA-NOS ISSO! MINISTROS AFICIONADOS NO GOVERNO QUE HOJE TOMA POSSE»

 

 

Este é o título altissonante de um artiguinho publicado num blogue tauromáquico, no passado dia 26 de Novembro.

Aquele “VALHA-NOS” é o valha a eles, aos aficionados, obviamente.

Estão felizes da vida!

 

MINISTROS.png

Eis os três ministros assumidamente aficionados: o Primeiro, o da Agri(touro)cultura e o da (In) Cultura.

 

É óbvio que nem tudo neste país anda ao redor da tauromaquia… Mas quase… ao que parece…

 

Não entendemos como é que o Bloco de Esquerda, Os Verdes e o PAN, que se dizem assumidamente anti-tourada, puderam "alinhar" com um governo que tem como primeiro-ministro um aficionado, e aceitar, assim com tanta cumplicidade, que dois lugares-chave da governação fossem colocados estrategicamente nas mãos de aficionados.

 

Excluímos o PCP, por enquadrar autarcas aficionados nas suas fileiras, uma vez que todos os municípios alentejanos, que estão nas mãos dos comunistas, são adeptos da selvajaria tauromáquica.

 

Os aficionados de touradas estão contentíssimos, porque, pensam eles, os apoios governamentais para a denominada “festa brava” estão assegurados.

 

Diz o “Farpas Blogue”:

 

«Luis Capoulas Santos  (Agricultura) e João Soares  (Cultura) são os dois ministros aficionados do novo governo de António Costa que esta tarde toma posse.

 

Elísio da Costa Summavielle, ex-secretário de Estado da Cultura do governo de José Sócrates, referiu ao "Farpas" que, pelo menos no que toca à pasta da Cultura deste novo governo, "uma coisa é certa: os aficionados podem estar tranquilos". E justifica: "João Soares é aficionado e dá a cara. Ainda este ano, foi comigo a duas ou três corridas. Trabalhei com ele cinco anos, quando era vereador da Cultura em Lisboa e organizámos até algumas corridas".

 

Também Luís Capoulas Santos, que volta a ter a seu cargo a pasta da Agricultura, é um reconhecido aficionado e foi mesmo forcado em Montemor. Com 64 anos, foi secretário de Estado da Agricultura entre 1995 e 1998 e ministro da Agricultura de 1998 a 2002. Licenciado em Sociologia, esteve na última década no Parlamento Europeu e a revista "The Parliament" elegeu-o em 2012 o melhor eurodeputado na área da Agricultura. É uma presença assídua nas nossas praças de toiros e assume a condição de aficionado da Festa Brava sem medo nem preconceitos.»

 

Podem ler a noticia e ver fotos neste link:

http://farpasblogue.blogspot.pt/2015/11/valha-nos-isso-ministros-aficionados-no.html

***

Sim, poderia ter sido o melhor eurodeputado na área do apoio à touro-cultura, que para eles é o mesmo que agri-cultura. E nessa área acreditamos que tivesse sido o melhor.

 

Pois se tudo isto não fosse grave até dava para rir.

 

Mas é GRAVE. Muito GRAVE, membros do governo ORGANIZAREM actividades selváticas, utilizando dinheiros públicos.

 

Como já foi referido, é óbvio que nem tudo neste país anda ao redor da tauromaquia… Mas quase… ao que parece…

 

Vamos ver no que isto dá.

 

No entanto, aqui fica uma pequena advertência: aficionados, não deitem foguetes antes da FESTA, que pode nunca mais vir a ser “brava”… mas atómica…

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:52

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Quarta-feira, 25 de Novembro de 2015

O aficionado João Soares para ministro da Cultura ou da INCULTURA?

 

 

Os pró-touradas já começaram a esfregar as mãos de contentes e a espalhar uma alegria ainda contida, mas…

 

Aficionado João Soares.jpeg

O famoso artista plástico Pedro Cabrita Reis com João Soares e Fernanda Silva, (Mulher do nosso companheiro Emílio) na segunda fila (contra-barreira). Em baixo, Elísio Summavielle e Carlos Alberto Moniz e suas respectivas Mulheres. Fonte desta foto e outras mais de ditos “famosos “ amantes da tortura de seres vivos:

http://farpasblogue.blogspot.pt/2014/05/famosos-no-campo-pequeno-ii.html-

***

 Recebi, há pouco, de um desconhecido, via correio electrónico, a seguinte mensagem:

 

«João Soares (foto), que enquanto presidente da Câmara de Lisboa sempre manifestou o seu apoio e apreço para tauromaquia, será o ministro da Cultura no novo governo presidido por António Costa, que esta manhã foi indigitado pelo presidente da República, Prof. Cavaco Silva. Uma notícia que pode traduzir alguma esperança para os aficionados da Festa Brava. Pelo menos, anti-taurino não é».

 

***

Esta é uma nota publicada, hoje, no Farpas Blogue, aqui:

http://farpasblogue.blogspot.pt/2015/11/joao-soares-e-ministro-da-cultura-e-nao.html

 

Pois é! Acontece que João Soares É anti-taurino (é contra os Touros, odeia Touros), porque é pró-tourada.

 

À mensagem do desconhecido respondi assim:

 

Isto significa apenas que Portugal continua na senda do retrocesso. E tanto faz governo de esquerda como de direita.

 

Mas João Soares se se atrever a colocar as manguinhas de fora poderá ter a travá-lo o Bloco de Esquerda, os Verdes e o PAN, e talvez (talvez) o PCP.

 

Estaremos atentos.

 

E tudo, tudo o que João Soares pretender fazer pela selvajaria tauromáquica terá repercussões nacionais, europeias e até mundiais.

 

E um país com um ministro da cultura INCULTO só terá INSUCESSO.

 

E ele sabe disso. E o seu paizinho Mário Soares também sabe.

 

Estão, esperemos para ver. Estaremos ATENTOS!

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:57

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