Que atraso de vida! Anda um coronavírus a confinar e matar meio mundo, e o CDS/PP quer continuar a torturar Touros, como se isto fosse uma prioridade para o país!
João Almeida enviou uma carta ao primeiro-ministro, através do presidente da Assembleia da República onde pede explicações sobre o motivo pelo qual, na ronda de reuniões para a retoma de eventos, os torturadores de Touros não foram ouvidos.
E precisavam de ser? Eles que representam para os Touros o que o coronavírus representa para os seres humanos: uma ameaça, um suplício, um terror?
João Almeida, sem fazer a mínima ideia de que as touradas não são cultura, nem em Portugal, nem na Cochinchina, diz que sendo as corridas de Touros regulamentadas e reconhecidas pelo Estado [o que não significa que esta barbárie seja concebível numa sociedade hodierna] e sendo uma prática que reúne milhares de pessoas [é que nem sequer sabe contar, porquanto as arenas estão quase sempre às moscas, isto é um facto mais do que comprovado], diz não compreender a exclusão dos representantes do sector tauromáquico na ronda de reuniões que têm ocorrido, como se o sector tauromáquico fosse importante para a economia do país: só enche bolsos a parasitas e torturadores de Touros. Seria uma vergonha e menosprezo pelos verdadeiros sectores da Economia nacional, se estes trogloditas fossem postos aos mesmo nível dos outros.
A prioridade do CDS/PP «não é defender os milhares de portugueses que se encontram na miséria, não é apresentar propostas para ajudar os milhares de portugueses que perderam o seu trabalho devido a esta pandemia, mas sim, defender uma minoria de ricaços que a única coisa que sabem fazer na vida é divertirem-se a torturar seres sencientes!»
Até porque tanto quanto sabemos, os ganadeiros não vivem só da tauromaquia. Têm outros "negócios" que lhes garantem o sustento, daí que, aqui ninguém fica desempregado. E os toureiros, sedentos de sangue, que se mordam uns aos outros.
Este é o momento certo para acabar com esta nódoa negra que mancha a honorabilidade de Portugal.
O coronavírus está a dar uma ajudinha.
Nós temos de fazer o resto.
Isabel A. Ferreira
Fonte da imagem e da notícia: Prótouro - Pelos touros em liberdade
Que cobardia! Que indignidade! Que falta de respeito pelo cargo que ocupa na Assembleia da República!
Não é o único, sabemos disso. Por isso o parlamento português tem a fama que tem…
Devia ter vergonha de dizer que é deputado da Nação.
Fonte da imagem:
https://protouro.wordpress.com/2016/05/06/deputado-abusa-vaca/
Leiam, o que disse este “deputado”, depois de, no passado domingo, ter ajudado um bando de cobardes a torturar um pobre bovino indefeso, conforme a foto demonstra.
“Não foi a primeira vez que saltei a uma arena. Já tinha saltado também à do Campo Pequeno, há dois ou três anos, numa Festa do Forcado.
Também não foi a primeira vez, nem há-de ser a última, que salto em defesa da tauromaquia. Faz todo o sentido fazê-lo. Na Assembleia da República, representamos os portugueses e não podemos esquecer que há muitos portugueses, muitos mesmo, que se revêem da tradição tauromáquica e a apoiam. Somos muitos!”.
Na Assembleia da República, os deputados, que ganham um salário PAGO pelos contribuintes, têm o dever de representar os interesses civilizados de Portugal e dos Portugueses, e não os interesses trogloditas do lobby tauromáquico, uma MINORIA INCULTA, constituída por uma dezena e meia de famílias marialvas e parasitas, que vivem à custa dos DINHEIROS PÚBLICOS, e divertem-se a TORTURAR BOVINOS, COBARDEMENTE.
Por muito menos, o povo já exigiu a demissão de deputados que não cumprem a sua função, na Assembleia da República.
Tenha vergonha e demita-se, “deputado” João Almeida. Não sabe honrar o assento onde se senta, no hemiciclo de São Bento. Não sabe honrar sequer o próprio nome.
Apenas os ditadores não estão disponíveis para ouvir o clamor da esmagadora maioria de um povo que rejeita, com desmedida repulsa, a selvajaria tauromáquica.
Portugal dispensa “deputados” que o envergonham.
Isabel A. Ferreira
Por Francisco Vieira para Portugal sem touradas | ||
Carta que Vasco Reis, médico veterinário, fez chegar ao presidente do grupo parlamentar do CDS/PP, Nuno Magalhães, sobre a intervenção do deputado daquele partido, João Almeida, na interpelação ao secretário de Estado da Cultura durante o debate na comissão parlamentar sobre o Orçamento de Estado para 2012.
A intervenção veemente do Senhor Deputado João Almeida em favor da tauromaquia revelou um profundo desconhecimento científico ou uma total indiferença pelo terrível sofrimento de touros e de cavalos; uma atroz ausência de compaixão e de sentido de ética; uma forte faceta oportunista e uma falta de vergonha e de respeito pelas muitas pessoas conscientes, que por justas razões abominam tal actividade, que só existe para gáudio de pessoas viciadas em violência e crueldade, para exibicionismo, para negócio em nome da tradição e até em vários sítios para inovação.
O acompanhamento por 25 pessoas que se retrataram como aficionados e elementos influentes da tauromaquia, feito nas galerias da AR durante a respectiva alocução, ilustra o papel do deputado como emissário deste grupo, pelos vistos, por ele bem avisado e com ele bem concertado.
O senso comum induz e a ciência confirma que os animais utilizados, touros e cavalos, sofrem muito psicológica e fisicamente antes, durante e depois das corridas. E muitos mais sofrerão em lides privadas para "treino e diversão tauromáquicos" por este país fora.
São estes seres dotados de fisiologia e de sistema nervoso semelhante aos do Senhor Deputado e, pelo menos, tanto como ele, sensíveis a claustrofobia, susto, medo, fúria, dor, esgotamento, infecção, doença, etc., mas que os aficionados pretendem ignorar e que deixa muita gente indiferente.
Muito mais haveria a argumentar, mas que até aborrece repetir, de tão óbvio.
Tratou-se, portanto, na minha opinião, de um acontecimento vergonhoso para o Senhor Deputado, para o seu Grupo Parlamentar, para o seu Partido, para o nosso Parlamento, para a reputação do nosso país, quiçá em nome de uma liberdade democrática que tem permitido a crueldade como espectáculo e que aceita agora esta sua apaixonada defesa na sede da nossa democracia, a Assembleia da República, sem que vozes da indignação se tenham feito ouvir.
Assino-me como um dos muitos portugueses que se envergonham deste acontecimento e que lastimam também a repercussão que isso vai ter no mundo evoluído.
Vasco Reis, médico-veterinário
(Nem de propósito! Subscrevo tudo o que diz o Dr. Vasco Reis) - Isabel A. Ferreira |