Terça-feira, 30 de Janeiro de 2018

Em Sousel celebra-se a Páscoa com selvajaria tauromáquica

 

Já não há privados que queriam ficar com os prejuízos que as touradas acarretam? Em Sousel não há problema, a junta de freguesia encarrega-se de as organizar.

 

E esbanjam-se dinheiros públicos em tortura de Touros, porque os privados já não se interessam por esta actividade troglodita…

 

Isto só acontece em países terceiro-mundistas e em terrinhas com um atraso civilizacional relevante, onde quem manda não sabe discernir entre o essencial, o útil, o necessário, o proveitoso, o Bem, o Bom e o Belo, e o absolutamente dispensável, por tudo o que representa, ou seja, pela imoralidade, pela desumanidade, pela parolice que patenteia, e pelo Mal, o Mau e o Feio que a tourada implica.

 

E viva a Páscoa desta gente!!!!!!



Isabel A. Ferreira

 

SOUSEL.png

Fonte:

https://www.facebook.com/umactivismopordia/photos/a.1822478214678340.1073741828.1822468628012632/1995042074088619/?type=3&theater&ifg=1

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:44

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Segunda-feira, 11 de Maio de 2015

A (i) moralidade das touradas

 

Eis um texto lúcido, que todos os governantes deveriam ler, para ver se aprendiam alguma coisa acerca desta matéria macabra, que não dignifica a classe política portuguesa, muito pelo contrário, mete-a num chinelo muito sujo e roto.

 

TORTURA.jpg

 

Um texto de Pedro Reis

in http://ptjornal.com/a-imoralidade-das-touradas-36010

 

«A discussão ética à volta das touradas é um dos debates que gera mais polémica entre os seus defensores e opositores, e que em discussões acaba muitas vezes em insultos e ameaças. Foi o que aconteceu quando Nuno Markl e Ricardo Araújo Pereira decidiram apoiar a campanha “Enterrar Touradas” lançada pela ANIMAL.

 

Os dois humoristas fizeram um vídeo de incentivo para os seus ouvintes assinarem duas petições: uma a favor da “Proibição da Assistência e Trabalho de Menores em Espectáculos Tauromáquicos” e uma outra a exigir a “Proibição de Subsídios Públicos às Actividades Tauromáquicas”. O vídeo gerou imensa polémica e discussão nas redes sociais, com os dois humoristas a serem ameaçados de morte por alguns dos defensores das touradas.

 

Estas ameaças valem o que valem, mas não deixam de realçar as proporções que esta discussão consegue tomar.

 

Um dos principais argumentos que os defensores da tourada costumam utilizar como forma de as justificarem é o argumento de que as touradas não devem ser abolidas porque são uma tradição e fazem parte do património cultural. Sim, as touradas até podem ser uma tradição, até aí estou de acordo. Mas até que ponto é que por determinada prática ser tradicional faz com a mesma se torne necessariamente ética?

 

Muitas tradições foram abolidas ao longo do tempo por serem imorais, aquilo que as touradas são. A mutilação genital feminina também é uma tradição em imensos países.

 

Será por isso que devemos aceitá-la e continuar a legitimá-la? Ao longo dos tempos a nossa sociedade tem evoluído na tentativa de abolir tradições desse género, apesar de existir ainda muito a fazer. Portanto, o argumento de que uma prática deve ser preservada pelo simples facto de ser uma tradição, não faz qualquer sentido.

 

Uma crítica que os defensores das touradas fazem aos seus opositores é a de estes não terem legitimidade para as criticar, no caso de comerem carne. Este argumento é inválido porque alimentação e os actos que são praticados nas touradas são coisas completamente distintas.

 

A alimentação é uma necessidade humana, apesar de ser discutível se o Ser Humano deve ou não comer carne. Neste aspecto os defensores das touradas até podem ter alguma razão na denúncia, contudo tal não justifica a tortura que é aplicado sobre o touro durante o espectáculo, onde os maus-tratos que lhe são infligidos não têm outra justificação senão o divertimento e entretenimento dos toureiros e dos seus espectadores. Nunca está em causa a necessidade humana nas touradas. É fundamental que tenhamos isto em conta.

 

Existe também aquele argumento irónico, onde afinal as touradas até são benéficas para os touros. Dizem que as touradas contribuem para que o touro bravo não seja extinto e que o touro é muito bem tratado até ser o momento de ir para a arena. Relativamente à questão da extinção, não sei até que ponto é que o touro bravo seria mesmo extinto se não existissem touradas, mas quer-me parecer que com esforços para a preservação da espécie, tal não aconteceria.

 

Aliás, deixo mesmo uma questão no ar: se os touros não trouxessem rendimentos aos “aficionados”, gostaria de saber se estes manteriam o mesmo interesse em preservar a espécie. Já na questão da qualidade de vida do touro, até acredito que os touros sejam bem tratados. Contudo, até que ponto é que isso serviria de justificação para as touradas serem legítimas, uma vez que estamos a tratar bem um animal apenas com o intuito de no futuro nos aproveitarmos dele, torturando-o para nosso deleite. Existe também a ideia de que o touro não sofre durante o espectáculo, o que é uma afirmação que cai completamente no ridículo e que é importante desmistificar. Numa arena, um touro sofre uma violência imensa através das farpas que lhe são espetadas, resultando numa tortura lenta que constitui uma enorme humilhação para o touro.

 

As touradas são uma prática masoquista e eticamente condenável que exercem um efeito negativo na relação das pessoas para com os animais, incitando à violência através de actos que são completamente indiferentes em relação ao sofrimento do animal, o que é extremamente preocupante no reflexo que têm nas atitudes e mentalidade de uma população. É uma prática que não pode ter lugar numa sociedade que dê importância ao bem-estar dos animais e aos seus direitos, o que se reflecte também na personalidade e ideais das pessoas que apoiam as touradas, sejam “aficionados” ou simples apreciadores. Isto é ainda mais preocupante quando vemos crianças a assistir a estes espectáculos e a se reverem nos ideais que lhe são transmitidos, dando assim continuidade a uma tradição de violência.

 

Compreendo que muita gente nasça dentro de um meio que apoie as touradas, e que desde novos tomem contacto com essa realidade e acabem por rever-se nela. Contudo, enquanto Seres Humanos dotados de uma consciência temos o dever de questionar as touradas, e numa reflexão sobre o assunto percebemos rapidamente que os argumentos dos seus defensores têm imensas falhas e que perante os direitos dos animais e da discussão ética perdem toda a sua razão. Felizmente cada vez mais gente começa a consciencializar-se disso, e acredito que a grande maioria da população seja contra as touradas. Os próprios defensores das mesmas contribuem para tal, muito devido à sua atitude de intransigência, que só demonstram o quão estão errados. Para melhorarmos enquanto sociedade é imperial que tradições imorais como as touradas sejam abolidas.

 

Ainda há um longo caminho a percorrer, mas felizmente existem cada vez mais indícios de que as touradas, mais tarde ou mais cedo, irão acabar.»

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:43

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Quarta-feira, 1 de Outubro de 2014

EM SETÚBAL, UM CARTAZ COM UMA FRASE LAPIDAR SOBRE A SELVAJARIA TAUROMÁQUICA ESTÁ A IRRITAR OS INCULTOS

 

Mas a verdade é só uma, a de Joaquim António Ramos, ex-autarca de Azambuja, que diz: «Em Portugal, no fim da lide, inicia-se o maior processo de selvajaria que se possa imaginar»

 

 

 

 

E este cartaz, colocado pelo PAN (Partido dos Animais e da Natureza) num ponto estratégico, em Setúbal, está a enfurecer os broncos, porque as verdades estão a vir à tona.

 

Foram muitos anos a mentir para gente sem instrução que fizeram da mentira uma crença.

 

Mas a era dos parvos está a chegar ao fim.

 

Hoje, sabe-se tudo pormenorizadamente sobre a selvajaria que é a tauromaquia.

 

Por isso, a abolição de tal prática é urgente, se Portugal quer avançar uns passinhos na direcção de um futuro limpo de sangue de inocentes e indefesos seres vivos.

 

A existência da tauromaquia num País, ainda que seja para gáudio de uma minoria ignorante, coloca-o numa posição inferior. É alvo da zombaria dos que já evoluíram.

 

A tauromaquia não deixa passar a luz.

 

E o povo inculto, continua inculto, grassas a uma política que legitima a violência, a crueldade, a tortura, a incultura, a imoralidade, a ilegalidade, a incivilidade.

 

É HORA DE DIZER BASTA!

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:22

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