Quinta-feira, 10 de Setembro de 2020

Dez razões para não ir às touradas

 

 

 

Esta é uma enorme cobardia do animal humano diante do animal não-humano exaurido, no chão, ferido de morte... Quem poderá aplaudir semelhante ignomínia senão sádicos e psicopatas?...  

 

Porque nunca é demais fornecer argumentos para todos usarmos quando queremos chamar a atenção das pessoas, deixo aqui as “10 RAZÕES para não ir a TOURADAS”:

 

1. Porque é desumano usar animais para entretenimento humano, especialmente quando o “espectáculo” é conseguido à custa do seu sofrimento cruel e desnecessário. Os Touros são bovinos, animais pacíficos e dóceis, e não merecem o tratamento cruel que o "homem" lhes dá, para se divertir.

 

2. Porque a tourada, em todas as suas vertentes, incluindo as chamadas "PEGAS",  é um costume bárbaro e cruel (não é tradição, porque as tradições dignificam o Homem e a selvajaria tauromáquica coloca o "homem" abaixo da escala animal) a qual tem como objectivos provocar dor e sofrimento a um animal não-humano, para exorcizar a invirilidade dos animais-humanos, que nela intervêm, e com isso encher os bolsos a energúmenos. 

 

3. Porque a tourada é um “jogo” cobarde e injusto, em que os únicos intervenientes, sujeitos ao perigo, são os Cavalos e os Touros e nunca os animais-humanos. A tourada não é desporto nem arte. É um confronto desleal e cobarde entre os sádicos "humanos" e um animal indefeso.

 

4. Porque o sofrimento não se resume à arena. Os jovens Touros e Vacas são repetidamente torturados em treinos. Durante toda a sua vida, estes animais não conhecem mais do que a dor e a agonia excruciantes.

 

5. Porque no mundo da tauromaquia nenhum animal é tratado com respeito e dignidade. Os próprios Cavalos sofrem as investidas desesperadas dos Touros. Para os sádicos tauromáquicos os animais não têm direitos nem sentimentos: significam apenas lucro.

 

6. Porque horas antes da entrada na arena, os Touros são enclausurados num lugar escuro, espicaçados, espancados, os seus chifres são cortados a sangue-frio, são apunhalados no dorso e drogados. Os Touros não têm qualquer hipótese de defesa, a não ser, por vezes, nos derradeiros momentos, para defender a vida.

 

7. Porque os Touros sofrem lesões graves provocados pelos ferros espetados no dorso. Quando são reencaminhados para os curros, os ferros são-lhes arrancados da carne com o auxílio de facas, sem qualquer tipo de anestesia, sem qualquer compaixão, como se não fossem de carne e osso, como os seus predadores.

 

8. Porque depois de ser “lidado”, o animal permanece na maioria das vezes, de dois a três dias em sofrimento angustiante e atroz, à espera que o matadouro mais próximo reabra para que possa finalmente ser abatido.

 

9. Porque a tourada deseduca e insensibiliza o público. A tourada não é cultura, é pura crueldade e maldade e apela aos maus instintos, aos maus-tratos dos animais. Levar crianças à tourada irá contribuir para a sua deformação mental e continuidade desta actividade degradante, cruel e medievalesca.

 

10. Porque os Seres verdadeiramente Humanos não alimentam a crueldade e ganância de indivíduos que vivem da tauromaquia à custa dos nossos impostos, e que ao torturar seres inocentes, inofensivos e indefesos, envergonham Portugal e toda a Humanidade. 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:25

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Terça-feira, 27 de Dezembro de 2016

Do nascimento (do Touro) à extinção na arena...

 

 

Reflexão de fim de ano sobre o Touro que os tauricidas chamam de “bravo”…

 

Um tal João Aranha, que não sei quem é, nem me interessa, escreveu um texto completamente imbecil, desprovido do mais básico conhecimento científico sobre bovinos, no aficionado “jornal” Correio da Manhã, sob o título «Do nascimento à extinção - Reflexão de fim de ano sobre o toiro bravo», onde esparramou uma ignorância que vem do tempo das mais profundas trevas, e que foi passando de geração em geração, como se fosse o saber dos saberes

 

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Porém (existe um porém) os tempos evoluíram, o mundo saiu das trevas, os conhecimentos avançaram, e hoje apenas os muiiiiito, mas muiiiiiito ignorantes é que não sabem que na Natureza não existem Touros “bravos”, mas simplesmente bovinos, que nascem como todos os bovinos, mas que são manipulados e torturados desde a nascença e ao longo da sua curta vida, para fazerem de conta que são “bravos”, e depois são enfraquecidos através dos mais repugnantes métodos, antes de entrarem na arena, para serem barbaramente torturados e morrerem lentamente, para que aos olhos dos sádicos que assistem à tortura, os cobardes tauricidas possam passar por “heróis”, porque a tauromaquia é a suprema arte da cobardia… desde o nascimento do bovino até à sua extinção na arena…

 

E esta é a única extinção que existe na tauromaquia: a morte lenta e dolorosa de um dócil e pacífico ser senciente, para satisfazer o prazer mórbido de psicopatas, sádicos e dos afectados por uma deformação mental, e encher os bolsos de criaturas acéfalas.

 

O que se extinguirá, com a abolição da selvajaria tauromáquica é a crueldade e a violência exercidas sobre seres que são muito superiores a quaisquer dos intervenientes nesta barbárie, e obviamente a extinção do bando de parasitas tauricidas que vivem à custa dos impostos dos portugueses.

 

***

Que haja joões aranhas por aí a destilar um ódio cavernícola por seres sencientes e pacíficos como os bovinos, e a dizer disparates de alto quilate, sobre uma matéria que desconhecem por completo, será (será?) normal, porque a anormalidade, neste nosso país ainda com raízes terceiro-mundistas, está legislada, por mais incrível que isto pareça.

 

O que é espantoso é existir um “jornal” que tem por função informar, e o que faz? Publica uma enxurrada de imbecilidades, que só contribui para que a ignorância continue a espalhar-se como um vírus nocivo. Por estas e por outras Portugal tem uma franja populacional ainda muito, mas muito atrasadinha…

 

(Do nascimento… do bovino)

 

 

 

(…à extinção do bovino na arena…)

 

 

Esmiucemos o que disse o João Aranha:

 

«Com mais um ano a findar, eis a ocasião propícia para algumas reflexões. Ao fazê-lo, dei comigo a meditar sobre a ignorância de alguns anti-taurinos e outros fundamentalistas urbano-depressivos que, nunca tendo visto parir uma ovelha ou cobrir uma burra, se permitem criticar quem aponta factos sobre tão importante matéria».

 

Só este primeiro parágrafo diz da deformação mental dos tauricidas. Eles é que são ignorantes (pois nada sabem de bovinos); eles é que são anti-taurinos (que significa inimigos dos touros) nós somos anti-touradas; eles é que são fundamentalistas, tipo islâmicos (pois sentem prazer em torturar seres vivos); eles é que são urbano-depressivos (tão depressivos que precisam de torturar animais para exorcizar as suas frustrações e a invirilidade de que sofrem); e como são extremamente ignorantes acham que todos são ignorantes também, e medem todos pelo mesmo alqueire.

 

Todos nós, animalistas, conhecemos bem tudo o que diz respeito aos animais, temos conhecimentos das ciências que se dedicam ao estudo dos animais no que se refere à sua biologia, genética, fisiologia, anatomia, ecologia, geografia e evolução, por isso sabemos do que falamos.

 

Não queiram vir ensinar o padre nosso ao vigário, quando nem sequer sabem rezar, porque o que vos ensinam nas igrejas que frequentam é apenas odiar os animais. Torturá-los para se divertirem. E isto não é cristão. É diabólico.

 

O parágrafo que se segue é de uma ignorância crassa. Medieval. Cavernícola. Uma mentira repetida há séculos, para enganar os ignorantes, tornou-se na verdade dos imbecis.

 

«Igual comportamento provem dos que, à porta do Campo Pequeno, em noite de corrida, ou mesmo na comunicação social, e até na Assembleia da República, continuam a afirmar que o toiro bravo (o toiro de lide destinado à tourada) mais não é do que um bovídeo que não estará condenado à extinção se as touradas acabarem, podendo sobreviver livremente na natureza. Uma tal crença peca por total ignorância de quem, com base num fundamentalismo sem fundamento, desconhece todo o percurso da espécie, desde que se chamava auroque e surgia pintado nas cavernas da pré-História até ao soberbo animal que hoje temos

 

Leia mais, João Aranha. Não enterre essa cabeça oca na areia. Saia das trevas. Ilumine-se.

 

Vou indicar-lhe aqui informação suficiente para deixar de ser ignorante, e nunca mais se atrever a vir a público dizer tanto disparate.

 

Fonte:

http://www.cmjornal.pt/opiniao/detalhe/do-nascimento-a-extincao

 

***

Quando falamos de selvajaria tauromáquica falamos disto:

 

«A tourada, razão da existência do Touro bravo?» Ou a queda de um mito...

A tourada vista por um Médico-Veterinário

 A verdade perversa sobre a tortura de Touros e Cavalos, antes, durante e depois de lide

Morte do Touro na arena 

 “A origem científica da "afición" ” 

O sofrimento de um touro diagnosticado por um Médico-Veterinário 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:34

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Sexta-feira, 30 de Setembro de 2016

UM BANDO DE COBARDES IMOLA UM TOURO INDEFESO…

 

… para exorcizar a INVIRILIDADE que lhes deforma as mentes, e os catapulta para fora da humanidade…

 

Podemos ouvir nitidamente os gemidos de dor do infeliz Touro, entre os urros histéricos dos cobardes

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:02

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Quarta-feira, 23 de Outubro de 2013

Um bebé bovino a ser cobardemente torturado na ganadaria açoriana de Rego Botelho

 

Três grandes cobardes! Isto é o mesmo que bater numa criança a dormir num berço; ou numa velhinha acamada. 

 

Torturar seres indefesos demonstra uma INVIRILIDADE colossal.

 

Que raça de animais são estes três IRRACIONAIS, que montam três seres racionais e torturam um bebé bovino indefeso?

 

Não são seres humanos, com toda a certeza.

 

 
(Origem da foto: Facebook, com a possibilidade de partilha disponível, num grupo aberto e visível a todos)

 

Há uns tempos atrás um açoriano, que dá pelo nome de Paulo Oliveira, enviou-me o seguinte comentário:

 

«De Paulo Oliveira a 18 de Setembro de 2013 às 15:40

 

Acho muito bem que seja contra a tourada á corda, assim como eu sou contra muitas coisas nesta vida, mas acho estranho algumas coisas nestes 12 pontos que enumerou.

 

Acho que aqui na BRONCOLANDIA nunca ninguém classificou uma tourada como desporto, se são cultura ou não, não sei dizer mas que fazem parte da cultura da Ilha isso não pode ser contestado.

 

No ponto 3 diz que os touros vivem uma vida de tortura? onde no pasto? no seu habitat? essa não entendi que classifique a tourada como tortura tudo bem agora o caminho destes animais até lá chegarem acho que é ignorância da sua parte.

 

No ponto 7 diz que prejudica o turismo, aceito mas também quantos recebemos para observar esta tradição? Quando se refere á contribuição para a violência e alcoolismo deve algum estudo que apoie isto ou é o facto de se vender álcool nas touradas?

 

No ponto 9, pode provar que esses custos são suportados pelos contribuintes?

 

No 11 quando fala em saúde publica só se corre riscos nas touradas ou se estas vendas ocorrerem fora das touradas passam a ser puras e cristalinas?

Não entendo que interessa que tenha introduzido o costume, ele existe e faz parte da cultura da ilha.

 

Aceito que seja contra as touradas e a tortura dos animais, mas não é por repetir uma mentira varias vezes que ela se vai tornar realidade. Um abraço e gostava de ter uma resposta sua.»

 

***

Estes 12 pontos foram enunciados por Jay Nandi, que responde agora ao Paulo Oliveira.

Diga-se que as palavras de Jay Nandi são FEITAS DE SABER, e é importante que se DENUNCIE o que se passa nos AÇORES, para que o mundo saiba e boicote o TURISMO AÇORIANO enquanto “isto” existir por lá…

***

Jay Nandi, deixou um comentário ao comentário Ao cuidado dos terceirenses para que aprendam que a tourada à corda é uma violação da dignidade do ser humano e um delito de violência injustificada contra os animais às 13:13, 2013-10-23.

Comentário:

«No ponto 3.º ficou bem explicado porque é que os bovinos criados pela indústria da tourada à corda vivem uma vida de tortura, quer durante as touradas, quer nas ganadarias.

 

No entanto repete-se: A vida dos bovinos nas ganadarias são tentas (tortura de bebés), ferras (queimadelas com ferros em brasa), separação de bebés das mães à paulada, treinos, abstinência sexual forçada (bovinos machos vivem isolados gerando manadas instáveis, onde imperam as lutas e os consequentes ferimentos e mortes). A maioria dos bovinos não tem acesso a cuidados veterinários. As feridas e ossos partidos nas touradas à corda curam-se ao ar livre por si só. Um touro famoso das touradas à corda da ilha Terceira morreu com problemas cardíacos enterrado no próprio esterco, sem cuidado veterinário algum, em agonia, enquanto era filmado. Como ilustração, aqui fica um bebé bovino a ser torturado na famosa ganadaria açoriana Rego Botelho que custa todos os anos milhões de euros aos contribuintes portugueses!  

 

Quanto ao ponto 7.º, também não é novidade nenhuma que as touradas à corda prejudicam o turismo e contribuem para elevados níveis de violência e alcoolismo. Inúmeros estudos, nomeadamente ao nível das ciências forenses e criminais, estabelecem a relação entre a violência contra os animais e a violência entre humanos.

 

Allen Brantley, um ex-agente especial do FBI e membro da unidade especial BSU (Behavioral Science Unit) diz mesmo que “Maltratar um animal nunca é apenas um facto lamentável, mas sim um sério alerta de perigo”. Cynthia Hodges, especialista americana em ciências criminais, alerta também para a relação directa entre a violência contra animais e a violência contra seres humanos.

 

http://www.incasa.org/PDF/2011/animal_human_violence.pdf

 

Como foi dito, as touradas à corda prejudicam gravemente o turismo da ilha Terceira, já que a violência tauromáquica repele a esmagadora maioria dos estrangeiros, pouco habituados ao culto da violência gratuita contra animais como forma de diversão.

 

A Ilha Terceira é das que tem menos turistas estrangeiros visitantes no conjunto do arquipélago dos Açores e isso deve-se em grande parte a estas práticas trogloditas de bandos de bêbados atacarem animais pelas ruas.

 

Os frequentadores das touradas à corda são quase sempre os mesmos e os poucos curiosos que a elas acorrem dificilmente querem repetir a experiência selvática, degradante e indigna à luz dos parâmetros de qualquer pessoa civilizada.

 

Quanto à relação entre a violência contra os animais e alcoolismo importa referir que existe a mesma lógica de relação directa.

 

A tortura de bovinos com cordas atrai essencialmente pessoas embriagadas, delinquentes com problemas de integração social e psicopatas insensíveis ao sofrimento dos animais.

 

Em larga medida, as touradas à corda contribuem para a Terceira se manter no ranking de níveis de alcoolismo. Violência e alcoolismo estimulam-se mutuamente e também aqui não há nada de novo a dizer, que centenas de especialistas já não tenham alertado. No entanto, vamos dar voz aos próprios aficionados envolvidos nas touradas à corda para esclarecer o assunto. José Bertão, delegado municipal de touradas à corda de Angra do Heroísmo, em declarações a um jornal dos Açores diz:

 

- “Penso que nos ambientes das touradas à corda é muito difícil controlar a venda de bebida. As tascas, que geralmente instalam-se nos limites das touradas, são praticamente invadidas nos intervalos da corrida e os indivíduos que estão a servir não têm capacidade para controlar o fornecimento de álcool, não só a adultos, como a menores. E um pouco vergonhoso, mas acontece. […] O álcool, nomeadamente a cerveja, porque antigamente era mais o vinho, tem a sua função e, na minha opinião, nunca deixará de existir enquanto houver touradas. No entanto, em determinados casos, acho que há abusos. Já andei por alguns países do estrangeiro e nunca vi abusarem tanto do álcool em público como aqui.

 

Os terceirenses, não têm nada a ganhar com as touradas, apenas prejuízos derivados dos danos no património público e privado causado pela touradas à corda, e do dinheiro público desviado para meia dúzia de pessoas da indústria tauromáquica, em lugar de ser canalizado para bens e serviços do interesse público dos terceirenses (educação, saúde, etc.). Os valores das taxas pagas pelos organizadores das touradas à corda são anedóticos face aos custos dos prejuízos e subsídios públicos entregues à máfia tauromáquica. Isto para não falar das isenções de taxas e licenças, como acontece nos períodos das festas São Joaninas.

 

Quanto ao ponto 9.º, que refere que as touradas à corda provocam danos no património público e privado e os seus custos são suportados pelos contribuintes, segue-se uma lista breve dos imensos custos que acarretam as taras de uns poucos doentes:

 

- Custos em recursos humanos com policiamento e fiscalização municipal;

- Custos com estragos nas vias públicas (calçadas e passeios pedonais);

- Custos com património público destruído e vandalizado (sinais de trânsito, jardins, mobiliário urbano etc.);

- Custos com o património privado danificado (casas e carros);

- Custos financeiros e humanos derivados dos feridos e mortos das touradas à corda, designadamente ao nível do Serviço Nacional de Saúde (SNS);

- Custos económicos decorrentes dos cortes das vias públicas (atrasos e faltas ao trabalho, distribuição de bens etc.).

 

Os aficionados que provem, que apresentem uma factura que seja comprovativa de danos provocados em touradas à corda reparados pela indústria tauromáquica.

 

Quanto ao ponto 11º, acerca da venda ambulante durante as touradas à corda, que constitui um perigo para a saúde pública, foi mencionado por ser falso o argumento dos aficionados que dizem que os vendedores dependem das touradas à corda, pois eles podem exercer a sua actividade fora delas.

Não é verdade que exista um grande número de vendedores ambulantes nas touradas à corda. Muito menos é verdade que esses vendedores ambulantes não pudessem vender os seus produtos em outras festas e lugares.

 

O que os lunáticos aficionados chamam de tascas, trata-se afinal de contas de latas velhas sobre rodas que representam um perigo para a saúde pública. Nem no mais pobre país da África subsariana  essas latas sujas e imundas poderiam ser consideradas como tendo peso na economia. Comida e bebida não tem de ser à custa de sofrimento desnecessário dos animais. Seres humanos civilizados comem e bebem sem necessidade de castigar seres inocentes.

 

Noutros eventos, a venda ambulante de comidas e bebidas, quando feita sem condições, pode de facto acarretar riscos para a saúde pública. Mas no caso das touradas à corda é o pão nosso de cada dia. Dêmos voz aos aficionados, quanto à porcaria a que chamam de tascas das touradas à corda:

 

“… muitas fazem as bifanas mechem no cabelo depois vao abrir os papo-secos ao tao a soar passem a mao na cara e depois fazem isto ja vi em muitas tascas. […] mesmo as carrinhas em si nunca sao pintadas, as arcas todas sujas, o gelo por vezes vem a cheiras a peixe, ate as vezes as mao de quem tá a servir tao sujas

 

Sim é verdade, os aficionados vomitam muita mentira. Sim é verdade, as aldrabices dos aficionados não se tornam verdade por eles as repetirem tantas vezes, porque a triste verdade das touradas à corda está diante dos olhos de todos que a queiram ver.»

   

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:14

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Segunda-feira, 23 de Setembro de 2013

Sejam bastinhas, bostinhas ou bestinhas, os portugueses estão fartos da irracionalidade dos tauricidas e de quem os apoia

 

Esta “gente” pretende DESCONSTRUIR o país. O futuro estará ameaçado? Vamos ser engolidos pela ignorância e irracionalidade de uns poucos?

A resposta é claramente NÃO!

 

Vamos dar a estocada final nesta perversão tauromáquica.  

 

 

O que vemos aqui? Um cobarde a torturar uma cria de bovino. Isto não faz parte da CULTURA de nenhum país do mundo. Isto é sadismo, psicopatia, doença mental.

 

O torcionário Joaquim Bastinhas, neste comentário, assinalado na imagem, diz (na linguagem típica dos taurinos): «Esquerdistas de merda. São a favor de abortos, drogas e maricas e ainda tem coragem de criticar uma tradição que tanto orgulha os portugueses».

 

Não posso deixar passar esta oportunidade para dizer ao Bastinhas que os rótulos fascistas estão fora de moda. Vê-se logo que vive no e do passado. Não evoluiu nem um milésimo de milímetro.

 

Que os defensores da VIDA ANIMAL (de qualquer vida) sejam a favor do aborto é outro fantasma que persegue os tauricidas. A vida é una, e matar seres vivos, seja fora ou dentro dos ventres das mães é algo condenável à luz da racionalidade. Nem todos pensam como eu. Nem todos pensam como o Bastinhas.

 

Quanto a drogas… quem é a favor das drogas? O álcool é uma droga tão maléfica quanto qualquer outra, e no entanto os tauricidas são os maiores bebedores de álcool, pois só num estado adiantado de alcoolismo é que se atrevem a ir cometer as barbaridades que comentem na arena, para exorcizarem a INVIRILIDADE deles, atacando um ser muito mais VIRIL do que todos eles juntos - o Touro. Daí o ódio que todos os envolvidos nesta prática grosseira lhe dedicam.

 

E estes é que são os verdadeiros maricas. Os outros são homossexuais, que nada têm a ver com as mariquices dos torcionários. Até o Papa Francisco compreende estas opções. Mas não as mariquices.

 

Quanto à coragem de criticar uma aberração que nunca pertenceu à “classe” das tradições e que empavona (orgulho é outra coisa) apenas uma minoria irracional de portugueses, temos o dever de ter essa coragem.

 

A esmagadora maioria REJEITA a tauromaquia.

 

É preciso que isto fique bem claro.

 

***

«Uns certos políticos e uma ínfima parte da sociedade deste país, fecham os olhos perante um dos actos mais selvagens e cruéis da raça humana, algo que nos envergonha só de pensar que quem os comete é da mesma espécie que nós. Estes selvagens que se dizem civilizados, como se demonstra nesta foto, continuam mais atrasados espiritual e intelectualmente que qualquer calhau granítico existente na serra da estrela.» (Cândido Coelho)

 

Fonte:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=445835442151145&set=a.118685031532856.19225.100001740791934&type=1&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:53

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Segunda-feira, 30 de Julho de 2012

Dez razões para não ir às touradas

 

 

Esta é uma enorme cobardia do animal humano diante do animal não-humano exaurido, no chão, ferido de morte... Quem poderá aplaudir semelhante ignomínia senão sádicos e psicopatas?...  

 

Porque nunca é demais fornecer argumentos para todos usarmos quando queremos chamar a atenção das pessoas, deixo aqui as “10 RAZÕES para não ir a TOURADAS”:

 

1. Porque é desumano usar animais para entretenimento humano, especialmente quando o “espectáculo” é conseguido à custa do seu sofrimento cruel e desnecessário. Os Touros são bovinos, animais pacíficos e dóceis, e não merecem o tratamento cruel que o "homem" lhes dá, para se divertir.

 

2. Porque a tourada, [em todas as suas vertentes, incluindo as chamadas "PEGAS"],  é um costume bárbaro e cruel (não é tradição, porque as tradições dignificam o Homem e a selvajaria tauromáquica coloca o "homem" abaixo da escala animal) a qual tem como objectivos provocar dor e sofrimento a um animal não-humano, para exorcizar a invirilidade dos animais-humanos, que nela intervêm, e com isso encher os bolsos a energúmenos. 

 

3. Porque a tourada é um “jogo” cobarde e injusto, em que os únicos intervenientes, sujeitos ao perigo, são os Cavalos e os Touros e nunca os animais-humanos. A tourada não é desporto nem arte. É um confronto desleal e cobarde entre os sádicos "humanos" e um animal indefeso.

 

4. Porque o sofrimento não se resume à arena. Os jovens Touros e Vacas são repetidamente torturados em treinos. Durante toda a sua vida, estes animais não conhecem mais do que a dor e a agonia excruciantes.

 

5. Porque no mundo da tauromaquia nenhum animal é tratado com respeito e dignidade. Os próprios Cavalos sofrem as investidas desesperadas dos Touros. Para os sádicos tauromáquicos os animais não têm direitos nem sentimentos: significam apenas lucro.

 

6. Porque horas antes da entrada na arena, os Touros são enclausurados num lugar escuro, espicaçados, espancados, os seus chifres são cortados a sangue-frio, são apunhalados no dorso e drogados. Os Touros não têm qualquer hipótese de defesa, a não ser, por vezes, nos derradeiros momentos, para defender a vida.

 

7. Porque os Touros sofrem lesões graves provocados pelos ferros espetados no dorso. Quando são reencaminhados para os curros, os ferros são-lhes arrancados da carne com o auxílio de facas, sem qualquer tipo de anestesia, sem qualquer compaixão, como se não fossem de carne e osso, como os seus predadores.

 

8. Porque depois de ser “lidado”, o animal permanece na maioria das vezes, de dois a três dias em sofrimento angustiante e atroz, à espera que o matadouro mais próximo reabra para que possa finalmente ser abatido.

 

9. Porque a tourada deseduca e insensibiliza o público. A tourada não é cultura, é pura crueldade e maldade e apela aos maus instintos, aos maus-tratos dos animais. Levar crianças à tourada irá contribuir para a sua deformação mental e continuidade desta actividade degradante, cruel e medievalesca.

 

10. Porque os Seres verdadeiramente Humanos não alimentam a crueldade e ganância de indivíduos que vivem da tauromaquia e à custa dos nossos impostos, e que ao torturar seres inocentes, inofensivos e indefesos, envergonham Portugal e toda a Humanidade. 

 

Fonte:

http://fightbull.com/blog/2006/09/18/10-razoes-contra-touradas/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:40

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