(Ao cuidado dos governantes de Portugal)
O toureiro, longe de ser alguém fabuloso, nada mais é do que um infra-homem [homem abaixo do nível habitual da natureza humana, homem inferior], que representa o mais grotesco, imundo e ridículo que pode chegar a ser o ser humano.
por Carlos Loures
Em 1836, o ministro do Reino, Passos Manuel, promulgou um decreto proibindo as touradas (coisa que o marquês de Pombal já tinha feito no século anterior): «Considerando que as corridas de touros são um divertimento bárbaro e impróprio de Nações civilizadas, bem assim que semelhantes espectáculos servem unicamente para habituar os homens ao crime e à ferocidade, e desejando eu remover todas as causas que possam impedir ou retardar o aperfeiçoamento moral da Nação Portuguesa, hei por bem decretar que de ora em diante fiquem proibidas em todo o Reino as corridas de touros.» dizia o decreto. Porém as «razões» do costume prevaleceram e nove meses depois as corridas regressaram.
Os aficionados, quando vêem rebatidos os seus argumentos de mentecaptos, recorrem ao que lhes parece ser uma razão de peso – «a tourada é uma tradição portuguesa». Será? É uma tradição castelhana, espanhola. A terminologia técnica é toda ela em castelhano. Até na chamada «tourada à portuguesa» a lide é acompanhada por pasodobles e saudada com olés.
Diz José Saramago num dos seus “Cadernos”: «O touro entra na praça. Entra sempre, creio. Este veio em alegre correria, como se, vendo aberta uma porta para a luz, para o sol, acreditasse que o devolviam à liberdade. Animal tonto, ingénuo, ignorante também, inocência irremediável, não sabe que não sairá vivo deste anel infernal que aplaudirá, gritará, assobiará durante duas horas, sem descanso. O touro atravessa a correr a praça, olha os “tendidos” sem perceber o que acontece ali, volta para trás, interroga os ares, enfim arranca na direcção de um vulto que lhe acena com um capote, em dois segundos acha-se do outro lado, era uma ilusão, julgava investir contra algo sólido que merecia a sua força, e não era mais do que uma nuvem. Em verdade, que mundo vê o touro?»
(…) «O touro vai morrer. Dele se espera que tenha força suficiente, brandura, suavidade, para merecer o título de nobre. Que invista com lealdade, que obedeça ao jogo do matador, que renuncie à brutalidade, que saia da vida tão puro como nela entrou, tão puro como viveu, casto de espírito como o está de corpo, pois virgem irá morrer. Terei medo pelo toureiro quando ele se expuser sem defesa diante das armas da besta. Só mais tarde perceberei que o touro, a partir de um certo momento, embora continue vivo, já não existe, entrou num sonho que é só seu, entre a vida e a morte». Quando leu o texto, a esposa do escritor comentou «Não podes compreender».
Não há nada para compreender. Quem se diverte com a tortura de um animal é um sádico. Quem procura esconder o sadismo sob uma capa de mística, a não ser que seja nobre, é um estúpido.
Fonte:
in:
Em 1926, António Sérgio já dizia: «Não nos iluda a existência de portugueses excepcionais, que se educaram nos laboratórios e nas leituras dos estrangeiros. A cultura crítica não impera ainda em Portugal. Somos o Reino Cadaveroso; somos o Reino da Estupidez.»
Em 2015, a cultura crítica ainda continua a não imperar em Portugal. Continuamos a ser o Reino Cadaveroso, o Reino da Estupidez tal como o classificou António Sérgio, um iluminado pensador, pedagogo e político português (1883-1969).
A cultura crítica dá-nos legitimidade de utilizar as palavras certas de acordo com as circunstâncias. Por isso, António Sérgio aplicou os vocábulos "cadaveroso" e "estupidez" para designar o "reino" de Portugal da época em que viveu...
Não se admirem, pois, os leitores do Arco de Almedina, que a sua autora utilize palavras rudes para dizer da imbecilidade que é a selvajaria tauromáquica...
Isto aconteceu em Portugal, durante a Feira de Maio 2011, na Azambuja: a violenta colhida de uma criança. Apesar da gravidade do acidente, a festa prosseguiu normalmente e o caso foi abafado. Em 2015 já ninguém se lembra da criança gravemente ferida, e continuam a divertir-se do mesmo modo imbecil
***
Isto acontece em Azambuja, mas também em outros municípios portugueses (felizmente uma minoria, num universo de 308) que sofrem de um atraso civilizacional acentuadíssimo, e acoitam uma dita “festa” que durante séculos foi “brava” e hoje é simplesmente parva, e nos quais vagueia uma parcela de população ainda muito primitiva e bronca, marcada por uma ignorância arreigada, e a qual se recusa a evoluir.
Esses municípios são os seguintes: Alandroal, Albufeira, Alcácer do Sal, Alcochete, Almeirim, Alter do Chão, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Barrancos, Beja, Benavente, Cartaxo, Coruche, Cuba, Estarreja, Fronteira, Golegã, Lagoa, Lisboa, Moita, Monforte, Montijo, Moura, Pombal, Portalegre, Ponte de Lima, Póvoa de Varzim, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Sabugal, Salvaterra de Magos, Santarém, Setúbal, Sousel, Tomar, Vagos, Velas, Viana do Alentejo, Viana do Castelo, Vila Franca de Xira, Vila Nova da Barquinha, Vila Nova de Poiares.
Isto em Portugal continental.
A Ilha da Madeira está limpa.
O Arquipélago dos Açores é a vergonha das Ilhas do Atlântico, com vários municípios ainda bastante atrasados, e que recusam a civilização: Angra do Heroísmo (Ilha Terceira), Calheta, Praia da Vitória e Santa Cruz da Graciosa.
***
As "gentes" que nestes municípios defendem a TORTURA de um animal para se divertirem, não podem ser consideradas GENTE. Se fossem GENTE não se divertiriam com a tortura de um animal. Obviamente.
E a tortura de uma animal começa logo com a retirada dele dos pastos. Ponto final. Tudo o resto que se segue é do foro da insanidade mental.
Essas “gentes” não passam de fósseis, que nasceram com cérebros mirrados, onde nada do que pertence à modernidade jamais entrará.
Não se dão conta da figura de IDIOTAS que fazem.
Vivem na Idade do CALHAU, e acham que a Festa Parva, a que eles chamam ”brava” (designações do meu amigo Arsénio Pires, com as quais concordo), é “cultura”, e nesse estado primitivo e insano morrerão.
O que não sabem é que terão de pagar muito cara a crueldade que cobardemente derramam pelas ruas e nas arenas, contra seres vivos totalmente indefesos.
Isabel A. Ferreira
Onde está a racionalidade dos governantes, que fazem leis para legitimar a violência, a tortura e a imbecilidade, própria de psicopatas, exercidas sobre seres vivos sencientes, indefesos, inofensivos e inocentes?
Isabel A. Ferreira
O vídeo ficou indisponível, para quie o mundo não confirme aquilo que aqui se diz.
PORTUGAL NÃO PODE DAR VOZ A ESTES MENTECAPTOS
Fonte da imagem:
http://cosodebadajoz.com/los-ninos-torean-en-el-ruedo-de-la-malagueta/
***
Legenda da prótoiro para esta fotografia:
«A afición não tem idade e as crianças têm o direito consagrado na nossa constituição de acesso à cultura.
Bonita acção de promoção da tauromaquia que envolveu centenas de crianças com os seus pais.»
COMO??????
Acesso à cultura?
Que cultura?
A da violência? A da tortura? A da estupidez? A da ignorância? A da imbecilidade? A da brutalidade?
Autoridades portuguesas!
ISTO É VIOLAÇÃO DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS.
ISTO É CRIME.
SER CÚMPLICE DE CRIMES TAMBÉM É CRIME.
Fonte:
Os autarcas desta cidade, cotada abaixo de lixo, por ser uma das mais carniceiras do país, uma vez mais, mostram a sua incapacidade e falta de sensibilidade e bom senso.
Homenageiam os emigrantes com sangue e tortura.
Apesar dos grandes fiascos destas iniciativas idiotas.
Amanhã, a Póvoa de Varzim vai receber os broncos. É entre eles que esta cidade se mostra tal como é: uma estância balnear de quinta categoria.
É assim que ficam os bovinos depois de torturados. Será isto cultura? Arte? Um divertimento saudável e de qualidade?
Esconjurados sejam aqueles que praticam e aplaudem e apoiam tal barbaridade.
Álcool, drogas e muita libertinagem…
Uma autêntica orgia, onde a irracionalidade impera e se destrói a vida de belos e dignos bovinos, torturados até à morte, em nome de uma imbecilidade elevada ao infinito
Isto passa-se em Pamplona, uma cidade espanhola que parou no tempo das bacanais romanas…quando no auge do delírio, se comete toda a espécie de excesso selvático, luxurioso e desregrado.
A vergionha de Espanha
***
Touradas em Albufeira
Cidade de Albufeira Anti-Tourada
Vejam por que queremos acabar com as touradas!!!
Watch why we have to stop bullfighting!!!
***
«Não há como atribuir palavras ao abominável»
«A tolerância é um crime quando se tolera a maldade.»
(Thomas Mann)
«A imagem fala por si.
Onze animais inocentes foram mortos por envenenamento ontem. Parece não haver dúvidas na minha rua, rua onde nasceram e viveram, quem o fez.
Mas vivemos ainda num país onde os animais não merecem a dignidade de viver, onde massacres, como este que aqui vemos, não são considerados crimes que mereçam o apuramento de responsabilidades.
Tenho o coração numa angústia atroz. Estes eram os meus companheiros de todos os dias, iluminavam os meus dias e esperavam-me como amigos leais, à hora marcada, sem falharem um único dia. Nunca me desiludiram.
Companheiros queridos, fiquem em paz.
Estarão para todo o sempre no meu coração e lutarei para que seja feita justiça.»
Fonte:
***
Até onde vai a irracionalidade daqueles que se consideram seres humanos?
A propósito do despropósito tauromáquico do deputado AFICIONADO João Almeida
NÃO PRECISAMOS DE INSCIENTES NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
EXIGIMOS A ABOLIÇÃO DA TAUROMAQUIA JÁ!
Deputado João Almeida: «Hãããããa? Mas puseram-me aqui para dizer o que disse!!!!!»
***
«Exmo. Senhor Deputado Nuno Magalhães
Dgmo. Presidente do Grupo Parlamentar CDS/PP
A intervenção veemente do Senhor Deputado João Almeida em favor da tauromaquia revelou um profundo desconhecimento científico ou uma total indiferença pelo terrível sofrimento de touros e de cavalos; uma atroz ausência de compaixão e de sentido de ética; uma forte faceta oportunista e uma falta de vergonha e de respeito pelas muitas pessoas conscientes, que por justas razões abominam tal actividade, que só existe para gáudio de pessoas viciadas em violência e crueldade, para exibicionismo, para negócio em nome da tradição e até em vários sítios para inovação.
O acompanhamento por 25 pessoas que se retrataram como aficionados e elementos influentes da tauromaquia, feito nas galerias da AR durante a respectiva alocução, ilustra o papel do deputado como emissário deste grupo, pelos vistos, por ele bem avisado e com ele bem concertado.
O senso comum induz e a ciência confirma que os animais utilizados, touros e cavalos, sofrem muito psicológica e fisicamente antes, durante e depois das corridas. E muitos mais sofrerão em lides privadas para "treino e diversão tauromáquicos" por este país fora.
São estes seres dotados de fisiologia e de sistema nervoso semelhante aos do Senhor Deputado e, pelo menos, tanto como ele, sensíveis a claustrofobia, susto, medo, fúria, dor, esgotamento, infecção, doença, etc., mas que os aficionados pretendem ignorar e que deixa muita gente indiferente.
Muito mais haveria a argumentar, mas que até aborrece repetir, de tão óbvio.
Tratou-se, portanto, na minha opinião, de um acontecimento vergonhoso para o Senhor Deputado, para o seu Grupo Parlamentar, para o seu Partido, para o nosso Parlamento, para a reputação do nosso país, quiçá em nome de uma liberdade democrática que tem permitido a crueldade como espectáculo e que aceita agora esta sua apaixonada defesa na sede da nossa democracia, a Assembleia da República, sem que vozes da indignação se tenham feito ouvir.
Assino-me como um dos muitos portugueses que se envergonham deste acontecimento e que lastimam também a repercussão que isso vai ter no mundo evoluído.
Vasco Reis, médico veterinário
Aljezur»
***
Faço minhas as palavras do Dr. Vasco Reis.
Eu também me envergonho de haver “deputados” como João Almeida a dizer disparates na Assembleia da República, o órgão máximo dos representantes do povo português, cuja maioria esmagadora REPUDIA a imbecilidade da tauromaquia.
Ou não será?
Será o órgão máximo de um lobby ignorante e obscuro que pretende SUJAR o nome de Portugal, e a maioria parlamentar CONSENTE?
SHAME ON YOU!
Carta de um activista, defensor dos direitos dos animais, ao jornal “Público”, que se vendeu ao lobby tauromáquico, e com isso perdeu um considerável número de leitores que abominam a COVARDIA DOS FORCADOS, a qual o jornal não abordou.
A figura grotesca de um suicide squad (imagem do jornal Público)
«Exmos Senhores,
Foi com profunda tristeza e desilusão que li o artigo de hoje na Revista Pública, intitulado "Ser Forcado é Ser Forcado".
Sou desde há longos anos um leitor assíduo do jornal e da revista Público, tanto na edição impressa, que adquiro regularmente, como da edição on-line, que leio diariamente.
Confesso que não era o tipo de peça que alguma vez pudesse imaginar que pudesse ser publicada por um jornal como o Público.
Creio que erraram, não tanto na escolha da matéria, mas sobretudo no desenvolvimento do conteúdo e no título, que deveria ter sido "Apologia da imbecilidade".
Considero que é grave, não só o facto de ser um artigo absolutamente tendencioso e nitidamente "encomendado", como o é o facto de ocultarem verdades fundamentais como por exemplo o facto de os forcados irem para a arena sem qualquer seguro de morte ou invalidez, ou de acidentes pessoais, porque nenhuma companhia de seguros aceita fazer seguros a essas pessoas, ou de terem ocultado o número de mortes e de casos de invalidez permanente que se registam anualmente nesta triste actividade.
Aproveito também para comunicar que a partir de hoje podem os senhores registar que perderam definitivamente um assíduo e interessado leitor, tanto da edição impressa como da edição on-line.
Se é este o caminho que este antes-prestigiado jornal pretende seguir, então não contem comigo.
Atentamente,
Rui Silva,
Porto»
***
Eis o artigo da “Apologia da Imbecilidade”, com que o jornal “Público” ENVERGONHOU o jornalismo informativo e formativo português, até porque um forcado é um covarde.
Um jornal para deitar ao lixo
http://www.publico.pt/temas/jornal/ser-forcado-e-ser-forcado-27040004
Excelências,
Acrescento que a intervenção dos forcados deve ser completamente desaprovada por se tratar de maltrato animal/violência exercida sobre bovinos inocentes, os quais como "preparação" para a pega, acabaram de ser ludibriados, esgotados, feridos, sangrados por arpões espetados por cavaleiros tauromáquicos, subjugando e obrigando as suas montadas a transportá-los para os ataques contra o inocente bovino, com a finalidade de o enfraquecer extremamente, facilitando assim a pega.
Este touro pegado pelos forcados, tinha sido recentemente arrancado ao campo, violentamente empurrado e impulsionado por aguilhão eléctrico, metido e apertado em espaços exíguos, transportado em pânico, claustrofobia, luta, suportando maus tratos, privações, corte da extremidade dos cornos (de tal maneira stressante e doloroso, que alguns morrem durante essa intervenção), confinado, suportando durante horas altas temperaturas sob o sol do verão, o que o desidrata, aflige e enfraquece.
Depois da lide, o touro é imobilizado com cordas à volta dos cornos, para que as as bandarilhas lhe sejam arrancadas violentamente com ajuda de cortes sem qualquer anestesia.
A seguir são impelidos com aguilhão eléctrico, ao que reagem com os berros que se escutam ao longo deste cruel espectáculo.
Até que o abate violento o liberte do esgotamento, da intoxicação metabólica, da desidratação, do sofrimento físico e anímico, das dores e da febre, ainda terá de suportar durante uns dias alguns maus tratos, transportes , contenção.
Por estas e por outras, considero vergonhosa para o "Público" a apresentação da condição de forcado como algo de admirável. O artigo desperta, certamente, comentários falaciosos e disparatados sobre o diminuto ou ausente sofrimento de touros e cavalos, mais ou menos baseados em estudos pseudo científicos, mas que servem para " branquear" a tortura.
Das duas, uma: ou se trata de ignorância, ou de mentira consciente.
Considero que, através deste artigo, o "Público" prestou um mau serviço à informação e marcou muitos pontos negativos.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Reis,
Aljezur
Se tudo na tourada à corda fosse límpido como as águas de uma nascente, o lobby do lixo tauromáquico não proibiria imagens do que dizem ser um “bom divertir”…
Se ao menos soubessem o que é um bom divertir…!!!!
E ainda têm o descaramento de dizer que «só criaturas mais inferiores e invejosas… podem chamar os nomes que quiserem…» Esta imagem diz das criaturas SUPERIORES que têm um BOM DIVERTIR… O que vale as imagens falam por si… e correm mundo e mostram quão broncos são os que praticam, aplaudem e apoiam esta imbecilidade.
São ou não são BRONCOS, estes aficionados?
«Os aficionados da tourada à corda dos Açores estão proibidos de divulgar fotos dos maus tratos aos touros.
Então não são eles que dizem que a tourada à corda é uma brincadeira inofensiva?
Pelos vistos não é uma brincadeira recomendável e por isso têm de esconder as imagens.»
Temos de agradecer à prótoiro, que fez tudo o que não devia ter sido feito, para IMPOR a sua IMBECILIDADE aos vianenses; ao tribunal que segue leis antiquadas, ultrapassadas e inadequadas ao progresso e à evolução de uma cidade premiada pela sua civilidade; e à polícia de choque que, tal como a prótoiro, recorreu à VIOLÊNCIA para coagir manifestantes pacíficos.
Ontem em Viana do Castelo: uma imagem que diz da condição terceiro-mundista da prática tauromáquica imposta por invasores bárbaros, através da força policial contratada para o efeito
Mas o futuro começou ontem.
Um futuro sem tortura de seres vivos.
Um futuro limpo, onde as crianças não tenham de corromper-se no sangue de seres inocentes e inofensivos.
Arsénio Pires, um activista e verdadeiro vianense, faz uma sugestão, com a qual concordo, e aproveito para convidar todos os anti-taurinos a terem em conta o que diz o Arsénio.
É preciso destruir o mal.
***
Arsénio Pires, deixou um comentário ao post UM VEEMENTE NÃO ÀS TOURADAS NAS FESTAS DA SENHORA D’AGONIA (VIANA DO CASTELO) GRITADO POR CRIANÇAS às 09:54, 2013-08-19.
Comentário:
«Isabel, tenho pensado muito sobre a melhor maneira de lutarmos contra esta barbaridade das touradas. Eu sei que as manifestações, como a de ontem, não surtem grande efeito: os tauricidas e aficionados só se "converterão" post mortem! No entanto, elas servem para alertar quem lá não vai e, eventualmente, está a "dormir".
O certo é que, após o que aconteceu ontem, bem ou mal serve para se discutir o tema a nível nacional. Mas a nossa luta tem que dirigir-se também para outros lados. As Câmaras pouco ou nada podem fazer devido à lei geral que lhes ata as mãos.
Sugiro:
1- Iniciarmos um Movimento Nacional para uma Petição à Assembleia da República para que cada Câmara possa legislar se permite ou não as touradas. Se a de Barrancos pode matar touros, as outras devem ter o mesmo direito de poder proibir que se sacrifiquem e matem touros.
2- Uma petição à Câmara de Viana do Castelo para que transforme a antiga Praça de Touros (que é propriedade sua) num Museu sobre o horror das touradas onde se mostre claramente o historial e atrocidade deste espectáculo bárbaro. Esta decisão depende só da Câmara. As pessoas, crianças e jovens, não fazem ideia do horror deste espectáculo. As visitas a esse Museu contariam, por imagem e texto, toda a verdade. É pela educação das crianças e jovens que poderemos "matar" este horrendo espectáculo. Aqui ficam estas duas sugestões.»