Que HUMANIDADE será esta, a do século XXI DEPOIS de Cristo?
Pelo mundo milhões de crianças desnutridas estendem a mão por comida; em Mariupol (Ucrânia), as tropas russas usam armas proibidas, e não só, nas quais se esbanjam milhões de milhões de Euros, para MATAR milhares de pessoas inocentes e indefesas…
Como é possível que a INSANIDADE de uns poucos, que se arvoram em “donos do mundo”, prevaleça sobre a LUCIDEZ da restante Humanidade?
Algo de errado se passa.
Quanto mais o mundo avança na tecnologia, mais recua na mentalidade, e o regresso aos tempos bárbaros em que povos bárbaros, que nada mais sabiam fazer do que fazer a guerra, destruindo, saqueando, violando e MATANDO, em nome de uma psicopatia atávica, é uma terrível realidade.
[Descrição de um psicopata, para quem não sabe: é caracterizado por um desvio de carácter, ausência de sentimentos, frieza, insensibilidade aos sentimentos alheios, manipulação, narcisismo, egocentrismo, falta de remorso e de culpa para actos cruéis e inflexibilidade, com castigos e punições.]
Qualquer semelhança, com quem todos nós estamos a pensar, NÃO é mera coincidência. É a mais pura e cruel realidade.
As execuções na praça.
«As pessoas dirigiram-se para lá em multidão. Naquela época bárbara uma execução era um espectáculo a não faltar.
Gente devota assistia aos mais atrozes suplícios.
Um jovem nobre diz à noiva: estas pessoas vieram assistir à execução de criminosos [leia-se inimigos] e aquele com o machado e outros instrumentos é o CARRASCO, que está encarregado de os cortar aos pedaços. Esmagavam-lhes os dedos das mãos, que se ouviam os horríveis estalidos dos ossos. O carrasco atava-lhes as mãos e os pés a estacas preparadas para este efeito.
Destrói-se-lhes os membros na roda, ainda vivos, depois de várias torturas; por fim, cortam-lhes a cabeça e é o fim. Antes gritarão e agitar-se-ão.»
Diz Nicolai Gogol, autor do Livro «Taras Bulba» (século XIX) do qual retirei o anterior excerto: «Estes suplícios eram fruto de uma época brutal, em que a guerra interminável tinha endurecido os homens ao ponto de lhes tirar qualquer vestígio de humanidade. (…) Infelizmente a opinião e a autoridade dos mais sábios pesavam bem pouco, em comparação com a barbaridade dos magnates, homens de vistas curtas».
O que é que aquela época bárbara, como refere Gogol, difere da ACTUAL época bárbara? Apenas as armas, com que se MATAM homens, mulheres, crianças e velhos, diferem das daquela época bárbara. Tudo o resto, a brutalidade com que se matam pessoas inocentes e indefesas, a vontade exacerbada de vingança e de uma doentia pretensão imperialista, é a mesma brutalidade e a mesma vontade que move os actuais senhores da guerra, que invadiram um país livre, e estão a destruí-lo aleatoriamente, como o faziam os antigos magnates de vistas curtas.
As vistas curtas são o denominador comum, entre os tempos bárbaros de outrora, e os tempos bárbaros de agora.
Entretanto, noutras partes do mundo, há crianças que estão a morrer à fome, e a guerra da Rússia contra a Ucrânia está a levar mais fome a muitas mais partes deste nosso desventurado Planeta, onde vivem criaturas sem qualquer vestígio de humanidade…
Isabel A. Ferreira
O mundo RACIONAL andou a dormir, durante vários anos, enquanto o IRRACIONAL "três em UM", o “homo diabolus”, farejava a presa e preparava a armadilha, planeava este golpe de mestre.
E agora o mundo não sabe o que há-de fazer para impedir esta loucura.
E o que mais surpreende nisto tudo, é que, em todas as guerras, a INSANIDADE sempre se sobrepôs à RACIONALIDADE, e não há como compreender esta (i)lógica.
Primeira observação: na imagem abaixo, pode ver-se crianças que assistiram, ao vivo, praticamente à morte do forcado. E se isto não é violento para uma criança, o que será violento????
Segunda observação: o forcado Pedro Prima foi atirado para a morte, pelos sádicos que, naquele dia, se encontravam naquela arena, e o aplaudiram, como se ele, o forcado, estivesse a salvar a vida daquele Touro (e isto sim, seria heroísmo).
Terceira observação: o Touro, atacado pelo bando de forcados, encontrava-se já ferido, debilitado, cansado, em grande sofrimento, perfurado por bandarilhas, e a sangrar, copiosamente, por dentro e por fora, numa palavra: estava moribundo, e se isto não é ser carrasco (verdugos, algozes) de um ser vivo, os terroristas são santos…
Origem da imagem:
O texto que escrevi, sobre este episódio (que pode ser recordado neste link)
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/morreu-um-forcado-quando-torturava-um-738420
e em que coloquei o ponto no principal I, ou seja, na INSANIDADE desta prática selvática, gerou uma inacreditável onda de histerismo (perturbação mental) entre os aficionados de selvajaria tauromáquica, que se “atiraram” a mim, selvaticamente, como os tauricidas, cobardemente, se atiram aos Touros.
Este fenómeno foi analisado ao pormenor, por quem de direito, e chegou-se a esta aterradora conclusão: mas não é óbvio que o forcado morreu a satisfazer as taras dos psicopatas que pagam bilhete para aplaudir esta barbárie?
São os aficionados, providos de maus instintos, que têm as mãos sujas do sangue de Pedro Primo, e por todos os outros que já morreram ou ficaram aleijados nas arenas, e dos que vão continuar a morrer e a ficar tetraplégicos, se não se acabar já com esta carnificina inútil, insana e inglória.
Depois do mal feito, e ainda o corpo do malfadado forcado não tinha arrefecido, já os aficionados andavam por aí, na comunicação social, a aproveitar-se desta morte, para fazer propaganda à selvajaria tauromáquica, porque no fundo, estão-se nas tintas para estas mortes, o que lhes interessa é garantir o futuro da barbárie.
Se, na realidade, se importassem com a vida do forcado, não o atirariam para a arena, nem aplaudiriam uma façanhice tão indigna de seres humanos.
Os aficionados, os que andaram por este Blog e na minha página do Facebook a destilar o veneno que lhes corrói as entranhas, os maus instintos gravados no seu ADN, e a ignorância e estupidez em que assentam as suas crenças tauromáquicas, são os verdadeiros culpados pela morte do Pedro Prima, e numa tentativa de exorcizarem essa culpa, escolheram-me para bode expiatório.
Agora vêm para aqui chorar lágrimas de crocodilo e a atirar-me pedras, como se eles não fossem os verdadeiros culpados da morte do Pedro Prima.
E para aqueles que não sabem o que são “lágrimas de crocodilo” aqui deixo a origem desta expressão que tão bem assenta aos aficionados. Esta expressão surgiu a partir da observação do comportamento dos crocodilos na Natureza.
Os crocodilos, quando capturam uma presa, mordem-na com muita força, para que morram sem sofrimento (ao contrário dos tauricidas que adoram ver o Touro sofrer). Para isso, precisam de abrir muito a boca, o que provoca uma pressão nas glândulas lacrimais, fazendo-os lacrimejar. Deste modo, o crocodilo parece chorar sempre que devora a sua presa. E as lágrimas soltam-se, com total ausência de emoções ou sentimentos.
É como quando descascamos e picamos cebolas bravas.
Logo, um aficionado que chora “lágrimas de crocodilo” é tido como hipócrita e aproveitador, pois tenta ganhar a confiança das pessoas, fingindo que se importa com a morte dos que ele atira para as arenas e aplaude.
É que uma coisa é morrer em pleno exercício de uma actividade digna do Homem, e outra coisa é morrer quando se está a maltratar um ser vivo moribundo, para divertir um bando de sádicos.
O que mexeu convosco, foi o facto de eu ter destruído mitos tauromáquicos.
Tenham vergonha!
A Vida para vocês, aficionados, vale ZERO, se não valesse, não seriam aficionados de TORTURA.
E vão procurar bodes expiatórios entre os que praticam, aplaudem, apoiam e promovem esta selvajaria que mata animais não humanos e animais desumanos.
Os animais humanos, não frequentam antros tauromáquicos.
Isabel A. Ferreira
Porque a insanidade e o sadismo não fazem parte de uma sociedade que se quer saudável, limpa e humana, aqui deixo alguns elementos para reflexão, principalmente dos governantes, que teimam em manter uma lei completamente insana, onde a crueldade, a violência e a tortura de seres vivos são permitidas, unicamente para encher os bolsos de trogloditas e divertir “gente” com graves deformações mentais.
Isto não é da Civilização, nem da Cultura, nem da Humanidade.
Por isso, nós, os anti-tourada, não nos calamos:
Seja esse outro um ser humano ou um ser não humano. O sofrimento é o mesmo.
E por fim, aquela máxima que, se todos os seres humanos seguissem, o Planeta Terra seria um verdadeiro Paraíso.
Pensem nisto, senhores governantes, únicos culpados do caos social, cultural e educacional em que Portugal está mergulhado.
E vós, Portugueses, abri os olhos, e nas próximas eleições autárquicas penalizem quem tanto tem penalizado o nosso país.
Isabel A. Ferreira
Os votos andam por aí… de boca em boca…
Os católicos celebram o nascimento do Menino Jesus, que nasceu numa manjedoura, humildemente…
O mundo rejubila com pais-natal e luzes… e um apelo irracional ao consumismo…
Enquanto isso… no outro lado da Vida, existe o caminho da morte, da tortura, da fome, da violência, da guerra…
E o mundo importa-se? Os governantes insanos que promovem guerras insanas importam-se?
E os que falam em nome dos deuses importam-se…?
E tu? Importas-te…
… com esta fome…?
… com esta guerra…?
… com esta morte…?
… com este suicídio forçado…?
… com o uso de armas químicas…?
… com armar meninos para serem soldados…?
… com crianças/produtos expostos para venda…?
…com esta violência doméstica…?
… com o trabalho infantil…?
… com a escravatura infantil…?
…com os prisioneiros do mal…?
…com esta redução à condição de nada…?
…com a morte como única opção…?
Não, não me peçam para celebrar a hipocrisia…
Não enquanto o mundo estiver impregnado da loucura de governantes insanos…
Eu, individualmente, nada posso fazer para os impedir, a não ser mostrar as imagens dessa insanidade e indignar-me com ela…
(Origem das imagens: Internet)
«O elogio da boçalidade ou a labreguice reinante» (Ana Leitão)
Repare- se bem na cara do “guerreiro”. O que vos sugere? Um idiotinha…? Acertaram. E depois não gostam que lhes chamem BRONCOS…
***
Dizem eles: «FORCADOS! Valentes guerreiros, que ignoram o travo amargo da derrota, e que "lutam" com brio frente a tão nobre animal como o Toiro Bravo. Sabem o que vão encontrar, mas mesmo assim vão. Forcado mal tratado, após tentativa não concretizada.» (Açores Pro Touradas)
Tradução: FORCADOS! Cobardes tauricidas, que ignoram que o Touro é um animal como eles, e “lutam” com desbrio uma luta desigual: oito furibundos contra um nobre animal moribundo, um bovino manso torturado cruelmente para que fique “bravo”. Os cobardes sabem que o bovino está em desvantagem, mas mesmo assim lá vão eles a fingir uma virilidade que não têm. Forcado mal tratado, após tentativa falhada.»
***
Pois! O Touro venceu. O Touro é o herói, ainda que moribundo.
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A tauromaquia é como uma droga alucinatória, que se entranha nas veias dos aficionados e catapulta-os para um mundo de delírios que abeiram a insanidade.
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=500289163400084&set=a.349969111765424.79589.313825062046496&type=1&theater