Hoje, quarta-feira, dia 07 de Abril, apareceu um cordeiro morto na Praia Trocadero em Marbella.
A Igualdad Animal, Organização Internacional de Protecção Animal, publicou imagens a denunciar que o mais provável é que seja um cadáver atirado ao mar por um daqueles barcos que transportam animais vivos [em condições horrorosas como todos nós sabemos].
Nos passados dias 8 e 28 de Março, apareceram vacas mortas nas praias de Cunit em Tarragona e na de Rafal, em Águillas. A Igualdad Animal denuncia que é uma prática comum, dos barcos que exportam animais, atirá-los ao mar quando morrem, por não aguentarem as péssimas condições das viagens, apesar de ser proibido.
Isto não deveria acontecer, não no século XXI DEPOIS de Cristo. Que (des) humanidade é esta que tanto degenerou? Ou será que nunca existiu HUMANIDADE?????
A Igualdad Animal tem em curso uma petição, que solicita ao governo de Espanha que proíba a exportação de animais para países fora da União Europeia, a qual petição já conta com mais de 43 mil assinaturas.
Aqui deixo o link da petição, para que os Portugueses colaborem, para que possamos pôr fim a este verdadeiro holocausto animal, para o qual Portugal também colabora:
https://igualdadanimal.org/actua/transporte-animales
Isabel A. Ferreira
Nunca imaginei que istu pudesse ser assim tão brutal!
A Mãe Natureza sabe quando, como e onde agir... não é preciso a intervenção do homem
Como lamento as crianças, vítimas deste povo perdido....
O banho de sangue de Gadhimai
por Filomena Marta
«AVISO: Este artigo contém imagens reais da chacina animal do festival de Gadhimai de 2009, cortesia de Richard Plumadore.
A aritmética é simples e brutal: matar o maior número possível de animais no mais curto espaço de tempo, ou seja, o tempo em que decorre o mais sangrento “festival” do mundo. Em apenas um mês são brutalmente chacinados cerca de meio milhão de animais de criação, como búfalos de água, porcos e cabras, em “honra” de Gadhimai, a deusa do poder.
Os animais são mortos por decapitação, no meio de milhares de outros animais, uns em frente aos outros, num festival de puro terror. Não há mortes humanas. Não há sedações ou anestesias. Há o golpe brutal nos animais que, de pé entre milhares de outros animais já mortos à sua frente, vão sendo consecutiva e sucessivamente chacinados. Em apenas um dia do último festival foram sacrificados mais de vinte mil búfalos.
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A luta com a morte, para muitos destes animais, dura largos minutos. É uma morte lenta e dolorosa. Um sofrimento que acontece com o patrocínio do governo nepalês. Apesar do clamor que se gerou em 2009 para travar esta carnificina, o Nepal gastou nesse ano 4,5 milhões de dólares neste festival macabro.
Em Novembro do corrente ano, 2014, se nada for feito, vai haver mais um assassinato em massa de animais no Nepal. No festival de Gadhimai são mortos cerca de 500 mil animais durante este “evento festivo” de cariz supostamente religioso. Leu bem, sim: 500.000 animais! Meio milhão de animais!
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Não é caso raro na História a matança de animais com desculpas de religião. Pessoas desprovidas de qualquer inteligência, bom senso e senso crítico acreditam que matar um animal e derramar o seu sangue lhes dá sorte e protecção. Se isso poderia, eventualmente, ser admissível na Idade da Pedra, em pleno século XXI torna-se uma verdadeira aberração. Mas é, também, a prova de que o Ser Humano permanece tão inculto e selvagem como há 10.000 anos, pondo em causa todas as considerações sobre a evolução do Homem.
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Há diversas vergonhas mundiais a acontecer no Planeta: a carnificina de golfinhos em Taiji, no Japão; a matança de focas no Canadá; o roubo desmesurado de ovos de tartaruga, seja com a chancela do governo da Costa Rica ou furtivamente em muito outros locais; o assassinato desenfreado de elefantes e rinocerontes pelo marfim e pelos chifres; a matança de tubarões pelas suas barbatanas; a caça-grossa “desportiva” em safaris milionários; a indústria agro-pecuária; as quintas de animais criados e mortos em condições degradantes pelas suas peles (fazendas de peles); a experimentação animal; a criação de animais de companhia em condições abjectas nos puppy mills (“fábricas” de cães)… A pegada humana no planeta é de uma violência desconcertante.
Estas são algumas das vergonhas da Humanidade, que castiga tanto os outros animais como os da sua própria espécie com tortura, fome e morte.»
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Como é preciso ver para crer que algo assim ainda existe no século XXI da era cristã e o mundo, que se diz civilizado, nada faz para o impedir, leiam o artigo completo e vejam as imagens deste horror, neste link:
http://petcourrier.com/index.php/pt/internacional/noticias/612-2014-novo-holocausto-animal-no-nepal