É que Marcelo já cansa. Mete-se em tudo, ou melhor, em quase tudo, porque há temas tabu, dos quais ele foge como o diabo da Cruz, como é o caso do «acordo ortográfico de 1990», que nos deixa perplexos, pela violação clara da Constituição da República Portuguesa, e que o faz assobiar para o lado.
Todos os dias, Marcelo dá o seu espectáculo televisivo, para alimentar o ego e satisfazer o seu narcisismo.
Ficámos muito pasmados com o raspanete que Marcelo passou à ministra da Coesão Territorial, como se fosse um pai tirano, excedendo, deste modo, os limites do bom senso que um Chefe de Estado deve revelar. Disse ele, no discurso da cerimónia de inauguração do novo edifício dos paços do concelho da Trofa, olhando na direcção da ministra que se encontrava presente: «Super infeliz para si será o dia em que eu descubra que a taxa de execução dos fundos europeus não é aquela que eu acho que deve ser. Nesse caso não lhe perdoo. Espero que esse dia não chegue, mas estarei atento para o caso de chegar».
Aposto que Ana Abrunhosa nunca ouviu uma tal descompostura pública, da boca do seu próprio Pai.
Marcelo em Portugal é o tal para os bajuladores, mas, para os que não têm vocação para bajular governantes ou políticos, Marcelo NÃO é o tal. Muito pelo contrário. E lá fora, nas Comunidades Portuguesas na diáspora, os Portugueses que estão atentos ao que se passa em Portugal e NÃO são bajuladores, envergonham-se de determinadas atitudes e criticam-nas, com toda a legitimidade.
Será por isso que já andam por aí a ver quem possa substituí-lo ainda a quatro anos de distância?
Já sondaram alguns possíveis candidatos, e de todos, poupem Portugal do dinossauro SS, que já deu mostras de uma soberba incompetência, e continua a dar, e não é da Democracia abancarem-se no Poder indefinidamente. Isso é coisa de ditadores. Há que dar oportunidade a gente mais arejada e que possa contribuir com algo NOVO, para a construção de um Portugal que não rasteje aos pés de ninguém.
O que me proponho trazer hoje é alguns comentários que vou recebendo via e-mail, de Portugueses que, no estrangeiro, estão atentos ao que se passo no seu País, e envergonham-se das atitudes de um presidente que NÃO representa Portugal adequadamente.
«Cucu!!!! Olhem quem está aqui!!!!!»
Fonte da imagem:
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Eu, como cidadã portuguesa, que se orgulha do país onde nasceu, mas não se orgulha NADA dos seus governantes, nem de alguns portugueses que se recusam a EVOLUIR, senti-me desmedidamente envergonhada, perante o discurso delirante de Marcelo, o acto pidesco da Câmara Municipal de Lisboa, e a troglodicite de um açoriano, que atravessará a Europa evoluída, em autocaravana, por conta do campeonato de futebol, a fazer propaganda à execrável “festa brava”, como se tal abominação fizesse parte da Cultura Portuguesa.
Nada disto prestigia Portugal!!!!!!!!
Marcelo Rebelo de Sousa disse isto, como se isto fosse verdade: «Desenganem-se os profetas da decadência, Portugal é um país com futuro, que investe no mar (poluindo-o?); que não desperdiça fundos europeus (então e a corrupção, que por aí anda à solta?), que não se esquece dos seus emigrantes (não se esquecerá???) e sabe acolher quem vem de fora para construir um país melhor (principalmente os que foram para Odemira e os que vivem, sub-humanamente, em bairros de lata, na maior das pobrezas, sem qualquer esperança de uma vida melhor).
Portugal é um "país de futuro" apenas para os que vivem numa bolha a cheirar a mofo, e não têm a noção da realidade.
Este senhor, que anda por aí a representar (MAL) Portugal, não tem a mínima visão de futuro, e está a contribuir para o seu desaparecimento, como país independente, ao ser cúmplice, por exemplo, da fraude linguística, que nos transforma numa colónia brasileira.
Este senhor devia ter vergonha de andar por aí a enganar os mais incautos, e a vender um Portugal francamente decadente.
Ler notícia aqui:
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Diz a notícia que a Câmara Municipal de Lisboa fez chegar às autoridades russas os nomes, moradas e contactos de três manifestantes russos que, no passado mês de Janeiro, participaram num protesto, em frente à embaixada russa em Lisboa, pela libertação de Alexey Navalny, opositor do governo de Vladimir Putin.
Fernando Medina diz que tal «não podia ter acontecido», mas o facto é que aconteceu, e pediu desculpa pelo "erro lamentável" da Câmara Municipal de Lisboa, mas isto é algo indesculpável.
Senhor Fernando Medina, tenha a hombridade de se demitir!
É o mínimo que pode fazer, depois deste acto pidesco, absolutamente imperdoável, num regime que se diz DEMOCRÁTICO. A quem pretende enganar com essa conversa de "erro lamentável"? Há erros que não podem ser lamentados, porque são irreversivelmente perversos. E este é um deles. Não tem a noção da gigantesca gravidade deste erro, sinónimo de propósito?
Ler notícia aqui:
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/fernando-medina-fala-em-erro-lamentavel-da-camara-de-lisboa
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E este vai ENVERGONHAR Portugal, com a propaganda troglodita da "festa brava", numa Europa já civilizada, e que abomina esta prática bárbara e obsoleta, a cheirar ao mofo da Idade Média.
E pior do que isto, são estas parangonas que as televisões fazem a favor da PARVOÍCE!
Será este o Portugal com futuro que tanto orgulha Marcelo Rebelo de Sousa?
Se é, estamos muito mal servidos!
Isabel A. Ferreira
No próximo dia 20 de Outubro, o Parlamento Europeu irá discutir uma proposta de interdição de todos os apoios aos criadores de touros destinados à selvajaria tauromáquica, prática completamente inadequada aos tempos modernos, grosseira, sanguinária, algo que apenas as mentes que não evoluíram aceitam sem restrições.
Touro torturado com a ajuda de Fundos Europeus.
Eis para que servem os fundos europeus: para torturar até à morte um ser senciente e indefeso, algo que envergonha a Humanidade e uma Europa que se quer civilizada; e para encher os bolsos de duas dezenas de ganadeiros cruéis e incultos.
Exmo (a) senhor (a):
A União Europeia (UE), através da Directiva 98/58/CE do Conselho, estabelece regras gerais de protecção dos animais nas explorações pecuárias, independentemente da espécie.
Estas regras aplicam-se aos animais criados com vista à produção de géneros alimentícios, lã, pele com ou sem pêlo, ou para outros fins agro-pecuários, incluindo os peixes, répteis e anfíbios.
A directiva estipula ainda que os animais não devem suportar nenhuma dor, ferida, medo ou aflição.
Ora, no caso dos Touros utilizados barbaramente, cobardemente para a prática da selvajaria tauromáquica, esta directiva não está a ser aplicada.
Pergunta-se: por quê?
V. Exas., tal como os governantes dos três tristes países europeus (Portugal, Espanha e França) que mantém esta prática violenta, primitiva e sangrenta, não incluem os Touros no Reino Animal?
Serão os Touros uma espécie vegetal? Um tipo de couve-galega?
É totalmente descabida a inclusão de Touros nos pagamentos directos da PAC.
A esmagadora maioria dos cidadãos europeus é evoluída e sensível ao destino dos animais. Numa época em que a crise económica e financeira despedaça os países que fazem parte da Europa, e é evocada a propósito de tudo e de nada, é do bom senso e da lucidez que os fundos europeus não sejam esbanjados para financiar a tortura, a violência e a morte de animais, no âmbito de práticas cruéis, a que chamam “espectáculo” e “festa brava”, rejeitadas por uma Europa evoluída.
Como cidadã e eleitora, com direito a uma qualidade de vida prevista no Artigo 66.º da Constituição da República Portuguesa (1. Todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender) que me é negada pelas autoridades, pois o ambiente em que vivo é constantemente fustigado pela carnificina de seres vivos para divertir sádicos (o que faz doer a minha alma sensível) solicito a V. Exas, que tendo em conta que o Parlamento Europeu não existe para beneficiar economicamente minorias incultas e cruéis, vote em consciência, pela Ética, pela Moral, pela Cultura Culta, pela Evolução e pela Qualidade de Vida que têm o dever de proporcionar a todos os animais europeus: humanos e não humanos.
Esperando que esta reflexão de natureza deontológica possa servir para abrir novos horizontes, numa Europa que desejamos evoluída e integrada no século XXI depois de Cristo, envio a V. Exas. os meus melhores cumprimentos,
Isabel A. Ferreira