Sexta-feira, 2 de Julho de 2021

«Para onde caminhamos?» - Uma reflexão proposta por António Bagão Félix, sobre “trocadilhos” que pretendem integrar na sociedade as pessoas transgénero

 

Caminhamos para um tempo em que as comunidades dos animais não-humanos serão mais verdadeiras do que as que desprezam as mulheres e os homens, ainda que com todas as suas diferenças, globais e particulares.

 

Não é com palavras que integrarão as pessoas que não são nem deixam de ser o que são.

 

O leite MATERNO será sempre materno, até ao dia em que um homem puder amamentar. Mãe será sempre Mãe, até ao dia em que um homem puder dar à luz.  

 

O que se pretende com este tipo de linguagem, que só MENOSPREZA quem nasce "despadronizado", mas não deixa de ser um ser humano?

O facto é que ainda não se deram conta de que quanto mais querem "integrar" as pessoas transgénero, mais as marginalizam com este tipo de linguagem, que não vai resolver, de todo, o "problema" delas, que não será um problema, se as tratarem com normalidade, e não com trocadilhos, que são autênticos disparates.

 

Deixo-vos com a reflexão proposta pelo Dr. António Bagão Félix

 

Isabel A. Ferreira

 

jardim-com-flores.jpg

Fonte da imagem: Internet

 

Por António Bagão Félix

 

«PARA ONDE CAMINHAMOS?...

 

Um hospital do Reino Unido emitiu novas directrizes para encorajar as parteiras a não usarem termos como “amamentação” e “leite materno” num esforço para incluir mais pessoas transgénero e não binárias.

 

De acordo com a Newsweek, o Brighton and Sussex University Hospitals NHS Trust (BSUH), um hospital universitário regional que trabalha em dois locais, está a pedir à sua equipa para usar frases como “pais que dão à luz” e “leite humano” em vez de uma linguagem que se dirige apenas às mulheres.

 

“Na BSUH, reconhecemos os desafios adicionais que a identidade de género pode ter na gravidez, parto e alimentação infantil. Reconhecemos a importância de fornecer cuidados perinatais inclusivos e respeitosos a todas as grávidas e suas famílias”, disse o BSUH, em comunicado. “Estamos orgulhosos de cuidar de pessoas transgénero e não binárias (incluindo agender, bigender e genderqueer) como pais e co-pais que deram à luz e para celebrar e afirmar a sua jornada para a paternidade”.

 

De acordo com as novas directrizes do hospital, a “assistência à maternidade” passou a ser chamada de “serviços perinatais”.

 

A nova linguagem também visa abranger famílias não tradicionais, expandindo os termos usados ​​para se referir a elas.

 

A palavra “mulher” foi expandida para incluir “mulheres ou pessoa”, e “mãe” para incluir “progenitor que deu à luz”. Em vez do termo “pai”, serão agora usados os termos “pai”, “co-pai” ou “segundo pai biológico”, de acordo com BSUH.

 

O departamento perinatal do hospital partilhou as directrizes actualizadas no Twitter esta terça-feira, dizendo que a linguagem se destina a estimular a inclusão sem diminuir o papel da mulher no parto. “A nossa abordagem foi considerada cuidadosamente para incluir pessoas transgénero e não binárias que deram à luz, sem excluir a linguagem das mulheres ou da maternidade”.

 

Fonte:

https://www.facebook.com/antonio.bagaofelix

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:19

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Segunda-feira, 16 de Maio de 2016

Carta ao governo regional dos Açores e ao secretário regional da Saúde

 

Corrida de benefificência.jpeg

Origem da imagem:

https://www.facebook.com/CampanhaAbolicionistaTauromaquiaPortugal/photos/a.310865805675430.67435.305023079593036/970218969740107/?type=3&theater

 

Exmos. Senhores

Presidente do Governo Regional dos Açores

e Secretário Regional da Saúde,

 

A tertúlia tauromáquica terceirense e o Núcleo dos Açores da Liga Portuguesa Contra o Cancro anunciaram a realização de uma tourada de praça “de beneficência”, para o próximo dia 29 de Maio que foi, e muito bem, repudiada pela Direcção Nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

 

No entanto, depois da recusa desta organização, a tertúlia tauromáquica terceirense, a verdadeira organizadora da tourada, não desiste dela e como forma de lavar a imagem das sangrentas e cada vez mais repudiadas touradas alteram o beneficiário, que passa a ser Hospital de Angra do Heroísmo, nomeadamente o seu Serviço Especializado de Epidemiologia e Biologia Molecular.

 

Considerando que é um insulto ao sentir generalizado da maioria dos açorianos e de todas as pessoas que, em todo o mundo, respeitam todos os seres vivos, associar a tortura de animais a fins e propósitos nobres de beneficência;

 

Considerando que é uma gravíssima afronta a todos os açorianos que um hospital do Serviço Regional de Saúde e, por extensão, o Governo Regional dos Açores e a própria Região, figurem publicamente como promotores de uma tourada;

 

Tendo em conta que é possível a angariação de fundos através de práticas pacíficas e consensuais, que não envolvam sofrimento de animais para divertir sádicos;

 

Solicitamos ao Secretário Regional da Saúde, Sr. Luís Mendes Cabral, e ao Presidente do Governo Regional dos Açores, Sr. Vasco Alves Cordeiro, que repudiem, da mesma forma como já fez a Liga Portuguesa Contra o Cancro, a realização desta tourada e não permitam que a Região Autónoma dos Açores, ou um qualquer dos seus serviços públicos, figure como promotora de um prática bárbara de tortura animal, que não dignifica o bom nome que se pretende para o Arquipélago dos Açores.

 

Com os melhores cumprimentos,

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:45

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Quarta-feira, 21 de Janeiro de 2015

PRESIDENTE DA CÂMARA DE VILA FRANCA DE XIRA PREOCUPADO COM A MÁ IMAGEM DO CONCELHO DEVIDO À LEGIONELLA?

 

Vila Franca de Xira já tinha muito má imagem, devido a ser um concelho onde se pratica todo o tipo de selvajaria tauromáquica, agora se lhe juntarmos a praga da legionella, que matou doze pessoas, e mandou centenas para o hospital, a imagem fica mais denegrida ainda.

 

Mas não coloque a culpa dessa má imagem apenas na legionella, senhor presidente da CM.

 

ALBERTO MESQUITA.jpg

(Foto Emílio de Jesus)

Veja-se V. Excelência aqui a presidir a um acto de selvajaria tauromáquica

 

Realmente é para estar preocupado, senhor Alberto Mesquita presidente da Câmara Municipal, pelo PS, pois quando não se cumprem as regras em empresas que deveriam ser fiscalizadas frequentemente e funcionar perfeitamente para não colocarem em risco a saúde da população, é para ficar, deveras, preocupado.

 

Mas mais do que ficar preocupado, o dever de um autarca é fazer com que as coisas funcionem bem, para que se acautele tudo o que há a acautelar nestas circunstâncias.

 

E já agora, senhor Alberto Mesquita, presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, se na verdade quer limpar a má imagem que o concelho já tem no País e arredores, preocupe-se também em ABOLIR essa prática primitiva e bárbara que dá pelo nome de selvajaria tauromáquica, e que conspurca o nome do concelho, do povo e da autarquia que V. Excelência não governa segundo as regras da ética, da lucidez e da essência humana.

 

Enquanto essa podridão existir no concelho, ele continuará a manter uma péssima imagem, independentemente de se eliminar a legionella, no concelho.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:58

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Sábado, 17 de Janeiro de 2015

A REVOLTA LEGÍTIMA DE ALGUÉM QUE PERDE A MÃE NAS URGÊNCIAS DE UM HOSPITAL QUE CARECEM DE QUASE TUDO…

 

E pensar que cerca de 16 milhões de Euros são canalizados para a selvajaria e “educação” de monstrinhos tauromáquicos… todos os anos… fora o que as autarquias esbanjam nestas práticas

violentas e anti-sociais…!

Sabiam?

 

MORTA NAS URGÊNCIAS.jpg

 (Paz à sua alma)

 

«Peço desculpa pelo que vou dizer mas ESTOU MUITO REVOLTADO!

 

 

A minha mãe acaba de falecer há uma hora e meia, no Hospital Garcia de Orta e, depois de ter dado entrada cerca das 11:00 horas da manhã, só foi vista cerca das 20:15 horas, depois de inclusive eu ter participado de um Médico, para mim indigno da profissão que diz que professa e, depois de muitas outras peripécias na Urgência deste Hospital!

 

Independentemente de todas as queixas que possa ter, de muitos "profissionais" que trabalham nesta Urgência, o culpado maior da morte da minha mãe é filho da outra senhora, que dá pelo nome de Pedro Passos Coelho e o gang dos seus lacaios!

 

Eu hoje vi de tudo naquela urgência... A título só de exemplo, há hora de almoço, as Voluntárias que davam sopa aos doentes em espera a certo ponto deixaram de dar, inclusive à minha mãe, porque já não tinham mais tijelas de plástico para servir sopa... Portanto, quando se acabaram as tijelas, acabou-se a sopa...

 

 

Independentemente de todas as queixas que possa ter, de muitos "profissionais" que trabalham nesta Urgência, a verdade é que são muito poucos para atenderem tanto doente... O Serviço de Saúde está uma miséria e, o nosso querido filho daquela senhora Coelho, cada vez vive melhor!

 

 

Não há profissionais suficientes, não há material suficiente, não há camas suficientes, não há macas suficientes (um dos Bombeiros que levou a minha mãe esta manhã, ao chegar e ao mudar a minha mãe da maca da ambulância para outra maca, confessa-me que a outra maca também é dos Bombeiros de Cacilhas, que já lá tem algumas há vários meses, pois o HGO não tem macas suficientes...)

 

Como é possível que um conhecido que trabalha no HGO, cerca das 22:00 horas ao tentar saber no sistema informático como estava o processo da minha mãe, tenha dado com a informação que a minha mãe tinha tido alta à revelia do parecer do Médico, por vontade própria, com ela deitada numa maca, nos corredores da Urgência ligada ao oxigénio????

 

Como é possível que cerca das 00:00 horas, ao voltar para junto da maca, vindo da Sala de Espera (de estar a falar com o meu sobrinho) tenha dado com ela com dificuldades respiratórias e, a senhora do lado me ter dito que já tinha chamada a atenção das Enfermeiras para isso e, que uma tinha ido lá abrir mais a pressão do Oxigénio, eu olho para o Manómetro da Botija e, o mesmo estava a ZEROS e ninguém via que a botija já não tinha oxigénio nenhum!!!

 

Estou revoltado, por tudo aquilo que passei, assisti e vivi hoje no HGO!!!

 

Como á possível que, a Médica que atendia a minha mãe, cerca da meia noite, à 1:30 horas da manhã me dissesse:

 

- Olhe, a sua mãe não está bem para ir para casa mas, também não a posso internar, pois não tenho camas disponíveis... Assim, vai ter que ir ficando por aqui...

 

Isto não é possível a não ser num país de terceiro Mundo, ou num país governado por verdadeiros gatunos, que não têm compaixão por quem está a sofrer, por quem tem (fazia dia 10 de Fevereiro) 90 anos, por quem precisa de ser atendido quando chega ao Hospital, por isso vai a uma Urgência, e não mais de 8 horas depois...

É UMA VERGONHA!

João Carlos Silveira»

Fonte:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10203158973481244&set=a.1195788340915.2027884.1414670043&type=1&theater

 

***

UMA VERGONHA, sim, senhor João Carlos Silveira.

 

Mas ao que parece, os governantes portugueses têm coisas mais “importantes” para financiarem, do que a Saúde do Portugueses.

 

Eu também me sinto revoltada, com tudo o que acontece neste país.

 

Há muito que me sinto revoltada. E faço chegar ao governo a minha revolta.

 

Bem sei que culpa não é apenas da selvajaria tauromáquica.

 

Mas quando sei o quanto se €SBANJA nessa coisa torpe que dá pelo nome de tauromaquia, o quanto se APOIA essa podridão, enquanto gente de bem morre nas urgências dos hospitais públicos por falta de condições e de apoios, também fico REVOLTADA, sim…

 

Talvez os 16 MILHÕES de Euros do erário público, mais os MILHARES das autarquias (que também vêm dos nossos impostos) não chegassem para TODOS os hospitais do país serem equipados convenientemente, mas com toda a certeza, chegariam para os que mais gente recebem nas urgências.

 

Ou não?

 

Agora… votem neles.

Para termos mais do mesmo.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:40

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Segunda-feira, 23 de Junho de 2014

Um homem morre (mais um) numa tourada à corda em São Jorge (Açores), com o aval das autoridades responsáveis por estes suicídios permitidos por lei

 

Este vídeo é do ano passado, mas poderia ser da Idade Média ou do ano 2014… Só muda a roupagem… e os acessórios...

 

 

Dizem que o homem, que foi colhido por um Touro (que não fez mais do que, legitimamente,  se defender do seu carrasco) morreu à espera de transporte.

 

Pois!

 

Quem devia transportar e pagar todas as despesas do bolsos deles eram os autarcas que permitem tal "entretenimento" medieval.

 

Os dinheiros públicos não são para pagar despesas de suicídios legislados.

 

Então a história desta morte (com a qual ninguém aprendeu nada, como não aprenderam com as outras já existentes) foi uma novela mexicana.

 

Dizem que (imaginem!) o helicóptero militar usado para estas situações não estava disponível.

 

Estas situações? E por que haveria de estar um helicóptero militar disponível para transportar um tauricida que se mete a atacar um bovino para se divertir, é ferido, e o povo é que tem de pagar?

 

O homem ficou gravemente ferido depois de ter sido colhido por um Touro que se defendeu das investidas dos loucos, durante uma tourada à corda, tendo recebido assistência na Unidade de Saúde de Ilha de São Jorge, que, mais tarde, dado o agravamento do quadro clínico, pediu meios para uma transferência urgente para o hospital de Ponta Delgada.

 

Foi então pedido o tal helicóptero militar, que não estava disponível, por estar em outra missão (não de touradas). Então decidiu-se requisitar (imaginem!) um avião C295, da Força Aérea, mas esta alegou que o aeroporto de São Jorge “não é certificado”.

 

«Sempre segundo as mesmas fontes, a Força Aérea disponibilizou-se para ir buscar o homem à ilha do Pico, a mais próxima, por o aeroporto ter outra certificação. As autoridades ainda desviaram o percurso de um dos barcos que ligam as ilhas do grupo central dos Açores para fazer a transferência do doente de São Jorge para o Pico, mas o homem acabou por morrer antes de embarcar.» Reza a fonte.

 

«As autoridades locais, que prestaram estas informações à Lusa garantiram que tudo foi feito para transferir o doente para o hospital

 

 O que as autoridades locais, as maiores responsáveis por esta morte, deveriam ter feito, era pôr fim a algo que pertence a um passado remoto e primitivo, quando as gentes locais nada mais tinham para se divertirem, do que usarem e abusarem de animais não-humanos, e reinava uma ignorância desmedida.

 

Nos Açores, há dinheiro para touradas à corda, mas não há dinheiro para hospitais. Apenas três das nove ilhas do arquipélago têm hospital.

 

Ao que se vê, o mais importante nestas ilhas, onde a civilização ainda não chegou, é esbanjar milhares de Euros, para as tais touradas. Há gente a passar fome. Mas isso o que interessa?

 

Em caso de urgência, é a Força Aérea, que tem uma base nas Lajes, na ilha Terceira, que garante a transferência dos doentes.

 

Só que os casos de feridos e mortos neste divertimento de broncos, tinham de ser tratados à parte, uma vez que recebem dinheiros públicos para se mutilarem e suicidarem, por vontade própria.

 

***

Senhores governantes, ponham a mão na consciência, e façam um acto de contrição, pela culpa que têm nesta, e em todas as outras mortes originadas por este tipo de "diversão" bronca.

 

Mais um que morreu em nome da estupidez e ao abrigo de leis completamente irracionais.

 

Fonte:

http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/helicoptero-militar-obito-touro-tvi24-ultimas-noticias-tourada/1561085-4071.html

***

Mas há mais:

 

O forcado João Pedro Ávila, dos Amadores da Tertúlia Terceirense, foi colhido por um Touro (que só estava a defender-se dos seus cobardes carrascos), e sofreu forte traumatismo crânio-encefálico com comoção cerebral.

Mais um, para o rol da responsabilidade dos governantes, que permitem estes auto-flagelamentos. E nós todos a pagar.

 

 Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:12

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Domingo, 27 de Abril de 2014

A estupidez saiu à rua em Samora Correia, fez quatro feridos e ainda houve quem viesse para a RTP dizer que tudo isto faz parte de uma “tradição” que tem de continuar…

 

 
 

No ano passado foram seis para o hospital.

 

Estão-se nas tintas para mortos, feridos ou estropiados.

 

O que importa é que este hábito imbecil se mantenha… à pala de uma lei parva.

 

E o povo é que paga a conta do hospital destes que se atiram para debaixo dos cornos de um animal acossado, que está defender, legitimamente, a sua própria vida.

 

 


(O vídeo foi retirado da circulação para não testemunhar tanta estupidez) 

Quantas mortes, estropiados e feridos são necessários mais, para que o governo português ponha fim a esta miséria moral, cultural e social terceiromundista?

 

Estava de “passagem” pela RTP, quando me chamou a atenção esta notícia insólita, e fiquei pasmada, porque as imagens transmitidas fizeram-me lembrar umas outras, que por vezes são mostradas, em países do terceiro-mundo, onde a civilização ainda não chegou.

 

Mas o acontecimento deu-se em Samora Correia, no concelho de Benavente, uma terreola portuguesa, com um atraso civilizacional acentuado. É que Portugal não é só Porto, Lisboa e Coimbra.

 

Quatro pantomineiros foram transportados para o hospital de Vila Franca de Xira, na madrugada de ontem, por terem sofrido ferimentos, um deles com gravidade, durante uma largada de Touros, que é o entretenimento máximo dos broncos.  

 

Nenhum ficou estropiado ou morreu no meio da rua. Estavam a pedi-las. Mas não aconteceu o que poderia ter acontecido.

 

A RTP deu destaque a esta notícia “importante”, dando tempo de antena a um aficionado que demonstrou a falta de sensibilidade inerente aos torturadores de Touros, pouco se importando com o que aconteceu aos tais pantomineiros que foram levados para o hospital.

 

Se morresse algum, a festa (a que chamam “brava”) continuava. Enterrava-se o morto, e venha mais um Touro,  mais um ferido grave, mais um morto.

 

Houve feridos. Levaram-nos para o hospital. Exigiram tratamento XPTO. Serviço Nacional de Saúde. Pago por todos os portugueses.

 

Ninguém os mandou dar o corpo ao manifesto.

 

Atiraram-se para debaixo do Touro por livre e espontânea vontade. Logo, não tinham direito a assistência pública. Querem correr riscos, corram, mas paguem a factura do seu bolso, e não do bolso dos portugueses.

 

Não temos obrigação de pagar a conta de psicopatas apoiados pelos governantes.

 

É que a estupidez tem limites. E a esmagadora maioria dos portugueses não aplaude este hábito primitivo e imbecil de se atirarem para debaixo de um Touro acossado.

 

Esta é a nona edição desta estupidez, em Samora Correia. Estes não foram os primeiros a ir parar a um hospital. Apesar desses feridos, esta parvoíce continuará até 05 de Maio. Todos os dias, uma largada de Touros. Para broncos verem.

 

Com esta coisa estranha: há uma largada para crianças (apesar das recomendações da ONU) e outra para mulheres (duvido que sejam Mulheres), e o tal que falou à RTP diz que é uma «pequena brincadeira, com um bezerro muito pequeno e sem riscos», como se os bezerros muito pequenos fossem de pau, e não seres sencientes, que sofrem horrores nas mãos deste refugo de gente.

 

A minha indignação (à qual tenho direito) vai para os governantes, que permitem este desconchavo; e para a RTP, que não teve a coragem de noticiar a Marcha Animal, mas dá parangonas à estupidez e à violência, sem o mínimo sentido crítico.

 

Pela aragem já se vê quem vai na carruagem. E tudo isto é de uma pobreza mental, moral, social e cultural de meter dó.  

 

Que gentinha será esta?

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte

http://www.publico.pt/local/noticia/quatro-feridos-em-largada-de-touros-em-samora-correia-1633691

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:44

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Segunda-feira, 12 de Agosto de 2013

EM SANTA MARIA (AÇORES) NOSSA SENHORA DO BOM DESPACHO DESPACHOU UM TORTURADOR DE TOUROS PARA O HOSPITAL


 

 

«Associar festas religiosas a touradas era um mau costume que até há alguns anos só acontecia na ilha Terceira. Contudo, nos últimos anos esta barbaridade tem acontecido em Santa Maria nomeadamente por ocasião das festas de Nossa Senhora do Bom Despacho.

 

 Tal ocorre com a conivência das entidades religiosas e com o apoio da Câmara Municipal de Vila do Porto. Quanto dinheiro do culto ou do erário público é desviado para o fomento da deseducação, é o que não conseguimos apurar.

 

O que foi possível apurar, não sabemos se por interferência da Padroeira ou não é que houve, na tourada realizada a 27 de Julho de 2013, um ferido que segundo alguns foi colhido e veio parar para o hospital de S. Miguel, em perigo de vida, com fracturas no rosto.

 

 Não sabendo a identidade exacta da pessoa, também nos informaram que terá sido um micaelense que estava em Santa Maria ao serviço da empresa Tecnovia.

 

 Ao vitimado, voluntariamente ou não, desejamos rápidas melhoras e que a experiência lhe sirva de lição e ao touro que tenha regressado ao sossego das pastagens e que o deixem em paz.

 

Já não estranhamos que a notícia não tenha saído em nenhum órgão de comunicação social apesar de já não haver censura em Portugal. Ou ainda há?

 

António Cagarro *

 

*descendente de marienses»

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:18

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Domingo, 7 de Julho de 2013

Vila Franca de Xina, capital da vilanagem

 
Isto é lindo de se ver! É cultural. É arte. É tudo o que há de melhor no mundo. É mais sublime do que uma Sinfonia de Beethoven.
 
 
 
(Foto retirada do Facebook)
 

 

 
A marrada no Fernando Rocha (foto retirada do Facebook)
 
 

E até eles gostam. Gostam de ver torturar os Touros e Cavalos (que chegam a morrer), mas também gostam de ver o Touro marrar nos doidos, e aleijá-los e estropiá-los para o resto da vida E até matá-los, porque para o ano, HÁ MAIS…

 

E quem se importa com as consequências que pode trazer esta “coisa” chamada festa do colete encarnado, onde o álcool jorra a rodos?

 

Até o comediante Fernando Rocha, que ali estava ao serviço da SIC, foi ontem colhido por um Touro, e gostaram tanto, mas tanto, que hoje a SIC lá estará a dar cobertura a esta estupidez, transformada na estação televisiva dos broncos. Sim, porque só os broncos, que felizmente são a minoria, vão estar sintonizados.

 
  

Este, o Fernando Rocha, foi parar ao hospital…

 

Ler mais sobre este assunto aqui:

 

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=594721587224855&set=a.469874876376194.107042.466818870015128&type=1&theater

http://www.youtube.com/watch?v=iZexSAYj53I

http://www.youtube.com/watch?v=HOSZ78nz5fM

 

 

***

Quem são os responsáveis, pelos mortos e feridos num “evento" de tão baixo nível cultural, numa terra que parou na Idade Média, e pior do que isso, RECUSA-SE A EVOLUIR?

 

Quem poderia ser?

 

Os autarcas vila-franquenses, obviamente, os quais deveriam ir a tribunal responder por incentivar, apoiar e ser cúmplice de festejos, onde pessoas e animais são gravemente feridos e outros morrem, sem o mínimo constrangimento, numa orgia de álcool, marradas e morte…

 

E viva a festa do colete encarnado, onde se bebe, mata e esfola com o aval das autoridades locais!

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:36

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Quarta-feira, 15 de Maio de 2013

«AFICIONADOS: OS VICIADOS QUE ABUSAM DO SNS» (SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE)

 

O governo corta na educação e na assistência social e na saúde dos que realmente precisam, e para estes sádicos, que GOSTAM de ser marrados, há tudo e mais alguma coisa…

 

 

 

Esta imagem é brilhante e diz da mentalidade desta espécie de gente: um Touro está a investir contra um sádico, que está ali porque escolheu estar, e um outro, protegido em cima do camião, olha, impávido e sereno, o "espectáculo", e tanto se lhe dá, como se lhe deu que o outro seja ferido ou mesmo dilacerado. Se a vida de um semelhante não vale nada, o que poderá valer a vida de um Touro para gente assim?

 

 

«Para os aficionados, as touradas e quejandos, são um vício e nem eles o escondem, antes pelo contrário. Afirmam com orgulho e altivez que tal é algo do qual não podem prescindir, tal como os viciados em drogas.

 

No entanto, existe uma diferença entre o viciado em drogas e o aficionado, enquanto que o primeiro só prejudica a sua saúde pelo consumo de tais substâncias, o segundo com o seu vício contribui para a tortura e morte de animais.

 

De um ponto de vista clínico, é óbvio que os aficionados precisam de ser tratados tal como os consumidores de drogas. Ambos sofrem de uma dependência que os debilita e que os faz ser incapazes de conviver numa sociedade que se quer sã.

 

Num país onde o Estado se arroga de mãezinha de todos os portugueses, onde dita leis do que se deve e não deve fazer em termos de saúde, estas pessoas são um custo acrescido para o sistema.

 

Sim porque vejamos quanto custa ao SNS o tratamento de aficionados que se põem à frente de touros em touradas à corda, largadas de touros e etc. e que acabam no hospital?

 

Ninguém apresenta essas contas mas todos nós pagamos. Que raio de país é este que abandona as pessoas de terceira idade à sua sorte, corta nos seus tratamentos e medicamentos, só para citarmos um exemplo e gasta rios de dinheiro a tratar pessoas que se feriram porque estes espectáculos bárbaros continuam a existir e a ser permitidos?

 

Só num país governado por acéfalos se permite que esta gente continue a beneficiar do sistema.

 

Prótouro

Pelos touros em liberdade»

 

http://protouro.wordpress.com/2013/05/15/aficionados-os-viciados-que-abusam-do-sns/

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:05

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Aficionados acabaram à batatada nas bancadas da arena de Moura, onde se realizou tortura de Touros com casa meio vazia

 

É assim o mundinho da tauromaquia: violência na arena, violência nas bancadas, violência em casa, violência nas ruas, enfim… é um fartar de violência…

 

E que outra coisa se pode esperar de gente que nasceu com a brutalidade a correr-lhe nas veias?

 

 

 

No passado sábado, dia 11 de Maio, nesta arena alentejana de Moura (que em breve ficará para sempre vazia) realizou-se uma tourada que acabou mal, com os aficionados à batatada, nas bancadas, numa cena de pancadaria “à antiga”, diz a fonte, sem mortos, mas com feridos que tiveram de ser levados ao hospital (e nós é que pagamos a conta).

 

 

 
Violência  nas bancadas...

 

E tudo por o último Touro não ter sido pegado pelo grupo de cobardes, perdão, forcados “de serviço”.

 

Uns entenderam que aquilo era um escândalo, outros entenderam outra coisa, e vá que, como se já não bastasse a violência na arena, a “tourada” continuou nas bancadas com os sádicos aos chutos, socos e pontapés.

 

Triste cena, com um significado específico: o fim apróxima-se à velocidade de um soco.

 

Já estamos em contagem decrescente.

 

Isabel A. Ferrreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:33

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