O "10 de Junho" de 2020 vai ser recordado (não celebrado) no Mosteiro dos Jerónimos, apenas com oito presenças: presidente da República, presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro; presidentes do Tribunal Constitucional, do STJ, do STA e do Tribunal de Contas; e o Cardeal Tolentino de Mendonça.
E Marcelo Rebelo de Sousa explica: «O 10 de Junho será como achei que deveria ser o 25 de Abril e o 1.º de Maio”.
Será? Eu faço outra leitura desta “celebração” minguada.
Vejamos.
No 10 de Junho (data da morte de Luís Vaz de Camões, em 1580) celebra-se (ou devo dizer celebrava-se?) o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, mas também o Dia da Língua Portuguesa, da nossa Língua Mãe, da original, da europeia – a Língua de Camões - que transferiram para 5 de Maio, para ser o Dia (Mundial) da Língua Portuguesa, começando logo aqui o desvirtuamento desta lembrança.
O que os Portugueses celebravam (não celebram mais) no 10 de Junho era um Portugal que está a perder (se é que já não perdeu) a sua identidade linguística e cultural, ao alienar o seu mais precioso Património Cultural Imaterial - a sua Língua Portuguesa - porque uma Língua também é a sua ortografia, e esta anda por aí mutilada, esfarrapada, depauperada, afastada das suas origens indo-europeias, transformada no dialecto (=variante) de uma ex-colónia (Brasil). O que anda por aí mal escrita e mal falada já não é a nobre e celebrada “Língua de Camões”, mas tão-só uma mixórdia ortográfica e verbal, de que milhares de Portugueses, dentro e fora de Portugal (nas tais Comunidades Portuguesas), se envergonham.
Ó Tágides minhas, que me inspirais estas palavras, dizei-me o que há para celebrar neste dia 10 de Junho, no Mosteiro dos Jerónimos, onde descansam os imortais poetas Luís Vaz de Camões, Alexandre Herculano e Fernando Pessoa, que souberam honrar Portugal, espalhando a glória dos seus feitos e da sua Poesia, por esse mundo onde os Portugueses se abancaram?
Ó Tágides minhas, dizei-me que espécie de homens são estes, que entrarão no Templo e, diante dos túmulos destes imortais, soltarão ao vento vãs palavras, eivadas de vil hipocrisia, quando dos seus actos fazem atos, sem qualquer sentido, desonrando, desta forma, a memória de quem dignificou Portugal, com feitos valorosos.
O 10 de Junho já não é o Dia de Portugal, mas de um País cujos governantes o venderam por trinta dinheiros.
O 10 de Junho já não é o Dia de Camões, pois para o ser, os que vão aos Jerónimos não deviam fazer-de-conta que o celebram, pois se só o desonram, ao desonrarem a Língua que ele representa, e sabemos como o presidente da República de Portugal, a desonra, na sua página oficial!
O 10 de Junho já não é o Dia das Comunidades Portuguesas, porque a identidade portuguesa está a desmoronar-se como um castelo de areia, construído junto à língua das ondas, na orla das águas, das praias do Oceano Atlântico…
O 10 de Junho já não é o Dia da Língua de Camões, porque essa está a aguardar que a libertem dos calabouços do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, onde a mantêm impiedosamente cativa.
E é essa Língua Cativa, que me mantém activa, por isso, celebro-a, todos os dias, neste Lugar, onde a Língua Portuguesa chora e clama para que a libertem, e o 10 de Junho possa ser celebrado com a dignidade que merece.
Belíssimo poema de Camões, eternizado por um outro imortal português, Zeca Afonso, nesta belíssima balada.
Esta é a NOSSA CULTURA, a que devia ser celebrada, no 10 de Junho. Não a queiram esmagar.
Isabel A. Ferreira
Como se promove o sucesso escolar com base no insucesso?
O sucesso escolar só é promovido com SABER, não com ignorância.
A falta de uma política de Ensino, baseada no SABER e na má preparação dos professores (nem todos felizmente) e no caos em que se transformou o ensino da Língua Portuguesa, importante PILAR para todas as disciplinas, porque é a Língua que gera a LITERACIA, e na trapalhada em que o ensino se tornou, está na base do elevado índice de insucesso escolar, em Portugal, país com o maior índice de analfabetismo (sem contar com os analfabetos funcionais que por aí já circulam, incluindo na classe docente), como pode comprovar-se neste link:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/portugal-tem-a-taxa-de-analfabetismo-96078
Mas vamos dar voz à professora Teresa Botelho, e ao professor universitário Fernando Alberto II.
Texto de Teresa Botelho, que subscrevo na totalidade.
«Explique-me quem puder, onde vai parar a literacia e a cultura deste país, porque se os erros ortográficos já fervem em muitos comentários que por aí leio, como será se acabarem as retenções e os meninos forem para as escolas só porque sim?
Se nesta altura do ano ainda faltam professores em muitas escolas, onde vão arranjar quem dê apoio aos alunos que transitam para o ano seguinte sem saberem nada do que ficou para trás e quantas horas lectivas a mais se irão acrescentar à carga horária normal para os recuperar?
Poupa-se em profissionais no SNS, carrega-se nos impostos, financiam-se bancos e formam-se ignorantes nas escolas, porque um aluno que repete, sai mais caro ao Estado, do que um quase analfabeto a prazo com 635€ mensais que trabalha 40h por semana.
Não se fala em conteúdos, novas estratégias, alterações de programas, nem incentivos à aprendizagem, porque isso custa dinheiro. O que com isto se pretende, não é a valorização das competências dos nossos jovens, mas sim o aumento de um falso sucesso, para as estatísticas.
Sinto-me ultrajada perante tamanha manobra suja de poupança, à custa das gerações futuras (sobretudo as mais carenciadas) que não terão acesso a escolas privadas, a explicações, ou a famílias que os saibam apoiar, porque são esses que jamais conseguirão os conhecimentos necessários para entrarem numa universidade, ou para terem qualquer outra formação que os faça ter um futuro.
Este é afinal, o socialismo das desigualdades, da vigarice e da rasteira mascarada de uma competência saloia e elitista que parece que poucos ainda se dignaram desmascarar, porque ainda engolem tudo o que lhes é vendido!
Fonte:
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Eis um curto texto que o Professor Fernando Alberto II, publicou no Facebook, e que gerou um comentário de uma professora, o qual, infelizmente, é o pão nosso de cada dia de muitas mais professoras, incluindo de universitárias, protagonistas de comentários de pasmar, com ordinarices à mistura!!!!! (Tenho uma colecção deles, não os publico, porque o meu Blogue não é uma tasca rasca).
«Sempre estive a par da grande ilegalidade e inconstitucionalidade, que é este falso e traiçoeiro "Acordo Ortográfico, de 1990". Ninguém o encomendou nem ninguém o quer. Temos de lutar para que seja definitivamente ANULADO.»
Comentários:
Elsa Bernardes Temos que lutar por melhores salários e condições de vida mais dignas, isso sim! Acordo ortográfico? Que importa isso na nossa vida? Fernando, acho que há causas mais importantes para direcionares a tua atenção.
Fernando Alberto II Esses problemas sempre existiram em Portugal, não são de agora.
Fernando Alberto II Este falso "Acordo Ortográfico, de 1990", é que é um grave problema surgido há poucos anos e, sem qualquer necessidade.
Isabel A. Ferreira Inacreditável, o seu comentário, Elsa Bernardes!
Na sua vidinha, que já vai adiantada, o Acordo Ortográfico pode não importar nada. Mas importa na VIDA das crianças e jovens estudantes, que estão a ser enganados e a aprender incorreCTamente a Língua Materna deles. Serão os analfabetos funcionais do futuro, se nada se fizer, para travar esta tragédia linguística. O que adianta bolso cheio, num cérebro vazio?
A Causa da Língua Portuguesa é uma causa das mais importantes, da actualidade, porque está em causa a IDENTIDADE PORTUGUESA e o analfabetismo funcional
Eu nem acredito, que alguém que está ligada ao ENSINO, possa ter uma visão tão economicista da nobre MISSÃO de ENSINAR. Nem acredito! Não admira que os jovens cheguem às universidades sem saberem escrever e com um elevado grau de ILITERACIA, o que implica numa ignorância de quase tudo.
Fernando Alberto II Não há dúvida de que tem razão, cara amiga Isabel A. Ferreira pois, o que eu noto, infelizmente, para grande desgosto meu, nas Universidades por onde tenho passado, quando os alunos entram no ensino Superior para se licenciarem no Curso por si escolhido, conseguem acabar esse mesmo Curso, com maior ou menor dificuldade mas, quanto à sua cultura geral, às Ciências Sociais e Humanas, Linguística, Semântica, Morfologia, Sintaxe, Gramática, Conjugações verbais, diferença entre verbos regulares e irregulares, Geografia Política, Ciências Políticas, Ciência Histórica, etc...etc..etc.., infelizmente, não sabem nada de nada, nada, mesmo nada de nada, nada, absolutamente nada de nada. Quanto a mim, infelizmente, a maior parte faz muito má figura, quando entra no mercado do trabalho.
Isabel A. Ferreira Pois, é uma vergonha. A Cultura Culta do futuro está comprometida, caro amigo. Não sei como se há-de corrigir este gravíssimo erro.
Fernando Alberto II Como já deve ter tido oportunidade de verificar, a maior parte das pessoas são extremamente materialistas e, não lhes interessa para nada o conhecimento e a cultura. Como referiu e bem, no futuro vamos ser um "povo materialista rico, com os bolsos cheios de dinheiro mas, com a CABEÇA ÔCA, SEM CÉREBRO pois, o que conta é o dinheiro, o materialismo CAPITALISTA/SELVAGEM.
Fonte:
https://www.facebook.com/profile.php?id=100013357123117
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Posto isto, aqui fica uma amostra deste nosso triste Portugal, que caiu em mãos erradas.
Espero que tal governo caia. Espero que haja uma forte oposição, de todos os restantes partidos com assento na Assembleia da República, a estas políticas socialistas desastrosas, porque comprometem seriamente o futuro das próximas gerações, e atira Portugal para o charco.
Isabel A. Ferreira
Porquê?
Porque na tourada em estarreja (assim, com letra minúscula, pois a terrinha manifestou um retrocesso civilizacional tão descomunal, que não merece mais) estiveram os BRONCOS, os IGNORANTES, os PAROLOS, os SÁDICOS, os PSICOPATAS, os SANGUINÁRIOS, ou seja, gente inculta e microscópica, sem qualquer relevância na sociedade portuguesa.
Do lado de fora, a cultura culta manifestou-se.
E os autarcas locais ficaram muito mal vistos no País.
É esta “festa” sanguinária que uma minoria troglodita pretende que seja “arte” e “cultura”, porque é apoiada por uma maioria inculta que desconhece a “dignidade de fazer política”.
A Associação Desportiva de Santiais organizou esta festa de broncos, em estarreja, a qual nada teve a ver com as gentes da terra.
O povo do Norte não é tauricida.
Esta associação, como tantas outras, vergam-se ao lobby tauromáquico, por mera ignorância, sujando, deste modo, as terras sem tradição alguma nesta peste negra.
As gentes que acorreram a esta festa de broncos, foram as de fora, aquelas que a prótoiro recruta (e são sempre os mesmos) para encher as arenas amovíveis, nestas terrinhas governadas por autarcas ingénuos (ou não), com o objectivo de assistirem a um bando de cobardes a torturar um ser vivo.
O distrito de Aveiro é limpo. Não tem por hábito conspurcar-se com este tipo de actividade sanguinária, porém, como a vidinha está a correr mal aos aficionados, nas terras manifestamente tauricidas, eles andam por aí a ludibriar os papalvos, que caem na lábia hábil dos desesperados.
E como os autarcas, além de ingénuos são interesseiros (para não dizer outra coisa) caem nestas armadilhas que nem uns parrecos.
O Norte já foi taurino, em tempos obscuros, mas evoluiu. Apenas umas terrinhas atrasadas ainda se deixam levar por um passado remoto, primitivo e a cheirar ao mofo.
Paralelamente à festa dos broncos, em estarreja, organizou-se uma manifestação de gente culta que não tolera este tipo de imbecilidade, e protestou com toda a legitimidade, contra esta vergonhosa invasão de bárbaros em terra limpa. E se o Presidente de Câmara não fosse do PSD, de certeza que esta miséria moral não aconteceria no concelho.
Lamenta-se que numa altura em que se comemoram os 40 anos do que devia ser uma Democracia em Liberdade, haja ainda quem se oponha aos ideais de Abril, isto é, a uma evolução em todos os sentidos.
Um grupelho insignificante de trogloditas quer impor à força de mentiras, um hábito macabro e primitivo, a um País que se quis libertar de um passado negro, ao fazer o 25 de Abril.
E mais lamentável é quando esse grupelho com meandros nazistas é apoiado por uma maioria parlamentar, paga com dinheiros públicos, para servir o País, e não para servir um lobby luciférico, sabemos nós muito bem porquê.
Isto porque democracia é um conceito que esses deputados desconhecem, pois a tortura de seres vivos não é um atributo de uma verdadeira Democracia. É coisa de ditadorzinhos de bigodinho. Coisa de marialvinhas. Coisa de insignificantezinhos.
E a RTP, que é paga pelos portugueses e finge ser um serviço público (Portugal não precisa de um serviço público conspurcado, por isso a RTP terá de ser privatizada), passa touradas para meia dúzia de espectadores (nem isso conseguem ver de tão cegos que são), e a prótoiro, que tem visão muito curta, confunde meio milhão de espectadores por tourada, com 500 aficionados, por tourada. Coitados. Era o sonho deles, o meio milhão, mas não é essa a realidade.
A RTP, a maioria parlamentar e a prótoiro ainda não perceberam que a esmagadora maioria do povo português é quem mais ordena, e vai ordenar nas próximas eleições.
E se ainda existe touradas em Portugal, não é porque o povo português quer, longe disso.
Se ainda há touradas em Portugal é porque existe uma ignorância impregnada nos marialvas que ainda governam o país. Mas quando deixarem de governar, as coisas mudam, porque Deus suporta os maus, mas não eternamente.
E a tourada está condenada. Todos nós sabemos. Já foi abolida oficiosamente, e se ainda consegue ter um ou outro espectador é à força de borlas, de bilhetes oferecidos pelas autarquias com os dinheiros públicos…. Enfim… e esses, ainda assim não enchem as arenas.
Não se iludam: os anti-touradas são a esmagadora maioria. E não vamos destruir a cultura e os costumes portugueses, porque a tortura de seres vivos não faz parte da cultura, nem dos costumes portugueses.
Vamos destruir a estupidez e a ignorância, a crueldade e a imbecilidade. Vamos ostracizar os broncos. Os parolos. Os marialvas. Os imbecis. Até que deixem de ser ignorantes por opção.
Vamos acabar com a miséria moral e social que enxovalha Portugal, porque Liberdade não rima com tortura, rima com Identidade, e a Identidade Portuguesa está ligada a heróis do mar e a poetas, não está ligada a cobardes grosseiros.
A tourada de estarreja foi um enorme fiasco, tão-só porque quem lá foi não representa a face culta de Portugal, mas a miséria moral mais irrisória que conspurca o país.
Por isso, qualquer tentativa de repetir esta estupidez em estarreja, será veementemente abortada.
O tempo dos sanguinários já passou…
Por vezes, dizem-me para eu não “dar trela” aos aficionados, porque são como paredes, e ninguém fala com as paredes.
Certa vez, porém, deparei-me com esta frase de Bertolt Brecht: «O que não sabe é um ignorante, mas o que sabe e não diz nada é um criminoso».
E fiquei a pensar…
Que grande verdade!
Eu não sei tudo. Mas sei alguma coisa. Ensinar os ignorantes é uma obra de misericórdia espiritual. Além disso, não me agrada nada ser criminosa.
Tendo em conta tudo isto, uma vez mais, vou dar-me ao trabalho de responder ao comentário de um aficionado, porque também sou sonhadora, e sonho que poderei (aliás, já aconteceu várias vezes) abrir a mente de alguém que a tem fechada numa caixa de papelão, num sótão cheio de teias de aranha.
Pode ser que tenha sorte…
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sou eu, deixou um comentário ao comentário A tortura de Touros pura e dura - e chamam a isto arte, cultura e identidade portuguesa…
Comentário:
«mas acha que eu iria inventar uma historia sobre si ? Não faz parte dos meus princípios e essa historia do Entroncamento nem sei se é real ,agora o que sei e disso não tenho a menor duvida é que por vezes a menina ao tentar ser tão extremista com as suas palavras acaba por cair um pouco no ridículo , (atenção não estou a chamar lhe ridícula )simplesmente acho e nota se que a menina não é burra nenhuma mas ao elaborar textos com tantas mentiras com tantas falhas na pesquisa acaba por ser motivo de alguma chacota , admiro pessoas que lutam pelos seus ideais mas não se pode chegar ao ponto de um extremismo ridículo , quando isso acontece acabamos por atrapalhar um pouco mais as lutas em que acreditamos ,um bom fim de semana para si porque infelizmente para mim será passado num velório de um amigo de apenas 41 anos e isso sim me entristece (e não era era aficionado de todo )fique bem no seu verde que por vezes parece mesmo o verde do clube de Lisboa que anda tão amargurado com a vida»
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Primeira parte: começarei por dizer que sim, acho que um aficionado pode inventar (como já inventaram) histórias de ficção a meu respeito.
Segunda parte: quanto ao meu encontro com um Touro numa ganadaria no Entroncamento é verdade. Por que não haveria de ser? Que achei o Touro um amor, também é verdade. Que nos olhámos nos olhos, também é verdade. Que o abracei, também é verdade. E que nada de mal me aconteceu, também é verdade.
E sabe porquê? Porque o Touro é feito da mesma matéria que eu. Somos feitos da mesma energia cósmica. Ele viu no meu olhar, o que eu vi no olhar dele: simplesmente um ser vivo. Manso. Doce. Meigo. Ele intuiu que eu não lhe ia espetar nenhuma farpa. Eu era dos dele. Então a nossa química funcionou, e eu tive o privilégio de ver, com os meus olhos, que um Touro a que chamam “bravo” é simplesmente um animal adorável e digno, e muito mais humano do que os torcionários que o desfazem numa arena.
Ora então já ficou a saber a história.
Terceira parte: ao que diz a seguir «agora o que sei e disso não tenho a menor duvida é que por vezes a menina ao tentar ser tão extremista com as suas palavras acaba por cair um pouco no ridículo e blá, blá blá….» respondo-lhe com as palavras de Gandhi.
Riem-se de mim? Fazem chacota? É o riso da ignorância. Dos que nada sabem. É normal. Também fizeram chacota de Gandhi e de todos os outros, que lutaram por um mundo melhor.
E se você não luta por coisa nenhuma, tenha ao menos a decência de respeitar aqueles que o fazem, por devoção e convicção.
E claro, não desisto.
Eu já estou na fase de me atacarem.
E não desisto. Não desistirei NUNCA.
Para VENCER já falta tão pouco…
Sabe, aquilo que eu escrevo, já outros, muito mais poderosos e iluminados do que eu, escreveram. Eu limito-me a repetir o que todos eles já disseram. Não digo nada de novo.
O que eu escrevo é simplesmente fruto de muitas LEITURAS. São palavras de sábios, de escritores, de cientistas, de pensadores, de filósofos, de líderes espirituais e de causas sociais, que pretendem uma sociedade mais justa e humana…
São as palavras de Ingrid Newkirla, Émile Zola, Walt Whitman, Gautama Buda, Richard Wagner, Leon Tolstoi, Chefe dan George (indígena norte americano), Jean de La Fontaine, Anatole France, Igor Stravinsky, Plínio, Alice Walker, Gurdjieff, Teixeira de Pascoaes, Alexander Solzhenitsyn ,Thomas Edison,Pitágoras, Albert Schweitzer,Mahatma Gandhi,David Cowles-Hamar, Leonardo da Vinci, Platão, Immanuel Kant,Arthur Schopenhauer,Alexandre Herculano, George Eliot, James Froude,Charles Darwin,Jeremy Bentham,Voltaire,Abraham Lincoln,Benjamim Franklin,Christian Hebbel,George Bernard Shaw,Mark Twain,Jean-Jacques Rousseau, Guimarães Rosa,Samuel Butler, Fiodor Dostoievski,Dalai Lama, Martin, Luther King… e tantos, tantos, tantos outros.
Sabe quem são?
Já os leu? Você e os seus comparsas da risota?
Vocês saberão que são ignorantes, e ignorar a própria ignorância é a DOENÇA do ignorante? (Aprendi isto com Amos Alcott).
E quer saber mais, o melhor remédio para a ignorância é uma colher de leitura todos os dias.
A que propósito ligou o VERDE do meu Blogue a um certo clube futebolista que anda amargurado com a vida?
A mim não me interessam nem clubes de futebol, nem partidos políticos. Estou acima disso. Até porque uns e outros enterraram a honra numa qualquer lixeira municipal.
O VERDE do meu Blogue tem uma forte ligação à Natureza. Simboliza os prados, as planícies imensas, a ramagem das árvores, dos bosques.
O VERDE do meu Blogue exprime energia, juventude, harmonia, desenvolvimento, exuberância, abundância, frescura, estabilidade, resistência, calma e paz interior, que nos faz sentir equilibrados interiormente, criando um sentimento de conforto e serenidade.
O VERDE do meu Blogue leva-nos à meditação… E está ligado ao meu signo Aquário.
O VERDE do meu Blogue representa a ESPERANÇA que tenho em deixar um Mundo melhor para os vindouros, sem crueldade, sem torcionários, sem tauricidas, um Mundo livre do animal humano-predador.
Para isso continuarei a lutar.
E por mim, podem fazer galhofa à vontade.
O vosso riso é o riso dos parvos.
Isabel A. Ferreira
Senhores governantes, por onde anda a vossa lucidez?
(A tortura de Touros é tão, mas tão pura e dura que desactivaram os vídeos, e só isso diz de quão pura e dura é a tortura de Touros. Se fosse arte, cultura e identidade portuguesa, com toda a certeza, que teriam muito orgulho em exibir essa maravilhosa arte, cultura e identidade portuguesa).
Tiros nos pés!