Respondendo a Francisco Laranjeira sobre a abominável prática das touradas.
Os NINS nunca fizeram evoluir a Humanidade.
Anónimo comentou o comentário Nunca as touradas levaram tanta pancada como nestes últimos dias porque "se Cão como nós", Touro como nós. Porque não? às 19:22, 28/12/2018 :
Dª.Isabel Ferreira: Sobre as touradas já me pronunciei aqui neste espaço. Como disse antes, quando se me deparar a oportunidade de dar o meu voto não terei duvidas de que votarei contra as touradas. Ponto. Paralelamente a este espectaculo grotesco; existem outros de que pouco ou nada se fala e talvez me impressionem mais do q as touradas: são os animais selvagens retidos nos Zoos. Isto é que eu considero absolutamete vergonhoso, ver leões, tigres, elefantes, macacos e outros animais selvagens, moribundos, cheios de moscas, apodrecerem, fedorentos, coisa absolutamente vergonhosa. E os animais no circo também não fazem sentido algum. De resto, quando a Assembleia da Republica não proibe tais espectaculos o que poderei eu fazer humilde cidadão. Melhores cumprimentos. Francisco Laranjeira.
Senhor Francisco Laranjeira, do modo como fala, dá-me a sensação de que, embora não goste de touradas, não as condena. Aceita-as, como algo normal, na sociedade do Século XXI depois de Cristo. E nesta questão não podemos ser NIM.
Imagine a existência, HOJE, de uma “homada”, ou seja, de uma prática em que um leão esfomeado estraçalha um homem encurralado numa arena, onde uma turba ensandecida aplaude, em delírio, cada dentada, cada golpe na carne, cada pingo de sangue que mancha a arena, como no tempo do Circo Romano. O que teria a dizer? Também aceitaria, para não interferir na LIBERDADE de quem delira com esta luta DESIGUAL?
Sabia que “não faças aos outros (sejam esses outros humanos ou não-humanos) o que não gostas que te façam a ti” é o preceito máximo, que percorre a existência do Ser Humano, desde tempos imemoráveis, e faz parte da ESSÊNCIA HUMANA?
Sabia que a EMPATIA é o sentimento mais nobre do ser humano? Aquele que nos permite colocar-nos no lugar dos outros e sentir a dor dos outros?
Não basta VOTAR contra. Tem de se SER CONTRA esta “coisa” abominável, que não faz parte dos valores humanos: torturar um ser vivo para se divertirem com o atroz sofrimento dele.
Quanto ao resto, saiba que no mundo existem milhares de pessoas, eu incluída, a lutar com todas as garras de fora, contra: jardins zoológicos, circos com animais, a que acrescento as corridas de Cavalos e de Galgos, as rinhas de galos, a CAÇA e a PESCA desportivas, o uso das charretes, a matança de animais nos matadouros, sem o mínimo respeito pela dor deles, enfim, todas as situações que envolvam INDEFESOS ANIMAIS NÃO-HUMANOS à mercê de carrascos DESUMANOS estão no mesmo patamar das touradas, e são abomináveis, e são condenáveis, e devemos lutar pela abolição de tudo isto, que não é compatível com a essência humana.
O humilde cidadão poderá simplesmente NÃO VOTAR neles, e escolher deputados que tenham a capacidade de se colocarem no lugar dos outros, que não façam aos outros o que não gostam que lhes façam a eles, e que tenham EMPATIA pela restante fauna que com eles partilham o mesmo PLANETA.
Isabel A. Ferreira
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Um golfinho bebé é separado da mãe para ser levado para um aquário.
As imagens são de partir o coração.
No Japão, uma jornalista pôde gravar, entre lágrimas, como a mãe de uma cria de golfinho lutou, sem êxito, para evitar que cinco “homens” (da espécie homo horribilis) a separassem do seu filho, para levá-lo para um delfinário. A tentativa violenta da mãe para impedir que lhe levassem o bebé, esmaga a nossa consciência.
Os delfinários e jardins zoológicos são verdadeiros cárceres de animais cativos, que vivem em círculos numa piscina, deixando-se morrer de tristeza.
Não contribuas para este negócio!
Põe-te sempre no lugar dos animais!
Boicota os delfinários e zoológicos.
«Quem não tem a lucidez de ceder às críticas, quando está em causa a VIDA, não merece o mínimo respeito»
Publicado em 25 de Janeiro de 2014
Todos os anos a cena repete-se: centenas de golfinhos são encurralados pelos pescadores na baía de Taiji, na costa do Japão, apesar das críticas internacionais e das organizações ambientalistas. Depois de alguns dias encurralados na baía, os golfinhos ou são libertados no mar, enviados para cativeiro e vendidos a jardins zoológicos ou acabam esquartejados para consumo.
A matança começou na passada sexta-feira e, actualmente, estima-se que estejam cerca de 250 golfinhos encurralados, refere o Guardian. Entre os animais presos estão adultos, crias e um raro golfinho albino.
O processo começa com os pescadores a tapar o acesso à baia com uma lona para impedir o olhar dos jornalistas e dos activistas que anualmente tentam fotografar o acontecimento. Depois, com a ajuda de barcos a motor e de redes de pesca, os pescadores encaminham os animais para a baía, uma zona de águas pouco profundas. Posteriormente, outros pescadores equipados de fatos de mergulho lutam com os animais até à exaustão e prendem-lhes as barbatanas com cordas para que estes não possam fugir.
“Foi usada uma barra de metal para lhes esfaquear a espinal medula e os golfinhos são deixados a sangrar, sufocar e morrer”, afirmou à Reuters Melissa Sehgal, da organização ambientalista Sea Sheperd.
A captura e matança de golfinhos é uma prática centenária nesta região do Japão e é fortemente defendida pelos moradores e pelas autoridades, que alegam que a prática não está banida em nenhum tratado internacional e que a espécie não está em perigo de extinção.
Figuras internacionais juntam-se às críticas
Não são só as organizações ambientalistas que condenam esta prática anual japonesa. Este ano foram várias a figuras que se posicionaram contra a prática. A intervenção mais surpreendente foi a da artista japonesa Yoko Ono, que esta terça-feira publicou uma carta na sua página da Internet, onde pedia aos pescadores de Taiji que abandonassem a impopular caça anual de golfinhos, já que tal prática gerava “ódio” de outros países”. Na missiva, dirigida aos pescadores e ao primeiro-ministro nipónico, Yoko Ono pedia para que observassem a situação de um ponto de vista “mais amplo” e compreendessem que o Japão necessita da “simpatia e ajuda do resto do mundo”.
Também a embaixadora dos Estados Unidos no Japão, Caroline Kennedy, expressou “profunda preocupação” com a caça aos golfinhos.
“Extremamente preocupada pela inumanidade da caça e matança de golfinhos”, escreveu a embaixadora num tweet durante o fim-de-semana, indicando ainda que o governo norte-americano se opunha à prática.
Atitude semelhante teve também o embaixador do Reino Unido no Japão. “O Reino Unido opõe-se a todas as actividades com golfinhos e botos, que causam sofrimentos terríveis.
Foto: rickyqi / Creative Commons
Fonte:
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Além de tudo isto, a embaixada japonesa tem recebido centenas de protestos contra este BIOCÍDIO (crime cometido contra animais não humanos), que os cobardes governantes japoneses teimam em preservar em nome de um costume cruel e primitivo (que nada tem a ver com tradição) que já não faz mais sentido nos tempos modernos.
Avançados na tecnologia, mas afastados da mentalidade moderna, será um JAPÃO RETRÓGRADO.