Esta extraordinária foto foi tirada por Avinash Lodhi, em Jabalphur, na Índia.
Diz o fotógrafo: «Esta fotografia diz-me muito porque em toda a minha carreira como fotógrafo nunca vi nada assim. Foi tudo tão rápido que nem me apercebi do que estava a acontecer quando a tirei, mas assim que olhei para ela fiquei em silêncio durante uma hora. É um momento raro, especialmente entre animais».
E ainda há quem ache que os animais não sentem dor, não têm sentimentos, nem se emocionam.
É preciso ser-se muito ignorante e não ter um pingo de essência animal, para desconhecer uma tão óbvia verdade.
Origem da foto:
Esta mãe, ao ver o seu filho sem sentidos, provavelmente morto, expressou deste modo “humano” a dor que então sentiu.
Na selva, não há hospitais, e os animais não-humanos não têm como saber do estado de saúde uns dos outros. Mas a Mãe Natureza é sábia. O bebé macaco recuperou os sentidos e viveu.
Mas entre um momento e outro, o sofrimento desta mãe, que ficou perpetuado nesta magnífica foto, está estampado na sua expressão profundamente dolorosa, que apenas os idiotas não conseguem observar.
É por estas e por outras que não podemos meter no mesmo saco todos aqueles que têm uma aparência humana. É que nem todos são humanos, por serem desprovidos daquela essência que os iguala a todos os restantes animais.
Isabel A. Ferreira
Aqui deixo o meu esconjuro a quem faz tanta maldade: mais dia, menos dia, o feitiço virar-se-á contra o feiticeiro. Tão certo como o dia se segue à noite.
Por este Lobinho aqui deixo as minhas lágrimas eo meu afecto .
Isabel A. Ferreira
(A fotografia mostra o cadáver de um lobo envenenado na Serra da Cabreira)
Fotografia © Rui França (Todos os direitos reservados)
Texto de Rui C. Barbosa
«Morreste sozinho no meio da floresta silenciosa que tanto amavas.
Morreste nos trilhos por onde caminhaste quando eras lobito e acompanhavas a tua mãe nos ensinamentos que te seriam úteis para sobreviver num mundo que quase já não é teu. Morreste junto da árvore onde brincaste com os teus irmãos, correndo por entre os esconderijos. Por vezes, olhavas com os teus olhos de mel, para os pássaros que esvoaçavam, para os insectos, para as flores e para as folhas que caiam. Sentias o sabor da água, o cheiro da terra e ao longe sabias que o perigo espreitava.
Morreste naquele dia em que aquela carne ali colocada no chão te parecia a sorte de teres encontrado o que te faria aguentar mais algum tempo. Porém, em pouco tempo sentiste as tuas entranhas a arder, corroídas pelo ódio dos homens maus, pelo ódio da ignorância que ao longo de séculos e séculos foi alimentando a crença de que tu eras mau.
Morreste a olhar para as folhas e para os ramos que foram tua companhia e abrigo em muitas noites frias na serra e que foram a camuflagem perfeita contra o homem que um dia te viu ao longe e te decidiu envenenar.
Morreste de olhos abertos e a tua expressão quase parece um sorriso, demasiado humano. Talvez no teu derradeiro momento tenhas visto o espectro da tua mãe, a sorrir, na companhia da qual, descansas finalmente em paz.
Morreste amigo e por ti choro, pedindo desculpa por nós, aqueles que não te conseguimos proteger...»
Fonte:
http://carris-geres.blogspot.pt/2016/11/morreste-e-eu-peco-desculpa-por-nos.html
Uma fotografia magnífica do meu conterrâneo João Elvas.
Tenho uma grande admiração por este fotógrafo, porque ele sabe, como ninguém, captar as subtilezas da Natureza.
Tenho também um imenso respeito pela Aranha, um ser que tece a sua teia com uma arte tão minuciosa e subtil, que põe qualquer mestra tecedeira humana no chinelo…
Em minha casa não deixo que se toque nas teias das aranhas...
A medida de todas as coisas é, sem qualquer dúvida, esta Natureza que nos surpreende em tudo o que consegue fazer sem nenhum outro instrumento a não ser ela própria.
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1066250546825140&set=gm.1318190171533816&type=3&theater
Mas esquece-se o homem de que quem comanda o Universo é a Força Cósmica, diante da qual ele (o homem) nada mais é do que uma simples e insignificante poerinha que um vento mais forte pode destruir num ápice.
O homem nada é diante desta Força, mas ousa desafiá-la usando a irracionalidade como arma...
«Esta fotografia foi obtida pelo administrador de uma Plataforma Petrolífera da Global Marine Drilling, estacionada em St. Johns, Newfoundland.
Eles têm que mudar o rumo dos icebergs, puxando-os com rebocadores, para evitar que choquem com as plataformas. Neste caso particular o mar estava calmo, a água cristalina e o sol incidia quase directamente sobre o iceberg, o que permitiu a um mergulhador tirar esta fotografia fantástica.
O peso estimado deste iceberg é de 300 milhões de toneladas. Coisas como esta fazem-nos perceber por que uma fotografia vale mais do que mil palavras não tanto pela imponência, mas principalmente pela sua beleza.»
(Recebido via e-mail)
«Fotografia capta elefante a despedir-se de companheiro morto»
«Publicado em 05 de Outubro de 2013.
Esta incrível imagem retrata o momento em que um elefante se despede de um companheiro morto. John Chaney, de 63 anos, fazia um safari no Botswana com a esposa quando se depararam com a carcaça do animal, rodeada por abutres e hienas.
Enquanto o guia do safari chamava os guardas do parque para que viessem remover os chifres do animal, de modo a não atraírem caçadores furtivos, um outro elefante aproximou-se do corpo. Era uma fêmea, que afugentou os animais em torno do cadáver, e de seguida, num gesto tocante, enrolou a sua tromba a um dos chifres do elefante morto. O grupo em passeio foi levado às lágrimas, quando a fêmea montou vigília ao corpo durante horas.
Chaney, que captou a imagem, disse nunca ter presenciado nada semelhante, em todos os anos que tem visitado África. “Estávamos a conduzir, quando o guarda do parque explicou que um elefante tinha migrado para longe do seu grupo para morrer. Isso é típico em elefantes quando ficam muito velhos”, acrescentou.
O elefante em questão não era visto há vários dias, até que o grupo se deparou com esta carcaça – que devia estar nessa condição há dois ou três dias. Havia cerca de 20 abutres e 10 hienas de volta do corpo.
O grupo de turistas continuou a sua viagem pelo parque, antes de regressar ao local onde a carcaça do animal tinha sido vista várias horas antes. Para seu espanto, a fêmea permanecia exactamente na mesma posição, a tocar no companheiro.
Apesar de o comportamento deste espécime ser invulgar, os elefantes são conhecidos por prestarem homenagens aos seus mortos. Chaney revelou que a emoção dos animais selvagens em África é um dos motivos que o tem levado a visitar a região a cada dois ou três anos. “Vê-se muitas das emoções humanas nos magníficos animais de África.”
A fotografia em questão, captada em 2007, foi desclassificada do concurso fotográfico National Geographic Traveler 2012, devido à data em que foi tirada, mas recebeu uma distinção especial.»
Fonte:
(Assino por baixo)
Se o da esquerda fosse humano o da direita nem sequer estaria ali, a fazer-se de "valente", diante de um ser mais morto do que vivo, e que ele sabe que não fará mal a uma mosca. Grande covarde!
«Se o da direita fosse o touro, o da esquerda estaria só, porque o animal não humano, em vez de estar ali a fazer figura de idiota, estaria em outro lugar vivendo e deixando viver.
Esta imagem dá-nos a certeza de qual deles é realmente o inteligente e o pacífico, e qual o “gilipollas” * e o violento.
Esta fotografia demonstra que muitas vezes a justiça está de férias, porque se estivesse presente, o da direita não estaria tão torto, mas cego para sempre. Dos olhos e dos pulmões.
Não sou adepto da pena de morte. Mas que pena tenho de alguns não estarem mortos.»
Julio Ortega
* O termo “gilipollas” integra o vasto vocabulário calão castelhano, e não existe nenhuma palavra portuguesa que lhe corresponda na sua tradução imediata, no entanto quando um espanhol quer insultar alguém, utiliza a palavra “gilipollas” e de uma assentada só, está a “mimosear” o outro com os seguintes adjectivos: parvo, idiota, imbecil, estúpido, palerma, anormal, cabrão, filho da mãe, e tantos outros do mesmo género…
Esta foto, de Inácio Ramos Jr., venceu um concurso de "fotografia taurina” promovido (adivinhe-se lá por quem?)... pela Tertúlia Tauromáquica da Faculdade de MEDICINA VETERINÁRIA DE LISBOA!
Parece impossível?
Parece.
Mas é verdade.
Eis a fonte: http://farpasblogue.blogspot.pt/2012/05/inacio-ramos-jr-vence-concurso-de.html
A foto merece todo o repúdio de um Ser Humano Inteiro.
É atroz. É terrível. É bárbara. É inconcebível.
Mas que tivesse ganho um prémio? Ainda é mais inacreditável.
E que esse prémio fosse promovido por futuros “veterinários” (ou será melhor dizer carniceiros?), torna-se inimaginável.
Isto é um enorme INSULTO à dignidade da Arte Fotográfica.
Deixamos aqui o nosso REPÚDIO a esta OFENSA à inteligência humana.