Terça-feira, 16 de Janeiro de 2024
“Ser Português”.
Por Amarante Eduardo, no Facebook.
E alguns dos comentários que gerou.
Atenção!!!!
O que refiro nos meus comentários nada tem a ver com rejeição dos imigrantes, daqueles imigrantes que vêm por bem, para melhorar a sua vida, para trabalhar honestamente, e se esforçam por aprender a nossa Língua, os nossos Costumes, a nossa História, a nossa Cultura. Que se esforçam por se integrarem, e não pretendem impor a Cultura, a Língua ou os Costumes deles, embora devam preservar a Cultura, a Língua e os Costumes deles.
Todos os imigrantes que vêm por bem são bem-vindos, e merecem ser bem acolhidos e ter os seus direitos garantidos, e, vivendo em Portugal bem integrados, podem ser tão Portugueses quanto os Portugueses. E isto é uma coisa.
Outra coisa é virem para Portugal com segundas intenções, como, por exemplo, pretenderem fazer do nosso País um trampolim para o resto da Europa, quiçá, do mundo, e desejarem "ser portugueses" apenas por conveniência, e NÃO, para poderem integrar-se na nossa sociedade.
E, quem sabe, possam absorver a ALMA portuguesa, e serem um dos nossos.
Isabel A. Ferreira
Segunda-feira, 26 de Junho de 2023
Texto publicado por JPG
aqui
***
Isto para dizer que a maioria dos Portugueses anda a ser comida por lorpa.
E uma minoria faz o que pode para alertar os lorpas, mas estes REJEITAM esse alerta.
É caso para parafrasear Jô Soares: «Há pai que é cego...»
Isabel A. Ferreira
Este assunto já foi por diversas vezes abordado aqui, sempre na medida em que tem tudo a ver ou relaciona-se umbilicalmente com o neocolonialismo linguístico invertido (#AO90) a que todos vamos assistindo com indisfarçável horror.
Traduzindo com simplicidade um conceito extremamente complexo de cariz político — daí o aproveitamento demagógico e caceteiro que dele fazem os extremistas de direita e de esquerda –, trata-se de (pelo menos) indagar qual o volume total do contingente brasileiro já instalado em Portugal e de que forma as instâncias governamentais portuguesas escondem ou mastigam os números respeitantes a essa realidade.
E porquê, é claro. Porque fazem tal coisa? Haverá de facto uma relação directa — ou de causa e consequência — entre a “ponte aérea” em curso e a imposição manu militari da cacografia brasileira? Haverá mesmo um nexo de causalidade, um continuum (planeado até ao mais ínfimo detalhe, será?) entre o #AO90, a invenção da CPLP (1996), o “Estatuto de Igualdade” (ano 2000) e o “Acordo de Mobilidade” de 2021?
Tal encadeamento de etapas suscita desde logo uma série de questões cujas respostas os diversos órgãos de poder se limitam a ignorar ou, se encostados à parede — o que muito raramente sucede –, a tartamudear uns lugares-comuns, as frasezinhas ocas da ordem, a liturgia da mentira devota; como, por exemplo e um pouco ao calhas, estas poucas perguntinhas, só 11:
- – existe alguma espécie de reciprocidade, isto é, qualquer cidadão português pode emigrar para o Brasil à vontade (ou à vontadinha)?
- – se existe essa reciprocidade, como é possível entender que exista “igualdade” num estatuto quando uma das partes tem 210 milhões e a outra apenas 10 milhões de habitantes?
- – os documentos de um cidadão português são automaticamente válidos no Brasil?
- – sucede com a carta de condução de um português lá o mesmo que sucede com a “licença para dirigir” de um brasileiro cá, ou seja, para eles vale mas para um suíço, por exemplo, não vale?
- – existe no Brasil, à semelhança daquilo que se passa em Portugal, alguma ou algumas entidades e/ou organizações e/ou mecanismos (financeiros ou outros) para o acolhimento de portugueses?
- – a cidadania brasileira é reciprocamente concedida a cidadãos portugueses, nos mesmos termos, com as mesmas condições e facilidades?
- – existe algum serviço brasileiro online, como o português (ou, se calhar, até melhor) para tornar “mais expeditos” os processos burocráticos envolvidos nos processos de legalização, cidadania, estabelecimento, criação de empresas, licenciamento, alojamento e reunião familiar?
- – sabendo que o “estatuto de igualdade” permite a qualquer cidadão brasileiro obter concomitantemente a cidadania europeia, podendo assim emigrar de Portugal para qualquer país europeu, em que medida beneficiam os portugueses no Brasil desse tipo de prerrogativas?
- – os naturais dos PALOP, nos termos da CPLB, detêm automaticamente no Brasil os mesmos direitos dos cidadãos brasileiros?
- – os estudantes portugueses no Brasil podem escrever — por exemplo, nos testes e exames — em Português ou são penalizados se não escreverem em língua brasileira?
- Existem protocolos de sentido inverso entre o Estado português e as universidades brasileiras (contingentes, “facilidades”, bolsas, rácios de aprovação etc.)?
Enfim, sejamos comedidos, não valerá certamente a pena chegar à dúzia; quando não, como sucede com as cerejas, a lista de perguntas arrisca-se a ficar ligeiramente aborrecida.
Este intróito, que aliás já vai longo, serve apenas de enquadramento à situação que de novo aqui se denuncia: a desinformação oficial.
Exacto, desinformação, e sim, oficial. Aquilo que, passando por “dados públicos”, provém dos mais diversos gabinetes governamentais — e respectivas filiais em entidades avulsas — está sempre ou “muito atrasado” ou… muito parado. Ou então, variante ainda mais frequente, esses dados estão por sistema muito… marados. Não é mera coincidência que, sob os auspícios (isto é, cumprindo alegremente ordens) da UE, estejam neste momento bastante adiantados os “mecanismos” de “detecção” (ou seja, de escolha selectiva) daquilo a que os DDT chamam “desinformação”; o que pretendem, evidentemente, é deter eles mesmos o exclusivo da desinformação e ainda, como efeito secundário — mas ainda mais conveniente para os seus interesses — para poderem silenciar “legalmente” qualquer voz dissonante e assim eliminar toda a verdade não-oficial, ou seja, in short, toda a verdade.
Este é (mais) um caso flagrantíssimo de tal mecanismo. Em apenas oito dias, 10.256 brasileiros que tinham comprado casa em Portugal venderam-nas, regressaram a penates e levaram com eles cerca de 1.250.000 parentes.
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Segunda-feira, 6 de Fevereiro de 2023
Deana Barroqueiro é uma das mais destacadas escritoras de romance histórico português, do século XXI, com uma vasta obra, predominantemente de personagens e acontecimentos do Renascimento e Descobrimentos Portugueses, período que estuda há mais de trinta anos. (Wikipédia).
Sou sua leitora assídua e atesto a sua escrita correCta e escorreita, seguindo fontes fidedignas, e não baseada no modismo luso-brasileiro, disseminado por aí, que vê o passado pelo prisma do presente, descontextualizando a NOSSA História, e apresentando-a assente numa lavagem cerebral que uma esquerda ignorante se propôs a fazer aos que ainda não estão preparados para separar o trigo do joio, demonstrando, com tal atitude, uma descomunal ignorância optativa, pois quando lhes apresentamos o CONHECIMENTO recusam-se a adquiri-lo.
Deana Barroqueiro, na sua página do Facebook, publicou um texto que passo a transcrever, onde diz da sua indignação:
Deana Barroqueiro
O meu "post" anterior e a minha irritação foram provocados pelas reacções de alguns indivíduos a dois textos que escrevi - um sobre o mau jornalismo e outro de uma exposição sobre os Descobrimentos Portugueses de que fiz parte.
Recebi insultos num e noutro. Em alguns destes, pude ver que as pessoas não leram ou não compreenderam o meu texto (no do jornalismo eu apenas criticava o formato e a incompetência do jornalista e não a ideologia). No dos Descobrimentos Portugueses, estão sempre a bater na mesma tecla da escravatura, a extraordinária Expansão Portuguesa dos séculos XV e XVI é sinónimo de escravatura e de nada mais. Todos os ramos da Ciência (Medicina, Botânica, Geografia, Astronomia, Cartografia, Navegação, construção naval, etc.), Literatura, Artes e, sobretudo, o Conhecimento e adaptação de alimentos, com as suas trocas em todo o mundo, feita pelos Portugueses, nada disso conta para esta gente.
Escravatura era uma forma de economia, a nível mundial, os traficantes portugueses substituíram os traficantes muçulmanos (que o faziam já há muitos séculos, seguidos pelos espanhóis, holandeses, franceses, ingleses, ainda no séc. XX).
Não podemos ver esse tempo com os olhos do séc. XXI. E nós fomos um dos primeiros países a abolir a escravatura. As pessoas não lêem, ainda menos estudam os temas, mas opinam e têm certezas inabaláveis sobre os assuntos. E insultam a quem nem sequer conhecem. Não há pachorra! Portanto vou passar a exercer censura na minha página: vou correr com todos os que me insultarem e aos meus amigos e apagarei todas as mensagens das conspirações malucas que esta gente espalha pela Net. E jamais pedirei desculpa seja a que grupo for, pelo que ponho nos meus livros.
Fonte:
https://www.facebook.com/photo/?fbid=10223971567016861&set=a.1109924468158
***
Muito bem, Deana Barroqueiro. Desse mal também eu sofro, quando escrevo sobre esses temas.
A ignorância impera entre os novos jornalistas, os políticos moderneiros e os seus seguidistas, que nada lêem, nada estudam, nada compreendem, e o único argumento que apresentam é o insulto, que só a eles fica mal.
Não podemos permitir que a ignorância crie raízes em Portugal.
Parabéns, pelo seu texto.
Isabel A. Ferreira
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Domingo, 4 de Setembro de 2022
Encontrei o texto, que publicarei a seguir, na página de Eduardo Amarante, no Facebook.
Demasiadas vezes, levamos com o disparate de “Portugal ter roubado o ouro do Brasil”, por parte dos Brasileiros, a quem fizeram lavagem cerebral, nas escolas, porém, esqueceram-se de lhes dizer que o Brasil já fez parte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, portanto, Portugal tinha tanto direito ao ouro do Brasil, como ao ouro de qualquer outra parte do território português.
Além disso, no século XII, já Dom Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, enchia os seus cofres com ouro de boa qualidade.
Apenas no século XVIII Portugal começou a trazer ouro do Brasil, e nem todo o ouro brasileiro serviu para dourar os monumentos mais emblemáticos de Portugal, por não ser de boa qualidade, algo que também se esqueceram de dizer, aquando da lavagem cerebral.
Para SABER é preciso ESTUDAR a História tal como ela aconteceu, e não tal como os ignorantes querem que ela seja.
Brasileiros, de cérebro mal lavado, leiam o que se segue, porque é sempre bom SABER!!!
Isabel A. Ferreira
Biblioteca Joanina
Não é, e está muito longe de ser uma piada, não se trata de forma alguma de ofender ninguém, uma vez que é tão somente dirigido a quem pensa de outra forma, ou recebeu formação e instrução ministradas pelas universidades de ideologias esquerdistas do Brasil e até de Portugal! Deixo aqui este esclarecimento histórico e bastante preciso!
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Duas brasileiras, na Biblioteca Joanina: "Lindo, mas tudo feito com ouro brasileiro..."
Nem por isso, minha tupi loirinha.
A qualidade do ouro brasileiro muitas vezes não era apropriada para a talha dourada, como a que cobre magnificamente esta biblioteca, por isso é que o ouro normalmente usado é de proveniência europeia.
Já agora, algo que o professor Borges Macedo estudou muito bem, o Brasil só começou a dar lucro à Coroa portuguesa a partir de 1730, já terminada a Era do Ouro.
De 1500 até 1730, o Brasil para os portugueses foi sempre a lerpar.
Ou seja, o Brasil contribuiu positivamente para o Império, em termos de contribuição fiscal, durante menos de um século, de 1730 a 1820.
Até essa altura, foi equipar armadas para proteger o Brasil de índios, holandeses, franceses, espanhóis, outros brasileiros, etc. Tudo isto enquanto se construíam estradas, cidades, portos, etc..
Quanto aos portugueses "escravocratas" e "colonialistas", esses portugueses, na sua maioria, ficaram no Brasil e deram origem às actuais famílias das burguesinhas ricas que viajam para Portugal para mandar boquinhas sobre o "ouro do Brasil que os portugueses roubaram".
Boa viagem de regresso às terras de Vera Cruz !!!
(texto de Manuel Rezende, via Maria Pinto)
in https://www.facebook.com/photo/?fbid=6035488149813503&set=a.102726493089728
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Domingo, 27 de Fevereiro de 2022
Influencers, modelos, políticos, cientistas, agentes culturais e outras figuras públicas têm usado as redes sociais para se manifestarem contra uma guerra “desprovida de sentido”.
Manifestação na noite de quinta-feira em São Petersburgo, Rússia, contra a decisão de invadir a Ucrânia
“Não à guerra! Em todo o mundo! Não à guerra e não à guerra!!!” A última publicação no Instagram da influencer russa Victoria Bonya, onde conta com quase 9,5 milhões de seguidores, é reveladora do estado de espírito de muitas celebridades e figuras públicas do país, dentro e fora de portas, que têm vindo a manifestar o desacordo com as acções do Presidente Vladimir Putin.
A supermodelo , embaixadora da Boa Vontade do Fundo de População das Nações Unidas, manifestou a sua tristeza no Instagram: “Como mãe, o meu coração vai para todas as mães que estão a sofrer as consequências dos recentes acontecimentos na Ucrânia e para todas as pessoas afectadas por este conflito.” Já a socialite Ksenia Sobchak, que chegou a apresentar-se como candidata presidencial em 2018, deixou, na quinta-feira, o aviso no Instagram: “Nós, os russos, vamos lidar com as consequências de hoje por muitos mais anos.”
Paralelamente, foi lançada uma petição contra a guerra pela jornalista do diário de economia Kommersant Elena Chernenko, que, entre os signatários, conta com jornalistas do grupo de media RBC, do jornal Novaya Gazeta, que tem Mikhail Gorbatchov como co-proprietário, do canal de televisão independente Dozhd, da rádio Ekho Moskvy, dos sites Snob e The Bell, mas também dos meios de comunicação social estatais TASS e RT.
O editor-chefe da Novaya Gazeta e Prémio Nobel da Paz de 2021, Dmitry Muratov, denunciou os avisos de Putin contra a interferência externa e fez eco ao apelo do Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy para que os russos se levantassem contra a guerra. “Só o movimento antiguerra dos russos pode salvar vidas neste planeta”, declarou.
Mais de 150 cientistas e jornalistas de ciência russos também assinaram uma carta aberta contra a acção militar russa “injusta e francamente desprovida de sentido” na Ucrânia. “Os nossos pais, avôs e bisavós lutaram juntos contra o nazismo. O desencadear da guerra pelas ambições geopolíticas da liderança russa, impulsionada por fantasias históricas duvidosas, é uma traição cínica à sua memória”, lê-se no documento, publicado no site de notícias de ciência TrV-Nauka. “A Ucrânia era e continua a ser um país próximo de nós. Muitos de nós temos familiares, amigos e colegas na Ucrânia.”
No campo da política, já foram mais de 150 os deputados municipais de cidades russas que condenaram formalmente o ataque à Ucrânia. “Esta é uma atrocidade sem precedentes, para a qual não há nem pode haver qualquer justificação.” Na cultura, a directora do Teatro Meyerhold, Yelena Kovalskaya, anunciou a sua demissão através do Facebook: “É impossível trabalhar para um assassino e receber dele o salário.”
A Rússia iniciou o ataque à Ucrânia na madrugada desta quinta-feira, 24 de Fevereiro. Menos de 48 horas depois, as tropas russas cercam Kiev. A Ucrânia refere que pelo menos 137 pessoas morreram na sequência dos ataques, que acusam de não estarem a ser dirigidos apenas a alvos militares.
Fonte: Jornal PÚBLICO
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Segunda-feira, 21 de Fevereiro de 2022
… o que significa que a tauromaquia não é bem-vinda, envergonha a Humanidade evoluída, e não é um espectáculo de massas, como o foi o de Fábio Porchat, um actor, humorista e apresentador de televisão brasileira, que foi ao “campo pequeno”, no passado dia 18 de Fevereiro, apresentar o espectáculo "O Novo Stand Up de Fábio Porchat’".
Origem da imagem: https://www.youtube.com/channel/UCI3ToyJbYtPAgfN9Vtnpfag
A noite foi de gargalhadas, divertidíssima, como era de esperar, porém, terminou com um apelo extraordinário, que vem ao encontro do desejo de 90% da população portuguesa. Ao despedir-se, o artista Fábio Porchat, ao contrário das vedetas que costumam apresentar-se naquele antro de tortura de Touros, disse algo, que mereceu uma grande ovação e aplausos de pé:
«Temos de pensar, gente. Isto aqui já é século XXI. 2022. Eu queria que só gente se apresentasse aqui, não queria mais que bichos se apresentassem aqui. E isso é um sonho. Vamos torcer para que isso aconteça. Fim à tauromaquia, por favor. Obrigado, minha gente.»
Fábio Porchat, confiante num próximo regresso, manifestou o desejo de, quando voltar ao nosso País, já não se realizem corridas de touros naquele recinto onde se apresentou. Nós também desejamos que esta prática bárbara já tenha sido abolida, quando o Fábio cá regressar, em breve.
Obrigada, nós, Fábio Porchat, pela mensagem lúcida e oportuna, que nos deixou e que nós faremos chegar aos governantes, com a exigência da ABOLIÇÃO desta actividade imprópria de gente civilizada e que nada tem a ver com o século XXI d. C. Esperemos que a sua mensagem seja ouvida por quem tem a faca e o queijo na mão, para acabar com esta vergonha.
E penso que o Fábio merece um pedido de desculpa, por terem-no “metido” no “campo pequeno”, lugar que ele, com certeza, desconhecia ser um lugar onde seres vivos são barbaramente torturados, para divertir um outro tipo de criaturas, macabras e sádicas…
O momento foi captado em vídeo e partilhado em grupos de luta anti-tourada, no Facebook.
Fonte da notícia:
https://diariodistrito.pt/fabio-porchat-apela-ao-fim-da-tauromaquia-em-espetaculo-no-campo-pequeno-e-e-ovacionado/
Isabel A. Ferreira
Quarta-feira, 5 de Janeiro de 2022
João Moura foi finalmente acusado pelo Ministério Público de 18 crimes de maus-tratos a animais de companhia, um dos quais agravado. Os maus-tratos a Touros, que não são considerados animais de companhia, ou sequer animais, ficaram de fora. Se não ficassem, os crimes seriam às centenas.
João Moura e os seus Cães, que ele diz não ter maltratado. O que seria se os tivesse maltratado!...
João Moura não se limita a torturar Touros. João Moura também maltrata os seus Cães, que servem igualmente para serem atirados, pelo seu filho João Moura Jr., contra Touros indefesos, como se vê na foto publicada no Facebook pelo próprio.
Quando se trata de Touros, todas as sevícias servem para divertir os tauricidas, porque não existe lei que o proíba, ou se existe, ninguém a faz cumprir.
João Moura foi finalmente acusado pelo Ministério Público de 18 crimes de maus-tratos a animais de companhia, um dos quais agravado. Os maus-tratos a Touros, que não são considerados animais de companhia, ou sequer animais, ficaram de fora. Se não tivessem ficado, os crimes de que Moura é acusado aumentariam substancialmente.
De acordo com o JN, para esta acusação esteve em causa a descoberta, em Fevereiro do ano passado, de 18 Cães em estado de subnutrição deplorável, como a imagem mostra, na propriedade de João Moura, em Monforte, no Alentejo.
Eram vários os Galgos em estado bastante crítico, e um deles até acabou por morrer. João Moura foi detido, por suspeita de maus-tratos a animais de companhia, negou as evidências das fotos e saiu em liberdade, com Termo de Identidade e Residência.
Ontem, a Procuradoria da Comarca de Portalegre anunciou que João Moura tinha sido acusado de 18 crimes de maus-tratos a animais de companhia, o que pode, em caso de condenação, levar a uma pena de prisão de dois anos e quatro meses.
João Moura nega as acusações apesar de as fotos confirmarem os maus-tratos, mas sabe-se que este não foi um acto isolado.
Alguém acreditará que um indivíduo que passou a vida a torturar Touros sencientes e indefesos, lá está preocupado com o bem-estar seja de que animal for, à sua guarda?
A ver vamos se João Moura é condenado, e caso seja, se vai cumprir pena de prisão efectiva. Chegados a este momento é que veremos se se fez justiça.
Se em Portugal houvesse uma Lei de Protecção Animal a sério, o arguido João Moura deveria ser condenado não só pelos Cães, como também pelos Touros, tão animais como todos os outros e até como nós, os quais, ao longo da sua inútil vida, TORTUROU barbaramente, em nome da DIVERSÃO.
Mas estamos em Portugal, onde a barbárie, em 2022 depois de Cristo, é permitida por Lei. E isto só diz da pequenez das mentalidades que (des)governam o nosso desafortunado País.
E pensar que o CDS/PP tem uma rubrica, no seu programa eleitoral, que vai proibir que se diga mal das touradas!
Enfim, continuamos na senda da paragem no tempo.
Isabel A. Ferreira
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Sexta-feira, 19 de Novembro de 2021
Começarei por referir o comentário que Carlos Gonçalo, deixou no texto inserido neste link, no qual certos brasileiros deixaram brilhar a lusofobia e a ignorância deles ao mais alto grau:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/a-noticia-ha-criancas-portuguesas-que-343702?tc=87251624726
«Boa noite Sra. Isabel. Eu ao ler os comentários de alguns brasileiros, fico doente. Eles dizem sempre o mesmo, é o ouro, que invadimos o Brasil (e também não foi descobrimento, foi achamento), que matámos, esfolámos, etc., enfim, e em relação à língua portuguesa, têm uma lata, um desrespeito, um ódio a todos nós portugueses e a tudo o que é lusitano. Acusam-nos de sermos xenófobos... Mas é precisamente o contrário. Enfim a ignorância... "ABUNDA" nos brasileiros. É pena não haver mais mulheres como você, ou gente mais capaz de defender aquilo que nasceu aqui em Portugal e daqui partiu para o resto do mundo há mais de 5 séculos. O que é facto também, é os brasileiros terem um ódio visceral por Portugal, mas o que é certo é que cada vez mais este "cantinho do céu" está cheio de brasileiros e cada vez virão mais, mesmo com esse ódio todo, aproveitam para ter acesso à cidadania portuguesa, logo europeia, e já vi tanta coisa no YouTube de brasileiros que vieram para cá, e põem-se a "vender" Portugal com a maior das latas e desrespeito por nós e por este país. Até já deixei de ver certos vídeos, porque não consigo perceber como é que as nossas autoridades não vêem esta pouca vergonha, que não vê só quem não quer. Peço desculpa pela extensão do meu comentário ou de algum erro ortográfico... Não desista por favor de defender a nossa língua portuguesa.» (Carlos Gonçalo)
De facto, certos brasileiros, andam por aí, por toda a parte, com uma cassete marxista às costas, a insultar Portugal, a Língua Portuguesa, a Cultura Portuguesa, a História Portuguesa e os Portugueses, bolsando uma descomunal ignorância e uma lusofobia e um antilusitanismo que já tem barbas longas e brancas. Basta darem uma volta pela Internet e verem os comentários que fazem aos textos cujos links deixarei no final deste texto, para se inteirarem do tamanho desse aviltamento, a que é preciso pôr cobro, a bem do Brasil e de Portugal.
E uma vez que os governantes tanto do lado de lá, como do lado de cá, nada se interessam por apaziguar as hostes, muito pelo contrário, fazem de tudo para que a guerra se instale, haja alguém que OUSE enfrentar os rochinhas (adjectivo dos dois géneros, oriundo do Rio Grande do Sul [Brasil] que significa insultadores, e que vou utilizar por ser mais mimosinho) ainda que esse alguém tenha de levar com uma enxurrada de vitupérios que, no entanto, jamais abalarão quem ousa ousar. Costuma dizer-se que o que vem de baixo, não nos atinge.
E como quem não se sente, não é filho de boa gente, e não tolero a estupidez, algo que me provoca urticária, nunca deixei que, nos meus tempos do Brasil, a lusofobia e o antilusitanismo de que fui alvo levassem a melhor. Sempre defendi e continuo a defender a Lusitanidade, com as garras de fora, porque aprendi que o mel jamais consegue adoçar o fel, e que não se derruba muros de betão armado com o toque de uma flor. No entanto o Brasil continua a ser a minha segunda Pátria, porque nem todo o povo brasileiro é rochinha.
Aprendi também que não podia permitir que as perversas e pervertidas FALSIDADES históricas, que se ensinavam (e continuam a ensinar-se) nas escolas brasileiras, não podiam (não podem) andar por aí repetidas até à exaustão, SEM CONTESTAÇÃO, porque corria-se (corre-se) o risco de se transformarem em verdades.
E porque tenho a legitimidade e o direito à INDIGNAÇÃO, até escrevi um livro a contestar o “1808”, do jornalista brasileiro, Laurentino Gomes, cheio de falsidades e de historinhas de carunchinhos, que, vergonhosamente mancha a historiografia brasileira. A Bibliografia que consultei e consta no final do livro, pode confirmar tudo o que digo.
https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/contestacao-ao-livro-1808-de-laurentino-729191
E quando vejo por aí a cassete marxista a ser desbobinada nos comentários que certos brasileiros fazem aos textos onde o Brasil e Portugal se cruzam, no YouTube, no Facebook, no Google, nos meus Blogues, enfim, por toda a rede informática, eu salto-lhes em cima com as garras de fora, porque não se pode chamar ROSAS às ERVAS DANINHAS, e não podemos deixar que estas últimas desformoseiem o nosso jardim à beira-mar plantado.
E os rochinhas, paus-mandados de esquerdistas da esquerda caviar brasileira, que andam por aí a insultar a Portugalidade gratuitamente, enchendo a rede informática com falsidades das mais básicas, onde a estupidez, da mais pura e dura, impera, sempre com a mesma lengalenga, nessa cassete marxista, orquestrada por gente que, muito ignorantemente, gostaria de mudar o rumo da História que ficou no passado e jamais poderá ser mudada, não passam de ervas daninhas, que andam por aí apenas a envergonhar o Brasil e o bom Povo Brasileiro, que não se revê nessa cambadinha de ignorantes, porque eles, a nós, não nos atinge.
E não posso dizer isto de outro jeito, porque a ignorância e os ignorantes, a estupidez, os paus-mandados, os lusófobos, os antilusitanistas são o que são. Poderia apodá-los de apedeutas, talvez fosse mais elegante, mas o resultado seria o mesmo, e talvez não conseguisse chegar aos menos instruídos.
Para ilustrar tudo o que aqui refiro, deixo-vos com esse apedeutismo disseminado na Internet, uma vergonha para o Brasil e para Portugal, uma vez que os respectivos presidentes das duas Repúblicas das Bananas, que juraram defender a Constituição dos respectivos países, nada fazem para acabar com esta pouca-vergonha.
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Num comentário no Facebook, entretanto eliminado:
Quérem Hapuque
Isabel A. Ferreira A história do Brasil é uma história horrível, infelizmente o Brasil foi invadido e dominado, haviam aqui vários povos, tribos, chefes, e infelizmente poucos sobraram; junto com essa história de tomada a força, vieram tbm os negros, que foram outro povo tomado de suas terras e escravizados...
Sinto muito, mas não vejo em qual momento da história o Brasil foi uma nação irmã de Portugal, acho que fomos o irmão bastardo que todos renegam... Ninguém quer ouro nenhum de volta, ninguém quer minério nenhum de volta, apenas o reconhecimento de que nunca foi algo pacífico ou irmandade o que fizeram com nosso país, foi um massacre de povos, cultura... Minha terra foi palco das mais diversas atrocidades, tanto com negros, quanto com índios, foi palco de estupro, escravidão, tortura, roubo, e entre outras coisas que até o diabo sentou pra assistir e aprender.... NINGUÉM QUER OURO NENHUM, a gente só quer que vocês contem essa história direito...
O que vocês chamam de iletrados, ou de ignorância, eu chamo de contar a minha versão...
Então o brasileiro só é estudado e inteligente, se caso ele acreditar que Brasil e Portugal foram nações "irmãs" e que vocês não invadiram nossas terras ????
Acho que ignorante são vocês, que julgam, sem ao menos buscar entender, compreender nosso lado...
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Os argumentos dos rochinhas, para justificar os insultos a Portugal, aos Portugueses, e à sua Cultura e História:
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No Messenger:
Quando as mentes estão formatadas, não adianta apresentar argumentos racionais, daí que, embora eu tivesse tentado dizer ao Milanoff que a Língua Portuguesa não era um dialecto, mas uma LÍNGUA, ele, como todos os outros a quem fizeram lavagem cerebral, acham que me considero SUPERIORA ( = religiosa que governa uma comunidade ou instituto de mulheres = abadessa, priora, prioresa), o que só vem dar-me razão, quando pugno pela separação das línguas faladas no Brasil e em Portugal.
Como a conversa não agradou ao Milanoff, ele bloqueou-me, no que fez muito bem, até porque eu iria bani-lo, de qualquer modo, pois nem sequer estava no meu rol de “amizades”, no Facebook.
Então a coisa acabou assim:
A contact set your nickname to bruxa Portuga.
Um contacto definiu a tua alcunha como bruxa Portuga.
Uma alcunha que se eu não soubesse de quem vinha, diria que só podia vir de um brasileiro com mente formatada. Já me alcunharam de coisa pior.
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No YouTube, um sem cara e sem nome, esconde a sua ignorância:
Poderia ir buscar ene comentários que circulam por aí, todos com o mesmo teor, mas fico-me por aqui, por hoje.
Defender a HONRA do meu País do preconceito, da lusofobia, do antilusitanismo que o amesquinha, foi um DEVER que me impus, desde os meus tempos de estudante, e se para tal tenho de pagar um preço, pagá-lo-ei, conscientemente. E se o preço for os vitupérios dos rochinhas, o que me importa, se nada do que vem de baixo me atinge?
Isabel A. Ferreira
Links para os textos que deram origem aos comentários referidos, e mais centenas de outros:
Há crianças portuguesas que só falam brasileiro
https://www.dn.pt/sociedade/ha-criancas-portuguesas-que-so-falam-brasileiro-14292845.html?comment_id=5189222177761317&reply_comment_id=5189269007756634&fbclid=IwAR3fPFKvMNJfbn3Mn2BLBFcP9zKrozW4M3tbLmnpGUc6bKrF4zRU7xwBj9k
Em defesa do português brasileiro
https://www.dn.pt/opiniao/em-defesa-do-portugues-brasileiro-14312992.html
Luccas Neto vai dobrar episódios para português de Portugal
https://www.jn.pt/artes/luccas-neto-vai-dobrar-episodios-para-portugues-de-portugal-14313137.html
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Sábado, 13 de Novembro de 2021
Eu, como cidadã portuguesa defensora da descolonização linguística nas ex-colónias portuguesas, até porque todas elas possuem uma linguagem riquíssima que se afastou, muito naturalmente, do Português, e têm os seus próprios dialectos, congratulo-me com Cabo Verde, por ter sido a primeira ex-colónia a ter a coragem de assumir uma Língua Nacional, a Língua Cabo-verdiana, cortando, deste modo, o cordão umbilical que ainda ligava o arquipélago ao colonizador português. Ninguém é verdadeiramente livre, agarrado ao umbigo da mãe. Se bem que as ex-colónias espanholas, inglesas, holandesas e francesas nunca tiveram qualquer problema com a Língua dos países que as colonizaram, dando-se muito bem com as suas VARIANTES.
E aqui não está na berlinda o acto da colonização, que aconteceu numa época passada, em que o mundo ainda estava por desbravar. E o que se fez ou deixou de fazer, então, pertence aos valores do passado, que nada têm a ver com os valores actuais, e querer misturar esses valores não é da inteligência.
Portanto, é de toda a legitimidade que, agora como um país livre, o Arquipélago de Cabo Verde tenha a sua própria Língua, e não há mal nenhum que o país tenha a Língua Cabo-verdiana (como me soa bem!) como primeiro idioma, e o Português como segunda ou até terceira Língua. Há tantos países que são plurilinguísticos!
Que Cabo Verde seja exemplo para as restantes colónias, nomeadamente, o Brasil, que tanta repulsa mostra pela Língua do ex-colonizador, e que, com Portugal, engendrou um “acordo” com o intuito de impor o brasileirismo a todas as outras ex-colónias. Algo que não deu certo, e jamais dará.
Vejamos, então, o que nos diz a notícia.
Isabel A. Ferreira
O Governo [cabo-verdiano] vai introduzir a disciplina de Língua Cabo-verdiana no Ensino Secundário (a partir do 10º ano de escolaridade), no ano lectivo 2022/2023. A iniciativa, que acontece no âmbito dos novos planos curriculares da reforma do ensino secundário, foi anunciada esta terça-feira, 9, pelo Ministério da Educação.
De acordo com o Ministério da Educação, a introdução da nova disciplina será feita de forma experimental e vai “servir de piloto para o seu alargamento a médio prazo, após amplos consensos científicos”.
A disciplina será introduzida no âmbito dos novos planos curriculares da reforma do ensino secundário, em processo de conceptualização e implementação, lê-se ainda na página de Facebook da tutela.
A par desta iniciativa ao nível curricular, o governo manifesta, na mesma publicação “total disponibilidade em apoiar e fomentar a investigação de base académica visando consensos técnico-científicos em matérias da linguística, uniformização e padronização das bases gramaticais e ortográficas da língua nacional, comum às suas diversas variantes”.
A nível do alfabeto, diz o governo que “a investigação poderá também incidir sobre o alfabeto unificado do crioulo, o ALUPEC, tendo em vista alcançar abrangência e conter resistências ao seu uso na escrita do crioulo”.
Conforme relembra o post, o Ministro da Educação, Amadeu Cruz, reuniu-se no passado mês de Julho, com representantes do grupo promotor da petição sobre a política linguística em Cabo Verde e com o investigador e linguista, Manuel Veiga. Durante esse encontro foram abordadas questões ligadas à investigação linguística e à metodologia para a integração da disciplina de língua cabo-verdiana no sistema de ensino, no âmbito da reforma do Ensino Secundário.
Entretanto, reconhece-se, haverá necessidade de fazer uma articulação e sintonização entre o Ministério da Educação e o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, “em virtude de alinhamento em matérias mais ligadas à cultura e de ordem constitucional, bem como a necessidade da criação de um grupo de trabalho conjunto para a elaboração de um plano de acção de fomento da investigação e do ensino da língua cabo-verdiana”.
Fonte:
https://expressodasilhas.cv/pais/2021/11/10/lingua-cabo-verdiana-vai-ser-leccionada-no-secundario-no-proximo-ano-lectivo/77433
(*) O Expresso das Ilhas é um dos jornais semanários publicados em Cabo Verde, foi fundado em 1991. Tem a sua sede na cidade da Praia, no concelho homónimo da Ilha de Santiago. O jornal é publicado predominante em português. As cores usadas no logótipo são o vermelho e o azul, representando as cores da bandeira de Cabo Verde.
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Sexta-feira, 25 de Junho de 2021
A ideia partiu do Paulo Teixeira, que vai coordenar os trabalhos.
«Citando A. Jackson (presidente dos Estados Unidos da América do Norte de 1829 a 1837, pelo Partido Democrata): «um só homem armado de coragem, vale por uma maioria». Nem mais.
O Blogue «O Lugar da Língua Portuguesa» está totalmente à disposição deste novo Movimento, para divulgar o que for necessário divulgar. Eu continuarei a aplicar o meu lema: «Contra o AO90, marchar, marchar!»
Porque já chega de marcar passo e de deixar que políticos ignaros, incompetentes, irresponsáveis e servis usem e abusem do poder que (ainda) têm, para impor a Portugal um “tratado” que nenhum dos países, ditos lusófonos, cumpre, por ser algo do foro da irracionalidade.
Deixo-vos com a carta onde Paulo Teixeira diz ao que vem.
Da minha parte, espero que as figuras públicas/mediáticas, que se têm manifestado publicamente contra a absurdez do AO90, saiam da sua zona de conforto e se disponham a usar da sua influência e mediatismo, para que Portugal possa, definitivamente, ver-se livre, deste pesadelo, gerado por gente que não sabe ser e, muito menos, não sabe estar.
Isabel A. Ferreira
Caros desacordistas,
É com enorme agrado e orgulho que vos contacto, em especial para vos felicitar pela corajosa opção de rejeitar o Acordo Ortográfico de 1990 (AO90) na vossa vida!
O meu é nome é Paulo Teixeira, sou gestor comercial e, certamente, do mesmo modo que todos vós, abomino o AO90! É um bom começo e uma constatação feliz para todos, sim, mas não basta haver muitas pessoas como nós. Na verdade, e ainda que sejamos a maioria nesta batalha contra o AO90, partilhamos entre nós um grave problema que nos impede de ser bem-sucedidos: estamos todos a trabalhar isoladamente, cada um para seu lado, desorganizados e a cada instante mais desgastados e desmotivados...
Mas há dias tive uma ideia que abrandou as minhas preocupações e me encheu de motivação, um pensamento que bem delineado poderá transformar-se numa poderosa "ferramenta" contra o AO90. E então pensei: se o acordo continua de pé por culpa de estarmos desunidos e desfocados do cerne desta batalha, então a criação de um "grupo de trabalho" no Facebook com as pessoas certas pode ser o primeiro passo para convergirmos para o mesmo fim!
E quem são as pessoas certas, perguntarão? Para mim, são todas aquelas capazes de contribuir activamente com algo importante para o grupo e suas acções, em especial as figuras públicas de relevo, que se manifestam declaradamente contra o AO90! Se queremos vencer este atentado ortográfico, vamos precisar de toda a criatividade do mundo para chegar às melhores ideias, de muita energia para dar andamento às estratégias de ataque mais eficazes e do "peso" das maiores figuras públicas/mediáticas! E porque são as figuras públicas/mediáticas tão especiais? Porque são a "influência" perfeita para inverter tendências e mudar mentalidades! Actores, cantores, compositores, músicos, escritores, tradutores, professores, linguistas, comediantes, juristas, médicos! Todos juntos seremos imparáveis e capazes de derrotar a inutilidade que é o AO90! Todos juntos num lugar que, passo a partilhar, se encontra aberto no Facebook com o nome Portugal em Movimento Contra o AO90, em: https://facebook.com/groups/pemcao90/
Dito isto, ficam desde já convidados a integrar este Movimento, pois acredito que a vossa presença, a par de tantas outras de renome, vai fazer toda a diferença na defesa e preservação da Língua Portuguesa! Conto convosco!
Muito obrigado pelo vosso tempo!
Com os melhores cumprimentos,
PAULO TEIXEIRA - coordenador deste Movimento.
pauloteixeiramailbox@gmail.com
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