Mas não é este ensinamento que a igreja católica passa aos seus “fiéis”, cuja esmagadora maioria comete as maiores barbaridades contra seres tão sencientes.
Um cão nunca abandona o seu dono, seja em que circunstância for.
Mas o dono de um cão abandona-o em qualquer circunstância…
Esta imagem está a correr mundo, e a emocionar os seres humanos mais sensíveis.
Vem-nos de Itália, onde nas localidades de Amatrice e Accumoli se registou um terramoto no qual morreram mais de uma centena de pessoas.
Os caixões das vítimas foram levados para um complexo desportivo, onde foram veladas por familiares, amigos governantes e gente anónima.
Entre essa multidão, encontrava-se um cão da raça Cocker Spaniel que, visivelmente triste, ficou a velar o corpo do seu dono junto ao caixão.
São assim os melhores amigos do Homem, mas por vezes, o Homem não é o melhor amigo do cão, e abandona-o, maltrata-o, tem-no como (mais) um objecto da casa, e não lhe dá qualquer atenção.
Penso que esta seria uma boa altura para a igreja católica tomar uma posição mais compassiva em relação aos animais não humanos, e pregar aos seus fiéis que eles, sejam cães ou de outra qualquer espécie, especialmente aqueles que são utilizados para divertimento dos sádicos, são tão animais como nós, têm sentimentos humanos, são criaturas de Deus, que dividem connosco o privilégio de ter uma alma, como afirma o sábio e iluminado filósofo grego, Pitágoras.